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3 de janeiro de 2011

Dia nacional da abreugrafia


O dia 4 de janeiro, dia do nascimento de Manoel Dias de Abreu, foi instituído como o dia nacional da abreugrafia em homenagem ao saudoso médico radiologista, nascido no ano de 1892 em São Paulo. O criador do exame (daí o termo abreugrafia) tornou-se mundialmente conhecido após o desenvolvimento do método diagnóstico precoce e pela sua constante luta contra tuberculose.

Ele se formou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e mudou-se com a família para a França a fim de aperfeiçoar os estudos. Depois de especializar-se em radiologia, Manoel de Abreu voltou para o Brasil. Em 1936, trabalhando no Rio de Janeiro, pesquisou maneiras de rastrear a tuberculose no organismo. O teste criado registrava a imagem do tórax numa tela de raios X, tornou-se um método rápido e barato de pois tira pequenas chapas radiográficas dos pulmões, para facilitar o diagnóstico da tuberculose, espalhou-se então pelo mundo.

Como o inventor do exame, Manuel Dias de Abreu, foi indicado ao Nobel em 1950 e teve o invento batizado em sua homenagem. Mas só no Brasil: em outros países, o exame recebeu nomes como:
- Mass radiography, miniature chest radiograph (Inglaterra e Estados Unidos);
- Roentgenfluorografia (Alemanha);
- Radiofotografia (França);
- Schermografia (Itália);
- Fotorradioscopia (Espanha); e
- Fotofluorografia (Suécia).

Tal era a aprovação e o entusiasmo pelo método na época que somente na Alemanha, até o ano de 1938, o número de exames realizados pelo professor Holfelder já ultrapassava a 500 mil.

A importância de sua obra também levou à criação da Sociedade Brasileira de Abreugrafia em 1957 e à publicação da Revista Brasileira de Abreugrafia.


fonte: PaulinasOrg/AM-SP
   
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9 de dezembro de 2010

Novo teste permite diagnóstico da Tuberculose em até duas horas


A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou nesta quarta-feira (8) um teste rápido para diagnosticar a tuberculose. A medida deve surtir forte impacto sobre os países pobres mais afetados pela doença. Os exames tradicionais demoram até três meses para apresentar alguma conclusão - tempo que agora será reduzido para pouco mesmo de duas horas.

Durante a avaliação, o teste NAT (de amplificação de ácido nucléico) mostrou eficiência para diagnosticar tanto a tuberculose inicial quanto aquela resistente a multidrogas (MDR-TB) e a agravada pelo vírus HIV, da aids – as duas últimas, mais difíceis de diagnosticar. O exame é inteiramente automatizado e usa técnicas avançadas de exame por DNA.

Outra das vantagens deste teste é não ter de recorrer aos microscópios nos laboratórios já que o método recai num novo tipo de tecnologia e necessita apenas de energia eléctrica. A eficácia deste método foi testada durante os 18 meses na África do Sul, em Uganda e no Lesoto, regiões africanas com alta incidência de tuberculose, conforme anuncia a OMS em comunicado.

A OMS estipula que a novidade permitirá triplicar o número de diagnósticos de pacientes com tuberculose resistente a medicamentos e duplicar os casos da doença associada ao HIV. Para os 116 países pobres onde a tuberculose é endêmica, será oferecido um desconto de 70% no valor, que pode cair ainda mais com o aumento da demanda.

"Este novo teste constitui um marco importante para o diagnóstico da tuberculose. Ele também representa uma nova esperança para os milhões de pessoas que estão em maior risco dessa e de outras doenças resistentes a medicamentos" disse Mario Raviglione, diretor do Departamento de contenção da tuberculose da OMS. Só no ano passado, a tuberculose matou 1,7 milhões de pessoas e infectou outras 9,4 milhões.

A partir de agora, o desafio do novo aparelho é apenas conseguir que seja implantado. Ele é fabricado pela empresa americana Cepheid e o seu desenvolvimento foi financiado por fundações como a de Bill e Melinda Gates.


fonte: Veja-Saude/CienciaHoje-PT
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29 de novembro de 2010

ONU publica diretrizes de prevenção ao HIV a trabalhadores da saúde


Segundo o documento, estima-se que, por ano, mil profissionais de saúde se infectam com o HIV no local de trabalho. Leia a reportagem na íntegra.


A Unaids, a OIT e a OMS admitem que até nesta quinta-feira seus esforços não prestaram "suficiente atenção" às necessidades dos trabalhadores sanitários que lidam com aids e tuberculose.

A ONU publicou nesta quinta-feira (25) novas diretrizes internacionais para garantir que os trabalhadores de saúde em áreas com alta prevalência de aids e tuberculose tenham um acesso adequado às precauções e ao tratamento contra essas doenças. O relatório é assinado pelas agências responsáveis em impulsionar o combate à aids: Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o Programa conjunto da ONU sobre o HIV/Aids (Unaids).

"Estima-se que, por ano, mil profissionais de saúde contraem HIV no local de trabalho e, muitos outros, tuberculose", detalha o documento. Os organismos calculam que 60 milhões de pessoas formam o pessoal sanitário no mundo - o que inclui médicos, enfermeiros e parteiras, farmacêuticos e técnicos de laboratório, além de limpadores e outros trabalhadores de apoio.

"Essas diretrizes pretendem garantir que os trabalhadores da saúde tenham acesso às precauções universais", assinala o diretor-executivo do setor de proteção social da OIT, Assane Diop. Entre essas precauções estão o tratamento preventivo para a tuberculose, a profilaxia posterior à exposição e ao tratamento, sistemas de indenização para o contágio no lugar de trabalho, e seguridade social efetiva.

A Unaids, a OIT e a OMS admitem que até nesta quinta-feira seus esforços não prestaram "suficiente atenção" às necessidades destes trabalhadores sanitários, o que tratam de reverter com essas novas diretrizes que oferecem direitos fundamentais aos profissionais.

"A OMS reconhece o risco a que se expõem os trabalhadores da saúde quanto ao contágio do HIV e à necessidade de métodos exaustivos de garantia de saúde e segurança no trabalho", afirma o subdiretor-geral da organização, Hiroki Nakatani.

O lugar que tem mais carência desses profissionais de saúde é a África, onde um médico pode ser responsável pela saúde de mais de 2 mil pessoas.

"Mellhorar a segurança e a saúde é uma maneira de oferecer maiores incentivos aos trabalhadores para que permaneçam em seus países", concluem os responsáveis pelas diretrizes.


Fonte: AgenciaAids
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16 de novembro de 2010

17 de novembro. Dia Nacional de Combate à Tuberculose


A tuberculose continua sendo um importante problema de saúde mundial e exige o desenvolvimento de estratégias para o seu controle, considerando aspectos humanitários, econômicos e de saúde pública.

A tuberculose é uma doença causada pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis) e é transmitida por via aérea em praticamente a totalidade dos casos. É transmitida por meio da fala, espirro e tosse, atingindo principalmente os pulmões. Os principais sintomas são: tosse persistente há mais de três semanas, febre ao entardecer, cansaço fácil, perda de peso e suores noturnos.

A doença é transmissível especialmente nos grandes centros urbanos e atinge principalmente as camadas menos favorecidas da população. Os doentes bacilíferos são a principal fonte de infecção. As formas exclusivamente extrapulmonares não transmitem a doença.
No Brasil, cerca de cinco mil pessoas morrem por ano vítimas da tuberculose.
A busca ativa, de sintomáticos respiratórios efetuada pelos Serviços de Saúde, é a atividade de saúde pública orientada a identificar precocemente pessoas com tosse por tempo igual ou superior a duas semanas, consideradas com suspeita de tuberculose pulmonar, visando à descoberta dos casos bacilíferos, isto é, aqueles cuja baciloscopia de escarro é positiva.

O objetivo da busca ativa é identificar precocemente os casos, interromper a cadeia de transmissão e reduzir a incidência da doença.


Tratamento
Diagnosticar e tratar correta e prontamente os casos de tuberculose pulmonar são as principais medidas para o controle da doença. Esforços devem ser realizados no sentido de encontrar precocemente o paciente e oferecer o tratamento adequado, interrompendo a cadeia de transmissão da doença.

A maneira mais eficaz de controlar a tuberculose é com um diagnóstico rápido e a aplicação do tratamento por, pelo menos, seis meses.

Desde dezembro de 2009, o esquema terapêutico contra tuberculose nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro passou por importantes mudanças. O novo tratamento, denominado dose fixa combinada (DFC), ou quatro em um, inclui uma medicação a mais além das três já utilizadas.

“Com essa mudança, aumenta a efetividade do tratamento e a adesão à terapia, que não pode ser interrompida antes de seu término. A não rara descontinuidade do tratamento têm permitido ao bacilo Koch, causador da tuberculose, desenvolver resistência aos medicamentos”, explica dr. Sidney Bombarda, diretor da SPPT.


Tuberculose em números
O número de novos casos reduziu significativamente de 1999 a 2008, passando de 51,44 por cada grupo de 100 mil habitantes, para 37,12. É uma queda de 27,5%. A taxa de mortalidade também caiu: de 3,62 para 2,38 por 100 mil habitantes, correspondendo a uma diminuição de 34,25%, entre 1999 e 2008. Ainda assim, no Brasil, a doença é a quarta causa de morte por doenças infecciosas e a primeira em pacientes com Aids. Em média, uma pessoa contaminada é responsável pela infecção de outras dez.

“Ações governamentais bem acentuadas, com destaque para o tratamento supervisionado, em que o paciente vai diariamente às unidades de saúde tomar medicação, foram fundamentais para este novo quadro da tuberculose no Brasil, com a redução de casos e de óbitos”, ressalta dr. Sidney.

Outras estatísticas da tuberculose:
ø 2 bilhões de infectados no mundo.
ø Um terço da população mundial está infectada com o bacilo da Tuberculose.
ø 8 milhões de casos novos por ano.
ø A cada ano, 2 milhões de pessoas morrem em decorrência da Tuberculose.


fonte: ONoticiado/RedeBomDia/TodaSaude


















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22 de março de 2010

24 março. Dia Mundial de Luta Contra a Tuberculose

Doença grave, transmitida pelo ar, que pode atingir todos os órgãos do corpo, em especial os pulmões, a tuberculose é causada pelo bacilo de Koch, microorganismo cientificamente chamado Mycobacterium tuberculosis. Tosse crônica (a partir de duas semanas), suor noturno, febre, dor no tórax, perda de peso lenta e progressiva e falta de apetite e de disposição são alguns dos sintomas da doença.

A tuberculose (TB), chamada antigamente de "peste cinzenta", e conhecida também em português como tísica pulmonar ou "doença do peito" - é uma das doenças infecciosas documentadas desde mais longa data e que continua a afligir a Humanidade nos dias atuais. Grande terror do século IX e boa parte do século XX, chegou a ser responsável por uma morte em quatro na Inglaterra de 1815, ainda em 1916 éra responsável por uma em cada seis mortes na França.

Sem tratamento, ceifou milhares de vidas, principalmente entre os mais jovens, podemos citar algumas celebridades acometidas pela “peste cinzenta” como era conhecida na Europa, em função da cor pálida de seus portadores. Assim George Orwel, escritor britânico (46 anos), Julio Diniz, escritor português (31) e os brasileiros Alvares de Azevedo (20), Castro Alves (24), José de Alencar (48), Manoel Bandeira (82) e Noel Rosa (26) são apenas alguns famosos entre milhares de vitimas do grande mal. Até 1946 não existia tratamento para a doença que até então só podia ser prevenida, já que sua forma de transmissão já era conhecida

O Dia Mundial da Tuberculose foi lançado, em 1982, pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela União Internacional Contra Tuberculose e Doenças Pulmonares (International Union Agaist TB and Lung Disease - IUATLD). A data foi uma homenagem aos 100 anos do anúncio do descobrimento do bacilo causador da tuberculose, ocorrida em 24 de março de 1882, por Dr. Robert Koch, um dos fundadores da microbiologia.

O Brasil está entre os 20 países com maior carga da doença - no país são notificados cerca de 80 mil casos novos por ano, sendo 1/5 deles em São Paulo.

 
80% dos casos de tuberculose no mundo estão concentrados nos países assinalados em vermelho. Fonte: OMS

1. O que é
O objetivo do Dia Mundial de luta contra a Tuberculose é buscar sustentação em direção a conseguir até 2050 um mundo livre da tuberculose.
Para acelerar a ação social e política no sentido de evitar a propagação desnecessária de TB pelo mundo. Para isso, os alvos são:
• Reunir os governos, profissionais de saúde e as ONGs para reforçar o compromisso contra a tuberculose;
• Promover o controle da TB e o cuidado adequado dos doentes;
• Aumentar a consciência pública sobre a TB, sendo também uma oportunidade para desencadear ações educativas sobre a doença;
• Colocar a TB com maior destaque na agenda internacional.

2. Metas – O Plano Global
A tuberculose foi incluída entre as prioridades da Organização Mundial da Saúde, como parte do objetivo geral – ações para uma vida mais saudável. Entre as metas do milênio (Millennium Development Goals – MDGs) está reduzir à metade a incidência e a mortalidade por tuberculose até 2015 e, como meta de longo prazo, eliminar a TB como problema de saúde pública até o ano 2050.
Para conseguir esse impacto na tuberculose, é preciso construir as parcerias entre os governos, as organizações da sociedade civil e toda a população.
A aliança mundial STOP TB lançou um Plano Mundial para Deter a Tuberculose 2006-2015. Nele são detalhadas as atividades necessárias para reduzir drasticamente a carga mundial de tuberculose, de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio definidos pela Organização Mundial da Saúde.

3. Por que um dia
O objetivo é manter e ampliar esforços para conseguir sustentação da luta contra a tuberculose. Mobilizando comunidades, aumentando a consciência sobre o problema, incentivando governos e voluntários para investir no controle de TB, e na chamada para o compromisso conjunto.

Ainda há pessoas que não sabem disso, mas tuberculose não é uma doença do passado. Ao contrário, ela é uma preocupação mundial, pelo número de casos e pela sua gravidade.
A população, e mesmo os profissionais de saúde, muitas vezes não pensam em tuberculose. Muitas vezes, a demora até o diagnóstico ultrapassa um mês. Enquanto isso, o doente está transmitindo a doença. E no entanto, quase sempre o diagnóstico pode ser confirmado com um exame simples e acessível. Assim, a doença continua a se propagar na população.
Uma vez feito o diagnóstico, o problema é a duração do tratamento. O doente tem que tomar a medicação diariamente, por um período de 6 meses. Mas depois de algumas semanas ele já se sente bem, e aí pode abandonar o tratamento. Mas o tratamento irregular pode levar ao aparecimento de resistência aos medicamentos, os sintomas podem voltar e a doença vai ficando cada vez mais difícil de curar. Pior ainda – este doente pode transmitir tuberculose resistente às outras pessoas e, se elas adoecerem, já terão menor chance de cura.
É chocante o número de pessoas que ainda morrem por tuberculose – só no Estado de São Paulo, são mais de 1000 por ano. São pessoas em geral jovens, pais de família, cuja morte prematura poderia ser evitada.

Toda pessoa tossindo há mais de três semanas deve procurar um posto de saúde.
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28 de janeiro de 2010

Tuberculose ainda é problema de saúde pública no Brasil


O Brasil é 16º país com maior número de casos de tuberculose no mundo. 22 países dessa lista concentram 80% do total mundial. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de um terço da população mundial é portadora do bacilo de Koch, agente causador da doença. A maioria dos portadores, no entanto, nunca chega a desenvolver a tuberculose.

No Brasil, estima-se que 60 milhões de pessoas sejam portadoras do bacilo. Na América Latina, o país é responsável por 35% dos casos. De 2002 a 2007, o montante de recursos do governo para o combate à doença passou de US$ 5,1 milhões para US$ 51 milhões.

Desde 1993, a OMS considera a doença emergência global. No Brasil, ela ganhou status de doença de controle prioritário a partir de 2003, com o aumento de casos gerados pela epidemia de HIV/Aids. No país, de 20% a 30% dos infectados pelo HIV apresentam também, em algum momento, infecção por tuberculose. Estima-se que a chance de um portador do vírus da Aids desenvolver também a tuberculose é dez vezes maior do que o restante da população. Em 2006 a doença foi a primeira causa de morte registrada entre pacientes com Aids.

O número de casos de tuberculose também é um dos fatores que determinam o grau de pobreza de um país. Dados do Ministério da Saúde revelam que 75% dos casos de tuberculose ocorrem em pacientes com menos de sete anos de estudo. Ainda segundo o ministério, moradores de rua têm 60 vezes mais chances de contrair a doença do que o restante da população, enquanto os presidiários têm 40 vezes mais chances de desenvolvê-la.

- Historicamente, a tuberculose sempre foi uma doença de determinação social, relacionada à condição de vida da população, habitação, alimentação e hábitos como o alcoolismo - afirma Draurio Barreira, coordenador-geral do Programa Nacional de Controle da Tuberculose.

No ano passado, o Ministério da Saúde registrou 80.000 casos da doença e cerca de 5.000 óbitos. A incidência da doença vem caindo cerca de 2,7% ao ano, segundo o ministério. A meta, prevista no PAC da Saúde, é que a queda chegue a 4% ao ano, reduzindo o número de casos a 70.000 em 2011.

Toda pessoa tossindo há mais de três semanas deve procurar um posto de saúde.

fonte: OGlobo



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