18 de fevereiro de 2010

Volta às aulas. Saiba como proteger suas crianças.


Coisas de criança.
  • Você sabia que o risco de acidentes de trânsito aumenta na faixa dos oito aos nove anos de idade? Nesta fase a compreensão é diferente da dos adultos e as crianças começam a sair das escolas sozinhas. Elas não tem a perfeita noção de quando podem ou não atravessar a rua, o que pode causar o acidente.
  • Distância – Tempo – Velocidade: uma criança não é capaz de avaliá-las corretamente.
  • Vida e morte, uma coisa só: a criança não crê na morte. Para ela vida e morte são brincadeiras e por isso ela não teme a morte. É melhor dizer que vai se machucar muito e que vai doer bastante.
  • Antes dos 12 anos, a criança tem muita dificuldade de se virar no trânsito, porque ela não é um adulto em miniatura. À medida que cresce, ela aprende. 

De olho nas crianças

Por ser baixa, a criança não vê o que está acima dos automóveis estacionados, não sendo também vista pelos motoristas. Ela tem que ter muito cuidado ao atravessar no meio de carros estacionados. Além disso, ela vê por contrastes: precisa de 4 segundos para distinguir se um carro está em movimento ou parado. Por causa do tamanho, um carro menor de passeio lhe parece mais longe que um caminhão. 


 




O exemplo vem de cima
  • A criança sempre imita os adultos: se eles atravessam a rua, ela também acredita que pode. E se duas crianças estão juntas, de mãos dadas, ignoram o perigo.
  • Uma criança sempre procura satisfazer suas próprias necessidades. Por exemplo, chegar aos pais ou aos amigos que estão do outro lado da rua.

A criança e o trânsito
  • As falsas imagens: a rua é para ela um lugar de brincar. O automóvel parece gente e a passagem de pedestre, um lugar seguro.
  • Sensação de segurança: a criança pensa que nada pode lhe acontecer, principalmente perto dos pais, das babás, dos amigos, de sua casa ou da escola.
  • Seu campo visual é estreito. Vê somente o que está diante dela. Confunde tamanho e distância, ver e ser visto. Quanto ao som, ela não detecta bem de onde vem. Só entende os ruídos que lhe interessam.

De mãos dadas com a vida
Segure sempre firmemente a criança pelo punho (pelas mãos há ainda o perigo dela com um movimento brusco escapar), ao atravessar uma rua, pois caso contrário ela poderá soltar-se e ficar indecisa ou assustada no meio da pista. Aguarde a vez de atravessar a rua sem descer da calçada.
  • Olhar para os dois lados antes de iniciar a travessia, mesmo em via de mão única e sobre a faixa de pedestres. Primeiro olhe para a esquerda, depois para a direita.
  • Para que a criança crie o hábito de usar o cinto de segurança, é preciso que os adultos dêem o exemplo; explique que o cinto serve para sua própria segurança em caso de freada brusca do automóvel; assegure-se que o engate foi feito de maneira correta; não ceda aos apelos.
  • Ensine que a rua não é lugar apropriado para brincadeiras.
  • Insista que lugar de pedestre é na calçada, longe do meio-fio.
Você já foi criança mas talvez só agora saiba que trânsito não é brincadeira. Ensine seu filho, seu aluno. Quanto mais cedo melhor.
Gente que pensa vive mais.

fonte: DetranRS

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