Mostrando postagens com marcador NR-32. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador NR-32. Mostrar todas as postagens

3 de junho de 2010

Lançado livro 'Biossegurança em Saúde: Prioridades e estratégias de ação'



A Comissão de Biossegurança em Saúde (CBS), por meio do Departamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde (DECIIS) do Ministério da Saúde em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS Brasil) lançaram o livro “Biossegurança em Saúde: Prioridades e Estratégias de Ação” como principal resultado da Oficina de Biossegurança em Saúde realizada nos dias 15 e 16 de junho de 2009 na sede da OPAS/OMS.

A publicação, inédita no âmbito da CBS, pretende apresentar ao leitor a sistematização e os avanços nas discussões que buscam formar o consenso de um conjunto de atores nacionais entorno da pactuação sobre os princípios, diretrizes e objetivos nacionais na área de biossegurança em saúde.

No Brasil, a biossegurança começou a ser institucionalizada a partir da década de 80 quando o Brasil tomou parte do Programa de Treinamento Internacional em Biossegurança ministrado pela OMS que teve como objetivo estabelecer pontos focais na América Latina para o desenvolvimento do tema.

Organizada pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) do Ministério da Saúde (Dr. Zich Moysés Júnior e Dr. Pedro Binsfeld) e Unidade Técnica de Medicamentos, Tecnologia e Pesquisa da OPAS/OMS Brasil (Dr. Christophe Rerat e Dra. Priscila Andrade) a publicação traz os resumos executivos dos palestrantes, a compilação das apresentações e discussões ocorridas durante a oficina e os pontos prioritários para as ações da CBS no período de 2009/2010.

A realização da Oficina em 2009 contribuiu fundamentalmente para promover o debate sobre a necessidade de elaboração de uma Política Nacional de Biossegurança em Saúde, objeto em permanente discussão que conta com a participação das Secretarias de Vigilância à Saúde (SVS), da Atenção à Saúde (SAS), da Assessoria de Assuntos Internacionais (AISA) do Ministério da Saúde, além da Fiocruz, Funasa e ANVISA.

A íntegra do livro pode ser acessada aqui.

fonte: OPASBrasil
[ ... ]

28 de abril de 2010

28 de abril. Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho


Sabia que, anualmente, há mais de 2 milhões de mortos por acidentes e doenças profissionais? Que destes, 22 mil são crianças?
Sabia que morrem mais de 6 mil trabalhadores num dia?
Sabia que o trabalho causa mais mortos que as guerras?

Cada um dos 337 milhões de acidentes que ocorrem todos os anos no local de trabalho geralmente costumam envolver baixas laborais prolongadas. “O custo humano que representa essa tragédia diária é incalculável. No entanto, estima-se que os custos econômicos da perda de dias de trabalho, o tratamento médico e as pensões pagas a cada ano equivalem a 4% do PIB mundial.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) definiu desde 2003 o 28 de abril como o Dia Mundial sobre Segurança e Saúde no Trabalho.

O grande objetivo da comemoração é promover a conscientização sobre a importância da segurança e saúde no trabalho..

Saúde e vida no trabalho
A segurança e a saúde de todos são também responsabilidade de cada um de nós. Para um local de trabalho seguro e saudável é necessária a colaboração de todos.

Um Serviço de Saúde Ocupacional deve visar “promover as condições de trabalho que garantam o mais elevado grau de qualidade de vida no trabalho, protegendo a saúde dos trabalhadores, promovendo o seu bem-estar físico, mental e social, prevenindo a doença e os acidentes”.

Setor de saúde
Para os profissionais da área da Saúde existem várias normas de segurança, e o foco é a Norma Regulamentadora de número 32, mais conhecida como NR-32, que trata da segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde. Segundo o engenheiro de segurança da Secretaria de Saúde de Brasília/DF, Antônio Saraiva, o foco é a prevenção. “Há um risco em potencial dentro dos hospitais, para quem trabalha na área da saúde. Apesar dos funcionários conhecerem as condições de trabalho, às vezes, eles desconhecem os principais riscos. Então a NR-32 visa resgatar a proteção dos trabalhadores da saúde. Como se trata de uma norma, ela tem força de lei e precisa ser cumprida por todos”, explica. 

Num Hospital, na radiologia, por exemplo, usar roupa específica para evitar contato com a radiação. Os enfermeiros e médicos devem lavar as mãos e sempre usar luvas. É muito raro acontecer uma perfuração ou corte no Centro Cirúrgico, mas pode acontecer e o importante é o cuidado e a prevenção.

No Brasil, suspeita-se que nem todos os acidentes de trabalho são registrados. Contudo, de acordo com a OIT, o Brasil está em quinto lugar em relação ao número de mortes, acidentes e doenças nos locais de trabalho.
 
[ ... ]

2 de fevereiro de 2010

Alunos de enfermagem ignoram risco de acidentes com material biológico

     Os acidentes envolvendo material biológico entre estudantes de enfermagem não recebem a atenção adequada, apesar dos riscos de contaminação, como demonstra uma pesquisa realizada na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP). O estudo da enfermeira Rafaela Thaís Colombo Canalli aponta que em quase metade dos acidentes, os estudantes não usavam equipamentos de proteção e apenas 40% dos casos foram notificados. A falta de orientação sobre procedimentos de segurança é outro problema identificado na pesquisa.
     A enfermeira pesquisou três instituições de ensino de enfermagem em um município do interior de São Paulo, por meio de questionários aplicados aos alunos. Entre os 355 participantes, 44 relataram ter se acidentado com material biológico, num total de 55 ocorrências. “Desse total, 39 acidentes afetaram a pele íntegra e os demais envolveram agulha ou escalpe que perfurou a pele, sendo que o material biológico mais envolvido foi sangue, em 40 casos” aponta Rafaela.
     Apenas 40% dos casos de acidentes foram notificados. Na maioria dos casos, a área de contato foi limpa com água e sabão e não foi acionado nenhum serviço de referência em doenças infecciosas. Em 49,1% dos acidentes, os alunos afirmaram que não utilizavam Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). “Eles alegaram que ninguém cobrou o uso, ou não havia equipamento disponível, ou ainda que ignoravam sua necessidade”, aponta a pesquisadora. “Em 80% dos procedimentos relatados havia a necessidade do uso de luvas, no mínimo”.
     Segundo Rafaela, existem mais de 60 tipos de patógenos associados ao risco de contaminação em acidentes com material biológico. “Os mais preocupantes são os vírus HIV, responsável pelo contágio da aids, HBV e HCV, associados às Hepatites B e C”, alerta. A enfermeira menciona que nos Estados Unidos, segundo estatísticas, entre 1985 e 2002, há registro de 57 casos confirmados de contaminação por HIV causados por acidentes, enquanto no Brasil foram registrados apenas quatro casos. “A subnotificação é muito comum, no estudo 38,2% das vítimas relataram não ter adotado nenhuma conduta.”

Prevenção 
     Na pesquisa, os alunos apontaram como principais causas dos acidentes o não uso de EPIs e a desatenção. “Também foram mencionados stress, pressa, nervosismo, pressão ou medo do professor e inexperiência”, conta Rafaela. “Os estudantes também acreditam que a própria natureza do trabalho de enfermagem, devido ao grande contato com material perfurocortante e fluidos biológicos, favorece a ocorrência de acidentes, por isso pedem medidas de educação permanente.”
     A pesquisadora propõe que sejam incluídos nos currículos dos cursos de enfermagem uma disciplina ou momentos específicos para abordar o tema da prevenção e controle de riscos ocupacionais. “Os alunos só devem iniciar atividades práticas após receberem as informações necessárias para garantir sua segurança e dos clientes com relação a exposição a material biológico”, enfatiza.
     De acordo com Rafaela, os docentes que supervisionam atividades práticas devem receber orientações específicas atualizadas para que tenham condutas adequadas e uniformes. “As instituições de ensino devem adotar um protocolo de atendimento aos alunos e professores nos casos de acidentes com material biológico, para servir como referência e permitir um atendimento adequado”, recomenda.
     As escolas também precisam providenciar EPIs em número suficiente e adequado para os locais de ensino e aprendizagem, sugere a enfermeira. “Nas instituições de saúde onde há atividades práticas de ensino, é preciso haver educação permanente para os funcionários, além da revisão das condições de trabalho e o cumprimento das normas de biossegurança”, completa.

fonte: AgênciaUSP
imagem: Jornal da Universidade Federal do Pará
 
[ ... ]

27 de janeiro de 2010

Terceirização de mão-de-obra na área médica: olhar clínico


Quando se fala em espaços médico-hospitalares, a higienização dos ambientes e equipamentos é um dos pré-requisitos para garantir a confiabilidade do paciente e seus familiares. Sendo assim, os profissionais envolvidos nessa tarefa precisam estar devidamente treinados e cientes dos produtos e utensílios a serem usados em cada procedimento.

No entanto, atualmente, com diversidade de unidades hospitalares para que o paciente possa optar, os gestores precisam estar primeiramente preocupados em prover o melhor em instalações e corpo médico. E na rota desse pensamento, a terceirização de mão-de-obra de funções básicas se faz importante para êxito do processo e dos negócios da área da saúde.

A cada dia, as unidades de saúde vêm abrindo portas aos profissionais terceirizados, que já chegam devidamente treinados e paramentados para o exercício das suas funções. Caso o serviço disponibilizado seja de qualidade - é preciso que os gestores tenham um "olhar clínico" na hora de contratar a empresa -, os benefícios aparecem automaticamente.

Por exemplo: contratar profissional para serviços de base, como a limpeza geral, limpeza de vidros, ascensorista, controlador de acesso, entre outros colaboradores, requer investimentos, como treinamento adequado para áreas da saúde, compra de equipamentos especiais e também gestão do efetivo, ou seja, ampliação do departamento de Recursos Humanos.

Com a terceirização desses serviços, os gastos com essa mão-de-obra são minimizados representativamente e a raciocínio para chegar a essa explicação é simples: pelo fato de prover mão-de-obra a diversos espaços médico-hospitalares, os custos com o treinamento, a compra de material de limpeza, entre outros itens, acabam sendo diluídos e a despesa com esse segmento fundamental para a gestão hospitalar reduz drasticamente.

Um exemplo de casos de sucesso vem do Paraná, onde o Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Estado (SEAC-PR) criou a Fundação de Asseio e Conservação (FACOP), a qual provê treinamentos em diversas áreas para os funcionários da empresa a valores reduzidos. Isso vem refletindo diretamente nesse mercado, pois uniformiza qualificação de profissionais - de alto padrão -, além de reduzir os valores de treinamento repassados aos clientes (hospitais).

E os benefícios não param por aí. A terceirização de mão-de-obra garante reposição automática do profissional, o que dá ao cliente a certeza que espaço médico estará sempre em condições seguras de higiene e limpeza. O pensamento vem sendo comungado por parcela representativa do setor.

Vamos fazer um breve exercício mental: no Paraná, hoje, há aproximadamente 40 mil profissionais terceirizados no setor de asseio e conservação; uma parcela considerável está no segmento médico. Se pensarmos em âmbito nacional - no País são mais de 1,5 milhão de trabalhadores - participação é bem mais expressiva. Sendo assim, terceirizar é bom para todas as partes!

*Adonai Aires de Arruda é presidente do Sindicato das Empresas de Asseio, Conservação do Estado do Paraná (SEAC-PR) e presidente do Grupo de Serviços Higi Serv.
[ ... ]

24 de janeiro de 2010

Calçado para profissionais da saúde deve ser fechado e esterelizável



Em virtude da NR 32 - Norma que regulamenta a segurança e a saúde dos trabalhadores do setor médico, o Brasil lança um sapato que atende a essas diretrizes e que, segundo o fabricante, além de confortável, pode passar por várias esterilizações sem deformar

Assim como algumas profissões, que exigem vestimenta específica, o uniforme do profissional da área de saúde também deve ser confeccionado atendendo a algumas peculiaridades, como por exemplo, a necessidade de ser produzido de maneira que evite a proliferação de fungos, bactérias e infecções no ambiente hospitalar.

Devido à importância do tema, a NR 32, Norma Regulamentadora que visa estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança dos trabalhadores do setor de saúde, com o respaldo da Organização Mundial de Saúde, estabeleceu, entre outras medidas, que, em hipótese alguma, médicos e enfermeiros devem estar no seu ambiente de trabalho com sapatos abertos ou que contenham qualquer tipo de orifício que permita a circulação de ar e a provável proliferação de bactérias. A Lei se estende também para as indústrias farmacêuticas, onde os funcionários também foram proibidos de usar o propé.

A grande dificuldade desses trabalhadores, porém, é encontrar opções de calçados confortáveis e que atendam a NR 32. Em virtude dessa carência no mercado interno, muitos profissionais usam produtos desconfortáveis, modelos que causam dores, bromidrose (odor nos pés), feitos com material pouco resistente e que não podem ser lavados e esterilizados corretamente. Diante desta realidade e com o propósito de apresentar alternativas, a indústria brasileira de calçados, que é considerada a terceira maior do mundo, sai na frente de muitos países e mostra que tem tecnologia e mão-de-obra qualificadas para oferecer um produto adequado para esse segmento profissional.


Novidade brasileira

Um lançamento que já está sendo comercializado na região sul do País é o calçado unissex Isocalce, feito de TPE, que é um termoplástico de polimérico (mesmo material do êmbulo das seringas), flexível, de tecnologia nacional, com o selo conforto IBTeC - Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos e o Certificado de Aprovação (25479) do Ministério do Trabalho e Emprego.

"Sapatos apertados ou grandes demais comprometem a saúde dos pés, podendo prejudicar a coluna, a circulação sanguínea e causar bolhas e calos. Além disso, é imprescindível que o profissional use um calçado que tenha o tamanho do salto ideal para não cansar a panturrilha e ofereça diversas opções de numeração", explica a concluinte do curso de Fisioterapia Graziela Marques de Souza, que ainda lembra que o produto brasileiro é impermeável, possui um solado antiderrapante (para pisos secos), utiliza pequenas saliências para ativar a circulação do sangue e pode ser esterilizado inúmeras vezes em autoclave, a uma temperatura de 134º, sem prejudicar a sua forma.

Saiba mais no site www.isocalce.com.br
OBS: Não sou nenhum representande nem distribuidor, apenas achei interessante o produto para conhecimento.
[ ... ]

 

©2009 Navegando e Aprendendo com a Enfermagem | Template adaptado de TNB

Web Statistics