Mostrando postagens com marcador saúde da criança e do adolescente. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador saúde da criança e do adolescente. Mostrar todas as postagens

23 de novembro de 2012

Dia nacional de combate ao câncer infantil


A data, celebrada no dia 23 de novembro, foi criada para conscientizar a população e promover ações preventivas contra a doença, pois o diagnóstico precoce e quimioterapia permitem cura de até 80%. Portanto, quanto mais cedo ela for descoberta e tratada, melhor.
 
Dados divulgados pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) indicam que, todos os anos, cerca de 9 mil casos de câncer infantil são detectados no País. Os tipos mais comuns são a leucemia (doença maligna dos glóbulos brancos) e os linfomas (que se originam nos gânglios). A boa notícia é que o diagnóstico precoce e a quimioterapia, juntos, representam a principal arma contra a doença e permitem índices de cura que chegam a 80%.

A onco-hematologista e diretora técnica do Hospital da Criança de Brasília, Isis Magalhães, lembrou que a doença em crianças é diferente da diagnosticada em adultos. Nas crianças, as células malignas são geralmente mais agressivas e crescem de forma rápida. Os tumores dificilmente são localizados e o tratamento não pode ser feito com cirurgia, destacou a especialistas, em entrevista à Agência Brasil.

Outra peculiaridade do câncer infantil é que não há forma de prevenção, uma vez que não é possível explicar a razão do surgimento dos tumores. A médica alertou que os sinais da doença podem ser facilmente confundidos com os de quadros bastante comuns em crianças, como infecções. Alguns exemplos são o aparecimento de manchas roxas na pele e anemia. Os sintomas, entretanto, devem se manifestar por um período superior a duas semanas para causar algum tipo de alerta.

“É preciso saber identificar quando aquilo está passando do limite e quando é normal. Afinal, qual criança não tem uma mancha roxa na canela de vez em quando? Dependendo da situação, a lista de sinais causa mais desespero nos pais do que ajuda”, explicou. A orientação, segundo ela, é levar as crianças periodicamente ao pediatra.

Isis também defende que os próprios oncologistas pediátricos orientem profissionais de saúde da rede básica sobre os sinais de alerta do câncer infantil. A ideia é que o pediatra geral e o agente de saúde, por exemplo, sejam capazes de ampliar seu próprio grau de suspeita, prescrever exames mais detalhados e, se necessário, encaminhar a criança ao especialista.

“A doença não dá tempo para esperar. É preciso seguir o protocolo à risca, porque essa é a chance da criança. O primeiro tratamento tem que ser o correto”, disse. Isis destacou também a importância de centros especializados de câncer infantil, já que a doença precisa ser combatida por equipes multidisplinares, compostas por oncologistas, pediatras, neurologistas, cardiologistas, infectologistas e mesmo psicólogos, odontólogos e fisioterapeutas, além do assistente social.



fonte:  RevistaCrescer |  PortalBrasil |
[ ... ]

5 de março de 2012

Semana de Mobilização Saúde na Escola


Começou nesta segunda-feira (5) a Semana de Mobilização Saúde na Escola para prevenção e controle da obesidade infantil. A ação do Ministério da Saúde acontece em 535 escolas públicas do estado de São Paulo. Outros estados também participam da Campanha. O tema escolhido para a primeira edição da Semana de Mobilização Saúde na Escola, que acontecerá em mais 2.500 municípios de 5 a 9 de março será Prevenção da obesidade na infância e na adolescência.

Na Grande São Paulo, mais de 70 escolas públicas de Guarulhos, Santana do Parnaíba, Itapecerica da Serra e Taboão da Serra serão alvo desta campanha.
A iniciativa vai envolver alunos com idade entre 5 a 19 anos, além de agentes de saúde, educadores e pais. No Brasil, segundo o IBGE uma em cada três crianças com idade entre 5 e 9 anos estão com peso acima do recomendado pela OMS. O índice de jovens de 10 a 19 anos com excesso de peso passou de 3,7%, em 1970, para 21,7%, em 2009.
As ações do Programa Saúde na Escola são desenvolvidas por equipes de Saúde da Família ligadas à Unidade de Saúde Básica (UBS). Profissionais de Saúde como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e nutricionistas se deslocarão até a escola para examinar as crianças e desenvolver práticas educativas de promoção, prevenção e avaliação das condições de saúde. “A manutenção do peso adequado desde a infância é um dos principais fatores para a prevenção de doenças na fase adulta”, explica a coordenadora do Programa Saúde da Família, Raquel Turci. Neste ano também serão programadas visitas da comunidade às Unidades Básicas de Saúde, ação prevista dentro da estratégia Saúde Mais Perto de Você.

O combate à obesidade infantil pode evitar a hipertensão e diabetes. Durante a Campanha as crianças serão pesadas, medidas para, em seguida, se fazer uma avaliação nutricional. Se necessário, elas serão encaminhadas para Unidades Básicas de Saúde para acompanhamento médico. Haverá ainda palestras aos pais orientando sobre a alimentação saudável.
A Semana de Mobilização Saúde na Escola acontecerá todos os anos e foi instituída por Portaria publicada no Diário Oficial da União. A adesão é voluntária e é uma das ações previstas no Programa Saúde na Escola, desenvolvido pelos Ministérios da Saúde e Educação desde 2007 e que foi integrado ao Programa Brasil sem Miséria. “O PSE promove a articulação da rede básica de educação com o Sistema Único de Saúde para atenção, promoção e prevenção dos estudantes de 5 à 19 anos e a Semana é o pontapé inicial, uma forma das equipes se entrosarem, se conhecerem e, a partir daí, programarem as atividades que serão realizadas no ano”, explica o Secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães.
fonte: MS | G1 

[ ... ]

29 de fevereiro de 2012

Dia mundial de Doenças raras


Celebrado no último dia do mês de fevereiro, o Dia Mundial de Doenças Raras tem como objetivo destacar a importância dos estudos sobre doenças que desafiam a medicina e chamar a atenção da sociedade para unir os esforços na luta por melhores condições de diagnóstico e tratamento. 

As doenças raras são aquelas que afetam um número reduzido de pessoas. Ao todo, existem mais de 6 mil tipos delas, atingindo cerca de 7% da população. Em sua maioria, as patologias são graves, crônicas, incuráveis e de caráter progressivo, além de constituírem risco de morte. Surgem em decorrência de alterações genéticas, mas algumas podem ter origem infecciosa ou alérgica. 

Entre os principais problemas enfrentados por quem porta alguma doença rara estão a falta de informação, o diagnóstico tardio, a dificuldade na orientação para profissionais de saúde qualificados e o acesso ao tratamento adequado e específico. 

O Brasil registra cerca de 150 profissionais especializados em doenças raras, segundo dados da Sociedade Brasileira de Genética Médica.

O Ministério da Saúde vem avançando na elaboração de diretrizes para o diagnóstico, o atendimento e o tratamento das pessoas com doenças raras. O Sistema Único de Saúde (SUS) conta atualmente com cerca de 26 protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas, entretanto a assistência aos pacientes com doenças genéticas é um grande desafio do SUS devido à complexidade do assunto.

fonte: Terra


[ ... ]

16 de outubro de 2011

Dia Mundial da Alimentação


Em todo o mundo, cerca de 800 milhões de pessoas vivem em situação de insegurança alimentar. Isso significa que elas não têm acesso à alimentação saudável, de qualidade, em quantidade suficiente e de modo permanente. 

O Dia Mundial da Alimentação é celebrado no dia 16 de outubro de cada ano para comemorar a criação em 1945 da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO). O objetivo do Dia Mundial da Alimentação é conscientizar o conjunto da humanidade sobre a difícil situação que enfrentam as pessoas que passam fome e estão desnutridas, e promover em todo o mundo a participação da população na luta contra a fome. 

Paralelamente a isso temos dados são alarmantes. Atualmente, cerca de 500 milhões de pessoas sofrem com a obesidade, ou seja, uma em cada dez pessoas no mundo tem essa doença, que é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) um dos dez principais problemas da saúde pública no mundo.

No Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 13% da população adulta está acima do peso, sendo 48% de mulheres e 50,1% de homens com mais de 20 anos de idade. As crianças não estão imunes ao excesso de peso. Um em cada três jovens está com sobrepeso.

Para completar o quadro alarmante, em torno de 2% da população apresenta algum tipo de transtorno alimentar, que são as perturbações caracterizadas por graves alterações no comportamento alimentar e que podem levar ao emagrecimento excessivo, obesidade, problemas físicos ou mesmo incapacidades.

Diante dessa realidade e com o Dia Mundial da Alimentação, comemorado em neste 16 de outubro, a médica, endocrinologista e psicanalista Soraya Hissa de Carvalho, alerta a população sobre a necessidade de se pensar a alimentação de forma saudável.

“Hábitos alimentares saudáveis devem ser adotados em qualquer idade”, afirma Soraya. Segundo a endocrinologista, uma boa alimentação baseia-se em uma dieta equilibrada, capaz de manter um equilíbrio nutricional suficiente para permitir que o organismo desempenhe suas funções básicas.

Ela explica ainda não ser possível modificar hábitos alimentares de um dia para o outro. Para quem está acima do peso e quer reeducar a alimentação, a estratégia adequada é a que permite reduzir o peso e, simultaneamente, modificar os hábitos alimentares, para garantir que os quilos perdidos não sejam recuperados.

Para a endocrinologista é possível comer de tudo sem comer tudo. “Alimentação saudável consiste na variação e equilíbrio dos nutrientes essenciais: proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais”, afirma. Segundo Soraya, a alimentação de cada dia deve ser prazerosa e, principalmente, respeitar as necessidades energéticas de cada um, fornecendo as quantidades adequadas de alimentos para a manutenção da saúde. Ou seja, que satisfaça as exigências nutricionais do organismo, determinadas por características físicas do indivíduo, pela atividade que ele realiza diariamente e pelo meio em que vive.

Quem deseja alimentar-se de forma saudável deve evitar consumir alimentos gordurosos, frituras, alimentos industrializados, embutidos e enlatados. “No caso de doces e guloseimas, o consumo não deve ser rotineiro, priorizando sobremesas, sorvetes ou picolés à base de água e polpa de frutas, pois são os menos calóricos. Frutas, verduras, legumes, folhas verdes, cereais integrais, pães integrais, carnes magras e queijos menos gordurosos são muito indicados. O ideal é incluir também muito líquido e comer pouca quantidade em mais vezes”, indica.

Segundo a endocrinologista, aliar uma alimentação saudável à prática de atividade física regular contribui para importantes mudanças em nossas vidas. “Porém, para que possamos construir uma vida saudável, será preciso agregar outros aspectos igualmente relevantes, que têm a ver com o ambiente em que vivemos. São muitas as situações que provocam estresse, e lidar com elas, de forma a não permitir que isso venha a comprometer nosso bem-estar é agir na promoção e proteção de nossa saúde, seja ela física ou mental”, completa a psicanalista, Soraya Hissa de Carvalho.


fonte: Segs | FomeZero


[ ... ]

19 de agosto de 2011

Os riscos de amamentar no carro



Para qualquer filho, não existe lugar mais seguro do que os braços da mãe, certo? Mas fique atenta que, no trânsito, esse pensamento não faz nenhum sentido! Ainda que o instinto protetor e a capacidade de atenção sejam superdesenvolvidos com a maternidade, na hora do passeio de carro, são mesmo as cadeirinhas chamadas de bebê conforto que vão garantir a segurança do seu bebê. Portanto, espere para amamentá-lo durante uma parada ou no seu destino final, mesmo que o chorinho de fome lhe corte o coração. Você não vai querer que ele corra riscos, não é mesmo?

As lágrimas do seu filhote não se comparam ao sofrimento que amamentar no veículo em movimento pode trazer. As estatísticas assustam. Segundo dados do Ministério da Saúde, no Brasil, 6 mil menores de 14 anos morrem e 140 mil são hospitalizados a cada ano por causa de acidentes, sendo que, em cerca de 30% dos casos, a criança está na condição de passageira.

Desde o ano passado, transportá-los de maneira errada é uma infração grave. A penalidade prevista no artigo 168 do Código de Trânsito Brasileiro prevê multa de R$ 191,54 e sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). “Quando você vir uma criança sentada no banco dianteiro de um carro, solta no banco de trás ou no colo de um adulto, saiba que ali está uma vítima em potencial de graves acidentes”, aponta o pediatra Moisés Chencinski.

Os riscos estão por toda a parte. “Sem a devida proteção, em caso de colisão, a criança pode ser arremessada para fora do veículo ou esmagada pela própria mãe, quando está no colo”, revela Alessandra Françoia, coordenadora nacional da ONG Criança Segura, que promove ações educacionais para prevenção de acidentes. “As crianças que estão no colo têm uma chance muito grande de sofrer lesões traumáticas importantes, por esmagamento ou impacto dentro do carro. Mesmo que o adulto esteja usando cinto de segurança, o risco é alto”, completa o pediatra Jairo Len, da Clínica Len de Pediatria.


Como colocar o bebê conforto?
O bebê conforto, ou conversível, é uma cadeira especialmente feita para acomodar bebês nos automóveis. “Estudos comprovam que o uso adequado dessas cadeiras diminui os riscos de morte em até 71% e, em cerca de 40%, as chances de lesão em um acidente”, cita Chencinski.

As cadeiras devem estar de costas para o movimento e com as tiras abaixo do ombro, sempre deixando uma folga de um dedo para o conforto do pequeno. “Nesta posição, o bebê estará mais protegido contra ferimentos na coluna”, explica o pediatra. Além disso, o ângulo de inclinação do assento deve ser de aproximadamente 45 graus e com as alças para baixo.

Atenção também aos airbags! “Nunca coloque a cadeirinha de frente ou ao lado de um compartimento com airbag. A força desses equipamentos pode resultar em ferimentos graves e até morte”, recomenda.

Ainda falta muito para o final do trajeto e o choro parece infindável? Hora da parada. “Se a mãe está amamentando exclusivamente ao seio, a única solução é parar o carro em um local seguro, retirar o bebê da cadeira de transporte e amamentar”, enfatiza Jairo, que ainda faz um alerta: “Nunca pare em acostamentos nas estradas. Procure um posto de gasolina se for o caso”.

Ainda que aflitos para acalmar o filho, os pais devem manter a tranquilidade e agir corretamente. “A criança pode ficar até dez minutos chorando, mas esse choro não significa desespero, é na verdade a única forma de comunicação dela. Pode deixar chorar um pouco até encontrar um local seguro”, recomenda o pediatra Antonio Carlos Turner, da clínica NutriPrime.


fonte: BolsadeMulher

[ ... ]

27 de julho de 2011

Semana Mundial de Aleitamento Materno 2011

De 1º a 7 de agosto, a Semana Mundial de Amamentação, vem este ano com o tema “Comunique-se! Amamentação: Uma Experiência em 3D”.
[ ... ]

6 de junho de 2011

Dia mundial do teste do pezinho pela primeira vez no Brasil

Dia seis de junho comemora-se o dia mundial do teste do pezinho (ou triagem neonatal) e é a primeira vez que a data será celebrada no Brasil. O exame é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pode ser realizado em qualquer unidade de saúde.

Essa triagem é para diagnosticar doenças como hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria e hemoglobinopatias ou doenças crônicas, como anemia falciforme por exemplo.

O teste é realizado entre os três primeiros dias de vida do bebê, mas pode ser feito em até no máximo 30 dias, mas lembrando que quanto antes for detectado qualquer problema, mas eficaz será o tratamento.


Como é feito o teste do pezinho
O sangue do calcanhar do recém-nascido é coletado e levado para análise, e se caso for detectada alguma doença, o tratamento rápido pode evitar sequelas, como o retardo mental ou que a doença se agrave, no caso da anemia falciforme.

Por que a picadinha no calcanhar?
O calcanhar é uma região rica em vasos sanguíneos e a coleta do sangue é feita rapidamente com um único furinho. O material pode ser colhido através de uma única punção, rápido e quase indolor para o bebê.


Fenilcetonúria
Doença genética caracterizada pela ausência de uma enzima ligada ao metabolismo do fenilalanina, aminoácido presente em muitos alimentos, como a carne, o leite e os ovos. Se acumula no sangue e pode levar a lesões gravíssimas no sistema nervoso central, como dificuldades de crescimento, problemas mentais e físicos. O tratamento da fenilcetonúria requer uma dieta especial.

Hipotireoidismo congênito
É uma doença causada pela deficiência parcial ou total na produção da tiroxina (T4), um hormônio da tireóide imprescindível para o desenvolvimento normal de todo organismo, inclusive do cérebro. O tratamento é simples e consiste na reposição do hormônio tireoidiano, por meio de medicação específica. Quando não tratada, a doença se desenvolve causando o comprometimento do desenvolvimento físico da criança afetada e deficiência mental.

Hemoglobinopatias
É doença genética decorrente de anormalidade na estrutura ou na produção da hemoglobina, molécula presente nos glóbulos vermelhos e responsável pelo transporte do oxigênio para os tecidos. Mais de 300 defeitos estruturais da hemoglobina já foram identificados, sendo a anemia falciforme a hemoglobinopatia mais conhecida.

fonte: AgAC
[ ... ]

16 de abril de 2011

15 de abril. Dia do desarmamento Infantil

Você sabia que no Brasil e em todo o mundo existem crianças que utilizam armas de fogo? Triste. Mas foi criada uma data comemorativa que lembra a importância de lutar pela paz mundial e que reforça o papel da criança na sociedade, que é estudar e brincar bastante. Estamos falando do dia 15 de abril, Dia do Desarmamento Infantil. Nessa data, lembramos que uma criança nunca deve utilizar e nem brincar com armas de fogo (nem com as de brinquedo).

O massacre executado por um atirador dentro da Escola Estadual Tasso da Silveira, no Rio de Janeiro, completou mais de uma semana e levantou debates de toda ordem. Plebiscito para uma nova consulta popular sobre a venda de armas, necessidade de detectores de metal nas portas das escolas, votação de projetos de segurança pública, realização de uma campanha séria de desarmamento. Embora todas as iniciativas sejam válidas, o assassinato dos 12 meninos e meninas de Realengo aponta para um problema muito maior: a matança diária imposta pela violência a crianças e adolescentes brasileiros. Enquanto a média de homicídios no país é de quase 26 assassinatos por 100 mil habitantes, entre garotos de 17 a 19 anos a taxa chega a 59.

Para marcar a data, durante esta semana, muitas escolas e prefeituras promovem campanhas a favor do desarmamento infantil: as crianças são incentivadas a trocar suas armas de brinquedo por gibis, livros infantis, brinquedos educativos, brindes e doces. A ideia da troca é para chamar a atenção, tanto das crianças que associam este tipo de brinquedo a situações de violência, como dos pais que, em tempos de violência tão alarmantes, precisam ter mais consciência na hora de escolher um brinquedo para seus filhos e contribuir para a chamada cultura de paz, que, deve começar com exemplos dentro dos próprios lares.

Se o mundo tivesse 100 pessoas
(Prêmio Cannes)

"Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens."
(Pitágoras)

Fonte: LojasMaçônicas/Folha online/Plenarinho
 
 
[ ... ]

2 de abril de 2011

Dia mundial de conscientização do Autismo



Em 2 de abril é comemorado o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, oportunidade em que milhares de luzes na cor azul se acenderão nos mais diversos locais do planeta, com a intenção de chamar a atenção das pessoas sobre a doença.

Há informações de que no Brasil a Ponte Estaiada, o Viaduto do Chá e o Monumento às Bandeiras em SP, o Cristo Redentor e a Igreja da Penha no RJ, o Senado Federal em DF, o Teatro Amazonas no AM, o Palácio Rio Branco no AC, a Chaminé da Usina do Gasômetro no RS, entre outros locais, serão ilumindados, aderindo à campanha.

Este é o quarto ano do evento mundial, que pede mais atenção ao transtorno do espectro autista (nome oficial do autismo), que é mais comum em crianças que AIDS, câncer e diabetes juntos.

Autismo afeta a capacidade de se comunicar e se relacionar socialmente. Se manifesta antes dos três anos e é mais frequente em meninos. Um diagnóstico precoce pode ser o melhor caminho para tratar essa doença silenciosa que atinge milhões de pessoas. São crianças como qualquer outra e também como outras crianças, elas têm características próprias.

O autismo afeta a capacidade da pessoa se comunicar e de se relacionar socialmente. Costuma se manifestar antes dos três anos e é mais frequente em meninos do que em meninas. O autismo é mais comum do que se imagina. O número mais aceito no mundo vem do Centro de Controle e Prevenção de Doenças, instituição ligada ao governo dos Estados Unidos. Existe uma criança com autismo para cada grupo de 110.

No Brasil, a única estatística feita até hoje, na cidade de Atibaia, no interior paulista, registrou em fevereiro de 2011 uma criança com autismo para cada 333. No mundo, a Organização das Nações Unidas estima que existam 70 milhões de autistas.

De acordo com a neurologista Adélia Souza, o diagnóstico precoce ainda é raro. “A gente pede que as mães, naquele binômio mãe e filho da amamentação, se o seu filho olha no olho. Se ele conseguir olhar no olho, veja se ele acompanha com o olhar. A medida que ele for crescendo, se ele reconhece os familiares”, explica a neurologista.


Vários níveis no espectro
O autismo faz parte de um grupo de desordens do cérebro chamado de transtorno invasivo do desenvolvimento (TID) – também conhecido como transtorno global do desenvolvimento (TGD). Para muitos, o autismo remete à imagem dos casos mais graves, porém há vários níveis dentro do espectro autista. Nos limites dessa variação, há desde casos com sérios comprometimentos do cérebro além de raros casos com diversas habilidades mentais, como a Síndrome de Asperger (um tipo leve de autismo) – atribuído inclusive a aos gênios Leonardo Da Vinci, Michelangelo, Mozart e Einstein. Mas é preciso desfazer o mito de que todo autista tem um “superpoder”. Os casos de genialidade são raríssimos.

A medicina e a ciência de um modo geral sabem muito pouco sobre o autismo, descrito pela primeira vez em 1943 e somente 1993 incluído na Classificação Internacional de Doenças (CID 10) da Organização Mundial da Saúde como um transtorno invasivo do desenvolvimento. Muitas pesquisas ao redor do mundo tentam descobrir causas, intervenções mais eficazes e a tão esperada cura. Atualmente diversos tratamentos podem tornar a qualidade de vida da pessoa com autismo sensivelmente melhor. E vale destacar que o neurocientista brasileiro Alysson Muotri conseguiu um primeiro passo para uma possibilidade futura de cura, em seu trabalho na Califórnia (EUA). Ele curou um neurônio autista em laboratório e trabalha no progresso de sua técnica na Universidade de San Diego. Tão importante quanto descobrir a cura, é permitir que os autistas de hoje sejam incluídos na sociedade e tenham mais qualidade de vida e respeito.


fonte: Cxn/PE360graus/RevistaAutismo
















[ ... ]

26 de fevereiro de 2011

Dia mundial das Doenças Raras


Dia 28 de fevereiro é celebrado o 4º Dia Mundial das Doenças Raras. Ao todo, existem mais de 7.000 tipos delas, que atingem de 6% a 8% da população mundial. Destas, cerca de 80% é de origem genética. Mas existem ainda doenças raras de origem infecciosa e alérgica. Segundo o presidente da SBGM (Sociedade Brasileira de Genética Médica), Salmo Raskin, anemia falciforme, distrofia muscular e autismo são, juntas a outras 12, os tipos de doenças raras que mais atingem os brasileiros.

No Brasil, este ano, o Dia Mundial das Doenças Raras (Rare Disease Day, em inglês) será celebrado em um evento em São Paulo, fora outros em mais de 25 países.

Na capital paulista, haverá uma caminhada no Parque da Juventude onde cerca de 60 associações que tratam dos mais diferentes tipos de doenças raras estarão no local com estandes informativos e palestras, além de atividades lúdicas para crianças e shows. O evento visa a chamar a atenção das autoridades e da sociedade para o conhecimento dessas doenças.

Falta de conhecimento prejudica diagnóstico.

Um dos grandes problemas para quem é portador de uma doença rara é o fato do diagnóstico ser tardio, muitas vezes devido à falta de conhecimento sobre a enfermidade, inclusive entre os médicos.

Segundo a médica geneticista Ana Maria Martins, doutora da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e superintendente do Igeim (Instituto de Genética e Erros Inatos do Metabolismo), é fundamental assegurar a qualidade de vida dos pacientes e difundir o maior número de informações para a classe médica. "A maioria das doenças raras são pouco conhecidas e muitas vezes o paciente demora a ter o seu diagnóstico, o que prejudica o tratamento", afirma.

Destas, mais de 75% das doenças raras atingem crianças e 50% são diagnosticadas tardiamente, de acordo com Raskin.

As doenças raras, em sua maioria, são graves, incuráveis, crônicas, frequentemente degenerativas e progressivas, além de constituírem risco de morte. A qualidade de vida dos pacientes é frequentemente afetada pela perda ou diminuição da autonomia. Os pacientes e suas famílias enfrentam o preconceito, a marginalização, a falta de esperança nas terapias e a falta de apoio para o dia a dia. Isso acontece em todo o mundo, não apenas no Brasil.

Estima-se que nos Estados Unidos uma em cada dez pessoas seja portadora de uma doença rara. Na Europa a estimativa é de uma pessoa a cada 2.000. Infelizmente no Brasil ou até mesmo na América Latina não há registros deste número.

Segundo Raskin, das mais de 7.000 doenças raras conhecidas, menos de 10% contam com tratamentos específicos. Para detectá-las e mesmo tratá-las, procure um geneticista.
fonte: R7
Saiba mais:

Como surgem as doenças raras?
A maioria das doenças raras – 80 % – tem subjacente uma alteração genética. Existem ainda doenças raras de origem infecciosa (bacteriana ou viral), alérgica e profissional. Existem também doenças raras causadas por envenenamento.

Quais são as características mais frequentes das doenças raras?
* São doenças crônicas, graves e degenerativas e colocam, muitas vezes, a vida em risco;
* Manifestam-se na idade adulta;
* Apresentam uma grande diversidade de distúrbios e sintomas, que variam não só de doença para doença, mas também de doente para doente;
* Têm associado um déficit de conhecimentos médicos e científicos;
* São muitas vezes incapacitantes, comprometendo a qualidade de vida;
* Muitas não têm tratamento específico, sendo que os cuidados incidem, sobretudo, na melhoria da qualidade e esperança de vida;
* Implicam elevado sofrimento para o doente e para a sua família.

Que problemas enfrentam os doentes?
* Dificuldades de diagnóstico – muitas vezes é feito tardiamente;
* Escassez de informação;
* Dificuldades na orientação para profissionais de saúde qualificados;
* Problemas no acesso a cuidados de saúde de alta qualidade – pois a comunidade médica sabe relativamente pouco sobre estas doenças; há pouca investigação e o desenvolvimento de medicamentos para um número limitado de doentes é travado pelos imperativos comerciais;
* Dificuldades de inserção profissional e cidadania;
* Frequente associação com deficiências sensoriais, motoras, mentais e, por vezes, alterações físicas;
* Vulnerabilidade a nível psicológico, social, econômico e cultural;
* Inexistência de legislação.
[ ... ]

30 de janeiro de 2011

Pesquisa comprova o sedentarismo de nossa juventude


Embora o Brasil seja mundialmente conhecido pelo futebol e pelo culto ao corpo, o país é o que tem menos crianças praticando esportes nas escolas da América Latina. A constatação que serve de alerta para pais e educadores é da pesquisa Geração 5.0 – Os Novos Pilares da Infância, encomendada pelo canal Nickelodeon.

Comparado aos nossos vizinhos, o jovem brasileiro também é o que menos se preocupa com o meio ambiente e a sustentabilidade. Além disso, menos de 39% das crianças têm contato real com a diversidade – fator que pode ser decisivo no desenvolvimento de comportamentos violentos, como o bullying.

"Acreditamos que a alimentação, a atividade física, a sustentabilidade, a criatividade e a diversidade transformam a criança de hoje no adulto melhor de amanhã."

Os pais e a sociedade precisam acompanhar as mudanças – afirma Beatriz Mello, gerente de pesquisa do canal e responsável pelo estudo.



Meio ambiente
Segundo a pesquisa, apenas 56% das crianças se consideram interessadas no meio ambiente. Os pais ensinam valores, como não jogar lixo na rua, mas também aprendem com os filhos: uma em cada duas mães brasileiras diz que aprendeu muitas coisas sobre ambiente e reciclagem com o filho.

A pesquisa ouviu crianças e mães nos seguintes países: Brasil, Argentina, Chile, México, Colômbia, Venezuela e Peru.


Atividade física
:: Devido ao fato de a criança ficar cada vez mais dentro de casa, assistindo à TV ou jogando, ela tende a ganhar quilos desnecessários.

:: O peso corporal está relacionado ao consumo e ao gasto de calorias, e o peso das crianças tende a aumentar devido ao consumo de alimentos calóricos e processados. Além disso, os pequenos fazem cada vez menos atividades físicas.

:: Na escola e em casa, a prática de esportes e atividades físicas perde força e espaço para outras brincadeiras. Em 2003, 75% das crianças andavam de bicicleta enquanto hoje esse número caiu para 41%. Quando o assunto é futebol, 50% dos pequenos aproveitam o jogo “real”, enquanto 87% jogam video-game. 


fonte: PortalEdFis
[ ... ]

23 de janeiro de 2011

Dr. Google não sabe tudo! (e muitas vezes, nada!)


Na dúvida sobre saúde, remédios e tratamentos, o dr. Google é logo acionado pela maioria dos brasileiros. Mas muito cuidado! Veja onde acessar informações confiáveis sobre saúde na internet.
No país, mais de 80% da população usa a internet para buscar informações médicas. O problema é que apenas um quarto das pessoas se certifica de que a fonte das informações é confiável.
Médicos, Enfermeiros e profissionais da saúde recomendam que os pacientes se informem sobre seu estado de saúde, mas, de preferência, em bons sites. No entanto, alertam para evitar o autodiagnóstico e comparações com histórias de blogs pessoais.
Também dizem para desconfiar, claro, de páginas que oferecem tratamento ou induzem a usar um produto específico (como remédios de marcas específicas ou fórmulas emagrecedoras).

É importante ver quem mantém o site. Têm mais credibilidade os que pertencem a universidades, sociedades médicas e hospitais. 

Não desabono o Google como fonte de pesquisa para qualquer assunto, porém é bom lembrar que em qualquer pesquisa seja sobre qualquer assunto, convém verificar portanto a qualidade e a credibilidade da fonte da informação, porque, é comum circularem textos dando a autoria à quem nunca as escreveu ou disse qualquer palavra sobre o assunto. Na internet, qualquer pessoa pode inserir informações, e nem sempre isso é feito com responsabilidade.

Em reportagem da Folha (caderno equilíbrio e saúde), especialistas de diferentes áreas (ver mais abaixo) indicaram 20 sites de referência, com boas informações para leigos, em português. 

*
ASSOCIAÇÕES DE PACIENTES
Associação Brasil Parkinson
Na página inicial, dá para baixar o guia do cuidador do paciente com Parkinson. Na seção de fisioterapia, um teste indica quais exercícios podem ser feitos por quem tem a doença, de acordo com suas possibilidades. O site também informa sobre atividades como coral de pacientes.
Associação Nacional de Assistência ao Diabético
Informa sobre como armazenar, transportar e usar a insulina e tem um arquivo de receitas. A seção de histórias em quadrinhos traz todas as informações sobre a doença para o público infantil.
Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Chron
Diagramas benfeitos explicam sintomas das doenças, que atacam o sistema digestivo, e exames (como são feitos e o que o paciente sente). O site também tem um fórum de pacientes, com histórias e contatos de portadores das doenças.
Instituto Espaço de Vida
Tem dados de fácil entendimento sobre câncer, estudos e vídeos educativos. O site também informa sobre outras doenças, como anemia falciforme e acromegalia (excesso de produção de hormônio do crescimento).
Instituto Oncoguia
O portal para pacientes com câncer é completo, respondendo a dúvidas sobre tratamento e bem-estar (com informações sobre nutrição, terapias, sexualidade e próteses). O site tem até uma página que ajuda a escolher perucas, com endereços de lojas no Rio e em São Paulo.
Associação dos Celíacos
Voltada para os pacientes com intolerância a glúten, tem lista de alimentos permitidos e proibidos, lojas de produtos sem glúten em cada Estado, receitas e informações sobre como fazer exames gratuitos em São Paulo. 

*
INSTITUIÇÕES DE PESQUISA E REFERÊNCIAS
Manual Merck de Informação Médica
A versão on-line da reconhecida enciclopédia médica tem explicações sobre o funcionamento dos órgãos, com imagens didáticas, e sobre doenças, tudo dividido pelas partes do corpo. O site tem um "tradutor" de termos médicos, que pode ajudar na hora de ler bulas de remédios.
Biblioteca Virtual de Saúde
No site do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde, é possível encontrar pesquisas brasileiras e internacionais. Depois de digitar o assunto, dá para filtrar os resultados por idioma, periódico e tipo de estudo.
Agência Fiocruz
No site de notícias da Fundação Oswaldo Cruz, há boletins sobre novas pesquisas da instituição e um glossário de doenças, além de páginas especiais sobre leishmaniose e hanseníase.
Drauzio Varella
A página do médico e colunista da Folha foi lançada recentemente. Tem textos didáticos sobre doenças dosmais diversos tipos. Há uma boa enciclopédia com termos de saúde (de AVC a vitiligo) e bem-estar, vídeos e podcasts, entrevistas com especialistas e testes (por exemplo, para avaliar o grau de dependência do cigarro). 

*
OFICIAIS
Ministério da Saúde
As informações são gerais e resumidas. A seção "Saúde para Você" é dividida em saúde do homem, da criança, do idoso, da pessoa com deficiência e saúde mental. Na página dedicada à mulher, há dados sobre o parto, pré-natal, menopausa, câncer de mama e de útero e uma cartilha de cuidados de saúde para lésbicas e bissexuais.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Na seção "Cidadão", há uma lista de assuntos de interesse, como bulas de remédios. Na área "Relacionamento com a Sociedade", o site responde a dúvidas sobre alimentos, cosméticos e dá orientações para viajantes (que vacinas tomar, por exemplo).
Inca (Instituto Nacional do Câncer)
Na página inicial, há um link para dicas de prevenção do câncer de pele, com dados sobre autoexame e fatores de risco. A seção "Câncer", tem explicações sobre cada tumor e orientações para pacientes e familiares. Traz estatísticas sobre a incidência do câncer no país. 

*
SOCIEDADES MÉDICAS E ASSUNTOS ESPECÍFICOS
Associação Brasileira de Psiquiatria
A seção "Informe-se" tem textos sobre TOC (Transtorno Obsessivo- Compulsivo), transtornos alimentares, depressão, deficit de atenção e dependência química. No link "Psiquiatria para uma vida melhor", dá para assistir a palestras em vídeo sobre doenças mentais.
Ginecologia
O site, criado em 1997 pelo ginecologista Sérgio dos Passos Ramos, traz matérias sobre doenças femininas, exames de rotina (quais são e como são feitos), problemas sexuais, o corpo da mulher, contracepção, menopausa e infertilidade.
Sociedade Brasileira de Diabetes
Completa, a página responde às dúvidas sobre a doença no link "Tudo sobre o Diabetes". O destaque é a página de nutrição, que ensina a decifrar os rótulos de alimentos e a contar carboidratos, medidas importantes para quem tem a doença e precisa controlar os níveis de açúcar
Sociedade Brasileira de Cardiologia
A biblioteca virtual tem informações sobre hipertensão, estresse, obesidade e tabagismo. Os dados são bemresumidos, mas esclarecem as principais dúvidas. O site tem boletins sobre alimentação saudável e testes. Um deles calcula quanto dinheiro a pessoa gasta com cigarros e o risco de doenças coronárias.
Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica
A seção de perguntas frequentes responde dúvidas sobre nutrição, transtornos alimentares, obesidade infantil, cirurgia de redução de estômago e remédios emagrecedores. Receitas light e orientações sobre como não se descontrolar na hora de fazer compras no supermercado são encontradas no endereço.
Sociedade Brasileira de Urologia
No link "Saúde Urológica", estão informações sobre impotência e orientações preventivas. A página de urologia de A a Z explica termos médicos relacionados à saúde do homem, como andropausa. No link "Vídeos urológicos", especialistas como o infectologista Davi Uip falam sobre doenças masculinas.
Cirurgia Plástica
O portal é completo e fácil de navegar, com orientações sobre como escolher um cirurgião, cuidados pré e pós-operatório e artigos, que incluem textos sobre como evitar cicatrizes, cirurgias masculinas e métodos de colocação de próteses de silicone nos seios, como por meio da axila.

Fontes: Antonio Carlos Lopes, clínico-geral da Unifesp; César Jardim, cardiologista do HCor; Max Mano, oncologista do Hospital Sírio-Libanês; Gilberto Saute, proctologista; Moises Chencinski, pediatra; Reginaldo Albuquerque, endocrinologista; Ricardo Meirelles, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia; Renério Fráguas, psiquiatra do Instituto de Psiquiatria do HC de São Paulo;  Sérgio Ramos, ginecologista; Rogério Lima, ortopedista; Walter Montenegro, cirurgião plástico; Elesiário Caetano Jr, gastrocirurgião do hospital Edmundo Vasconcelos.


Fonte: FolhaOnline 
 
[ ... ]

15 de dezembro de 2010

O segredo da saúde é... o comportamento

Você já imaginou uma vida livre de doenças, com menos visitas ao médico e menos dinheiro gasto em medicamentos? Já imaginou um sistema de saúde eficaz e com atendimento de primeira classe?
[ ... ]

Diminui gravidez de adolescentes no Brasil


As brasileiras estão tendo menos filhos, principalmente as adolescentes, mas ainda é alto o número de mães jovens. O número de adolescentes de dez a 19 anos que dão à luz no Brasil caiu 18,7% entre 2000 e 2007, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (14) pelo Ministério da Saúde. Em 2000, houve 751 mil nascimentos de bebês com mães nessa idade, contra 610 mil em 2007. A queda mais forte ocorre na faixa etária entre 15 e 19 anos, com uma redução de 19%.

O estudo do ministério reforça que as brasileiras estão adiando o projeto de ter filhos. A idade média das mães brasileiras cresceu de 25,1 anos em 2000 para 25,7 em 2007.

Nesse período, houve uma queda de 15% no número de mulheres que têm filhos entre os 20 e 24 anos de idade. Apesar disso, com 84,4 mil nascimentos, essa faixa etária ainda representa a maior parte dos partos no Brasil. No mesmo período, houve uma queda de 1,5% no número de mulheres que têm filhos na idade entre 25 e 29 anos.

Enquanto isso, houve um aumento no número de bebês com mães entre 30 e 34 anos (0,45%), 30 a 39 anos (1,4%) e 40 a 44 anos (3,5%).

Apesar desse cenário, “a fecundidade do país como um todo ainda é muito precoce”, diz o ministério. Do total de partos registrados em 2007, 20% foram de mães com idades entre 15 e 19 anos e, 29% na faixa dos 20 aos 24. As regiões Norte e Nordeste são as que têm o maior número de partos nas faixas etárias mais jovens.

Otaliba Libânio Neto, diretor do departamento de análise de situação de saúde do ministério, diz que “essa é uma realidade que começa a mudar”.

– A partir de 2003, aumentou a idade média das mães no momento do parto, revertendo a tendência de aumento da fecundidade nas mulheres muito jovens observada nas décadas anteriores.

PRÉ-NATAL
O número de mulheres que faz pelo menos sete consultas de pré-natal aumentou, mas está longe do ideal: foi de 43,7% para 55,8%.


fonte: G7/FolhaOnline
[ ... ]

2 de dezembro de 2010

Bebês precisam de proteção redobrada sob o sol


Primeiro veraneio significa cuidado redobrado. Por terem pele delicada, os bebês precisam da atenção e da paciência dos pais se forem expostos à praia.
Pequenos com menos de seis meses não podem usar protetor solar
Segundo a dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) Maria Paula del Nero, os pequenos com menos de seis meses não podem usar protetor solar. Nesses casos, a dica é protegê-los com roupas, bonés e chapéus com bloqueador solar no tecido.

– A pele é sensível, e a criança pode ter alergia ao protetor – alerta.

Mesmo protegida, a pele pode sofrer efeitos indesejados dos raios solares e do calor. Maria Paula explica que reações alérgicas, como brotoejas (dermatites) são comuns nesta época do ano. Para driblar o problema, ela aconselha que os pais optem por roupas de algodão.

– Se a pele ficar avermelhada pelo sol, pode-se aplicar cremes à base de aloe vera e camomila, que diminuem a vermelhidão – ensina. Aplicar pasta d’água no local também ajuda a amenizar o desconforto.

Membro da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Moisés Chencinski reforça: sol, só antes das 10h e depois das 16h. Independentemente de a criança ter entrado na água, o protetor deve ser reforçado a cada duas horas.

Ao voltar para casa, o pediatra recomenda que os pais deem banho no filho imediatamente, para limpar o suor e tirar resquícios do protetor solar da pele do bebê.


Pode ou não pode?

Sol, água do mar, areia e piscina são ótimas pedidas para o verão, mas podem não ser uma boa ideia para bebês. Veja algumas dicas:

:: Para bebês, o ideal é investir em bloqueadores específicos, que têm apenas o protetor físico na fórmula.

:: Roupas leves e ventiladas ajudam a evitar irritações na pele, como brotoejas. Se ainda assim as bolinhas insistirem em aparecer, um banho com água morna para fria regula a temperatura da criança e reduz o problema.

:: Lembre-se de que o efeito do sol é cumulativo, e deixar de protegê-los aumenta o risco de envelhecimento precoce da pele e do câncer de pele.



fonte: ZeroHora/DonnaDC
[ ... ]

30 de novembro de 2010

Pediatria preventiva pode evitar doenças na idade adulta


Prevenir doenças crônicas no adulto desde sua vida intrauterina. Essa nova visão da medicina, denominada Origens Desenvolvimentistas da Saúde e da Doença, já é exercida em cerca de 1.600 crianças do Instituto da Criança, ligado ao Hospital da Clínicas da USP (FMUSP).

O atendimento é feito no Centro de Saúde-Escola Samuel Pessoa, da FMUSP, por meio de um trabalho experimental da Disciplina de Pediatria Preventiva e Social, chefiada pela professora Sandra Grisi.

As doenças crônicas degenerativas, como diabetes, hipertensão, obesidade e colesterol, podem ser evitadas no adulto se um acompanhamento médico preventivo for feito na infância.

"A prevenção deve começar na pediatria", afirma a doutora Ana Maria Escobar, pediatra do ICr também à frente da disciplina. O objetivo de uma atenção médica desde o nascimento é aumentar a expectativa de vida e, ao mesmo tempo, melhorar a qualidade de vida na fase adulta. "Queremos que a pessoa viva até os 99 anos de forma saudável", completa.


Pediatria preventiva

A nova forma de encarar a pediatria é recente na história da medicina. Os primeiros estudos na área aconteceram na década de 1970.

"A partir daí, inúmeras pesquisas constataram que as próprias condições de vida intrauterina da criança influenciam nas chances de ela desenvolver doenças crônicas futuras", declara a doutora Ana Maria.

Ela explica que uma restrição de crescimento na barriga da mãe, em função do fumo, por exemplo, faz com que o bebê nasça com baixo peso e eleva as chances de desenvolver doenças na vida adulta.

Porém, não são apenas fatores ambientais, como o fumo durante a gestação ou uma má alimentação, que aumentam o risco de doenças, mas também fatores genéticos.

Por isso, para exercer a pediatria preventiva, deve ser verificada a predisposição da criança às doenças e aos fatores de risco aos quais está submetida.


Acompanhamento da criança

No Centro de Saúde-Escola Samuel Pessoa, as crianças são observadas não apenas dentro dos parâmetros habituais para a faixa etária, como acompanhamento do crescimento e do peso.

Também são consideradas as características ambientais e familiares, desde o desenvolvimento individual e histórico de gravidez da mãe até os problemas de saúde frequentes na família.

"A criança já possui, antes de completar um mês de vida, uma ficha completa onde consta todos os dados de sua família e histórico de doenças. Com isso temos um panorama de quem é a criança e assim conseguimos saber quais são seus fatores de risco e com o que temos que nos preocupar", conta Ana Maria, que enfatiza: "E tudo é feito dentro de uma rotina normal de consultas médicas."


Colesterol alto na infância
Se detectados fatores de risco que indiquem fortes chances do desenvolvimento de colesterol, por exemplo, já com dois anos a criança pode ter seu sangue colhido e a doença, se constatada, pode ser controlada. Das crianças que participam do programa experimental, 20 apresentam colesterol alto com menos de cinco anos de idade.
"Com uma intervenção precoce pudemos descobrir a doença e não vamos deixar que a artéria dessa criança entupa. Assim ela chegará na fase adulta com a doença controlada", assinala a pediatra.


fonte: AgenciaUSP
[ ... ]

27 de novembro de 2010

Campanha de combate ao Câncer de Pele acontece sábado, 27


O Dia Nacional de Combate ao Câncer é 27 de novembro. E nessa data, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove, por todo o Brasil, a 11ª Campanha Contra o Câncer de Pele. A campanha, gratuita, visa identificar o maior número possível de casos suspeitos do tumor que mais afeta os brasileiros.

Durante todo o sábado, os serviços dermatológicos credenciados da SBD vão realizar mutirões de atendimento à população, além de distribuírem material informativo e ministrarem palestras de esclarecimento sobre o que é o câncer de pele, seu diagnóstico e suas formas de tratamento e prevenção.

No Estado de São Paulo, através das distritais da SBD, serão 36 postos focados em atendimentos, encaminhamentos e biópsias, em 23 cidades. As pessoas atendidas cujos diagnósticos resultarem positivos serão imediatamente encaminhadas para tratamento clínico ou cirúrgico, nos serviços credenciados da entidade, sem nenhum custo financeiro ou necessidade de nova consulta.

Segundo a Dra. Selma Cernea, membro da SBD-SP e coordenadora nacional da Campanha, “esta iniciativa permite diagnosticar casos de câncer de pele em estágios iniciais, evitando quadros mais graves para os pacientes e contribuindo para a conscientização das pessoas sobre a importância da prevenção constante”.

No Brasil, cerca de 170 postos estarão prestando atendimento à população. No Estado de São Paulo, as cidades que terão atendimento durante o sábado (27) são: Barueri, Bauru, Botucatu, Campinas, Caraguatatuba, Dracena, Guarulhos, Ibiúna, Jaú, Jundiaí, Marília, Mogi das Cruzes, Olímpia, Presidente Prudente, Registro, Ribeirão Preto, Santo André, Santos, São Jose dos Campos, São José do Rio Preto, São Paulo, Sorocaba e Taubaté. Todas as demais cidades e os endereços completos estão disponíveis no site: www.sbd.org.br/campanha/cancer.


Quem deve procurar atendimento
O dermatologista Dr. Luiz Roberto Terzian, membro da SBD-SP e coordenador da Campanha Contra o Câncer de Pele no Estado de São Paulo, alerta para possíveis manchas que podem ter origem cancerígena. “É preciso estar atento a alguns sinais e sintomas: manchas ou pintas assimétricas, com bordas irregulares, várias cores ou maiores que 6 milímetros. Também é necessária atenção a lesões como espinhas, verrugas ou feridas que não cicatrizam e/ou sangram facilmente, normalmente indolores, que podem ser sinais de um câncer de pele. Caso observe uma ou mais dessas características é fundamental que se consulte um dermatologista”, orienta.

O médico ainda esclarece que a confirmação da suspeita de câncer de pele acontece no ato do exame, e é indolor. “O exame para detecção do câncer de pele não dói, pois é visual. Pode ser feito exame específico com o auxílio de um dermatoscópio, instrumento que funciona como uma lupa e permite identificar pigmentos e vasos característicos dos tumores de pele”, explica o dermatologista.
No ano passado, a Campanha Nacional de Prevenção do Câncer de Pele obteve reconhecimento internacional por meio de sua entrada para o “Guinness World Records”. Foram realizados mais de 34.000 atendimentos em todo o Brasil em um único dia, por 3571 dermatologistas em 167 postos espalhados por 108 cidades de 24 estados do Brasil.
Cerca de 10% dos atendimentos realizados pela Campanha em 2009 resultaram em casos positivos da doença, e que foram devidamente tratados. Estimativas do Instituto do Câncer (Inca) apontam que serão identificados no Brasil cerca de 119.780 novos casos de câncer de pele somente em 2010.


Prevenção

Dr. Terzian afirma que “a radiação ultravioleta é a principal responsável pelo desenvolvimento do câncer de pele. Todas as pessoas, independentemente da sua tonalidade da pele, devem estar atentas e se proteger quando expostas ao sol”.

“Para se prevenir dos efeitos nocivos da luz solar e não desenvolver um câncer de pele, a melhor alternativa é evitar exposição direta ao sol, principalmente entre 10h e 16h, sem a devida proteção. Transformar em hábito algumas medidas simples, como o uso de camisetas, chapéus, óculos escuros e aplicação de protetor solar, são a melhor forma de prevenção”, explica o médico.

Quanto ao protetor solar, é importante que ele tenha no mínimo FPS 30 para as pessoas de pele clara, e seja reaplicado a cada 2 horas quando da exposição constante aos raios solares. “Esse é o caso de vendedores ambulantes, officeboys, garis e praticantes de esportes a céu aberto, por exemplo. E com a chegada do verão e o aumento da freqüência da população nas praias, a atenção deve ser redobrada”, ressalta Dr. Terzian.



Sobre o câncer da pele

O câncer da pele é o crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Estas células se dispõem formando camadas e, dependendo da camada afetada, surgem os diferentes tipos de câncer. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares, e o mais perigoso deles é o melanoma – por apresentar alto índice de metástase e possibilidade de levar a morte. A radiação ultravioleta, além de favorecer o envelhecimento precoce da pele, é a principal responsável pelo desenvolvimento do câncer, que ocorre principalmente pela falta de cuidados de fotoproteção.


fonte: Lazer-Beleza/GN
[ ... ]

23 de novembro de 2010

Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil

Celebrado anualmente no dia 23 de novembro, o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil visa estimular ações educativas e preventivas relacionadas ao câncer, promover debates e outros eventos sobre as políticas públicas de atenção integral às crianças e aos adolescentes com câncer, apoiar as atividades organizadas e desenvolvidas pela sociedade civil em prol da causa, difundir os avanços técnico-científicos relacionados e apoiar os pequenos pacientes com câncer e seus familiares.

A idéia de dedicar dois dias do ano em comemoração a esta data surgiu da necessidade de conscientização dos profissionais de saúde e da população sobre os sinais e sintomas do câncer infantojuvenil. É importante frisar que quanto antes for descoberta a doença, maiores são as chances de cura, por isto a importância das ações de conscientização do diagnóstico precoce, principalmente nas cidades do interior.
Câncer infanto-juvenil é a 2ª maior causa de mortes entre crianças e adolescentes
“Hoje quando as crianças e adolescentes chegam para o tratamento já estão num estágio avançado da doença e essa mobilização, que é nacional, visa conscientizar a todos os profissionais da área da saúde sobre o tema e nos ajudar a combater os índices de crescimento da doença”, explica Cláudio Galvão Castro Junior, presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE). "Quando a doença é descoberta cedo, as chances de cura são de 90%" completa.

Saiba mais no site: www.dncci.org.br






























fonte: Sobope/DNCCI
[ ... ]

 

©2009 Navegando e Aprendendo com a Enfermagem | Template adaptado de TNB

Web Statistics