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15 de janeiro de 2012

Faltam Enfermeiros no Brasil

Brasil tem déficit de enfermeiros pois o país empata com a Índia na segunda pior posição entre 40 nações industrializadas, com apenas 0,9 profissional para cada mil habitantes. 

Quando o assunto é o investimento na formação de enfermeiros, o Brasil possui a segunda pior posição entre os países industrializados. Para cada mil habitantes, existe apenas 0,9 enfermeiro, taxa semelhante à da Índia, e à frente apenas do Chile. Isso é o que revela estudo elaborado pela Organização e Cooperação para o Desenvol­vimento Econômico (OECD na sigla em inglês) com 40 países – os 34 membros da instituição e seis emergentes. 

A oferta de enfermeiros em relação à de médicos também coloca o país em último lugar na pesquisa, com 0,5 enfermeiro para cada médico, mesmo índice dos chilenos. A pesquisa, de 2009 e divulgada neste ano, leva em conta tanto os profissionais com graduação quanto aqueles que atuam como técnicos e auxiliares de enfermagem. 

Para se ter um parâmetro, a Rússia, país com nível de desenvolvimento semelhante ao brasileiro, possui 8,1 enfermeiros por mil habitantes, e 1,9 enfermeiro para cada médico. Já a Índia e a China possuem índices um pouco acima, embora ainda baixos (veja gráfico). No primeiro item, a campeã é a Islândia, com taxa de 15,3 enfermeiros por mil habitantes, e no segundo, a Irlanda, com 5 enfermeiros para cada médico. 


Déficit preocupante 
A pesquisa da OECD reflete um déficit conhecido das associações e conselhos que reúnem os profissionais de enfermagem no país. De acordo com a presidente da seção paranaense da Associação Brasileira de Enfer­­ma­­gem (Aben) e secretária de saúde de Carambeí, nos Campos Gerais, Carmen Moura Santos, o Brasil necessitaria de pelo menos 350 mil profissionais a mais. 

A falta é mais sentida em cidades do interior e nas regiões Norte e Nordeste, onde muitas vezes não há enfermeiros 24 horas por dia nos hospitais, ou então um mesmo enfermeiro assume mais de uma equipe ou é responsável por mais de uma unidade básica de saúde, o que é proibido por lei. “A distribuição é muito desigual, e em alguns locais esse índice [apresentado pela pesquisa] pode ser ainda menor, o que impacta na qualidade do serviço”, diz a enfermeira. 

Pela lei, há diferenças entre enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. Apenas o primeiro pode prescrever cuidados e é sempre o chefe da equipe, enquanto os demais podem executar os serviços, sempre sob a supervisão do enfermeiro. Cada equipe deve ter um enfermeiro, e deve haver sempre um profissional desta categoria à disposição 24 horas por dia.


Cuidados 
A desigualdade na relação entre enfermeiros e médicos impacta negativamente na saúde, de acordo com o membro do Cons­elho Federal de Enfer­magem (Cofen) Antônio Marcos Freire. “O médico é responsável pelo diagnóstico e por indicar o tratamento, mas é o enfermeiro que prescreve os cuidados e tem maior contato com o paciente. Logo, se estão em menor número, essa parte fica comprometida.” 

Freire dá um exemplo que ilustra bem os problemas decorrentes dessa desproporcionalidade, que envolve a hora de dar à luz. Geralmente, cabe ao médico fazer o parto, mas é o enfermeiro o responsável por acompanhar a parturiente e ajudá-la com procedimentos que aliviem a dor, como massagens, mudanças na posição do leito e técnicas de respiração. Com o déficit, é comum que muitas não tenham esse acompanhamento.

“O enfermeiro pode ajudar a mulher nesse momento de ansiedade, ajudando-a a fazer a força necessária e a economizar energia. Em casos em que ela é orientada de forma incorreta ou nem é orientada, é comum que não tenha forças para empurrar o bebê e acabe sendo necessária uma cesária, aumentando os risco de morte materna”, diz Freire. 


Preconceito é histórico 
Historicamente, a Enfermagem sempre foi vista como um ofício menor se comparado com a Me­­di­­cina, embora ambas tenham pa­­peis igualmente importantes na área de Saúde. “É uma questão de cul­­tura. A Medicina é uma ciência mais antiga, e o status social do médico sempre foi maior do que o do enfermeiro. Isso começa a mu­­dar, até porque é o enfermeiro que está 24 horas com o paciente, e as pessoas começam a valorizá-lo”, analisa a coordenadora do Curso de Enfermagem da Facul­dade Evan­­gélica, Amarilis Schia­von Paschoal. 

Antônio Mar­­­­­cos Freire lembra que a En­­fer­magem tam­­bém sofreu preconceitos por ser historicamente uma profissão feminina, já que o ma­­chismo quando essa ciência surgiu considerava inferiores os ofícios ligados ao gênero. Quando escolheu seguir a profissão, há 15 anos, ele sofreu resistência inclusive dos pais. “Havia a ideia de que a Medi­ci­­na era para os homens e a Enfer­magem para as mulheres, pe­­la no­­­­ção de subserviência que havia entre as duas funções, da enfermeira servindo ao médico.” “As pessoas sempre reclamam por mais médicos, pois elas querem consulta, querem tratar, to­­mar re­­médios, mas o que faltam mesmo são mais enfermeiros, que focam principalmente nos cuidados e na qualidade de vida através da prevenção”, diz a presidente da Asso­ciação Brasileira de Enfer­ma­­gem no Paraná, Carmen Moura Santos. 



fonte: GazetadoPovo | Cofen 

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25 de agosto de 2011

Médicos desconfiam dos genéricos. População aprova

Segundo uma pesquisa, muitos médicos brasileiros têm dúvidas da eficácia e segurança dos medicamentos genéricos. No entanto, para os consumidores o cenário é mais favorável em relação aos remédios genéricos.

A população tem confiança nos genéricos e até chega a pedir ao seu médico que os prescreva. No entanto, muitos dos profissionais de saúde entrevistados ainda têm restrições quanto à qualidade desses medicamentos.

Os dados são de uma pesquisa divulgada na tarde desta terça (23) pela Proteste Associação de Consumidores durante o IX Seminário Internacional de Defesa do Consumidor, realizado em São Paulo. Para conhecer a percepção e os hábitos da população quanto aos genéricos, o órgão ouviu 690 consumidores e 119 médicos entre abril e junho de 2011.

Entre os consumidores ouvidos, 83% acreditam que os genéricos são tão eficazes quanto os medicamentos de marca - para 80%, a segurança é idêntica. A maioria (90%) apontou facilidade na compra como uma vantagem.

Segundo a Proteste, 45% dos médicos que responderam os questionários suspeitam que o processo de avaliação e controle de qualidade dos genéricos é menos rigoroso do que o dos de marca. Embora 92% afirmaram ter prescrito genérico a pedido dos pacientes ou para reduzir o custo do tratamento, para 44% deles esses medicamentos são mais vulneráveis a falsificações.

Para 30% dos profissionais de saúde entrevistados, os genéricos não são tão eficazes e não são tão seguros; para 23% não são tão seguros como os de referência; 42% não têm o hábito de prescrevê-los; e, para 88%, os farmacêuticos infuenciam os consumidores a substituírem o medicamento prescrito pela versão genérica.

Os genéricos, que passaram a ser vendidos no Brasil a partir de 2000, representam 21% das vendas de medicamentos. A taxa é considerada pequena. Segundo a Pró Genéricos, entidade que representa os fabricantes do setor, a principal razão é a judicialização das patentes. Ou seja, os laboratórios entram com medidas na Justiça para esticarem o direito de exclusividade sobre a venda de marcas que estão para expirar. "Isso traz uma insegurança para o setor, que fica sem saber se poderá ou não lançar a versão genérica", disse Luciano Lobo, coordenador técnico da Pró Genéricos, que participou do seminário.


fonte: BrasilAtual

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16 de abril de 2011

15 de abril. Dia do desarmamento Infantil

Você sabia que no Brasil e em todo o mundo existem crianças que utilizam armas de fogo? Triste. Mas foi criada uma data comemorativa que lembra a importância de lutar pela paz mundial e que reforça o papel da criança na sociedade, que é estudar e brincar bastante. Estamos falando do dia 15 de abril, Dia do Desarmamento Infantil. Nessa data, lembramos que uma criança nunca deve utilizar e nem brincar com armas de fogo (nem com as de brinquedo).

O massacre executado por um atirador dentro da Escola Estadual Tasso da Silveira, no Rio de Janeiro, completou mais de uma semana e levantou debates de toda ordem. Plebiscito para uma nova consulta popular sobre a venda de armas, necessidade de detectores de metal nas portas das escolas, votação de projetos de segurança pública, realização de uma campanha séria de desarmamento. Embora todas as iniciativas sejam válidas, o assassinato dos 12 meninos e meninas de Realengo aponta para um problema muito maior: a matança diária imposta pela violência a crianças e adolescentes brasileiros. Enquanto a média de homicídios no país é de quase 26 assassinatos por 100 mil habitantes, entre garotos de 17 a 19 anos a taxa chega a 59.

Para marcar a data, durante esta semana, muitas escolas e prefeituras promovem campanhas a favor do desarmamento infantil: as crianças são incentivadas a trocar suas armas de brinquedo por gibis, livros infantis, brinquedos educativos, brindes e doces. A ideia da troca é para chamar a atenção, tanto das crianças que associam este tipo de brinquedo a situações de violência, como dos pais que, em tempos de violência tão alarmantes, precisam ter mais consciência na hora de escolher um brinquedo para seus filhos e contribuir para a chamada cultura de paz, que, deve começar com exemplos dentro dos próprios lares.

Se o mundo tivesse 100 pessoas
(Prêmio Cannes)

"Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens."
(Pitágoras)

Fonte: LojasMaçônicas/Folha online/Plenarinho
 
 
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30 de janeiro de 2011

Pesquisa comprova o sedentarismo de nossa juventude


Embora o Brasil seja mundialmente conhecido pelo futebol e pelo culto ao corpo, o país é o que tem menos crianças praticando esportes nas escolas da América Latina. A constatação que serve de alerta para pais e educadores é da pesquisa Geração 5.0 – Os Novos Pilares da Infância, encomendada pelo canal Nickelodeon.

Comparado aos nossos vizinhos, o jovem brasileiro também é o que menos se preocupa com o meio ambiente e a sustentabilidade. Além disso, menos de 39% das crianças têm contato real com a diversidade – fator que pode ser decisivo no desenvolvimento de comportamentos violentos, como o bullying.

"Acreditamos que a alimentação, a atividade física, a sustentabilidade, a criatividade e a diversidade transformam a criança de hoje no adulto melhor de amanhã."

Os pais e a sociedade precisam acompanhar as mudanças – afirma Beatriz Mello, gerente de pesquisa do canal e responsável pelo estudo.



Meio ambiente
Segundo a pesquisa, apenas 56% das crianças se consideram interessadas no meio ambiente. Os pais ensinam valores, como não jogar lixo na rua, mas também aprendem com os filhos: uma em cada duas mães brasileiras diz que aprendeu muitas coisas sobre ambiente e reciclagem com o filho.

A pesquisa ouviu crianças e mães nos seguintes países: Brasil, Argentina, Chile, México, Colômbia, Venezuela e Peru.


Atividade física
:: Devido ao fato de a criança ficar cada vez mais dentro de casa, assistindo à TV ou jogando, ela tende a ganhar quilos desnecessários.

:: O peso corporal está relacionado ao consumo e ao gasto de calorias, e o peso das crianças tende a aumentar devido ao consumo de alimentos calóricos e processados. Além disso, os pequenos fazem cada vez menos atividades físicas.

:: Na escola e em casa, a prática de esportes e atividades físicas perde força e espaço para outras brincadeiras. Em 2003, 75% das crianças andavam de bicicleta enquanto hoje esse número caiu para 41%. Quando o assunto é futebol, 50% dos pequenos aproveitam o jogo “real”, enquanto 87% jogam video-game. 


fonte: PortalEdFis
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23 de janeiro de 2011

Estudo espanhol diz que beber cerveja todo dia faz bem


A cerveja foi elevada ao status do vinho no que diz respeito aos benefícios à saúde. Um novo estudo espanhol comprovou que tomar uma caneca da bebida por dia combate diabetes, evita ganho de peso e previne contra hipertensão. Além de ter graduação alcoólica baixa, a cerveja contém ainda ácido fólico, vitaminas, ferro e cálcio - nutrientes que protegem o sistema cardiovascular.

“Nesse estudo, nós conseguimos banir alguns mitos. Sabemos que a cerveja não é a culpada pela obesidade, já que ela tem cerca de 200 calorias por caneca - o mesmo que um café com leite integral”, destaca a médica Rosa Lamuela, uma das responsáveis pela pesquisa feita em parceria entre a Universidade de Barcelona, o Hospital Clínico de Barcelona e o Instituto Carlos III de Madri.

Os especialistas afirmam também que a cerveja não é a responsável pelo aumento da gordura abdominal. A culpa, na verdade, seria dos aperitivos gordurosos, como salgadinhos e frituras, que grande parte das pessoas consome junto à bebida.

O estudo foi realizado com 1.249 homens e mulheres acima de 57 anos. 
Devemos lembrar que o hábito deve estar associado a uma dieta saudável e a exercícios físicos regulares.


fonte: VejaOnline
 
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2 de janeiro de 2011

Grupo desmente dicas de saúde feitas por celebridades

Um grupo de campanha revelou ao final de 2010 a verdade sobre algumas das mais duvidosas dicas de saúde e boa forma feitas por artistas, pondo fim a ideias como a reabsorção de esperma e o uso de braceletes de plástico para aumentar a energia do organismo.

Em lista anual de abusos contra a ciência, o Sense About Science (SAS) desmentiu sugestões feitas por atores, estrelas do pop e outras pessoas famosas sobre dieta e exercícios, um esforço "para ajudar as celebridades a perceber onde estão errando e para ajudar o público a entender as alegações de celebridades".

Na seção de saúde e fitness, o SAS notou que o jogador de futebol David Beckham e a noiva do príncipe William, Kate Middleton, foram vistos usando braceletes com hologramas que, segundo os fabricantes, podem melhorar a energia da pessoa.

O grupo também mencionou uma dieta usada pela top model Naomi Campbell e os atores Ashton Kutcher e Demi Moore. Na rotina da dieta, os seguidores sobrevivem apenas com maple syrup, limão e pimenta por duas semanas. Em entrevista concedida à apresentadora norte-americana Oprah Winfrey, em maio, Campbell disse: "É bom limpar seu corpo de vez em quando"

"Muitas dessas alegações promovem teorias, terapias e campanhas que não fazem sentido científico", disse o SAS.

A pop star Sarah Harding, ex-grupo Girls Aloud, disse à revista Now que ela polvilha carvão vegetal na comida, declarando: "Não tem gosto de nada e aparentemente absorve todas as coisas ruins e prejudiciais do corpo".

John Elmsley, cientista da área de química e escritor, disse que o carvão vegetal absorve moléculas tóxicas quando usado em máscaras de gás e tratamento de esgoto, mas que é "desnecessário quando se trata de uma dieta, porque o corpo já é bem capaz de remover qualquer "coisa ruim e prejudicial".

Um dos destaques do SAS foi a dica do lutador de vale-tudo Alex Reid, que disse ao tabloide The Sun que costuma "reabsorver" seu esperma para se preparar para uma luta importante.

"É muito bom para um homem ter sexo sem proteção desde que não ejacule. Porque eu acredito que todo aquele sêmen tem muita nutrição. Uma colher de sopa de sêmen tem o equivalente de bife, ovos, limões e laranjas. Eu estou reabsorvendo isso no meu corpo, isso me faz gritar "raaaaah", disse Reid.

John Aplin, cientista que pesquisa reprodução da Universidade de Manchester, disse que o esperma não pode ser reabsorvido quando já se formou nos testículos. "Na verdade, o esperma morre após alguns dias, e o conteúdo nutricional da ejaculação é realmente pequeno", disse Aplin ao grupo SAS.

Para tentar combater os efeitos de algumas das mais ousadas dicas de saúde, o grupo de campanha SAS publicou suas próprias "sugestões fáceis de lembrar para comentários de celebridades":

- Nada está livre de componentes químicos: tudo é feito com substâncias químicas, é só uma questão de elementos.
- Desintoxicação é um mito de marketing: nosso corpo se basta sem poções caras e dietas desintoxicantes
- As funções do organismo ocorrem sem estímulos externos
- Energia e boa forma vem de...alimentos e exercícios: não há atalhos.


fonte: Reuters

 
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Por que o novo evoca tanto prazer?

Por que o novo evoca tanto prazer? Existem explicações neuropsíquicas para isto e compreendê-las pode nos ajudar a melhorar diversos aspectos da vida.

O cérebro é biologicamente voltado para a novidade. Se sua mesa está bagunçada, cheia de objetos do cotidiano, mas existe um objeto novo, seu cérebro notará rapidamente sua presença, enquanto deixará passar os outros, como um fundo. Outro exemplo é o som, quando você está exposto a ruído constante, ele tende a ficar mais fraco, até a desaparecer como ruído de fundo.

Este efeito de acomodação ou atenuação de sinal é algo biológico e tem muito a ver com nossos neurônios, que são as células responsáveis pela transmissão de toda informação no sistema nervoso.

Quando um neurônio é estimulado de forma contínua, existe uma tendência a tolerância, ou seja, o estímulo inicial passa a não desencadear o efeito com a mesma intensidade.

Daí o poder do novo! Seu estímulo é sempre intenso e desafia o próprio cérebro no processamento de informações e geração de novas sinapses (conexões entre neurônios).

O Ano Novo é a ocasião perfeita para começar a usar o poder da novidade e trazer esta energia para sua vida.

Existem formas infinitas de experimentar o novo. Percorrer caminhos diferentes ou utilizar meios de transporte alternativos para o trabalho ou faculdade. Tentar novos esportes ou novas maneiras de realizar suas atividades físicas. Aprender um novo idioma. Ouvir novas músicas ou mesmo novos ritmos, nem que seja para sentir a diferença. Aprender uma dança. Testar novas receitas ou visitar restaurantes de culinárias diferentes. Mudar de corte de cabelo, de estilo, de fragrâncias. E por aí vai...

O importante é injetar novidade nas coisas simples que fazemos.
Então, o que você fará de novo no Ano Novo?

Por Dr. José Hamilton. Psiquiatra


fonte: BancodeSaude
 
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Os preços de uma alimentação saudável


Uma alimentação mais saudável pode ser incentivada por meio de uma política de ajuste de preços dos alimentos.

Por meio da isenção de impostos sobre alimentos saudáveis e do aumento de impostos sobre os não saudáveis é possível estimular o consumo dos primeiros e promover uma dieta mais adequada da população.

Preço da saúde
Se o preço das frutas e hortaliças baixasse em 10%, o total de calorias ingeridas pela população, provenientes desses alimentos, aumentaria em quase 7,9%. [Imagem: Ag.USP]
A proposta é de um estudo da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, que partiu da ideia de que os valores de comidas e bebidas influenciam nos hábitos alimentares.

"Buscamos analisar como o preço estimula ou desestimula o consumo de certos alimentos", explica o nutricionista Rafael Moreira Claro, autor do estudo. No caso de frutas e hortaliças, se o seu preço baixasse em 10%, o total de calorias ingeridas provenientes desses alimentos aumentaria em quase 7,9%.



Fiscalização necessária

De acordo com o estudo, atualmente, frutas, legumes e verduras são a parte mais cara de uma dieta.

"Se uma pessoa quiser ingerir 1.000 calorias comendo apenas estes alimentos, precisaria de quase R$ 4,50 enquanto, hipoteticamente, poderia conseguir a mesma quantidade de calorias ingerindo açúcar com apenas R$ 0,3 (30 centavos)", relata Moreira Claro.

Assim, para não encarecer a refeição, a população de baixa renda acaba comendo menos frutas e hortaliças, alimentos saudáveis que poderiam fazer parte da dieta em maior proporção.

"Uma redução nos impostos sobre estes produtos ajudaria na diminuição de seu preço e no consequente aumento de seu consumo", observa o nutricionista, que ressalta: "A diminuição das taxas, porém, deve ser acompanhada de publicidade que avise ao consumidor sobre tal redução. Caso contrário o supermercado pode não repassar essa baixa de preço e continuar vendendo pelo mesmo valor".


Imposto da saúde

Em relação aos alimentos não saudáveis a pesquisa analisou as chamadas bebidas adoçadas (refrigerantes, bebidas energéticas e esportivas, além de sucos adoçados com açúcar) e apontou que se o seu preço aumentasse em 10%, seu consumo cairia em 8,4%.

Para induzir o aumento do valor, a sobretaxação dos refrigerantes seria uma medida possível e traria benefícios à sociedade na medida em que reduziria o consumo de uma bebida responsável por causar obesidade.

"O refrigerante não causa a obesidade sozinho, mas sua relação com a doença é evidente" alerta o nutricionista. Ele explica também que a diminuição na ingestão de bebidas adoçadas diminuiria os custos com o atendimento à saúde, em casos de obesidade e outras doenças crônicas. "O governo sairia ganhando, ainda que aumentar os impostos seja, num primeiro momento, uma medida impopular".


Renda familiar

O maior ou menor consumo de alimentos saudáveis também é impactado pela variação da renda de uma família. Tal impacto, porém, é menor do que o causado por uma baixa nos preços. Um aumento de 10% na renda familiar, por exemplo, aumentaria apenas em 2,7% o total de calorias ingeridas provenientes de frutas e hortaliças. O fato é justificado em função da diluição desse aumento de renda na aquisição de inúmeros outros bens e serviços.

Moreira Claro elucida que a questão dos impostos é o jeito mais simples de influenciar no consumo porque o preço afeta a todos de uma forma global e o impacto é mais direto quando valores são alterados, para mais ou para menos.

Além disso, nas classes mais altas, onde o poder aquisitivo já é significativo, o aumento da renda influencia ainda menos na compra de alimentos saudáveis. "Uma política de ajuste de preços, barateando os alimentos saudáveis e encarecendo os não saudáveis, é uma saída que traria mais efeito sobre a qualidade da dieta", finaliza.


fonte: AgenciaUSP
 
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15 de dezembro de 2010

O segredo da saúde é... o comportamento

Você já imaginou uma vida livre de doenças, com menos visitas ao médico e menos dinheiro gasto em medicamentos? Já imaginou um sistema de saúde eficaz e com atendimento de primeira classe?
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13 de dezembro de 2010

13 de dezembro - Dia nacional da pessoa com deficiência visual


Durante o governo de Jânio Quadros, foi instituído o Dia Nacional dos Cegos para homenagear a data da morte de José Álvares de Azevedo. O jovem cego introduziu o sistema braille no Brasil, em 1850, depois de aprendê-lo na França, e inspirou Dom Pedro II a criar o Imperial Instituto dos Jovens Cegos, hoje Instituto Benjamim Constant, localizado no Rio de Janeiro. No entanto, a data acabou não tendo a mesma repercussão que o Dia de Santa Luzia, protetora dos olhos e da visão, que é homenageada nesse dia.

Sentido básico, pelo qual são captadas a maioria das informações humanas processadas pelo cérebro, a visão precisa de atenção permanente para ser preservada em seu melhor nível. Exames periódicos ao oftalmologista são parte das orientações que podem prevenir o avanço de quadros iniciais impedindo-os de chegar a perda parcial ou total da visão.

De acordo com o IBGE (censo 2000), mais de 60% dos portadores de necessidades especiais no Brasil tem alguma deficiência visual (cegos ou com graves limitações), o que resulta em 16,6 milhões de pessoas nessas condições. Na estimativa do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), neste ano de 2010, o número de cegos por glaucoma no Brasil pode chegar a um milhão e a maioria nem sabe que é portadora da doença.

De acordo com o CBO, 60% dos casos de cegueira poderiam ser evitados e 20% revertidos, uma vez que a perda de visão é causada especialmente pela catarata - cegueira reversível -, pelo glaucoma - cegueira irreversível - e pela retinopatia diabética - cegueira prevenível.

Hospitais e clínicas oftalmológicas já percebem o aumento de movimento para check-ups, com a proximidade do final do ano, mas constatam que o costume da maioria das pessoas ainda é procurar o oftalmologista apenas diante de um desconforto visual e, "quando o problema se manifesta, já pode ser tarde", alerta o oftalmologista, Juscelino de Oliveira, especialista em glaucoma do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB).

Como tratar deficientes visuais corretamente

Ofereça sua ajuda sempre que um(a) cego(a) parecer necessitar. Mas não ajude sem que ele(a) concorde;

Sempre pergunte antes de agir. Se você não souber em que e como ajudar, peça explicações de como fazê-lo;

Para guiar uma pessoa cega, ela deve segurar-lhe pelo braço, de preferência no cotovelo ou no ombro. Não a pegue pelo braço: além de perigoso, isso pode assustá-la. À medida que encontrar degraus, meios fios e outros obstáculos, vá orientando-a. Em lugares muito estreitos para duas pessoas caminharem lado a lado, ponha seu braço para trás de modo que a pessoa cega possa lhe seguir;

Ao sair de uma sala, informe o(a) cego(a); é desagradável para qualquer pessoa falar para o vazio. Não evite palavras como "cego", "olhar" ou "ver", os(as) cegos(as) também as usam;

Ao explicar direções para uma pessoa cega, seja o mais claro e específico possível. Não se esqueça de indicar os obstáculos que existem no caminho que ela vai seguir. Como algumas pessoas cegas não têm memória visual, não se esqueça de indicar as distâncias em metros (por exemplo: "uns vinte metros para a frente"). Mas se você não sabe corretamente como direcionar uma pessoa cega, diga algo como "eu gostaria de lhe ajudar, mas como é que devo descrever as coisas?", ele(a) lhe dirá;

Ao guiar um(a) cego(a) para uma cadeira, guie a sua mão para o encosto da cadeira, e informe se a cadeira tem braços ou não;
 
Num restaurante, é de boa educação que você leia o cardápio e os preços;

Uma pessoa cega é como você, só que não enxerga; trate-a com o mesmo respeito que você trata uma pessoa que enxerga;


fonte: Jambo/ACLB
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7 de novembro de 2010

Transtornos mentais são riscos psicossociais no trabalho


A medicina do trabalho tem por princípio básico promover a saúde nos aspectos físicos e mentais, promovendo assim qualidade de vida. No 28.º Congresso Brasileiro de Psiquiatria, promovido pela Associação Brasileira de Psiquiatria, em um espaço reservado para a discussão desses problemas mentais, o psiquiatra e médico do trabalho do Hospital de Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), Duílio Camargo, explicou que a Organização Internacional do Trabalho (OIT) entende que os riscos psicossociais no trabalho estão relacionados ao estresse.

"Como fatores para esse transtorno, a instituição credita, entre outros, ao excesso de atividades, a pressão e o tempo, os conflitos entre subordinados e superiores e atividades repetitivas", avaliou o especialista.
Transtornos mentais precisam entrar no mapa das doenças relacionadas ao trabalho
Júlio César Fontana-Rosa, professor da USP, observou que os problemas mentais são uma das principais causas de incapacidade. A artrite e artrose vêm em primeiro lugar e, em segundo, aparecem os traumatismos de pescoço e membros e as intoxicações. "Dentre os transtornos mentais, são muito comuns os transtornos de humor, o estresse pós-traumático e a esquizofrenia", disse.

Para Camargo, esses problemas só podem ser verdadeiramente compreendidos se as equipes de perícia médica das empresas souberem quais atividades o paciente realiza e como elas podem o comprometer. "Antes de investigar a doença no empregado, é preciso encontrá-la na empresa", sublinhou.

Os especialistas levantaram uma outra questão: embora exista um avanço em relação ao reconhecimento da psiquiatria no mapa das doenças relacionadas ao trabalho, a questão ainda é tratada por outros especialistas. Para que esses problemas sejam resolvidos, é preciso que sejam tratados por profissionais de saúde mental. "O que se vê é o assunto sendo tratado por leigos", constata Fontana-Rosa.

O médico do trabalho explicou que o diagnóstico dos problemas mentais deve ser baseado em três aspectos: ocupacionais - relacionados às doenças que a empresa possui, às funções que o paciente realiza e suas relações na empresa; sociais - relacionados aos eventos da infância e adolescência (como a separação dos pais), habitação atual da pessoa e sua condição econômica, entre outras; e psíquicos - que têm a ver com enfermidades pré-existentes e com aspectos relacionados a sua personalidade, principalmente, a ansiedade.

O psiquiatra trouxe ainda a questão de que a qualidade de vida no trabalho está ligada ao relógio biológico de cada pessoa, ou seja, se ela produz mais e se sente melhor durante o dia, à tarde ou à noite. Existem instrumentos que medem essa condição. O relógio biológico funciona como um norteador para fazer o diagnóstico de transtorno psíquico. "É comum, com o avançar da idade, que as pessoas mudem, assim, quem é mais matutino tende a ficar vespertino ou ficar mais vigilante no período noturno", explicou Duílio Camargo.

Os especialistas reconheceram que o tema "psiquiatria e trabalho" é uma discussão moderna e de grande importância, e que o atual e constante debate reflete os problemas verificados todos os dias nas empresas brasileiras.

A qualidade de vida no trabalho é fundamental, sobretudo no que se refere à satisfação. Muitas pessoas trabalham para suprir suas necessidades básicas, como comer, por exemplo. Não possuem motivação pelo emprego. Seu ganho não possibilita a realização de sonhos. "O que podemos esperar de indivíduos que nas grandes cidades passam duas, três horas em ônibus lotados para ir ao trabalho?", indagou o especialista.

fonte: ParanaOnline-saude



TESTE: Avalie seu nível de stress

1) Você se sente insatisfeito com sua vida pessoal?
a) Raramente
b) Às vezes
c) Freqüentemente 

 
2) Com que freqüência você adoece?
a) Raramente
b) Às vezes
c) Freqüentemente


3) Você tem dificuldade de se concentrar nas tarefas do cotidiano?
a) Raramente
b) Às vezes
c) Freqüentemente


4) Você só enxerga o lado negativo das coisas?
a) Raramente
b) Às vezes
c) Freqüentemente


5) Perde o controle emocional quando se sente pressionado?
a) Raramente
b) Às vezes
c) Freqüentemente


6) Costuma respirar de forma ofegante?
a) Raramente
b) Às vezes
c) Freqüentemente


7) Sente dores musculares?
a) Raramente
b) Às vezes
c) Freqüentemente


8) Acorda cansado mesmo quando dorme a noite inteira?
a) Raramente
b) Às vezes
c) Freqüentemente 


9) Você se sente desmotivado sexualmente?
a) Raramente
b) Às vezes
c) Freqüentemente


10) Tem a impressão de que seu trabalho não propicia
desafios?
a) Raramente
b) Às vezes
c) Freqüentemente


11) Não se sente motivado com atividades que antes lhe davam
prazer?
a) Raramente
b) Às vezes
c) Freqüentemente


12) Toma remédios para controle emocional?
a) Raramente
b) Às vezes
c) Freqüentemente


13) Não consegue relaxar mesmo nos fins de semana e feriados?
a) Raramente
b) Às vezes
c) Freqüentemente

14) No trabalho, acha que não é reconhecido por seu
chefe ou pelos colegas?
a) Raramente
b) Às vezes
c) Freqüentemente


15) Você acha que seu chefe exige mais do que você é
capaz de executar?
a) Raramente
b) Às vezes
c) Freqüentemente



Total de pontos:



Resultado


ATÉ 17 PONTOS
Parabéns! Você está administrando bem seu nível de stress,
seja por não se sentir pressionado, seja por dispor de
técnicas eficientes para lidar com ele. Mantenha o bom
trabalho! 
 
DE 18 A 32 PONTOS
Atenção, seu nível de stress está acima do normal. Reavalie
suas prioridades e decida o que pode mudar para controlar sua
vida. Seja mais flexível. 
 
ACIMA DE 32 PONTOS
Cuidado! O stress está fora de controle e provavelmente você
já está sentindo as conseqüências disso.
Busque o apoio de amigos e familiares e respeite seus limites.
Se necessário, procure ajuda profissional.



Teste retirado do website do Dr. Rogério Alvarenga
 
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6 de novembro de 2010

6 de novembro - Dia Nacional do Riso

Com certeza você já ouviu dizer que rir é o melhor remédio. E isto não é apenas teoria. A Terapia do Riso vem sendo utilizada como método terapêutico para o tratamento de depressão, melancolia, mau-humor (distimia), estresse e diversas outras doenças. Está comprovado que o riso auxilia na recuperação e na cura dos pacientes, reduzindo o tempo de tratamento e de internação em até 20%. Ou seja, o riso agora é considerado terapia, comprovada por estudos médicos e com resultados surpreendentes.

Na verdade, nem tão nova assim. A risoterapia como método terapêutico existe desde a década de 60. Quem assistiu ao filme Patch Adams conhece bem a história. O americano Hunter Adams, conhecido como Patch Adams já implantava o método em hospitais e escolas desde a sua época de estudante. Era comum vê-lo atender seus pacientes com nariz vermelho ou peruca de palhaço.

Partidário à eficiência do método é o médico clínico geral e homeopata Eduardo Lambert, especializado em terapias sistêmicas e autor do livro Terapia do Riso - A Cura pela Alegria, da Editora Pensamento. Ele considera o riso como uma terapia complementar que auxilia na melhoria do estado emocional e orgânico das pessoas, em pacientes dos mais diferentes tipos de enfermidades. "As pessoas já sabem deste fato, tanto é que até dizem: fulana ou fulano já está melhorando, pois já está até rindo", comenta o especialista.

"Mesmo o simples esboçar de um sorriso ou uma gargalhada, estimulam o cérebro a produzir endorfinas, mais precisamente as betas endorfinas, substâncias químicas com alto poder analgésico, que proporcionam uma enorme sensação de bem-estar." Além disso, as endorfinas estimulam o sistema imunológico contra reações alérgicas, bactérias e vírus; protegem o aparelho circulatório contra enfartes e derrames; ajudam a melhorar a pressão arterial, ampliam a capacidade respiratória e promovem uma ação antienvelhecimento.

"O simples esboçar de um sorriso, o riso ou uma gargalhada bem gostosa - e quanto mais intensa melhor - cria uma onda vibratória que propicia de imediato um relaxamento corporal que se estende para todo o corpo, dando uma sensação de bem-estar físico, mental e emocional. Protege ajudando a nos prevenir de várias enfermidades".

O médico avisa que quanto mais intenso, melhor. Mas que um simples sorriso, uma graça, situações cômicas, bons pensamentos, bons sentimentos, boas lembranças, pensamentos positivos, palavras de apoio e incentivo já são fatores importantes à síntese das endorfinas. "É bom lembrar que sorrir nas adversidades é privilégio dos fortes."


Doutores da Alegria
Iniciativa pioneira no país, o Programa Doutores da Alegria, é realizado há 19 anos, e está presente em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife.

É a primeira instituição criada no país para levar solidariedade, humor, carinho, e o lirismo da arte do palhaço para crianças e adolescentes que estão internados em hospitais e a única organização do gênero no mundo a contar com um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento próprio, responsável por pesquisar e difundir o conhecimento adquirido.

São artistas, que durante anos, vêm alterando a ordem padrão das relações sociais, desmontando, sem qualquer agressividade, hierarquias pré- estabelecidas, fazendo rir e levando a pensar.

Graças a essa capacidade de, através do raciocínio lateral, olhar as situações por um outro prisma, eles conferem nova dimensão a momentos difíceis mas inerentes à vida.

Dr. Dud Grud (Eduardo Filho) e Dra. MonaLisa (Greyce Braga)
Dr. Dud Grud (Eduardo Filho) e Dra. MonaLisa (Greyce Braga)   [foto: Blog dos Doutores da Alegria]

Não há nenhuma pieguice na proposta. O que se vê é um engajamento de corpo e alma de 37 pessoas dispostas a levar sorrisos e felicidade a pequenos, muitas vezes em terrível estado terminal.


“O hospital é uma metáfora para a vida, lá estão todas as emoções que também fazem parte do mundo externo, porém colocadas sob uma lente de aumento. E por isso que, quando o palhaço chega a esse ambiente e causa uma modificação, fica claro que é capaz de gerar transformações também em vários outros locais”, afirma Mara Mourão, diretora do filme Doutores da alegria, que foi o trabalho vencedor do 3º Festival de Cinema Brasileiro de Nova York e o grande vencedor do Festival de Gramado em 2005.

Lembramos que cada vez mais se vai chegando à conclusão, também em termos empresariais, que o riso alivia o tão famoso stress, provoca um melhor relacionamento entre as pessoas e, com este estado de espírito, bem-humorado e leve, os funcionários de qualquer empresa funcionam melhor. Principalmente no caso dos trabalhadores da área da saúde que se vêem envolvidos com as mazelas do cotidiano.


Um Brasil sorridente
O povo brasileiro sempre levou a fama de ser muito bem-humorado, talvez por isso vários artistas da música se deram bem, pelo menos por um tempo, apostando no humor como a tônica de seu trabalho. Claro que muita gente torce o nariz para as bandas que investem essa abordagem, mas, apesar desse preconceito, grandes músicos mostraram que é possível conciliar humor com talento artístico.

Fato é que não há no mundo nada como uma bela risada, independentemente se seu humor é mais escrachado que o dos nossos amigos do Pânico ou se é mais contido, ácido e sagaz, como os ingleses do Monty Phyton.

Clicando aqui, você pode ver a seleção feita pelo site Virgula Música das 10 bandas mais engraçadas da história do país, com piadas para todos os gostos. Seja mais sujo e sacana como as Velhas Virgens ou mais leve e pra cima como é a Blitz. O que vale, mesmo, é uma risada!

fonte:ViaMulher/Virgula/DoutoresDaAlegria/ABRH

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20 de outubro de 2010

Consumo de bebidas alcoólicas é um dos principais problemas de saúde


Conforme pesquisa nacional divulgada no site do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), o consumo de bebidas alcoólicas é um dos principais problemas de saúde e segurança pública no Brasil, sendo responsável por mais de 10% dos casos de adoecimento e morte. Mais de 50% dos acidentes de trânsito fatais estão associados à ingestão de álcool.

Os mesmos dados informam que um terço dos adolescentes entre 14 e 17 anos consome bebida, e mais de 20% dos que estão nessa faixa etária, do sexo masculino, já consumiram bebidas em excesso, em torno de cinco doses ou mais em um dia. Cerca de 65% dos estudantes de 1º e 2º graus ingerem álcool precocemente. Metade começou a beber entre 10 e 12 anos. Entre a população adulta, 33 milhões (28%) consomem bebidas alcoólicas em excesso. Dos brasileiros com idades entre 12 e 65 anos, 23 milhões (12%) preenchem os critérios para a dependência do álcool.

O Cremesp entende que a publicidade de cervejas em horários variados durante o período do dia contribui para o consumo entre adolescentes. Preocupado com esse problema que chega ao patamar de uma epidemia, o Cremesp uniu-se à Unidade de Álcool e Drogas (Uniad) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), por meio do Movimento Propaganda Sem Bebida, em apoio ao projeto de lei nº. 2733/08, alterando a Lei 9.294/96, que dispõe sobre as restrições à propaganda de bebidas. O PL, que está em trâmite na Câmara dos Deputados, iguala as cervejas aos destilados. Dessa forma, as propagandas de cerveja no rádio e na televisão serão permitidas somente das 21h às 6h, sendo proibidas nos intervalos das programações mais assistidas por crianças e adolescentes.

O Conselho de Medicina avalia esse quadro como um avanço no combate ao consumo exagerado de bebidas alcoólicas, especialmente entre os adolescentes. Defende a proibição da propaganda nos meios de comunicação e em eventos esportivos, culturais e sociais; e uma legislação semelhante à que limita as propagandas de cigarro no país. O movimento já recolheu mais de 600 mil assinaturas de apoio.

fonte: CruzeirodoSul
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26 de setembro de 2010

A posição das principais religiões sobre a doação de órgãos


Todas as religiões têm em comum os princípios da solidariedade e do amor ao próximo que caracterizam o ato de doar. Todas as religiões deixam a critério dos seus seguidores a decisão de serem ou não doadores de órgãos.

Dia 27 de setembro é o dia Nacional de doação de órgão e tecidos.

Você sabe porque as Religiões são a favor da doação? Simples. Por dois grandes motivos: primeiro, claro, salvam vidas; o segundo, a doação de órgãos vitais só ocorre quando os doadores estão mortos, sem vida.



Veja a seguir a resposta de diferentes reponsáveis das religiões ou denominações à pergunta "É a favor ou contra a doação de órgãos ou sangue de um ser-humano em benefício de outro?" feita através do site www.eDeus.org:


ESPIRITISMO
Está inteiramente de acordo, pois o Espiritismo caminha com a ciência e estas conquistas científicas são favoráveis à vida. A vida no mundo físico é necessária ao aperfeiçoamento dos seres, por isso, é o patrimônio mais precioso da alma, segundo a Doutrina Espírita, porquanto lhe possibilita desenvolver a inteligência, passar pelas provas, corrigir seus erros anteriores, cumprir sua missão presente, etc. No mais, o Espiritismo considera o corpo, depois da morte física, como uma roupa, que não podendo mais ser usada pela alma que partiu, pode, em parte, ter utilidade para outra que permanece neste mundo, como consequência natural da Lei do Amor.

IGREJA DE JESUS CRISTO DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS - MÓRMONS
Nós somos plenamente a favor quando da possibilidade de um ser-humano ajudar ao outro.

JUDAISMO
Em benefício do outro e em benefício em salvar a vida do outro, sim. Agora, se para o fim da pesquisa ou quaisquer coisas abstratas, não. Se o médico avisa que através daquela doação ou transfusão poderá salvar alguém, a resposta é sim do Judaísmo.

ISLAMISMO
O Islam é a religião da misericódia e pede e incentiva as pessoas para ajudarem os irmãos deles que necessitam mesmo da doação de órgãos e sangue, mas desde que essa doação não prejudique o doador e não passe a ser para fins lucrativos.

TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
A mídia, tanto no Brasil como no exterior tem falado muito a respeito da recusa das Testemunhas de Jeová em aceitar transfusões de sangue, algumas vezes de forma séria, mas na maioria das vezes de forma sensacionalista. Segue uma explanação de nossas crenças sobre o assunto.
Em várias ocasiões, o criador apresentou na bíblia a proibição do uso do sangue (Gênesis 9:4; Atos 15: 28,29). Em conformidade com isto, a Testemunhas de Jeová evitam o uso sangue em qualquer circunstância, inclusive em transfusões e na alimentação.
Convém deixar claro que não acreditamos em "curas milagrosas", e em caso de doença, não hesitamos em fazer uso dos recursos da medicina moderna e não recusamos os vários tratamentos alternativos que não utilizam sangue. De fato, virtualmente todo tipo de intervenção cirúrgica pode ser realizado sem o uso de sangue, desde que sejam utilizadas as técnicas adequadas (poderei falar sobre isto mais extensivamente se necessário). Tal atitude tem contribuído entre outras coisas para a saúde e recuperação mais acelerada dos membros de nossa organização que tem tido a necessidade de se submeter à intervenções cirúrgicas, já que tais tratamentos alternativos não colocam a pessoa sob o risco de contrair doenças transmissíveis por transfusão de sangue contaminado, como hepatite, sífilis, AIDS, e várias outras. Tais tratamentos são tão bem sucedidos que se tornou uma ocorrência comum em vários países pessoas que não são Testemunhas de Jeová se apresentarem em hospitais como sendo Testemunhas de Jeová para que recebam tratamento sem transfusão de sangue.
Ao passo que a bíblia é bastante clara no que diz respeito ao sangue, não traz nenhuma orientação específica quanto a utilização de outros tecidos do corpo humano, de forma que doar seus órgãos ou receber órgãos em transplantes é uma decisão que cada pessoa terá de tomar segundo os ditames de sua consciência.

CATOLICISMO
O transplante aparece pela primeira vez na belíssima metáfora bíblica (Gn. 2, 18). Muitos argumentam contra a doação de órgãos tendo em vista conceitos religiosos que chegam ao extremo de considerar um doador como um mutilado para entrar no Reino dos Céus, mas seria mais fácil entrar nos céus para quem doar uma parte de si para o irmão. Porque com a morte tudo se decompõe e vem devorado pelos vermes do nosso corpo e em pouco tempo, nada mais restará. Assim sendo, melhor seria entregar parte do nosso corpo a quem dele melhor poderá se beneficiar. No nosso corpo estão células cujo os átomos foram um dia com certeza parte de bois, cavalos, porcos, árvores e arbustos, e parte de outros seres humanos, cuja substância atômica-molecular se desfez para se tornar parte de outros seres, no permanente ciclo vital da natureza. Só a minha realidade pessoal é absolutamente única. Eu nunca fui ninguém, nunca serei ningúem, exceto eu mesmo.

IGREJA PRESBITERIANA
Completamente a favor.

RELIGIÃO DE DEUS
A própria palavra doar nos leva a concluir que para exercitá-la é preciso que haja desprendimento de alguma coisa. Somos plenamente favoráveis à doação de sangue, contudo jamais devemos condenar os que assim não pensam. Quanto à doação de órgãos, vamos recorrer a uma importante matéria publicada na Revista "Jesus Está Chegando", publicação mensal da Religião de Deus. Transcrevemos a matéria na íntegra:
"Agora, por determinação da Lei, todo cidadão brasileiro deve, de pleno juízo, manifestar sua opção acerca da possível doação de seus órgãos, a qual ocorreria no caso da constatação do falecimento do seu corpo físico, ou ainda em condição diagnosticada clinicamente como morte cerebral.
A polêmica em torno do assunto persiste. Na mesa de discussões, razões de ordem ética, religiosa ou de foro pessoal geram as mais diversas opiniões e restrições sobre o assunto.
Há quem argumente que pessoas mal-intencionadas poderiam aproveitar-se da situação para incrementar o comércio de partes do corpo humano, um ato criminoso e abominável que, infelizmente, ocorre na clandestinidade, conforme a imprensa noticia vez por outra.
O sentimento familiar também é levado em alta consideração. Nenhum hospital tomou a iniciativa de retirar um órgão de uma pessoa morta para transplantar para algum receptor, sem antes consultar os parentes.
O parâmetro ideal a ser seguido, antes de qualquer conclusão, deve ser o que invoca a Lei da Solidariedade Universal, à Luz do Novo Mandamento do Cristo: Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser conhecidos como meus discípulos. (...) Ninguém tem maior amor do que este: dar a Vida pelos seus amigos (João,13:34 e 35 e 15: 12, 13 e 17).
A seguir, palavras inspiradas na mensagem irrestritamente ecumênica da LBV e da Religião de Deus, escritas por um Legionário da Boa Vontade, que certamente serão úteis àqueles que na sua intimidade buscam uma resposta para essa posição tão importante que deverão adotar em função da Lei e, acima de tudo, perante sua própria consciência.
Na hora da decisão, buscar inspiração do Alto.
Disse Paulo Apóstolo, em sua Primeira Epístola aos Coríntios, 13: 3: "Ainda que eu distribuísse toda a minha fortuna para o sustento dos pobres e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado e não tivesse caridade, nada disso me aproveitaria".
Deus criou as Leis Eternas de condução das humanidades ao longo de sua evolução e não desampara os que agem dentro da Lei do Amor que é Caridade. Mesmo na ignorância do verdadeiro sentido da Vida Espiritual, que responde todas as questões humanas, o Pai Celestial protege os que são impulsionados pela caridade e pelo desejo de ajudar os que sofrem.
Hoje, o amadurecimento humano no campo da Espiritualidade e, portanto, da Fraternidade, torna compreensível o desejo de um ajuste coletivo sobre um passado sombrio, cheio de violências e crueldade, registrado nas páginas da História.
O próprio Jesus comentou sobre esse pesado tributo, dizendo:
"Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus" (Evangelho do Cristo, segundo Mateus, 22: 21).
O entendimento da Humanidade sobre as questões espirituais é lento, não interessando o escândalo aos de "dura cerviz", ou seja, aos tardos de entendimento sobre a natureza material e espiritual de todas as coisas.
Entretanto, quem já tem uma compreensão mais aflorada acerca das Leis Divinas deve agir de acordo com seus sentimentos. Ninguém será condenado por doar ou não doar seus órgãos, pois se a lei humana não o faz, quanto mais a Lei Divina.
A bússola perfeita que leva ao caminho certo é, sempre, a voz da consciência, a voz de Deus. Mas aprender a ouvi-la, dentro do burburinho do mundo que invade nossa Alma, é uma arte sutil, ensinada aos que sabem entrar no silêncio, aos que aprendem, neste silêncio, abrir os ouvidos da Alma, mesmo na agitação dos sentimentos e diante da complexidade da vida terrena.
Só assim, nesta sintonia elevada, tríplice, a sintonia do Bom Pensamento, da Boa Palavra e da Boa Ação, e na prece fervorosa, saberemos que decisão tomar, a qual, com certeza, será a melhor para a circunstância."

UMBANDA E CANDOMBLÉ
A Umbanda e o Candomblé são a favor da doação de órgãos ou sangue porque são práticas sustendadoras da vida de quem necessita de um órgão ou de sangue para continuar vivendo. Se a medicina alcançou essa evolução no conhecimento científico, isso atende a uma vontade do próprio Criador, que facultou ao homem a obtenção de meios para preservação da vida.
Quanto ao doador, se ainda está vivo e consciente, só deverá doar o que não lhe fizer falta para a manutenção de sua própria vida. E se "morreu", já não precisará do seu corpo carnal porque sua realidade de vida agora é espiritual e dispensa esse recurso, que é o corpo físico.

IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
Somos totalmente a favor. Não é à-toa que na maioria dos nossos encontros nacionais ou regionais, nós realizamos campanhas de doação de sangue.
Ah! Mas alguns poderão perguntar: e no dia da ressurreição? Naquele dia todos receberão um novo corpo purificado.

ASSEMBLÉIA DE DEUS
Não temos nada contra a doação de órgãos, se há uma necessidade, e é para salvar a vida de outra pessoa, somos à favor.

IGREJA BATISTA
Nosso pastor senior acabou de fazer um transplante de coração. Isso responde, não?

BUDISMO
Os transplantes ou as doações de órgãos na maioria das vezes se tornam uma forma de comércio. Usa-se dinheiro para se comprar órgãos e para se vender órgãos e geralmente muito dinheiro é utilizado transformando a vida humana em mercadorias e isso, segundo o Budismo, é uma falta de respeito em relação à vida. Algumas pessoas que estão vivas e com saúde colocam anúncios nos jornais oferecendo órgãos para vender com o objetivo de enriquecerem. O corpo humano se torna uma mercadoria. O respeito à vida é um dos mais importantes e sagrados ensinamentos do Budismo.

SEICHO-NO-IE
A Seicho-No-Ie procura observar fielmente a Constituição de cada país, de forma que se ela determina a doação, as pessoas deverão observar esse mandamento. Por ser a doação um ato de amor ao próximo, a Seicho-No-Ie não poderia ser contrária. Mas antes de tudo, as pessoas devem procurar preservar cada órgão e mantendo uma mente de gratidão pelo funcionamento perfeito de cada órgão. Caso a pessoa tenha de receber um órgão em doação, deve também receber com muita gratidão, à pessoa que doou e ao órgão recebido, pois, essa postura diminui sobremaneira os casos de rejeição, que são muito comuns no processo de transplante.

HARE KRISHNA
Se pode-se ajudar alguém, por que não? É um dever ajudar alguém se há a possibilidade, sendo doando órgãos, sangue, esticando a mão para alguém que se afora... vale tudo para ajudar.
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