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23 de novembro de 2012

Dia nacional de combate ao câncer infantil


A data, celebrada no dia 23 de novembro, foi criada para conscientizar a população e promover ações preventivas contra a doença, pois o diagnóstico precoce e quimioterapia permitem cura de até 80%. Portanto, quanto mais cedo ela for descoberta e tratada, melhor.
 
Dados divulgados pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) indicam que, todos os anos, cerca de 9 mil casos de câncer infantil são detectados no País. Os tipos mais comuns são a leucemia (doença maligna dos glóbulos brancos) e os linfomas (que se originam nos gânglios). A boa notícia é que o diagnóstico precoce e a quimioterapia, juntos, representam a principal arma contra a doença e permitem índices de cura que chegam a 80%.

A onco-hematologista e diretora técnica do Hospital da Criança de Brasília, Isis Magalhães, lembrou que a doença em crianças é diferente da diagnosticada em adultos. Nas crianças, as células malignas são geralmente mais agressivas e crescem de forma rápida. Os tumores dificilmente são localizados e o tratamento não pode ser feito com cirurgia, destacou a especialistas, em entrevista à Agência Brasil.

Outra peculiaridade do câncer infantil é que não há forma de prevenção, uma vez que não é possível explicar a razão do surgimento dos tumores. A médica alertou que os sinais da doença podem ser facilmente confundidos com os de quadros bastante comuns em crianças, como infecções. Alguns exemplos são o aparecimento de manchas roxas na pele e anemia. Os sintomas, entretanto, devem se manifestar por um período superior a duas semanas para causar algum tipo de alerta.

“É preciso saber identificar quando aquilo está passando do limite e quando é normal. Afinal, qual criança não tem uma mancha roxa na canela de vez em quando? Dependendo da situação, a lista de sinais causa mais desespero nos pais do que ajuda”, explicou. A orientação, segundo ela, é levar as crianças periodicamente ao pediatra.

Isis também defende que os próprios oncologistas pediátricos orientem profissionais de saúde da rede básica sobre os sinais de alerta do câncer infantil. A ideia é que o pediatra geral e o agente de saúde, por exemplo, sejam capazes de ampliar seu próprio grau de suspeita, prescrever exames mais detalhados e, se necessário, encaminhar a criança ao especialista.

“A doença não dá tempo para esperar. É preciso seguir o protocolo à risca, porque essa é a chance da criança. O primeiro tratamento tem que ser o correto”, disse. Isis destacou também a importância de centros especializados de câncer infantil, já que a doença precisa ser combatida por equipes multidisplinares, compostas por oncologistas, pediatras, neurologistas, cardiologistas, infectologistas e mesmo psicólogos, odontólogos e fisioterapeutas, além do assistente social.



fonte:  RevistaCrescer |  PortalBrasil |
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9 de novembro de 2012

Dia mundial do Diabetes


Oficialmente, o dia 14 de novembro é um dia para chamar atenção do mundo para esta epidemia que é o diabetes onde se tornou uma data oficial das Nações Unidas em 2007. Segundo o IDF – International Diabetes Federation (Federação Internacional de Diabetes), existem mais de 300 milhões de diabéticos no mundo.  
Cada ano, é escolhido um tema. Em 2012, é “Protegendo o nosso Futuro”. 

Você sabe o que é uma Sexta Azul?
A proposta é que todas as sextas-feiras, até o dia 14 de novembro, as pessoas se vistam de azul para chamar a atenção das autoridades e da população para a importância da prevenção e controle do diabetes.



Mantenha o diabetes sob controle
Superado apenas pelas doenças cardiovasculares e pelo câncer, o diabetes mellitus atualmente é a terceira maior causa de morte no mundo. Só no Brasil, aflige 12 milhões de portadores. Mas suas graves conseqüências podem ser reduzidas com um controle sistemático da doença, feito principalmente através da manutenção das taxas de glicose no sangue dentro de certos limites, sempre sob orientação médica.

Todo mundo conhece alguém que tenha diabetes, mas poucas pessoas sabem como controlar a doença. Uma dica bem legal para pessoas diabéticas ou familiares, é dar uma bisbilhotada na fan page do OneTouch Brasil no Facebook. Lá você irá encontrar informações sobre qualidade de vida, receitas, monitoramento de glicose, dicas de alimentação e de exercícios físicos, além de poder trocas experiências com os outros pacientes.
A página é atualizada três vezes ao dia e cada dia da semana terá um tema diferente: Nutrição e Visita Médica (segunda-feira), Diabetes e Família (terça-feira), Diabetes e Tópicos Gerais (quarta-feira), Monitoramento e Automonitoramento (quinta-feira), Crianças e Diabetes/ Visita médica (sexta-feira) e Exercícios (sábado).


SAIBA MAIS...

O QUE É O DIABETES MELLITUS?
É o mais freqüente distúrbio que envolve o metabolismo de carboidratos (açucares). Costuma ser caracterizado pelo aumento da taxa de glicose no sangue, a chamada hiperglicemia, pela presença de glicose na urina, denominada glicossúria e por problemas nos sistemas vascular e nervoso, que podem lesar os olhos, rins e coração.

QUAIS OS SINTOMAS?
Sede exagerada e boca seca, aumento do volume urinário, cansaço excessivo, dores no corpo, perda de peso, pouca resistência a infecções e fome acentuada.

O QUE OCORRE NO ORGANISMO DE UMA PESSOA PARA QUE ELA SE TORNE DIABÉTICA?
O pâncreas para de fabricar insulina, uma substância que controla a quantidade de glicose na circulação, ou então, não libera em quantidade suficiente. Com isso, as células deixam de receber glicose, que acaba ficando no sangue.

QUAL O TRATAMENTO PARA O DIABETES?
Dieta, exercícios físicos diários e, quando for o caso, medicamentos, desde que prescritos pelo médico. O controle da taxa de glicose no organismo também é fundamental.

QUAIS OS EXAMES GERALMENTE FEITOS PARA DIAGNOSTICAR A DOENÇA?
A dosagem de glicose no sangue, chamada glicemia (aleatória ou em jejum) é o exame mais comum. Segundo os critérios da Associação Americana de Diabetes, o resultado é normal quando a taxa apresenta-se entre 70 e 110 mg/dl, na dosagem feita em jejum. De 110 a 125 mg/dl, a pessoa é portadora de glicemia de jejum inapropriada, sendo, então, necessário à realização de curva glicêmica. Acima de 125 mg/dl, desde que o valor seja encontrado em pelo menos dois exames, fica confirmado o quadro de diabetes mellitus. Uma glicemia superior a 200 mg/dl, colhia a qualquer hora do dia, desde que na presença de sintomas de diabetes, também é suficiente para o diagnóstico de diabetes mellitus.

COMO É A CURVA GLICÊMICA?
No laboratório a pessoa ingere 75g de glicose misturada com água. Após 120 minutos é feita coleta de sangue para medir a taxa de açúcar. O paciente é considerado diabético quando apresenta glicemia igual ou superior a 200 mg/dl e é considerado intolerante à glicose quando sua glicemia aos 120 minutos está situada entre 140 e 200 mg/dl.

MAS UM DIABÉTICO QUE CONSUMA TANTA GLICOSE NÃO PODE PASSAR MAL?
Para evitar que os níveis de açúcar no sangue fiquem elevados uma dosagem de glicemia em jejum é realizada antes de o indivíduo ingerir os 75g de glicose. Se o resultado for superior a 180 mg/dl a curva glicêmica não é feita.

GESTANTES TAMBÉM PODEM PASSAR POR ESSE TESTE?
A curva glicêmica é um pouco diferente em mulheres grávidas. Segundo as novas recomendações, todas as mulheres grávidas, à exceção das com menos de 25 anos, não obesas e sem histórico familiar, devem ser testadas.
O teste deve ser efetuado entre a 24a e a 28a semana de gestação e consiste na coleta de uma amostra de sangue para a dosagem de glicemia 1 hora após a ingestão de uma sobrecarga oral de 50g de glicose. Valores iguais ou superiores a 140 mg/dl indicam a necessidade de um teste completo. Nesse caso, o teste deve ser feito com sobrecarga oral de 100g de glicose e amostras de sangue par a dosagem de glicose colhidas antes da dose e 1,2 e 3 horas após. Os valores limites são: em jejum 95 mg/dl; a uma hora 180 mg/dl; a 2 horas, 155 mg/dl e a 3 horas, 140 mg/dl. O diagnóstico do diabetes gestacional requer que pelo menos duas das quatro glicemias apresentem valores iguais ou superiores aos limites descritos.

ESSES EXAMES REQUEREM PREPARO ESPECIAL?
Para fazer a glicemia de jejum, a pessoa deve estar em jejum de 8 a 10 horas. Já a aleatória pode ser realizada sem nenhum preparo. Para se submeter à curva de glicemia, no entanto, o indivíduo precisa tomar alguns cuidados:
Ø_Nos 3 dias que antecedem o exame, ingerir 150g de carboidratos (açúcares) por dia, mantendo a alimentação e as atividades habituais;
Ø_Fazer o exame pela manhã, em jejum de 8 a 10 horas;
Ø_Suspender medicação que interfere no metabolismo de carboidratos – na dúvida consultar o médico;
Ø_Manter-se em repouso e não fumar durante o teste.

COMO DEVE SER REALIZADO O CONTROLE DA GLICOSE NA PESSOA COM DIABETES MELLITUS?
A dosagem de hemoglobina glicobilisada reflete o controle da glicose dos últimos 2 a 3 meses. Não há uma periodicidade rígida para medir as taxas de glicose e de hemoglobina glicobilisada. A orientação deve sempre partir do médico.




 Fonte: CMDFleury | SBD | EducaDiabetes

 
 
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15 de julho de 2012

Dia nacional do homem - 15 de julho

Dados do Ministério da Saúde revelam que os homens buscam menos a ajuda médica do que mulheres e acabam tendo uma média etária menor que elas, vivendo cerca de 7 anos a menos.

No Brasil não se sabe bem o porquê 15 de julho é o dia nacional do homem, mas desde julho de 1993 a Pensão Jundiaí (formada por um grupo de amigos que se reúne mensalmente na terceira terça-feira de cada mês para jantar) comemora o “Dia Internacional do Homem”. Julho o mês escolhido, pois foi quando o homem chegou à Lua.

A criação do dia internacional do homem ocorreu no dia 19 de novembro de 1999 em Trinidad e Tobago e foi apoiado pelas Nações Unidas, recebendo amplo apoio dos homens de várias partes do mundo, tendo como objetivos: melhorar a saúde do sexo masculino, melhorar a relação promovendo a igualdade entre gêneros e destacar papéis positivos desempenhados pelos homens.


Pesquisa revela que homens têm preconceito de procurar por médicos

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou um levantamento realizado com pacientes do Centro de Referência da Saúde do Homem em São Paulo e revelou que o preconceito e a vergonha ainda os mantêm longe dos consultórios.
A pesquisa mostra que 60% do total de pacientes, chegam ao hospital com quadros considerados avançados e que necessitam de intervenção cirúrgica para combatê-los.

Muitos destes pacientes atendidos desconheciam suas condições de saúde e ignoravam os sintomas iniciais da doença, adiando a busca por ajuda especializada.

Tais atitudes acabam facilitando a evolução de um problema comum e que poderia ser facilmente tratável para um caso mais sério, representando riscos para o paciente, caso não passe por uma cirurgia.

De acordo com o médico chefe do serviço de urologia, Joaquim Claro, o diagnóstico precoce permite tratamentos menos agressivos e com maiores chances de cura e a recuperação do paciente também costuma ser mais rápida, enquanto os gastos com o procedimento e a hospitalização são reduzidos.

“Os homens estão conscientes e procuram com mais freqüência o médico da família para realizar os exames preventivos e o check-up anual, se compararmos com a realidade de alguns anos atrás. Mas por questões exclusivamente culturais, há ainda os que só passam pelo consultório quando sentem fortes dores, dificuldades para urinar ou perda total da libido”.

E ressalta que esses pacientes acreditam que o provedor da casa não pode ficar doente e nem deve sair da rotina de trabalho para visitar o especialista.
O médico coordenador Cláudio Murta, afirma que esse é um grande equívoco, pois é na consulta de rotina que o médico detecta doenças comuns e que demoram a apresentar sintomas, como é o caso do aumento benigno da próstata, recorrente a partir dos 50 anos.


CUIDADOS
Autoexame dos testículos deve ser mensal: A prática pode evitar o aparecimento de câncer no testículo e deve ser realizada entre os 15 e 35 anos, após o banho, com o objetivo de detectar nódulos, ou a presença de varizes testiculares.
“O exame físico da próstata (‘toque’) passa a ser obrigatório após os 40 anos. O câncer de próstata é o mais comum entre os homens e está entre as doenças que mais os matam. A patologia pode ser evitada se o paciente realizar check-up anual que inclui, também, coleta de sangue”.
Tabagismo é um grande vilão
A fumaça do cigarro contém muitas substâncias químicas que são absorvidas e eliminadas pelo organismo pela urina, o que aumenta o risco de desenvolvimento de tumores na bexiga. O cigarro ‘entope’ os vasos sanguíneos e como conseqüência a circulação de sangue é bem menor, facilitando a ocorrência de disfunção erétil.
Prevenção ajuda a viver mais e melhor
Não deixe de usar preservativo nas relações sexuais e de fazer os exames preventivos. Além disso, tenha um bom diálogo com sua parceira.
Coração
Os homens também devem ficar atentos com doenças do coração. Um estudo divulgado pela Secretaria mostra que a situação entre os homens é preocupante, já que 42,84% têm alto risco, 23,92% risco moderado e 33,24% baixo risco.

fonte: SES-SP


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8 de julho de 2012

Dia Mundial da Alergia - 8 de julho


As alergias respiratórias, como rinite e asma, atingem cerca de 30% da população do País, de acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai) e que merece atenção para quando todo o planeta se volta para o Dia Mundial da Alergia - data definida em 2005 pela Organização Mundial da Alergia (WAO, em inglês).

Um levantamento da entidade, feito em 30 países, com uma população estimada de 1,2 milhões de indivíduos, revelou que 22% (ou 250 milhões de pessoas) sofrem de algum tipo de alergia, definida como uma reação exagerada do organismo frente a estímulos comuns do meio ambiente, como alimentos, medicamentos, cosméticos, poeira, ácaros, pólen e fungos.

O problema pode se manifestar de várias formas e levar a várias doenças – entre elas, a rinite alérgica, definida como uma inflamação do revestimento interno da cavidade nasal (mucosa nasal) que é desencadeada pelo contato com os alérgenos (ácaros, pelos de animais e fungos, além de outros).

É a danada da inflamação que determina os quatro principais sintomas da rinite alérgica: nariz entupido, coceira, espirros e coriza excessiva. Intriga o fato de esses sinais geralmente serem ignorados. Esse comportamento leva ao prolongamento do quadro e consequentemente a uma complicação da doença.

Quem tem uma frequente congestão nasal sabe que o problema obriga a respiração pela boca, o que pode ocasionar irritação na garganta, voz anasalada, ronco e outros distúrbios respiratórios do sono. É por isso que aqueles com rinite alérgica não controlada estão sujeitos a desenvolver outras doenças, como otite, sinusite, faringite, amigdalite e asma.

Tanto distúrbio interfere na qualidade de vida. Não é raro os pacientes com rinite alérgica apresentarem limitação nas atividades diárias, além de produtividade reduzida no trabalho e na escola. Um levantamento realizado na América Latina, em 2009, conhecido pela sigla Aila (Allergies in Latin America), mostrou que a maioria dos pacientes (79%) com a doença apresenta algum tipo de impacto no cotidiano.

O diagnóstico precoce e o acompanhamento médico são fundamentais. Afinal, quando tratado, o paciente pode evitar as crises decorrentes da rinite alérgica. Para alguns indivíduos, o ar poluído da cidade ou alérgenos respiratórios como a poeira doméstica são suficientes para engatar espirros e sentir coceira no nariz. O tratamento adequado possibilita o controle da rinite alérgica e permite uma melhor qualidade de vida. O fato da pessoa ter rinite alérgica não significa que ela deve sofrer por causa dos sintomas. Entender como é possível manter o problema sob controle e impedir que as crises interfiram na sua rotina fazem parte do primeiro passo para que o paciente se sinta bem.

Conforta saber que o tratamento da doença nem sempre é complicado. Os medicamentos mais frequentemente usados são os anti-histamínicos e os corticoides nasais – entre esta última classe, está a ciclesonida, um corticoide intranasal de ação rápida que atua especificamente no foco da rinite alérgica. Dessa forma, é possível combater a inflamação e os sintomas associados.

A rinite alérgica também exige que o paciente tenha alguns cuidados. As principais recomendações são manter os ambientes de casa e do trabalho limpos, trocar os lençóis de cama uma vez por semana, lavar antes de usar as roupas guardadas por muito tempo, deixar as janelas abertas para ventilar o ambiente, evitar sair de espaços quentes e ir para outros muito frios. Além disso, o paciente deve evitar locais fechados, não fumar, evitar cheiros fortes, ficar longe de mofo e dos agentes que desencadeiam a crise. De qualquer forma, nunca é demais frisar que a rinite alérgica também tem caráter hereditário.



fonte: Burson-Marsteller | ASBAI

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7 de março de 2012

Dia mundial do rim 2012

A segunda quinta-feira de março, que este ano cai no dia 8, é reservada para comemorar o Dia Mundial do Rim, criado pela Sociedade Internacional de Nefrologia e a Federação Internacional de Fundações do Rim. O tema deste ano é “Donate kidneys for life receive”, que no Brasil recebeu a versão “Doe Rim, Salve uma Vida”.

A prevalência da doença renal é, relativamente, alta, ou seja, uma em cada dez pessoas apresenta evidências da doença. Trata-se de uma doença silenciosa, por isso, muitas pessoas só procuram ajuda em estágios mais avançados quando a perda total da função dos rins pode ser irreversível. Neste caso, a alternativa é a Terapia Renal Substitutiva, ou seja, Hemodiálise ou Diálise Peritoneal, até ser encaminhado para o Transplante. As pessoas que devem redobrar a atenção para a doença renal são: hipertensos, diabéticos, idosos e aquelas com histórico familiar de doença renal ou cardiovascular. Somente o ano passado o SUS custeou a realização de 11,63 milhões de procedimentos relacionados à Terapia Renal Substitutiva a um custo aproximando de 1,64 bilhões de reais.

O tema da campanha do Dia Mundial do Rim de 2012 tem como objetivo despertar a atenção da população para o ato da doação e transplante de órgãos. Os possíveis doadores de Rim são: doador vivo relacionado, ou não-relacionado e doador falecido, isto é, em situação de morte encefálica. O transplante de rim está em 1º lugar comparado com o transplante de outros órgãos sólidos como coração, fígado, pulmão e pâncreas. Segundo dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgaos (ABTO) e do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) em 2011 foram realizados 4.940 transplantes de rim no Brasil, dos quais 33% com doadores vivos. 81,8% foram financiados pelo SUS. O Estado com o maior número de transplantes foi São Paulo (1.595), seguido por Minas Gerais (425), Rio Grande do Sul (400), Paraná (321) e Santa Catarina (245).

Segundo lei federal toda pessoa com doença renal crônica tem direito de realizar seu tratamento de diálise ou o transplante renal e de receber medicamentos básicos e essenciais para o tratamento de doenças que normalmente acompanham a insuficiência renal.


fonte: Adote

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5 de março de 2012

Semana de Mobilização Saúde na Escola


Começou nesta segunda-feira (5) a Semana de Mobilização Saúde na Escola para prevenção e controle da obesidade infantil. A ação do Ministério da Saúde acontece em 535 escolas públicas do estado de São Paulo. Outros estados também participam da Campanha. O tema escolhido para a primeira edição da Semana de Mobilização Saúde na Escola, que acontecerá em mais 2.500 municípios de 5 a 9 de março será Prevenção da obesidade na infância e na adolescência.

Na Grande São Paulo, mais de 70 escolas públicas de Guarulhos, Santana do Parnaíba, Itapecerica da Serra e Taboão da Serra serão alvo desta campanha.
A iniciativa vai envolver alunos com idade entre 5 a 19 anos, além de agentes de saúde, educadores e pais. No Brasil, segundo o IBGE uma em cada três crianças com idade entre 5 e 9 anos estão com peso acima do recomendado pela OMS. O índice de jovens de 10 a 19 anos com excesso de peso passou de 3,7%, em 1970, para 21,7%, em 2009.
As ações do Programa Saúde na Escola são desenvolvidas por equipes de Saúde da Família ligadas à Unidade de Saúde Básica (UBS). Profissionais de Saúde como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e nutricionistas se deslocarão até a escola para examinar as crianças e desenvolver práticas educativas de promoção, prevenção e avaliação das condições de saúde. “A manutenção do peso adequado desde a infância é um dos principais fatores para a prevenção de doenças na fase adulta”, explica a coordenadora do Programa Saúde da Família, Raquel Turci. Neste ano também serão programadas visitas da comunidade às Unidades Básicas de Saúde, ação prevista dentro da estratégia Saúde Mais Perto de Você.

O combate à obesidade infantil pode evitar a hipertensão e diabetes. Durante a Campanha as crianças serão pesadas, medidas para, em seguida, se fazer uma avaliação nutricional. Se necessário, elas serão encaminhadas para Unidades Básicas de Saúde para acompanhamento médico. Haverá ainda palestras aos pais orientando sobre a alimentação saudável.
A Semana de Mobilização Saúde na Escola acontecerá todos os anos e foi instituída por Portaria publicada no Diário Oficial da União. A adesão é voluntária e é uma das ações previstas no Programa Saúde na Escola, desenvolvido pelos Ministérios da Saúde e Educação desde 2007 e que foi integrado ao Programa Brasil sem Miséria. “O PSE promove a articulação da rede básica de educação com o Sistema Único de Saúde para atenção, promoção e prevenção dos estudantes de 5 à 19 anos e a Semana é o pontapé inicial, uma forma das equipes se entrosarem, se conhecerem e, a partir daí, programarem as atividades que serão realizadas no ano”, explica o Secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães.
fonte: MS | G1 

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17 de janeiro de 2012

Mantenha o cartão de vacinas atualizado


Um hábito simples que está ao alcance da população ajuda a evitar doenças que atingem não só as crianças como também os adultos.
Manter o cartão de vacina atualizado é medida fundamental para prevenção de diversos males como: hepatite B e C, caxumba, rubéola, sarampo, febre amarela, difteria, tétano, entre outras. As doses são oferecidas gratuitamente em qualquer Posto de Saúde.

Para as crianças, a imunização deve começar logo no nascimento, como é o caso da Hepatite B e da BCG (Tuberculose). Aos dois meses, devem entrar no cartão de vacina as doses da Tetravalente (Coqueluche, Difteria, Tétano e Meningite), Poliomielite (Paralisia Infantil), Rotavírus e Pnemocócica 10. Com três meses, é hora de iniciar a imunização contra a Hepatite C e Meningocócica C. Aos nove meses, é preciso tomar a vacina contra febre amarela. Já a tríplice viral (previne da caxumba, rubéola e sarampo) deve constar no cartão a partir dos 12 meses de idade.
Lembrando que o benefício do salário-família pago pela Previdência Social,  está condicionado à apresentação anual de atestado de vacinação obrigatória.

Adultos também devem ser imunizados
Além das crianças tomarem todas as vacinas nos períodos recomendados, os adultos também precisam atualizar o cartão de vacina periodicamente. Para Febre Amarela, Difteria e Tétano, a cada 10 anos são necessárias novas doses.

O Calendário de vacinação brasileiro é definido pelo Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde (PNI/MS) e corresponde ao conjunto de vacinas consideradas de interesse prioritário à saúde pública do país.  Atualmente é constituído por 12 produtos recomendados à população, desde o nascimento até a terceira idade e distribuídos gratuitamente nos postos de vacinação da rede pública. Confira abaixo os três calendários de vacinação::: Calendário Básico de Vacinação da Criança
::
Calendário de Vacinação do Adolescente
::
Calendário de Vacinação do Adulto e do Idoso
:: Calendário de Vacinação da População Indígena  


Profissionais de Saúde
A vacinação adequada de profissionais de saúde diminui o risco de aquisição de doença por diminuir o número de suscetíveis a doenças imunopreviníveis e deve ser realizada previamente ao ingresso do profissional de saúde em sua prática diária.
Além das vacinas ordinariamente recomendadas aos profissionais de saúde e à população geral deve-se avaliar a indicação de outras vacinas (contra poliomielite, raiva, doença meningocócica, febre tifóide, varíola, coqueluche) segundo a prevalência local de doenças e os riscos individuais de exposição e morbidade.


fonte: MS | FarolCom | RiscoBiologico


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9 de janeiro de 2012

15 problemas de saúde líderes em internação


Saiba como prevenir em 2012 as doenças que mais levaram brasileiros ao hospital em 2011. Pneumonia e câncer são os primeiros. 

Em uma planilha com mais de 9,2 milhões de registros disponíveis, foi possível mapear os problemas mais incidentes (causas específicas) e os campeões entre os motivos que levaram os brasileiros aos hospitais públicos e privados do País no ano passado. O levantamento foi feito pelo iG Saúde através do banco de dados do Ministério da Saúde (o DataSus). 

Pneumonia, câncer e complicações no parto estão na ponta do ranking, seguidos por fraturas, insuficiência cardíaca, diarreia e doença isquêmica do coração. 

Para ajudar a população a evitá-los e manter a saúde em 2012, Foi preparado um guia nos links abaixo sobre esses problemas com as informações do Enciclopédia da Saúde, com dicas preventivas e exames necessários. Confira.


1) Pneumonia – 615.154 internações

2) Câncer: 508.906 internações

3) Complicações no parto – 469.887 internações
Saiba o que fazer em caso de parto iminente

4) Fraturas – 267.714 internações
Guia de primeiros-socorros para as fraturas

5) Insuficiência cardíaca- 212.783 internações
Tudo sobre doenças cardíacas

6) Colelitíase e colecistite – 182.700 internações
Também chamados de cálculos biliares ou ataque da vesícula biliar, eles podem ser causados por causa da alimentação inadequada, excesso de colesterol ou genética

7) Diarreia- 146.595 internações

8) Doença isquêmica do coração- 122.729 internações

9) Doenças da pele – 120.557 internações
Como ter uma pele saudável em todas as idades

10) Hérnia inguinal – 119.488 internações
Hérnia inguinal afasta 80 mil do trabalho por ano

11) Diabetes- 119.308 internações

12) Acidente Vascular Cerebral (AVC) – 99.481 internações

13) Esquizofrenia – 81.331 internações

14) Febre viral – 73.947 internações
Primeiros-socorros para a febre alta

15) Dengue- 69.273 internações



fonte: IgSaude
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24 de novembro de 2011

Quando o assunto é óculos de sol, o barato sai caro

Assim como maiôs, biquínis e sungas, os óculos escuros estão entre os acessórios que as pessoas mais gostam de adquirir quando chega a temporada de sol, que se estende até março. Seja para estar na moda, seja porque os óculos atuais estão desgastados, é preciso ter um mínimo de informação para não investir num artefato que pode prejudicar a visão, ao invés de proteger contra os raios ultravioleta, agressivos aos olhos.

De acordo com o doutor Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, óculos de sol sem boa procedência não oferecem garantia de proteção UV, não passam por tratamento antirrisco, antirreflexo ou polarização. Tem mais: a irregularidade da superfície das lentes pode causar desconforto visual, dor de cabeça e astigmatismo – deformidade da córnea que torna a visão desfocada para perto e para longe.

“Desconfie das lojas que oferecem óculos de sol a preços populares, porque as lentes podem não ser de boa procedência. Por consequência, fuja das bancas de camelôs e tome cuidado dobrado ao comprar via internet. Nesse caso, explore todo o site, a qualidade dos produtos que oferece e, inclusive, os testemunhos de quem comprou antes de você. É importante que o acessório tenha o selo holográfico da Abióptica, que garante sua procedência”, diz.

Na opinião do médico, o uso de óculos de sol é, antes de tudo, uma questão de prevenção. “Com o nível de informação globalizada que temos hoje em dia, as pessoas não deveriam sair de casa sem antes passar protetor solar e colocar bons óculos de sol, mesmo em dias nublados. A escolha correta dos óculos escuros é tão decisiva para a saúde dos olhos que é mais prejudicial usar essas réplicas ilegais de marcas famosas do que não usar nada”.

A exposição aos altos índices de UV, de acordo com o oftalmologista, também provoca degeneração macular – doença que afeta a parte central da retina, membrana posterior dos olhos onde as imagens são transmitidas para o nervo óptico. A doença é mais comum em pessoas de olhos claros e também pode estar relacionada às alterações na circulação, que matam as células da retina. Ainda não existe tratamento eficaz para alterações retinianas. Por isso, a prevenção com lentes protetoras ainda é o melhor remédio.

Outra dica do especialista é não comprar por impulso. “Nesses casos, quem toma decisões rápidas, adquirindo um par de óculos somente porque combinou com o visual do momento, quase sempre acaba se arrependendo. Geralmente, a pessoa acaba percebendo tarde demais que os óculos são pesados, ou pequenos, ou grandes, ou coloridos demais para seu rosto. Por isso, é preciso que a compra seja realizada com tempo e com cautela, levando em consideração também suas características pessoais”.


A cor de lente certa para você

“Na hora de escolher seus óculos de sol, evite as lentes pretas, dando preferência a uma cor que favoreça suas atividades e sua visão”, diz Renato Neves – que indica as mais usadas:

Cinza – São usadas para várias atividades, fazendo com que o usuário sinta-se à vontade e confortável.

Ãmbar e castanho – São indicadas para dirigir, já que oferecem uma boa noção de contraste e profundidade.

Verde – As lentes verdes filtram pouca luz azul, mas oferecem melhor visão de contraste. É a cor mais adequada para a população acima dos 60 anos, período em que começamos a perder a visão de contraste.

Púrpura – São a melhor opção para quem pratica esqui ou caça, porque aumentam a visão de contraste em ambientes com fundo azul ou verde.

Amarela – As lentes amarelas bloqueiam a luz azul e reduzem o ofuscamento de motoristas no lusco-fusco do entardecer. Entretanto, são inadequadas durante o dia, já que reduzem a visão de contraste em ambientes com muita luminosidade.


Sete dicas para proteger a visão das crianças

Muitos pais ainda negligenciam a visão de seus filhos. Pior ainda: há quem compre para as crianças óculos de plástico baratinho, que, além de não proteger contra os raios ultravioletas, ainda podem acabar prejudicando a visão e acarretando dor de cabeça e mal-estar. Estudos revelam que esse descuido também pode aumentar o risco de desenvolverem catarata e degeneração macular com o tempo. Renato Neves aponta sete dicas para acertar na escolha dos óculos de sol infantis:

Não negligencie a visão do seu filho. Invista em óculos de sol com 100% de proteção UV;
Confira se os óculos de sol se ajustam perfeitamente ao rosto da criança. Para que ela sinta-se confortável, é preciso não apertar demais nem ter de ficar segurando os óculos com receio de caírem;
Seja paciente. Crianças podem levar um pouco mais de tempo do que os adultos para se adaptarem à novidade. Depois vão adorar;
Opte por lentes mais resistentes a quedas e riscos. O objetivo principal é proteger os olhos sem limitar os movimentos da criança;
Se a criança pratica esportes ou costuma brincar de correr com os colegas, considere armações apropriadas, que são presas à nuca;
Crianças que usam óculos de grau devem ter também a prescrição de um modelo similar de sol;
Adolescentes que fazem uso de lentes de contato não precisam de receita para comprar óculos de sol, mas devem usar ambos em lugares abertos.

fonte: bemParana

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14 de novembro de 2011

Dia Mundial do Diabetes


Em 14 de novembro de 2011 comemora-se o Dia Mundial do Diabetes, doença metabólica que causa o aumento da taxa glicêmica no sangue e traz consequências como cegueira, infarto, derrame e lesões nos pés. O diabetes é uma enfermidade que atualmente tem avançado não só entre adultos, mas em crianças e adolescentes também.

Segundo relatório da Federação Internacional de Diabetes (FID), divulgado em 2010, há uma previsão que, em 20 anos, o Brasil tenha um aumento de 67% de incidência em diabetes entre adultos de 20 a 79 anos. Hoje existem 7,6 milhões de diabéticos no país, que está em 5º lugar no ranking mundial.

Maus hábitos, como a falta de exercícios e má alimentação, são os fatores para os altos indicadores da doença atualmente. O aumento de casos de diabetes tipo 2 vem ocorrendo em razão da epidemia de sedentarismo, da obesidade e de maus hábitos de consumo alimentar.

A incidência de diabetes tipo 2 antes era comum em pessoas acima de 45 anos, porém a doença tem ocorrido em pacientes com excesso de peso, sem excluir crianças e adolescentes. O diabetes tipo 2 é controlado por meio de um equilíbrio entre os alimentos, exercícios físicos, controle de peso e em alguns casos, medicamentos como a insulina.

A diabetes é uma doença extremamente preocupante, pois quando não é tratada de forma adequada traz consequências graves à saúde do paciente. Se o nível de açúcar não for controlado, com o passar do tempo, podem surgir problemas mais sérios como: perda da visão, lesões graves nos pés, podendo evoluir para amputação, derrame, infarto do miocárdio e insuficiência renal, que requer o uso de terapias renais substitutivas como a hemodiálise ou transplante de rins.


Saiba mais - O círculo azul simboliza a vida e a saúde, e o azul reflete o céu que une todas as nações. A junção do círculo com a cor azul significa a unidade da comunidade global em resposta à epidemia do diabetes e funciona como um estímulo para a união da luta de controle da doença em todas as nações.
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30 de outubro de 2011

Dia nacional de luta contra o reumatismo


Quem nunca sofreu com dores nas costas, joelhos o nos ombros? Dores crônicas nessas regiões do corpo atingem aproximadamente 15 milhões pessoas no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde.

"Quando não é tratada, essa dor pode evoluir para problemas como como artrite", afirma a reumatologista Maria Angela do Amaral Gurgel, dos Hospital Sírio Libanês.

Diferente do que se pode imaginar, não é somente a terceira idade que precisa ficar atenta. "As dores nas articulações podem atingir qualquer faixa etária. O problema tem um componente genético, mas os fatores comportamentais são importantes na prevenção e no tratamento de doenças como artrite, artrose e gota", diz o reumatologista Pablius Braga, do Hospital Nove de Julho.

Todos esses problemas e mais uma lista enorme compõem o que, genericamente, é chamado de reumatismo - conjunto de doenças relacionadas às articulações.

O conceito de reumatismo é longo e engloba 200 tipos de doenças diferentes que atacam o sistema músculo esquelético, ou seja, articulações, músculos, tendões, ligamentos, cartilagens, fáscias e ossos.

O dia 30 de outubro é o Dia Nacional de Luta Contra o Reumatismo.

Doenças reumáticas mais conhecidas são:
- Osteoporose
- Bursite
- Tendinite
- Artrite reumatóide
- Lúpus

Nos idosos a doença mais comum denominada de reumatismo na verdade é artrose. Trata-se de um processo doloroso que ataca as articulações do joelho, da coluna cervical e lombar, do fêmur (osso da coxa) com o quadril e a última articulação dos dedos das mãos. Há um grande comprometimento da qualidade de vida, não apenas pela presença recorrente de dores nas articulações, mas também pela perda da autonomia.

São doenças que podem ocorrer em qualquer idade, algumas com predominância na juventude e outras nas idades mais avançadas. Costumam estar associadas a quadros de depressão e ansiedade, muitas vezes pouco valorizados, e que comprometem bastante o resultado do tratamento.

O reumatismo pode ter origem degenerativa, inflamatória, infecciosa, em distúrbios metabólicos ou imunológicos.

Muitos fatores favorecem ou agravam os quadros de reumatismo. O principal é o sobrepeso e a obesidade. Mas, também são importantes o sedentarismo, a ansiedade, a depressão, a presença de história familiar e alguns tipos de traumatismos.

È comum as pessoas associarem o reumatismo à variações climáticas como calor excessivo, frio intenso e umidade. Tais eventos climáticos não são causadores do reumatismo, no entanto, variações climáticas bruscas podem influenciar a percepção individual de quadros inflamatórios. Então, quem tem reumatismo pode ocorrer maior desconforto nessas circunstâncias.


TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE O REUMATISMO

Fazer exercícios físicos prejudica as articulações?
Não. Exercícios feitos com orientação fortalecem as articulações.
Segundo a reumatologista Maria Angela do Amaral Gurgel, a prática de exercícios físicos é essencial para manter as articulações funcionando bem, já que as atividades físicas ajudam a melhorar o equilíbrio e controlar o excesso de peso. Além disso, exercícios que fortalecem os músculos diminuem a sobrecarga nas articulações e favorecem o alívio de dores "Músculos fortes dão maior estabilidade ao corpo, tirando a tensão de articulações", afirma a médica do Hospital Nove de Julho.

Que alimentos ajudam a proteger as articulações?
Alimentos ricos em cálcio, vitamina D e proteínas.
A ingestão de alimentos ricos em cálcio e vitamina D, como leite e seus derivados, couve e espinafre, é importante para manter a densidade dos ossos elevada, evitando desgastes e problemas como a osteoporose. A dieta não tem efeito direto em doenças como artrite, mas o fortalecimento dos ossos é um benefício associado", afirma Maria Angela.

Que alimentos podem causar dores nas articulações?
Pessoas com gota devem evitar frutos do mar e alimentos ricos em proteínas animal e gordura.
Para quem sofre com gota (concentração de ácido úrico nas articulações), alguns alimentos podem provocar dores e piorar o quadro da doença. "Pacientes que têm gota precisam ter cuidado com a ingestão de proteínas, já que o consumo exagerado desse nutriente aumenta os níveis de ácido úrico no sangue e, consequentemente, nos rins e nas articulações, causando crises", diz Pablius Braga. Mas, antes de cortar qualquer alimento da dieta, é preciso procurar um reumatologista e fazer os exames exigidos pelo médico.

Estalar as articulações aumenta as chances de artrite?
Não. Não influencia as chances de ter artrite.
O estalo ocorrer pela movimentação do líquido lubrificante existente nas articulações. Esse hábito comum, por mais que o ditado popular diga o contrário, não aumenta as chances de artrite. "Os estalos involuntários das articulações pode ser um sintoma precoce da artrite, mas de maneira alguma são a causa da doença", diz reumatologista Maria Angela. No entanto o reumatologista Pablius Braga, do Hospital Nove de Julho, alerta que repetir o ato muitas vezes pode sim causar pequenos problemas. "Quando forçamos nossas articulações de maneira não natural, há o risco desgasta maior do que o comum".

Quem fica muito tempo na mesma posiçãoprejudica as articulações?
Sim, já que diminui a lubrificação.
Quanto mais as articulações são usadas, maior será sua lubrificação e sua eficiência. Por isso, pessoas que permanece longos períodos sentadas possuem mais chances de sofrer dores nas articulações do corpo. "Além disso, pessoas que se movimentam mais tendem a ter músculos mais alongados, fator que protege as articulações", explica a especialista Maria Angela do Amaral Gurgel, do Hospital Sírio Libanês.

O sobrepeso e obesidade são fatores de risco para dores nas articulações?
Sim. O aumento de peso, além na mudança na maneira de andar, faz com que as pessoas que estão com sobrepeso ou com obesidade tenham mais dor nas articulações. "Além disso, pessoas que estão com excesso de peso normalmente têm hábitos sedentários e tem músculos menos tonificados. Isso piora a sobrecarga nas articulações", alerta Maria Angela do Amaral Gurgel. Para começar um treino sem risco de lesões, o ideal é procurar um professor de educação física para avaliar que carga seu corpo consegue suportar.

O consumo de álcool pode causar dores nas articulações?
Sim. Assim como as proteínas e gorduras, o álcool aumenta a concentração de ácido úrico no sangue. Para quem apesenta dificuldades para expelir esse componente através da urina, o consumo de bebidas alcoólicas pode desencadear o acúmulo de ácido úrico nas articulações, aumentando a dor e o desconforto. "O álcool é uma das poucas substâncias que, em 100% dos casos, piora as dores de quem tem gota. Por isso, se o consumo não for interrompido, deve ser pelo menos moderado", alerta Pablius Braga.

Usar salto alto pode prejudicar as articulações?
Sim. O uso prolongado desse tipo de calçado pode fazer mal.
O salto alto, por concentrar praticamente todo o peso no corpo nos dedos e na ponta do pé, pode causar dores crônicas nessa região se for usado com muita frequência. "O salto alto também provoca uma mudança em toda a mecânica do caminhar, alterando o modo como o corpo se equilibra e sobrecarregando algumas articulações", diz a reumatologista Maria Angela.


Fonte: MinhaVida | HelpSaude

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29 de outubro de 2011

Dia mundial de combate ao AVC - 29/10


A cada seis segundos uma pessoa morre em consequência de Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, uma doença que pode ser prevenida com hábitos de vida saudáveis.

A Organização Mundial de Derrame (World Stroke Organization) neste dia convoca o lema "Um em cada seis", em uma dupla alusão ao fato de que uma em cada seis pessoas sofrerá um derrame cerebral na vida e à morte a cada seis segundos de um indivíduo por esta causa.

O AVC mata mais por ano do que a Aids, a malária e a tuberculose juntas, e é a segunda razão de morte em pessoas maiores de 60 anos e a quinta na faixa entre 15 e 59 anos.

As previsões indicam que a incidência de AVC seguirá crescendo, assim como as doenças coronárias e o câncer, e passará dos 6 milhões de casos anuais em 2010 para quase 8 milhões ao ano até 2030.

No Brasil, o AVC é a primeira causa de morte e incapacidade. De acordo a Sociedade Brasileira de Neurologia (SBN), a cada cinco minutos uma pessoa é vítima de AVC, o que contabiliza cerca de 100 mil mortes ao ano em decorrência da doença no país.

"Se identificados e modificados os fatores de risco há possibilidades de reduzir a incidência e a taxa de mortalidade deste mal devastador", chama a atenção o professor holandês Freek Verheugt, do hospital Onze Lieve Vrouwe Gasthuis de Amsterdã, em nota da Sociedade de Cardiologia Europeia.

Para prevenir um AVC, a WSO recomenda conhecer os fatores pessoais de risco como pressão alta, diabetes e colesterol, além fazer exercícios, combater a obesidade com dieta saudável, limitar o consumo de álcool, parar de fumar, assim como aprender a reconhecer os sinais de aviso de um derrame.

Sintomas
Os sintomas são: adormecimento repentino, especialmente de um lado do corpo; dificuldade para falar ou enxergar; perda de equilíbrio ou vertigem e forte enxaqueca sem causa aparente.

Segundo Verheugt, qualquer destes sintomas deve ser levado muito a sério, já que "o AVC é uma urgência médica e todo minuto ganho pode fazer diferença para a sobrevivência". "Uma perda de tempo é uma perda de função cerebral", alerta o especialista.

Causas
O derrame ocorre quando uma artéria que leva oxigênio ao cérebro é obstruída por um coágulo de sangue (derrame isquêmico) ou se rompe (derrame hemorrágico). Privadas de oxigênio e nutrientes, as células cerebrais morrem e a gravidade do AVC depende da extensão e da localização do dano produzido.

Segundo relatório publicado em 2010 com dados de 22 países, os principais fatores de risco individuais são a hipertensão (35%), a relação entre a circunferência do quadril e da cintura (26,5%) e o fumo (19%).

Verheugt ressaltou o risco para as pessoas com ritmo cardíaco irregular. A essas recomendou procurar o médico, já que os anticoagulantes podem reduzir a probabilidade de um derrame em até 70%.


Em São Paulo
Com o objetivo de alertar e educar a população sobre os sintomas do derrame dentro da Campanha Nacional de Combate ao AVC, os hospitais Santa Paula, Albert Einstein e Paulistano, em parceria com a Prefeitura de São Paulo, oferecem avaliação de risco e orientações à população no Parque do Ibirapuera neste domingo, dia 30 de outubro.

O atendimento será das 09h às 14h. Serão montadas algumas tendas com postos de atendimento à população para verificação de glicemia, pressão arterial, circunferência abdominal, peso, altura e índice de massa corpórea. Folhetos explicativos serão entregues pela equipe multidisciplinar dos apoiadores do evento e faixas com orientações primárias sobre os sinais e sintomas do AVC serão expostas.


fonte: Terra|UOL|Segs


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26 de setembro de 2011

Apague a gastrite à mesa



Seja de origem bacteriana ou emocional, o desconforto na parte superior do abdômen é o mesmo. Quem sofre de gastrite apresenta sintomas como dor de estômago e queimação. Essa inflamação no órgão que tem como responsabilidade preparar os alimentos e enviá-los ao intestino delgado aparece quando suas paredes internas passam a não suportar o ácido que circula por ali e que é essencial para a digestão das proteínas. Sem os cuidados adequados, a gastrite pode evoluir para problemas mais sérios, como úlcera e até câncer.

Uma bactéria incendiária, a Helicobacter pylori, é a principal causa da ardência estomacal. Geralmente, o micro-organismo se aloja nesse órgão e, dependendo da sorte do hospedeiro, assume a persona de um piromaníaco. "A bactéria não discrimina nem sexo nem faixa etária", diz o gastroenterologista Flavio Steinwurz, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Felizmente, dá para controlar o ímpeto ardoroso do micróbio com alimentos capazes de apagar esse fogo todo (veja abaixo). 

O senso comum lista itens da despensa que prejudicam a mucosa que reveste o estômago, mas lembre-se: o organismo de cada pessoa reage de uma forma diferente. "É importante testar os alimentos que causam desconforto e retirá-los do cardápio", ensina o nutrólogo Dan Waitzberg, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo.

Restringir a produção de ácido ficando de olho no que a gente come é de extrema importância, já que cada mordida dá a largada para o sistema digestivo trabalhar. Essa tática minimiza a agressão contra as paredes internas do estômago — e isso proporciona um alívio daqueles. Mas, além do monitoramento das refeições, outros passos podem amenizar a ardência e a controlar a progressão das lesões. A mastigação, como primeira fase da digestão, poupa os esforços do órgão. “A amilase, enzima da saliva, começa a quebrar o amido já na boca”, conta Flavio Steinwurz.

Comer várias vezes ao dia também está no topo da lista de conselhos de qualquer nutrólogo ou nutricionista. “Quantidades menores fazem com que o estômago não fique abarrotado”, diz a nutricionista Beatriz Botéquio, da Equilibrium Consultoria, na capital paulista. “Dessa maneira, o tempo de jejum também diminui, prevenindo a acidificação estomacal e, consequentemente, as crises de gastrite”, complementa Dan Waitzberg.

Na hora do suplício, vale apelar para chás antiácidos. “O de espinheira-santa, planta do Sul do Brasil, pode ajudar”, recomenda Waitzberg. E cuidado com o leite puro, que estimula a secreção de suco gástrico, e anti-inflamatórios. “Como são dissolvidos e absorvidos no próprio estômago, acabam causando lesões”, explica Fernando Bahdur, médico da Associação Brasileira de Nutrologia.

Os incendiários do estômago
Eles ou estimulam a produção de ácido estomacal ou agridem diretamente a mucosa do órgão. E aí é desconforto na certa. Estamos falando de: café, chocolate, bebidas alcoólicas, alho, pimenta, mostarda, cebola, molho de tomate, energéticos e frutas ácidas, como o abacaxi, a laranja, o limão e a acerola.

Remédio de origem vegetal
A Agencia Nacional de Vigilancia Sanitaria aprovou o primeiro medicamento a base de plantas contra gastrite. Seu principio ativo . Schinus terebinthifolius . vem da arvore brasileira aroeira.mansa, alivia os sintomas e cicatriza a mucosa estomacal sem efeitos colaterais.

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A escolha correta dos alimentos impede que a faísca estomacal se transforme em fogaréu, promovendo um alívio duradouro

É só evitar os alimentos incendiários, investir nos protetores e comer sem medo.

Café da manhã
As proteínas do ovo ajudam a reconstituir a parede do estômago após o jejum noturno e o pão integral controla os níveis de ácido clorídrico, substância por trás da queimação

Almoço
As fibras da maçã e do arroz integral somadas ao betacaroteno da cenoura também protegem contra o incêndio.

Entre refeições
O iogurte equilibra os níveis de acidez estomacal e os grãos integrais dão uma força e tanto para o bom trabalho da digestão.

Jantar
A água de coco hidrata e ameniza a dor. Os brócolis complementam o serviço, diminuindo a inflamação.



fonte: SaudeVital

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