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15 de julho de 2012

Dia nacional do homem - 15 de julho

Dados do Ministério da Saúde revelam que os homens buscam menos a ajuda médica do que mulheres e acabam tendo uma média etária menor que elas, vivendo cerca de 7 anos a menos.

No Brasil não se sabe bem o porquê 15 de julho é o dia nacional do homem, mas desde julho de 1993 a Pensão Jundiaí (formada por um grupo de amigos que se reúne mensalmente na terceira terça-feira de cada mês para jantar) comemora o “Dia Internacional do Homem”. Julho o mês escolhido, pois foi quando o homem chegou à Lua.

A criação do dia internacional do homem ocorreu no dia 19 de novembro de 1999 em Trinidad e Tobago e foi apoiado pelas Nações Unidas, recebendo amplo apoio dos homens de várias partes do mundo, tendo como objetivos: melhorar a saúde do sexo masculino, melhorar a relação promovendo a igualdade entre gêneros e destacar papéis positivos desempenhados pelos homens.


Pesquisa revela que homens têm preconceito de procurar por médicos

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou um levantamento realizado com pacientes do Centro de Referência da Saúde do Homem em São Paulo e revelou que o preconceito e a vergonha ainda os mantêm longe dos consultórios.
A pesquisa mostra que 60% do total de pacientes, chegam ao hospital com quadros considerados avançados e que necessitam de intervenção cirúrgica para combatê-los.

Muitos destes pacientes atendidos desconheciam suas condições de saúde e ignoravam os sintomas iniciais da doença, adiando a busca por ajuda especializada.

Tais atitudes acabam facilitando a evolução de um problema comum e que poderia ser facilmente tratável para um caso mais sério, representando riscos para o paciente, caso não passe por uma cirurgia.

De acordo com o médico chefe do serviço de urologia, Joaquim Claro, o diagnóstico precoce permite tratamentos menos agressivos e com maiores chances de cura e a recuperação do paciente também costuma ser mais rápida, enquanto os gastos com o procedimento e a hospitalização são reduzidos.

“Os homens estão conscientes e procuram com mais freqüência o médico da família para realizar os exames preventivos e o check-up anual, se compararmos com a realidade de alguns anos atrás. Mas por questões exclusivamente culturais, há ainda os que só passam pelo consultório quando sentem fortes dores, dificuldades para urinar ou perda total da libido”.

E ressalta que esses pacientes acreditam que o provedor da casa não pode ficar doente e nem deve sair da rotina de trabalho para visitar o especialista.
O médico coordenador Cláudio Murta, afirma que esse é um grande equívoco, pois é na consulta de rotina que o médico detecta doenças comuns e que demoram a apresentar sintomas, como é o caso do aumento benigno da próstata, recorrente a partir dos 50 anos.


CUIDADOS
Autoexame dos testículos deve ser mensal: A prática pode evitar o aparecimento de câncer no testículo e deve ser realizada entre os 15 e 35 anos, após o banho, com o objetivo de detectar nódulos, ou a presença de varizes testiculares.
“O exame físico da próstata (‘toque’) passa a ser obrigatório após os 40 anos. O câncer de próstata é o mais comum entre os homens e está entre as doenças que mais os matam. A patologia pode ser evitada se o paciente realizar check-up anual que inclui, também, coleta de sangue”.
Tabagismo é um grande vilão
A fumaça do cigarro contém muitas substâncias químicas que são absorvidas e eliminadas pelo organismo pela urina, o que aumenta o risco de desenvolvimento de tumores na bexiga. O cigarro ‘entope’ os vasos sanguíneos e como conseqüência a circulação de sangue é bem menor, facilitando a ocorrência de disfunção erétil.
Prevenção ajuda a viver mais e melhor
Não deixe de usar preservativo nas relações sexuais e de fazer os exames preventivos. Além disso, tenha um bom diálogo com sua parceira.
Coração
Os homens também devem ficar atentos com doenças do coração. Um estudo divulgado pela Secretaria mostra que a situação entre os homens é preocupante, já que 42,84% têm alto risco, 23,92% risco moderado e 33,24% baixo risco.

fonte: SES-SP


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29 de fevereiro de 2012

Dia mundial de Doenças raras


Celebrado no último dia do mês de fevereiro, o Dia Mundial de Doenças Raras tem como objetivo destacar a importância dos estudos sobre doenças que desafiam a medicina e chamar a atenção da sociedade para unir os esforços na luta por melhores condições de diagnóstico e tratamento. 

As doenças raras são aquelas que afetam um número reduzido de pessoas. Ao todo, existem mais de 6 mil tipos delas, atingindo cerca de 7% da população. Em sua maioria, as patologias são graves, crônicas, incuráveis e de caráter progressivo, além de constituírem risco de morte. Surgem em decorrência de alterações genéticas, mas algumas podem ter origem infecciosa ou alérgica. 

Entre os principais problemas enfrentados por quem porta alguma doença rara estão a falta de informação, o diagnóstico tardio, a dificuldade na orientação para profissionais de saúde qualificados e o acesso ao tratamento adequado e específico. 

O Brasil registra cerca de 150 profissionais especializados em doenças raras, segundo dados da Sociedade Brasileira de Genética Médica.

O Ministério da Saúde vem avançando na elaboração de diretrizes para o diagnóstico, o atendimento e o tratamento das pessoas com doenças raras. O Sistema Único de Saúde (SUS) conta atualmente com cerca de 26 protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas, entretanto a assistência aos pacientes com doenças genéticas é um grande desafio do SUS devido à complexidade do assunto.

fonte: Terra


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25 de novembro de 2011

Dia nacional do Doador de Sangue


Um dia para valorizar quem se dedica a investir parte do tempo em ajudar ao próximo. Anualmente, o Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue é celebrado em 25 de novembro, e na última semana desse mês os principais serviços de coleta de sangue sempre realizam atividades para aumentar o número de doações.
A criação da Semana Nacional do Doador Voluntário de Sangue vem oficializar e ampliar uma prática já legitimada pela sociedade. Esse esforço pelo aumento das doações ocorre sempre em novembro pelo fato de a falta de estoques em unidades de saúde ser habitual em dezembro e janeiro, período em que há diminuição do número de doadores por causa das férias e festas. Ao mesmo tempo, é quando há um aumento no número de acidentes, elevando a demanda por sangue.

o Brasil procura atingir a meta de ter entre 3% e 5% da população doando sangue anualmente. Essa é a taxa ideal, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), para um país manter os estoques regularizados. Hoje, o percentual de doadores brasileiros varia entre 1,76% e 1,78% por ano.


Doação de Sangue

Os pacientes que necessitam de transfusão podem contar somente com a solidariedade de pessoas, que têm o privilégio de ser saudáveis e que se dispõem a DOAR O SEU SANGUE, através de um ato de amor ao próximo.
Em muitos casos, a transfusão de sangue é a única esperança de vida.

Importante
* O volume coletado é de aproximadamente 450 ml (padrão internacional), o que representa menos de 13% do total de sangue do corpo de um adulto.
* O doador não se expõe a nenhum risco de contaminação.
* A doação de sangue não engorda e nem emagrece, não afina e nem engrossa o sangue.
* Não é necessário jejum, porém após o almoço pede-se um intervalo de 2 horas para iniciar a doação.
* Não exige mais doações.
* A doação é um procedimento totalmente seguro.

Doar sangue é um ato humanitário que enobrece e traz uma satisfação interior muito grande. Afinal, por meio desse ato, você ajuda a salvar até quatro vidas.


fonte: MS | EinsteinBr

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24 de novembro de 2011

Quando o assunto é óculos de sol, o barato sai caro

Assim como maiôs, biquínis e sungas, os óculos escuros estão entre os acessórios que as pessoas mais gostam de adquirir quando chega a temporada de sol, que se estende até março. Seja para estar na moda, seja porque os óculos atuais estão desgastados, é preciso ter um mínimo de informação para não investir num artefato que pode prejudicar a visão, ao invés de proteger contra os raios ultravioleta, agressivos aos olhos.

De acordo com o doutor Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, óculos de sol sem boa procedência não oferecem garantia de proteção UV, não passam por tratamento antirrisco, antirreflexo ou polarização. Tem mais: a irregularidade da superfície das lentes pode causar desconforto visual, dor de cabeça e astigmatismo – deformidade da córnea que torna a visão desfocada para perto e para longe.

“Desconfie das lojas que oferecem óculos de sol a preços populares, porque as lentes podem não ser de boa procedência. Por consequência, fuja das bancas de camelôs e tome cuidado dobrado ao comprar via internet. Nesse caso, explore todo o site, a qualidade dos produtos que oferece e, inclusive, os testemunhos de quem comprou antes de você. É importante que o acessório tenha o selo holográfico da Abióptica, que garante sua procedência”, diz.

Na opinião do médico, o uso de óculos de sol é, antes de tudo, uma questão de prevenção. “Com o nível de informação globalizada que temos hoje em dia, as pessoas não deveriam sair de casa sem antes passar protetor solar e colocar bons óculos de sol, mesmo em dias nublados. A escolha correta dos óculos escuros é tão decisiva para a saúde dos olhos que é mais prejudicial usar essas réplicas ilegais de marcas famosas do que não usar nada”.

A exposição aos altos índices de UV, de acordo com o oftalmologista, também provoca degeneração macular – doença que afeta a parte central da retina, membrana posterior dos olhos onde as imagens são transmitidas para o nervo óptico. A doença é mais comum em pessoas de olhos claros e também pode estar relacionada às alterações na circulação, que matam as células da retina. Ainda não existe tratamento eficaz para alterações retinianas. Por isso, a prevenção com lentes protetoras ainda é o melhor remédio.

Outra dica do especialista é não comprar por impulso. “Nesses casos, quem toma decisões rápidas, adquirindo um par de óculos somente porque combinou com o visual do momento, quase sempre acaba se arrependendo. Geralmente, a pessoa acaba percebendo tarde demais que os óculos são pesados, ou pequenos, ou grandes, ou coloridos demais para seu rosto. Por isso, é preciso que a compra seja realizada com tempo e com cautela, levando em consideração também suas características pessoais”.


A cor de lente certa para você

“Na hora de escolher seus óculos de sol, evite as lentes pretas, dando preferência a uma cor que favoreça suas atividades e sua visão”, diz Renato Neves – que indica as mais usadas:

Cinza – São usadas para várias atividades, fazendo com que o usuário sinta-se à vontade e confortável.

Ãmbar e castanho – São indicadas para dirigir, já que oferecem uma boa noção de contraste e profundidade.

Verde – As lentes verdes filtram pouca luz azul, mas oferecem melhor visão de contraste. É a cor mais adequada para a população acima dos 60 anos, período em que começamos a perder a visão de contraste.

Púrpura – São a melhor opção para quem pratica esqui ou caça, porque aumentam a visão de contraste em ambientes com fundo azul ou verde.

Amarela – As lentes amarelas bloqueiam a luz azul e reduzem o ofuscamento de motoristas no lusco-fusco do entardecer. Entretanto, são inadequadas durante o dia, já que reduzem a visão de contraste em ambientes com muita luminosidade.


Sete dicas para proteger a visão das crianças

Muitos pais ainda negligenciam a visão de seus filhos. Pior ainda: há quem compre para as crianças óculos de plástico baratinho, que, além de não proteger contra os raios ultravioletas, ainda podem acabar prejudicando a visão e acarretando dor de cabeça e mal-estar. Estudos revelam que esse descuido também pode aumentar o risco de desenvolverem catarata e degeneração macular com o tempo. Renato Neves aponta sete dicas para acertar na escolha dos óculos de sol infantis:

Não negligencie a visão do seu filho. Invista em óculos de sol com 100% de proteção UV;
Confira se os óculos de sol se ajustam perfeitamente ao rosto da criança. Para que ela sinta-se confortável, é preciso não apertar demais nem ter de ficar segurando os óculos com receio de caírem;
Seja paciente. Crianças podem levar um pouco mais de tempo do que os adultos para se adaptarem à novidade. Depois vão adorar;
Opte por lentes mais resistentes a quedas e riscos. O objetivo principal é proteger os olhos sem limitar os movimentos da criança;
Se a criança pratica esportes ou costuma brincar de correr com os colegas, considere armações apropriadas, que são presas à nuca;
Crianças que usam óculos de grau devem ter também a prescrição de um modelo similar de sol;
Adolescentes que fazem uso de lentes de contato não precisam de receita para comprar óculos de sol, mas devem usar ambos em lugares abertos.

fonte: bemParana

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14 de novembro de 2011

Dia Mundial do Diabetes


Em 14 de novembro de 2011 comemora-se o Dia Mundial do Diabetes, doença metabólica que causa o aumento da taxa glicêmica no sangue e traz consequências como cegueira, infarto, derrame e lesões nos pés. O diabetes é uma enfermidade que atualmente tem avançado não só entre adultos, mas em crianças e adolescentes também.

Segundo relatório da Federação Internacional de Diabetes (FID), divulgado em 2010, há uma previsão que, em 20 anos, o Brasil tenha um aumento de 67% de incidência em diabetes entre adultos de 20 a 79 anos. Hoje existem 7,6 milhões de diabéticos no país, que está em 5º lugar no ranking mundial.

Maus hábitos, como a falta de exercícios e má alimentação, são os fatores para os altos indicadores da doença atualmente. O aumento de casos de diabetes tipo 2 vem ocorrendo em razão da epidemia de sedentarismo, da obesidade e de maus hábitos de consumo alimentar.

A incidência de diabetes tipo 2 antes era comum em pessoas acima de 45 anos, porém a doença tem ocorrido em pacientes com excesso de peso, sem excluir crianças e adolescentes. O diabetes tipo 2 é controlado por meio de um equilíbrio entre os alimentos, exercícios físicos, controle de peso e em alguns casos, medicamentos como a insulina.

A diabetes é uma doença extremamente preocupante, pois quando não é tratada de forma adequada traz consequências graves à saúde do paciente. Se o nível de açúcar não for controlado, com o passar do tempo, podem surgir problemas mais sérios como: perda da visão, lesões graves nos pés, podendo evoluir para amputação, derrame, infarto do miocárdio e insuficiência renal, que requer o uso de terapias renais substitutivas como a hemodiálise ou transplante de rins.


Saiba mais - O círculo azul simboliza a vida e a saúde, e o azul reflete o céu que une todas as nações. A junção do círculo com a cor azul significa a unidade da comunidade global em resposta à epidemia do diabetes e funciona como um estímulo para a união da luta de controle da doença em todas as nações.
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26 de setembro de 2011

Dia da doação de órgãos


O Brasil tem bons motivos para celebrar o Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos. O Brasil é um centro de referência internacional em transplantes de órgãos.

O Brasil não realiza maior número de cirurgias porque o medo, fruto da desinformação, impede que muitas famílias de pacientes com morte encefálica autorizem a doação. Além disso a maioria das potenciais doações não é notificada aos órgãos competentes.

Apesar dos problemas, o Brasil ocupa a segunda posição no ranking dos países que mais realizam transplantes a cada ano, informa o Ministério da Saúde. A maioria - mais de 95% dessas cirurgias - é feita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O índice de sucesso das cirurgias passa de 80%, informa o ministério.

Segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, o número de transplantes de órgãos sólidos, doados por pacientes com morte encefálica, cresceu 11% em 2009 e 17% no primeiro semestre de 2010. Mas de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, o total de transplantes realizados caiu no estado 7,3% até 15 de setembro deste ano, comparando-se com o ano passado. Até esta data, foram realizados 49 transplantes de coração, 89 de pâncreas, 1.004 de rim, 420 de fígado e 21 de pulmão. Estes dados não computam transplantes entre vivos.
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Doar órgãos salva vidas
A doação de órgãos ou de tecidos é um ato pelo qual manifestamos a vontade de doar uma ou mais partes do nosso corpo para ajudar no tratamento de outras pessoas. A doação pode ser de órgãos (rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão) ou de tecidos, (córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue do cordão umbilical).

O milagre da multiplicação
Um único doador pode ajudar a salvar ou melhorar a vida de,  pelo menos, 25 pessoas. Só de órgãos são sete: 2 pulmões, 2 rins, 1 coração, 1 fígado, 1 pâncreas. Quanto aos tecidos, há 2 córneas, pele, tendões e uma infinidade de ossos, como a crista ilíaca, a patela, e até o estribo (no ouvido) considerado o menor osso humano com apenas 0,25 cm.

É possível também a doação entre vivos no caso de órgãos duplos e a doação entre parentes de órgãos como o rim, por exemplo. No caso do fígado, também é possível o transplante intervivos. Neste caso apenas uma parte do Fígado do doador é transplantado para o receptor. Este tipo de transplante ocorre por causa da particular qualidade do fígado de se regenerar, voltando ao tamanho normal em dois ou três meses. No caso da doação inter-vivos, é necessária uma autorização especial e diferente do caso de doador cadáver.
Não existe limite de idade para a doação de córneas. Para os demais órgãos, a idade e história médica são consideradas.

O Sistema Nacional de Transplantes desde sua criação (1997) tem como prioridade, evidenciar com transparência todas as suas ações no campo da política de doação-transplante, visando primordialmente a confiabilidade do Sistema e a assistência de qualidade ao cidadão brasileiro.
O Brasil possui hoje um dos maiores programas públicos de transplantes de órgãos e tecidos do mundo. Com 548 estabelecimentos de saúde e 1.376 equipes médicas autorizados a realizar transplantes, o Sistema Nacional de Transplantes está presente em 25 estados do país, por meio das Centrais Estaduais de Transplantes.


Doe Orgãos, Doe Sangue.... Doe Vida. Eu sou doador, seja você um doador também!
fonte: MS/ParanaOnline/ODia
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Apague a gastrite à mesa



Seja de origem bacteriana ou emocional, o desconforto na parte superior do abdômen é o mesmo. Quem sofre de gastrite apresenta sintomas como dor de estômago e queimação. Essa inflamação no órgão que tem como responsabilidade preparar os alimentos e enviá-los ao intestino delgado aparece quando suas paredes internas passam a não suportar o ácido que circula por ali e que é essencial para a digestão das proteínas. Sem os cuidados adequados, a gastrite pode evoluir para problemas mais sérios, como úlcera e até câncer.

Uma bactéria incendiária, a Helicobacter pylori, é a principal causa da ardência estomacal. Geralmente, o micro-organismo se aloja nesse órgão e, dependendo da sorte do hospedeiro, assume a persona de um piromaníaco. "A bactéria não discrimina nem sexo nem faixa etária", diz o gastroenterologista Flavio Steinwurz, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Felizmente, dá para controlar o ímpeto ardoroso do micróbio com alimentos capazes de apagar esse fogo todo (veja abaixo). 

O senso comum lista itens da despensa que prejudicam a mucosa que reveste o estômago, mas lembre-se: o organismo de cada pessoa reage de uma forma diferente. "É importante testar os alimentos que causam desconforto e retirá-los do cardápio", ensina o nutrólogo Dan Waitzberg, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo.

Restringir a produção de ácido ficando de olho no que a gente come é de extrema importância, já que cada mordida dá a largada para o sistema digestivo trabalhar. Essa tática minimiza a agressão contra as paredes internas do estômago — e isso proporciona um alívio daqueles. Mas, além do monitoramento das refeições, outros passos podem amenizar a ardência e a controlar a progressão das lesões. A mastigação, como primeira fase da digestão, poupa os esforços do órgão. “A amilase, enzima da saliva, começa a quebrar o amido já na boca”, conta Flavio Steinwurz.

Comer várias vezes ao dia também está no topo da lista de conselhos de qualquer nutrólogo ou nutricionista. “Quantidades menores fazem com que o estômago não fique abarrotado”, diz a nutricionista Beatriz Botéquio, da Equilibrium Consultoria, na capital paulista. “Dessa maneira, o tempo de jejum também diminui, prevenindo a acidificação estomacal e, consequentemente, as crises de gastrite”, complementa Dan Waitzberg.

Na hora do suplício, vale apelar para chás antiácidos. “O de espinheira-santa, planta do Sul do Brasil, pode ajudar”, recomenda Waitzberg. E cuidado com o leite puro, que estimula a secreção de suco gástrico, e anti-inflamatórios. “Como são dissolvidos e absorvidos no próprio estômago, acabam causando lesões”, explica Fernando Bahdur, médico da Associação Brasileira de Nutrologia.

Os incendiários do estômago
Eles ou estimulam a produção de ácido estomacal ou agridem diretamente a mucosa do órgão. E aí é desconforto na certa. Estamos falando de: café, chocolate, bebidas alcoólicas, alho, pimenta, mostarda, cebola, molho de tomate, energéticos e frutas ácidas, como o abacaxi, a laranja, o limão e a acerola.

Remédio de origem vegetal
A Agencia Nacional de Vigilancia Sanitaria aprovou o primeiro medicamento a base de plantas contra gastrite. Seu principio ativo . Schinus terebinthifolius . vem da arvore brasileira aroeira.mansa, alivia os sintomas e cicatriza a mucosa estomacal sem efeitos colaterais.

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A escolha correta dos alimentos impede que a faísca estomacal se transforme em fogaréu, promovendo um alívio duradouro

É só evitar os alimentos incendiários, investir nos protetores e comer sem medo.

Café da manhã
As proteínas do ovo ajudam a reconstituir a parede do estômago após o jejum noturno e o pão integral controla os níveis de ácido clorídrico, substância por trás da queimação

Almoço
As fibras da maçã e do arroz integral somadas ao betacaroteno da cenoura também protegem contra o incêndio.

Entre refeições
O iogurte equilibra os níveis de acidez estomacal e os grãos integrais dão uma força e tanto para o bom trabalho da digestão.

Jantar
A água de coco hidrata e ameniza a dor. Os brócolis complementam o serviço, diminuindo a inflamação.



fonte: SaudeVital

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6 de setembro de 2011

Dia do sexo - 6 de setembro


Você podia nem saber disso, mas o dia 6 de setembro foi reservado. Há dois anos, uma das empresas fabricantes de preservativos criou o Dia do Sexo nesta data. De acordo com os idealizadores, o objetivo é que a sociedade brasileira possa discutir o assunto levando as pessoas a se questionarem mais, disseminar informações corretas, quebrar tabus, acabar com preconceitos e apoiar a conscientização do sexo seguro.

O sexo pode ajudar a ter uma melhor qualidade de vida. Quando se está com os quatro pontos principais (família, lazer, trabalho e sexo) da vida em equilíbrio, é possível notar que as coisas fluem com mais naturalidade. Além disso, o ato sexual melhora a autoestima; e o “dar e receber” amor, reforça os laços de intimidade entre os parceiros, revela a psicóloga e sexóloga Carla Cecarello, coordenadora do projeto AmbSex.

Nesta oportunidade lembramos que o momento de uma relação sexual sem preservativo pode trazer grandes consequências para as pessoas. Desde uma gravidez fora de hora até as DST – Doenças Sexualmente Transmissíveis e infecção pelo Hiv (vírus da Aids).
E a lista das DST está aumentando.
Além das “clássicas” DST como a gonorréia e a sífilis, o HPV vem aumentando e até podendo levar ao câncer de colo de útero e de pênis. Duas novas DST também estão se disseminando: a hepatite B, responsável por uma importante inflamação no fígado podendo chegar a cirrose e o vírus HTLV 1, que pode provocar paralisia de membros inferiores.
Além dessas novas DST, uma bastante antiga está causando consequências em quem nunca teve relação sexual: a Sífilis Congênita vem provocando graves consequências para os bebês, por um descuido no pré-natal. O descuido não é apenas da futura mãe mas, do seu parceiro sexual que não fez os exames no pré-natal ou não se tratou quando a sífilis foi diagnosticada na gestante, também descuido dos serviços de saúde.

Devemos aproveitar esta novidade do dia 6 de setembro - dia do sexo, para refletirmos sobre importância de uma relação sexual com segurança, utilizando corretamente o preservativo masculino ou feminino.

Usar camisinha nas relações sexuais é uma atitude de amor à sua vida, ao parceiro ou parceira sexual e até de amor aos filhos.


fonte: Faxaju | PortalItu

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25 de agosto de 2011

Médicos desconfiam dos genéricos. População aprova

Segundo uma pesquisa, muitos médicos brasileiros têm dúvidas da eficácia e segurança dos medicamentos genéricos. No entanto, para os consumidores o cenário é mais favorável em relação aos remédios genéricos.

A população tem confiança nos genéricos e até chega a pedir ao seu médico que os prescreva. No entanto, muitos dos profissionais de saúde entrevistados ainda têm restrições quanto à qualidade desses medicamentos.

Os dados são de uma pesquisa divulgada na tarde desta terça (23) pela Proteste Associação de Consumidores durante o IX Seminário Internacional de Defesa do Consumidor, realizado em São Paulo. Para conhecer a percepção e os hábitos da população quanto aos genéricos, o órgão ouviu 690 consumidores e 119 médicos entre abril e junho de 2011.

Entre os consumidores ouvidos, 83% acreditam que os genéricos são tão eficazes quanto os medicamentos de marca - para 80%, a segurança é idêntica. A maioria (90%) apontou facilidade na compra como uma vantagem.

Segundo a Proteste, 45% dos médicos que responderam os questionários suspeitam que o processo de avaliação e controle de qualidade dos genéricos é menos rigoroso do que o dos de marca. Embora 92% afirmaram ter prescrito genérico a pedido dos pacientes ou para reduzir o custo do tratamento, para 44% deles esses medicamentos são mais vulneráveis a falsificações.

Para 30% dos profissionais de saúde entrevistados, os genéricos não são tão eficazes e não são tão seguros; para 23% não são tão seguros como os de referência; 42% não têm o hábito de prescrevê-los; e, para 88%, os farmacêuticos infuenciam os consumidores a substituírem o medicamento prescrito pela versão genérica.

Os genéricos, que passaram a ser vendidos no Brasil a partir de 2000, representam 21% das vendas de medicamentos. A taxa é considerada pequena. Segundo a Pró Genéricos, entidade que representa os fabricantes do setor, a principal razão é a judicialização das patentes. Ou seja, os laboratórios entram com medidas na Justiça para esticarem o direito de exclusividade sobre a venda de marcas que estão para expirar. "Isso traz uma insegurança para o setor, que fica sem saber se poderá ou não lançar a versão genérica", disse Luciano Lobo, coordenador técnico da Pró Genéricos, que participou do seminário.


fonte: BrasilAtual

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8 de agosto de 2011

Dia nacional de combate ao colesterol


Essa substância, produzida basicamente pelo fígado, é essencial para a produção de hormônios, metabolização de vitaminas e digestão dos alimentos. O problema ocorre quando ela é encontrada em excesso no organismo.

As doenças cardiovasculares são as principais causas de morte no mundo e o fato delas serem silenciosas acaba prejudicando muitos diagnósticos. Um dos principais problemas é gerado pelas altas taxas de colesterol no organismo, que provocam derrame e infarto em casos mais graves.
Para conscientizar a todos sobre isso, no dia 8 de agosto, foi instituído o Dia Nacional de Combate ao Colesterol.

Pessoas com taxas elevadas de colesterol têm maior probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares, tais como angina, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, derrame e doença arterial periférica. As alterações no colesterol podem ser provocadas por fatores genéticos; uso de alguns medicamentos como os betabloqueadores, diuréticos e corticosteróides; em decorrência de doenças como hipotireoidismo, diabetes, insuficiência renal crônica, obesidade; e, principalmente, por hábitos de vida inadequados, como a má alimentação.


Alimentos
Os alimentos que mais contêm colesterol são o bacon, chantilly, ovas de peixes, biscoitos amanteigados, doces cremosos, peles de aves, camarão, queijos amarelos, carnes vermelhas com gordura, massas folhadas, gema de ovos, sorvetes cremosos, creme de leite, lagosta e vísceras.

O colesterol é classificado em dois tipos: HDL (colesterol bom) e LDL (colesterol ruim). O HDL remove o excesso de colesterol no sangue, reduzindo o risco de formação de placas de gordura. Já o LDL é responsável pelo acúmulo de placas de gordura nas artérias, o que dificulta a passagem do sangue e, consequentemente, pode trazer riscos à saúde.

Ainda que a maioria das pessoas não apresente sintomas, Aílton Júnior recomenda a periodicidade de exames de acordo com o grau de risco ou complexidade de cada paciente. Para a Sociedade Brasileira de Cardiologia, o índice ideal do colesterol total tem que estar abaixo de 200mg/dl.


Gordura Trans
Utilizada pela indústria alimentícia para conservar, dar crocância e textura, a gordura trans faz parte da receita de vários alimentos, como as bolachas, salgadinhos, biscoitos recheados, pratos congelados, sorvetes e pipoca de micro-ondas.

A gordura trans, assim como a gordura saturada, aumenta os níveis de LDL (colesterol ruim) e diminui os níveis de HDL (colesterol bom), ampliando o risco de entupimento das veias. Os diabéticos também podem ser afetados, uma vez que as gorduras trans podem diminuir a resposta do sangue à insulina. Por este motivo, é sempre bom ler os rótulos dos alimentos.


Mitos X Verdades
- Linhaça: estudos afirmam que como é rica em fibras solúveis, ela ajudar a reduzir o colesterol ruim. Modo de consumo: duas colheres de sopa, por dia, batidas no liquidificador. Ela pode ser misturada em sucos, iogurte ou frutas. Não há contra indicação de idade e para gestantes.

- Ovo: apesar de possuir grande quantidade de colesterol na gema, uma pessoa pode comer de um a dois ovos durante a semana sem qualquer perigo.

- Óleo de soja: nenhum produto vegetal possui colesterol. Com isso, o óleo de soja não possui colesterol.

- Batata frita: a batata, frita em óleo de soja, não possui colesterol. Entretanto, ela é muito calórica. Quando consumida fora de casa, em bares e restaurantes, pode conter gordura trans.

- Bebida alcoólica: O consumo moderado de bebida alcoólica, como o vinho, ajuda no aumento do colesterol bom (HDL). Modo de consumo: homem, uma taça de 200 ml por dia. Mulher, meia taça de 200 ml por dia.

- Atividade física: a prática regular da atividade física, além de todos os seus benefícios, eleva a taxa do colesterol bom (HDL).

fonte: Terra | AgMinas
  

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14 de junho de 2011

Dia Internacional de Combate à Violência contra o Idoso


Assinala-se hoje, dia 15 de Junho, o Dia Internacional de sensibilização sobre a Prevenção da Violência Contra as Pessoas Idosas, iniciativa promovida pela INPEA (International Network for Prevention of Elder Abuse), com o objectivo de alertar a sociedade para a necessidade de prevenir e combater este fenómeno.

Reconhecendo que a violência contra as pessoas idosas constitui um problema de saúde pública que afecta a saúde, dignidade e cidadania dos nossos mais velhos, e interfere com as famílias, os prestadores de cuidados e a sociedade em geral, considera-se que o combate à violência exercida contra as pessoas idosas pode contribuir para um futuro mais inclusivo, onde todos são respeitados ao longo do ciclo de vida, nomeadamente no contexto de um envelhecimento activo e saudável.

Neste sentido, aproveitando o envolvimento de diversos peritos e instituições no grupo de trabalho da Direcção-Geral da Saúde para a Prevenção da Violência contra as Pessoas Idosas, e dada a disponibilidade e interesse igualmente manifestados pelo Montepio Geral, a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima – APAV e pela Liga dos Bombeiros Portugueses, e reconhecendo o papel da Sociedade Portuguesa de Geriatria e Gerontologia, pareceu oportuno realizar uma sessão de trabalho e reflexão, alargada a outros actores sociais com interesse ou intervenção nesta matéria, e tendente a recolher contributos para posteriores acções de sensibilização mais envolventes, a dinamizar.



Veja algumas das formas de violência mais praticadas contra os idosos:

Abuso físico, maus tratos físicos ou violência física: são expressões que se referem ao uso da força física para compelir os idosos a fazerem o que não desejam, para feri-los, provocar-lhes dor, incapacidade ou morte.

Abuso psicológico, violência psicológica ou maus tratos psicológicos: correspondem a agressões verbais ou gestuais com o objetivo de aterrorizar os idosos, humilhá-los, restringir sua liberdade ou isolá-los do convívio social.

Abuso sexual, violência sexual: são termos que se referem ao ato ou jogo sexual de caráter homo ou hetero-relacional, utilizando pessoas idosas. Esses abusos visam a obter excitação, relação sexual ou práticas eróticas por meio de aliciamento, violência física ou ameaças.

Abandono: é uma forma de violência que se manifesta pela ausência ou deserção dos responsáveis governamentais, institucionais ou familiares de prestarem socorro a uma pessoa idosa que necessite de proteção.

Negligência: refere-se à recusa ou à omissão de cuidados devidos e necessários aos idosos, por parte dos responsáveis familiares ou institucionais. A negligência é uma das formas de violência contra os idosos mais presentes no país. Ela se manifesta, freqüentemente, associada a outros abusos que geram lesões e traumas físicos, emocionais e sociais, em particular, para as que se encontram em situação de múltipla dependência ou incapacidade.

Abuso financeiro e econômico: consiste na exploração imprópria ou ilegal dos idosos ou ao uso não consentido por eles de seus recursos financeiros e patrimoniais. Esse tipo de violência ocorre, sobretudo, no âmbito familiar.

Auto-negligência: diz respeito à conduta da pessoa idosa que ameaça sua própria saúde ou segurança, pela recusa de prover cuidados necessários a si mesmo.


Fonte: www.portaldoenvelhecimento.org.br

 
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6 de junho de 2011

Dia nacional de luta contra Queimaduras

No Dia nacional de luta contra Queimaduras, saiba como prevenir

Em 6 de junho de 2009 foi instituído o Dia Nacional de Luta contra Queimaduras, com o objetivo de conscientizar sobre os riscos, já que a maioria dos casos ocorre dentro de casa com crianças entre 0 e 9 anos. "As queimaduras podem e devem ser evitadas. Não apenas pelo trauma causado, pelo difícil processo de recuperação, mas também porque ao contrário de outras doenças, deixam deformidades para o resto da vida", disse o cirurgião plástico Luiz Philipe Molina Vana, que é membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e presidente da Sociedade Brasileira de Queimaduras - Regional SP.
A queimadura se caracteriza pelo contato com substâncias que aumentam a temperatura e provocam a destruição das camadas que compõem a pele. Ela tem vários níveis, identificados conforme o tipo de lesão:

Queimadura de primeiro grau
Comum durante o verão, é aquela que deixa a pele vermelha e sensação de ardência. Ela é superficial, ou seja, a lesão foi apenas da epiderme.
 
Queimadura de segundo grau
Também pode ocorrer por ação do sol. Neste caso, são destruídas camadas mais profundas da pele. É uma lesão mais dolorosa, com bolhas. É comum que ela ocorra em pessoas que utilizam bronzeadores caseiros, como o óleo das folhas de figo, o urucum e o óleo de avião. Estas substâncias podem provocar até mesmo intoxicação.
O uso de produtos químicos sobre a pelé, sem orientação médica e sob ação dos raios solares, pode ser ainda mais grave

Queimadura de terceiro grau
A lesão é profunda e séria. Suas vítimas precisam ser submetidas à cirurgia para a retirada das partes necrosadas e a realização de um enxerto.

De acordo com o Ministério da Saúde entre as principais causas de queimaduras estão as substâncias quentes: líquidos, alimentos ou água quente, e são responsáveís por cerca de 59% dos casos. As causadas por fogo ou chama são 16,8%, e objetos quentes, 13,7% do total.

No Estado da Saúde de São Paulo apenas em 2010 houve quase nove internações diárias por queimaduras pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
Das 3.188 hospitalizações por queimadura registradas na rede pública no ano passado, 80% foram relativas a lesões de médio e grande portes.


Saiba como prevenir os acidentes com dicas da Sociedade Brasileira de Queimaduras, clicando neste link.


fonte: Terra |  Segs | CB
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27 de abril de 2011

Dia Internacional do cão-guia

Toda última quarta-feira do mês de abril, dia 27 neste ano, é celebrado esta data. O Cão-guia proporciona melhores condições de mobilidade e segurança ao deficiente visual. Além de melhorar a qualidade de vida, os cães-guias facilitam o acesso dos deficientes visuais ao mercado de trabalho e proporcionam mais independência.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), das 24,6 milhões de pessoas que relataram ter alguma deficiência no Censo do ano de 2000, quase 150 mil declararam ser cegas. Em contrapartida, no Brasil existem cerca de 70 cães-guias, o que significa que apenas 0,047% dos deficientes visuais tiveram a oportunidade de se tornar um utilizador. Em busca de modificar esta realidade, desde 2001, o projeto de cão-guia da Associação Brasiliense de Ações Humanitárias (ABA), proporciona aos deficientes visuais mais autonomia e independência. “Uma sociedade que respeita as diferenças dos cidadãos é aquela que permite aos deficientes, as mesmas oportunidades a uma vida dinâmica, participativa e produtiva, direitos inerentes à sua cidadania”, afirma Maria Lúcia Campos, coordenadora do projeto na ABA.

Com um plantel de 91 animais, entre cães-guia, cães em treinamento, reprodutores e filhotes em socialização, em um Centro de Treinamento localizado em Brasília (DF), o projeto é pioneiro no Brasil e conta com o apoio da Bayer HealthCare. “O apoio ao projeto da ABA vai ao encontro da missão de todo o Grupo Bayer, de promover a qualidade de vida para a população em geral. No caso deste projeto, diversos medicamentos para o tratamento veterinário necessário para o bem-estar dos cães-guias são fornecidos pela companhia”, afirma Mariana Hagel, gerente de marketing da unidade de Pequenos Animais da Bayer Saúde Animal.

A ABA já treinou 33 animais para a função, sendo que, atualmente, 25 permanecem em atividade. “Normalmente, um cão-guia trabalha entre oito e dez anos, sendo, ao final deste período, aposentado de sua função. Com isso, outro cão-guia é selecionado e treinado de acordo com o perfil e as necessidades do utilizador”, comenta Maria Lúcia Campos.

Este é o caso de Silvo Gois de Alcântara, Regulador de Serviços Públicos, 37 anos, casado e pai de três filhos – duas meninas e um menino-, com idade entre 9 e 18 anos. Em 2002, ele recebeu em sua vida o Labrador caramelo Zircon, que hoje, aos 11 anos, não exerce mais a função de cão-guia. “Ele se tornou um companheiro de estimação, mas, apesar de manter a sua destreza, foi aposentado por estar com a idade avançada”, afirma Silvo.

Para compensar a aposentadoria de Zircon, Silvo recebeu um novo cão-guia. Batizada como Naná, a cadela de cor preta, também da raça Labrador, tem quatro anos. “A Naná, a exemplo de Zircon, me possibilitou outra forma de caminhar e viver. Hoje tenho mais liberdade, me locomovo com mais velocidade e não me preocupo com os obstáculos, pois ela está treinada para me levar até a faixa de pedestres, para entrar em ônibus e ajudar a me localizar em um prédio, por exemplo”, descreve Silvo, que utiliza o meio de transporte público para ir ao trabalho e cumprir outras atividades.

Esta liberdade também é sentida por Alexandre Reis, músico, escritor e palestrante, que é utilizador de cão-guia desde 2007, quando adquiriu Hanna, uma labradora de cor chocolate, que o acompanha em muitos de seus trabalhos e nas atividades do dia a dia. “A Hanna é mais companheira do que a minha própria sombra, que desaparece no escuro, enquanto ela continua ao meu lado”, resume Alexandre, definindo assim a fidelidade canina de sua parceira.

Com temperamento dócil e alegre, Hanna sempre demonstra estar disposta para o trabalho. “Para Hanna, trabalhar é uma grande diversão. Quando estou me preparando para sair, ela percebe, e então passa a me rodear, à espera de que eu coloque nela o seu equipamento de trabalho. E, quando isto acontece, ela se posiciona ao meu lado, ficando de prontidão”, diz.

Alexandre. Preparada para enfrentar diversas situações, Hanna sempre encontra uma alternativa para contornar os obstáculos ao longo do caminho. Os cães-guia são treinados não apenas para obedecer aos comandos do utilizador, mas também para desobedecê-los, quando há algum risco pela frente. “Se estivermos diante de um buraco, por exemplo, e eu der o comando para a Hanna prosseguir, ela irá me desobedecer. Em situações como esta, preciso confiar nas decisões dela”, comenta Alexandre.

Todos os cães-guia da ABA recebem um treinamento especial, que dura entre seis meses e um ano. O projeto dá preferência para a raça Labrador, que se destaca por apresentar um bom caráter e capacidade de se adaptar a diversas situações. Os filhotes nascidos no Centro de Treinamento da ABA são selecionados aos dois meses e entregues às famílias voluntárias, que cuidarão deles até um ano de idade, recebendo auxílio para todas as despesas e sendo responsáveis pela socialização do animal. Ao completar um ano de idade, o cão retorna ao Centro de Treinamento e passa por uma rigorosa avaliação clínica e psicológica. Após a seleção de perfil para a função, o animal passa a ser treinado em diversos ambientes urbanos, para conhecer diferentes situações. Ao final de todo este processo, o cão-guia pode tornar-se apto para exercer a função e iniciar o treinamento com o deficiente visual, sendo que o curso de adaptação dura, em média, 25 dias.

Embora os cães-guia sejam treinados para a realidade urbana, no caso de Alexandre, a experiência mostra que eles podem também se sair muito bem em ambientes mais complexos. "Há algum tempo, estive com Hanna em São Thomé das Letras, cidade de Minas Gerais. Lá, caminhamos por estradas e trilhas no meio da mata, cachoeiras e grutas, lugares bem atípicos para um cão-guia. Essa experiência mostra que um cão-guia também pode ser um companheiro de aventuras. Mas, é importante observar que esse tipo de experiência exige muitos cuidados com a segurança", finaliza Alexandre.


fonte: EpocaSP|PortalFatorBr|Ecosul

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25 de abril de 2011

Dia Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho


O dia 28 de abril foi criado em "memória das vítimas de acidentes e doenças do trabalho" e tem suas raízes no movimento sindical canadense, convertendo-se em Jornada Internacional em 1996, quando, na sede das Nações Unidas em Nova York, a delegação do Grupo de União Global acendeu uma vela e incenso em homenagem aos trabalhadores adoecidos e mortos em decorrência do seu trabalho.

Historicamente, esta data tem sido importante para o movimento de trabalhadores no mundo inteiro, por se tratar de um momento que envolve não somente lembrar os trabalhadores acidentados, adoecidos e mortos ao desenvolver atividades laborais, mas principalmente para que a sociedade possa refletir sobre a necessidade de efetivar ações que visem a promover a saúde dos trabalhadores e o trabalho protegido e seguro.

Atualmente, a data faz parte do calendário da Organização Internacional do Trabalho (OIT), sendo comemorada em mais de cem países e reconhecida oficialmente por 19 países, inclusive o Brasil.

Segundo a OIT, um trabalhador morre a cada quinze segundos, seis mil por dia e dois milhões por ano no mundo, vítimas de doenças e acidentes relacionados ao trabalho.

No Brasil, de acordo com o Anuário Estatístico da Previdência Social, em 2009, foram registrados 723.452 acidentes do trabalho. Comparado com o ano de 2008, houve uma discreta diminuição de 4,4% no número de acidentes.


Cerest - Centro de Referência Estadual em Saúde do Trabalhador
O nome começa a ser conhecido no meio da classe operária. Mas, poucos trabalhadores sabem da importância do trabalho realizado por este órgão.

O centro especializado em ações e serviços relacionados à saúde do trabalhador conta com uma equipe integrada por médico, psicólogo, enfermeiro, engenheiro do trabalho e pessoal de apoio administrativo.

Acidentes e doenças ocupacionais, casos de assédio moral e tantas outras ocorrências relativas ao ambiente profissional são acompanhadas pela equipe.

Casos que referem-se a acidentes e doenças não admitidos pelas empresas, são situações em que o órgão até avaliza a chamada Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT).

Além dos atendimentos, a equipe realiza fiscalizações e atua em conjunto com a Vigilância Sanitária nos casos de expedição de alvarás, sendo que os fiscais da Vigilância ficam atentos às condições de higiene e a equipe do Cerest confere se há condições adequadas ao exercício do trabalho.

O Cerest atende, ainda, solicitações do Ministério Público (MP), a fim de fundamentar averiguações e processos, e atua na verificação das condições de alojamentos de trabalhadores, entre outros inúmeros serviços.

fonte: AgPara/PMACubatao

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16 de abril de 2011

Simplesmente Chaplin


 

122º aniversário de Sir Charles Spencer Chaplin Jr., KBE (Londres, 16 de Abril de 1889 - Corsier-sur-Vevey, 25 de Dezembro de 1977), mais conhecido como Charlie Chaplin, foi um ator, diretor, produtor, dançarino, roteirista e músico britânico. Chaplin foi um dos atores mais famosos do período conhecido como Era de Ouro do cinema dos Estados Unidos.

Além de atuar, Chaplin dirigiu, escreveu, produziu e eventualmente compôs a trilha sonora de seus próprios filmes, tornando-se uma das personalidades mais criativas e influentes da era do cinema mudo. Chaplin foi fortemente influenciado por um antecessor, o comediante francês Max Linder, a quem ele dedicou um de seus filmes. Sua carreira no ramo do entretenimento durou mais de 75 anos, desde suas primeiras atuações quando ainda era criança nos teatros do Reino Unido durante a Era Vitoriana quase até sua morte aos 88 anos de idade. Sua vida pública e privada abrangia adulação e controvérsia. Juntamente com Mary Pickford, Douglas Fairbanks e D. W. Griffith, Chaplin co-fundou a United Artists em 1919.

Em 2008, em uma resenha do livro Chaplin: A Life, Martin Sieff escreve: "Chaplin não foi apenas 'grande', ele foi gigantesco. Em 1915, ele estourou um mundo dilacerado pela guerra trazendo o dom da comédia, risos e alívio enquanto ele próprio estava se dividindo ao meio pela Primeira Guerra Mundial. Durante os próximos 25 anos, através da Grande Depressão e da ascensão de Hitler, ele permaneceu no emprego. Ele foi maior do que qualquer um. É duvidoso que algum outro indivíduo tenha dado mais entretenimento, prazer e alívio para tantos seres humanos quando eles mais precisavam."

Por sua inigualável contribuição ao desenvolvimento da sétima arte, Chaplin é o mais homenageado cineasta de todos os tempos, sendo ainda em vida condecorado pelos governos britânico (Cavaleiro do Império Britânico) e francês (Légion d 'Honneur), pela Universidade de Oxford (Doutor Honoris Causa) e pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos (Oscar especial pelo conjunto da obra, em 1972).

Seu principal e mais conhecido personagem é conhecido como Charlot, na França e no mundo francófono, na Itália, Espanha, Portugal, Grécia, Romênia e Turquia, e como Carlitos ou também "O Vagabundo" (The Tramp) no Brasil, um andarilho pobretão que possui todas as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro (gentleman), usando um fraque preto esgarçado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, um chapéu-coco ou cartola, uma bengala de bambu e - sua marca pessoal - um pequeno bigode-de-broxa.








Nossa homenagem a sua genialidade que demonstrou, nos primórdios da evolução industrial, que sorrir também curava muitos males.


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2 de abril de 2011

Dia mundial de conscientização do Autismo



Em 2 de abril é comemorado o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, oportunidade em que milhares de luzes na cor azul se acenderão nos mais diversos locais do planeta, com a intenção de chamar a atenção das pessoas sobre a doença.

Há informações de que no Brasil a Ponte Estaiada, o Viaduto do Chá e o Monumento às Bandeiras em SP, o Cristo Redentor e a Igreja da Penha no RJ, o Senado Federal em DF, o Teatro Amazonas no AM, o Palácio Rio Branco no AC, a Chaminé da Usina do Gasômetro no RS, entre outros locais, serão ilumindados, aderindo à campanha.

Este é o quarto ano do evento mundial, que pede mais atenção ao transtorno do espectro autista (nome oficial do autismo), que é mais comum em crianças que AIDS, câncer e diabetes juntos.

Autismo afeta a capacidade de se comunicar e se relacionar socialmente. Se manifesta antes dos três anos e é mais frequente em meninos. Um diagnóstico precoce pode ser o melhor caminho para tratar essa doença silenciosa que atinge milhões de pessoas. São crianças como qualquer outra e também como outras crianças, elas têm características próprias.

O autismo afeta a capacidade da pessoa se comunicar e de se relacionar socialmente. Costuma se manifestar antes dos três anos e é mais frequente em meninos do que em meninas. O autismo é mais comum do que se imagina. O número mais aceito no mundo vem do Centro de Controle e Prevenção de Doenças, instituição ligada ao governo dos Estados Unidos. Existe uma criança com autismo para cada grupo de 110.

No Brasil, a única estatística feita até hoje, na cidade de Atibaia, no interior paulista, registrou em fevereiro de 2011 uma criança com autismo para cada 333. No mundo, a Organização das Nações Unidas estima que existam 70 milhões de autistas.

De acordo com a neurologista Adélia Souza, o diagnóstico precoce ainda é raro. “A gente pede que as mães, naquele binômio mãe e filho da amamentação, se o seu filho olha no olho. Se ele conseguir olhar no olho, veja se ele acompanha com o olhar. A medida que ele for crescendo, se ele reconhece os familiares”, explica a neurologista.


Vários níveis no espectro
O autismo faz parte de um grupo de desordens do cérebro chamado de transtorno invasivo do desenvolvimento (TID) – também conhecido como transtorno global do desenvolvimento (TGD). Para muitos, o autismo remete à imagem dos casos mais graves, porém há vários níveis dentro do espectro autista. Nos limites dessa variação, há desde casos com sérios comprometimentos do cérebro além de raros casos com diversas habilidades mentais, como a Síndrome de Asperger (um tipo leve de autismo) – atribuído inclusive a aos gênios Leonardo Da Vinci, Michelangelo, Mozart e Einstein. Mas é preciso desfazer o mito de que todo autista tem um “superpoder”. Os casos de genialidade são raríssimos.

A medicina e a ciência de um modo geral sabem muito pouco sobre o autismo, descrito pela primeira vez em 1943 e somente 1993 incluído na Classificação Internacional de Doenças (CID 10) da Organização Mundial da Saúde como um transtorno invasivo do desenvolvimento. Muitas pesquisas ao redor do mundo tentam descobrir causas, intervenções mais eficazes e a tão esperada cura. Atualmente diversos tratamentos podem tornar a qualidade de vida da pessoa com autismo sensivelmente melhor. E vale destacar que o neurocientista brasileiro Alysson Muotri conseguiu um primeiro passo para uma possibilidade futura de cura, em seu trabalho na Califórnia (EUA). Ele curou um neurônio autista em laboratório e trabalha no progresso de sua técnica na Universidade de San Diego. Tão importante quanto descobrir a cura, é permitir que os autistas de hoje sejam incluídos na sociedade e tenham mais qualidade de vida e respeito.


fonte: Cxn/PE360graus/RevistaAutismo
















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12 de março de 2011

O Indice de Adiposidade Corporal pode substituir o IMC

 
Homens e mulheres raramente entram em acordo quando o assunto é beleza feminina. Elas querem ser magras como Gisele Bündchen. Eles gostam de curvas, principalmente naquele trecho da anatomia que liga o tronco às pernas. Os homens, em especial os brasileiros, apreciam quadris benfeitos e volumosos, como os da morena Juliana Paes (99 centímetros antes da gravidez) ou os da loira Ellen Roche (98 centímetros). Mesmo opulências de 119 centímetros – como os da funkeira Andressa Soares, a Mulher Melancia – têm público fiel. Num país obcecado por bumbuns, é sempre melhor ter mais do que menos.

Segundo uma nova definição de obesidade, proposta por um grupo de pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, o tamanho dos quadris é uma questão de saúde, mais que de beleza, e as mulheres de cadeiras avantajadas passariam da categoria de moças com “excesso de gostosura” e entrariam no grupo das gordas, que podem vir a ter problemas de saúde relacionados à obesidade.
O novo método para medir a quantidade de gordura no corpo foi proposto pela equipe do fisiologista Richard Bergman e publicado na edição de março da revista científica Obesity, uma das mais importantes em seu ramo da medicina. Bergman sugere usar a estatura e a medida dos quadris para apontar quem está acima ou abaixo do peso ideal (leia o quadro abaixo). De acordo com seu Índice de Adiposidade Corporal (IAC), quanto maior a circunferência dos quadris, maior a chance de o indivíduo estar acima do peso. Ele propõe o IAC como substituto do conhecido Índice de Massa Corporal (IMC), que mede a obesidade com base no peso e na altura – e vem sendo usado há quase 200 anos.

O IAC será capaz de mudar nosso conceito sobre a beleza das celebridades, aposentar o IMC ou afetar a forma como encaramos nossa própria saúde? Isso depende de a comunidade médica aderir ou não a ele. O novo índice tem vantagens e desvantagens em relação ao anterior – e, assim como qualquer novidade, tem aspectos controversos. “O IAC precisa provar que é melhor do que os outros índices que estão sendo usados”, diz Raul Dias dos Santos, cardiologista do Instituto do Coração de São Paulo (Incor). “Ele tem de demonstrar que funciona também em outras populações.” O estudo de Bergman foi feito apenas com afro-americanos e cidadãos de origem mexicana.

Desde já, porém, o IAC é considerado um avanço importante na definição de novos indicadores de obesidade. O parâmetro usado hoje em dia, o IMC, foi inventado em 1832 pelo cientista belga Adolphe Quetelet, professor de matemática e astronomia. Ele era um apaixonado por estatísticas. Ao longo da vida, procurou fórmulas para explicar padrões em tudo, até no comportamento humano. Num dado momento, usou sua habilidade com os números para tentar responder a uma pergunta que o perturbava desde a juventude: qual era o peso ideal de uma pessoa? Quando jovem, ele fora um atento observador da anatomia humana, pois queria reproduzir o corpo com perfeição em suas pinturas e esculturas.

O índice proposto por Quetelet foi reavaliado em 1972 pelo cientista americano Ancel Keys, que o apontou como o mais simples e eficaz para medir a gordura corporal. Depois disso se popularizou e converteu-se na fórmula oficial para determinar quem entra e quem sai do regime. Um de seus apelos é a facilidade do diagnóstico: basta dividir o peso pelo quadrado da altura e localizar o resultado numa escala (leia o quadro abaixo).


 

 Essa mesma simplicidade, porém, torna os resultados do IMC imprecisos. Não há na fórmula nenhuma medida que dê pistas sobre a quantidade e a localização da gordura no corpo. Por isso, o IMC não faz distinção entre músculos e gordura. Uma pessoa forte e, por isso, pesada pode ser considerada obesa. Quem observa o corpo do lutador de vale-tudo Vitor Belfort, de 33 anos, não acha que está diante de um gordinho. Mas é isso o que diz o IMC dele: 28 indica sobrepeso. “O IMC é uma medida grosseira. Não o usamos para nada”, diz Belfort. Ele afirma que nunca precisou se preocupar com excesso de peso. “Antes de começar a treinar eu era magro”, diz. Hoje, come de tudo (inclusive panqueca, bacon e hambúrguer). Diz que bebe 7 litros de água por dia e queima a energia extra na rotina de treinos e lutas.

O IAC é um parâmetro mais acurado. Atualmente, os médicos se baseiam no IMC para determinar quais obesos podem ser submetidos à cirurgia de redução de estômago. Nos Estados Unidos, pessoas com IMC acima de 30 podem ser operadas. No Brasil, o limite é IMC a partir de 35. Mas o índice não captura a realidade de algumas pessoas. Apesar de ter grande quantidade de gordura corporal, esses pacientes não podem ser operados porque a equação entre altura e peso não “enxerga” sua obesidade – e faz com que fiquem fora dos limites recomendados pelos médicos para cirurgia. “Isso ajuda a explicar por que alguns pacientes com IMC normal apresentam anormalidades associadas à obesidade, como hipertensão ou triglicéride elevado”, diz o endocrinologista Walmir Coutinho, presidente eleito da Associação Internacional para o Estudo da Obesidade.
O IMC foi inventado há quase 200 anos. É imperfeito
porque não leva em conta a massa muscular.
O novo índice parece mais preciso porque, ao usar a circunferência do quadril, leva em conta a propensão para acumular gordura. “É uma medida indireta para inferirmos a quantidade total de gordura no corpo”, diz Bergman, criador do IAC. O pesquisador percebeu que os quadris eram o melhor lugar para medir a gordura geral do corpo ao submeter mais de 2 mil voluntários a exames de avaliação da composição corporal – uma técnica que usa feixes de raios X para medir a porcentagem de ossos, músculos e gordura.

A localização da gordura é uma informação importante para prever o surgimento de doenças cardiovasculares. Algumas pessoas têm maior tendência para acumular gordura na barriga (o chamado corpo “maçã”). Outras, nos quadris (o chamado corpo “pera”). Em cada uma dessas regiões, as células de gordura se comportam de maneira diferente, o que aumenta ou diminui os riscos do aparecimento de doenças cardiovasculares. Os pesquisadores ainda não sabem explicar por que a localização da gordura determina seus efeitos sobre o organismo. Um estudo publicado na revista Nature Genetics no ano passado demonstrou que 14 regiões do genoma ajudam a determinar o padrão de acúmulo de gordura no corpo. E esses mesmos pedaços de DNA também estão ligados à regulação do colesterol e de outros tipos de gordura no sangue.

Um dos tipos mais perigosos de gordura é a visceral, que fica depositada entre os órgãos do abdome. As pessoas que têm esse tipo de gordura apresentam a chamada “barriga de cerveja”, embora nem sempre ela seja provocada pelo abuso de bebidas alcoólicas. “Sabemos que não é apenas um depósito de material inerte”, diz Cuno Uiterwaal, pesquisador da Universidade Utrecht, na Holanda. “As células de gordura dessa região são ativas. Liberam substâncias que contribuem para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.”
A gordura periférica, aquela que atormenta as mulheres porque se acumula nos culotes, é considerada menos perigosa. Nessa região, as células adiposas teriam menos influência sobre o organismo. Um ponto cientificamente controverso do novo índice é que ele se baseia nessa gordura aparentemente inerte. Bergman, seu criador, disse a reportagem que o objetivo do IAC não é captar o risco cardíaco representado pela gordura visceral. “Minha preocupação foi criar um bom parâmetro para estimar a totalidade da gordura corporal”, afirma. Os danos da obesidade não se limitam a doenças cardiovasculares. E o IAC, por dispensar o peso, pode ajudar a detectar a obesidade em regiões carentes, onde não há balanças. 

O debate médico está apenas começando. O novo índice pode se mostrar eficiente para detectar excesso de gordura no corpo, mas não para medir o risco de doenças cardiovasculares”, diz Coutinho. “Nada substitui a aferição da pressão, os exames de sangue que medem o colesterol bom e o ruim e o nível de outros tipos de gordura no sangue”, afirma Raul Dias dos Santos, do Incor. O futuro do IAC vai depender, também, de tornar-se tão popular quanto o IMC entre os que lutam contra a balança.

fonte: RevistaÉpoca

Descubra qual é seu IMC e seu IAC sem fazer contas
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