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12 de maio de 2012

Dia Internacional do Enfermeiro


Assinala-se neste sábado, 12 de Maio, o Dia Internacional do Enfermeiro, instituído em homenagem a Florence Nightingale, um marco da enfermagem no mundo e que nasceu nesse dia, em 1820.



A enfermeira britânica, de ascendência italiana, destacou-se durante a Guerra da Criméia (1854) ao transformar o modo de funcionamento do hospital militar do exército inglês na Turquia e ao introduzir mudanças na prestação de cuidados de saúde. 

Florence Nightingale melhorou as condições sanitárias e de higiene e a qualidade de vida dos soldados e, em apenas dois anos, com uma equipe de enfermeiras selecionadas por ela, conseguiu reduzir significativamente a taxa de mortalidade do hospital, provando a importância da profissão. 

Durante os combates da Guerra da Criméia, os soldados fizeram de Florence o seu anjo da guarda pois, de lâmpada na mão, percorria as enfermarias dos batalhões e acampamentos, atendendo os doentes. 

Ao retornar em 1856, adoentada de tifo, Florence recebe um prêmio em dinheiro do governo inglês, em reconhecimento ao seu trabalho. Com este dinheiro, fundou, em 1859, em Londres, a primeira Escola de Enfermagem, no Hospital Saint Thomas, e que passou a servir de modelo para as demais escolas que vieram depois.

No Brasil, além do Dia do Enfermeiro, comemora-se a Semana da Enfermagem entre os dias 12 e 20 de maio em homenagem a Florence Nigthingale e a Ana Néri, enfermeira brasileira e a primeira a se alistar voluntariamente em combates militares 

Parabéns a todos estes profissionais e suas equipes de enfermagem que tanto contribuem para o bem estar físico, social e mental do ser humano, promovendo saúde e prevenindo doenças. Que todos possam sempre continuar a fazer a diferença no dia a dia nos estabelecimentos de saúde, ou em outras situações como o Atendimento Pré-hospitalar. Cuidar é a nossa missão. Parabéns!



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15 de janeiro de 2012

Faltam Enfermeiros no Brasil

Brasil tem déficit de enfermeiros pois o país empata com a Índia na segunda pior posição entre 40 nações industrializadas, com apenas 0,9 profissional para cada mil habitantes. 

Quando o assunto é o investimento na formação de enfermeiros, o Brasil possui a segunda pior posição entre os países industrializados. Para cada mil habitantes, existe apenas 0,9 enfermeiro, taxa semelhante à da Índia, e à frente apenas do Chile. Isso é o que revela estudo elaborado pela Organização e Cooperação para o Desenvol­vimento Econômico (OECD na sigla em inglês) com 40 países – os 34 membros da instituição e seis emergentes. 

A oferta de enfermeiros em relação à de médicos também coloca o país em último lugar na pesquisa, com 0,5 enfermeiro para cada médico, mesmo índice dos chilenos. A pesquisa, de 2009 e divulgada neste ano, leva em conta tanto os profissionais com graduação quanto aqueles que atuam como técnicos e auxiliares de enfermagem. 

Para se ter um parâmetro, a Rússia, país com nível de desenvolvimento semelhante ao brasileiro, possui 8,1 enfermeiros por mil habitantes, e 1,9 enfermeiro para cada médico. Já a Índia e a China possuem índices um pouco acima, embora ainda baixos (veja gráfico). No primeiro item, a campeã é a Islândia, com taxa de 15,3 enfermeiros por mil habitantes, e no segundo, a Irlanda, com 5 enfermeiros para cada médico. 


Déficit preocupante 
A pesquisa da OECD reflete um déficit conhecido das associações e conselhos que reúnem os profissionais de enfermagem no país. De acordo com a presidente da seção paranaense da Associação Brasileira de Enfer­­ma­­gem (Aben) e secretária de saúde de Carambeí, nos Campos Gerais, Carmen Moura Santos, o Brasil necessitaria de pelo menos 350 mil profissionais a mais. 

A falta é mais sentida em cidades do interior e nas regiões Norte e Nordeste, onde muitas vezes não há enfermeiros 24 horas por dia nos hospitais, ou então um mesmo enfermeiro assume mais de uma equipe ou é responsável por mais de uma unidade básica de saúde, o que é proibido por lei. “A distribuição é muito desigual, e em alguns locais esse índice [apresentado pela pesquisa] pode ser ainda menor, o que impacta na qualidade do serviço”, diz a enfermeira. 

Pela lei, há diferenças entre enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. Apenas o primeiro pode prescrever cuidados e é sempre o chefe da equipe, enquanto os demais podem executar os serviços, sempre sob a supervisão do enfermeiro. Cada equipe deve ter um enfermeiro, e deve haver sempre um profissional desta categoria à disposição 24 horas por dia.


Cuidados 
A desigualdade na relação entre enfermeiros e médicos impacta negativamente na saúde, de acordo com o membro do Cons­elho Federal de Enfer­magem (Cofen) Antônio Marcos Freire. “O médico é responsável pelo diagnóstico e por indicar o tratamento, mas é o enfermeiro que prescreve os cuidados e tem maior contato com o paciente. Logo, se estão em menor número, essa parte fica comprometida.” 

Freire dá um exemplo que ilustra bem os problemas decorrentes dessa desproporcionalidade, que envolve a hora de dar à luz. Geralmente, cabe ao médico fazer o parto, mas é o enfermeiro o responsável por acompanhar a parturiente e ajudá-la com procedimentos que aliviem a dor, como massagens, mudanças na posição do leito e técnicas de respiração. Com o déficit, é comum que muitas não tenham esse acompanhamento.

“O enfermeiro pode ajudar a mulher nesse momento de ansiedade, ajudando-a a fazer a força necessária e a economizar energia. Em casos em que ela é orientada de forma incorreta ou nem é orientada, é comum que não tenha forças para empurrar o bebê e acabe sendo necessária uma cesária, aumentando os risco de morte materna”, diz Freire. 


Preconceito é histórico 
Historicamente, a Enfermagem sempre foi vista como um ofício menor se comparado com a Me­­di­­cina, embora ambas tenham pa­­peis igualmente importantes na área de Saúde. “É uma questão de cul­­tura. A Medicina é uma ciência mais antiga, e o status social do médico sempre foi maior do que o do enfermeiro. Isso começa a mu­­dar, até porque é o enfermeiro que está 24 horas com o paciente, e as pessoas começam a valorizá-lo”, analisa a coordenadora do Curso de Enfermagem da Facul­dade Evan­­gélica, Amarilis Schia­von Paschoal. 

Antônio Mar­­­­­cos Freire lembra que a En­­fer­magem tam­­bém sofreu preconceitos por ser historicamente uma profissão feminina, já que o ma­­chismo quando essa ciência surgiu considerava inferiores os ofícios ligados ao gênero. Quando escolheu seguir a profissão, há 15 anos, ele sofreu resistência inclusive dos pais. “Havia a ideia de que a Medi­ci­­na era para os homens e a Enfer­magem para as mulheres, pe­­la no­­­­ção de subserviência que havia entre as duas funções, da enfermeira servindo ao médico.” “As pessoas sempre reclamam por mais médicos, pois elas querem consulta, querem tratar, to­­mar re­­médios, mas o que faltam mesmo são mais enfermeiros, que focam principalmente nos cuidados e na qualidade de vida através da prevenção”, diz a presidente da Asso­ciação Brasileira de Enfer­ma­­gem no Paraná, Carmen Moura Santos. 



fonte: GazetadoPovo | Cofen 

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12 de maio de 2011

12 de maio - Dia do Enfermeiro


Comemora-se mundialmente o Dia do Enfermeiro anualmente em 12 de Maio, em referência a Florence Nightingale, um marco da enfermagem moderna.

No Brasil a data foi instituída em meados dos anos 40 em homenagem a dois grandes personagens da enfermagem no mundo: Florence Nigthingale (e que nasceu em 12 de maio de 1820) e Anna Nery (falecida em 20 de maio de 1880), enfermeira brasileira e a primeira enfermeira a se alistar voluntariamente em combates militares. E é neste intervalo que a Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn) entre os dias 12 (Dia do Enfermeiro) e 20 de maio (Dia do Técnico de Enfermagem) prepara um tema anualmente.
Este ano o tema o que faz parte da programação da 72ª Semana Brasileira de Enfermagem é: “Cuidado de Enfermagem, ética e inovação”.

O enfermeiro é o líder da assistência. Vários cuidados são necessários à assistência do paciente, conforme o que foi prescrito pelo enfermeiro, ele coordenará funções com o intuito de participar e integrar a busca na qualidade e humanização dos cuidados. O enfermeiro é portanto o responsável pelo planejamento das tarefas a serem executadas pelos técnicos e auxiliares de enfermagem.

O coração da equipe é a enfermagem, que também deve ser sinônimo de organização. A enfermagem é a equipe parceira e presente de todos os profissionais de saúde.


"Ser enfermeira significa...
Que nunca estarás aborrecida.
Que estarás sempre frustrada por não conseguir abraçar o mundo.
Que estarás rodeada de desafios.
Tanto que fazer em tão pouco tempo.
Terás imensa responsabilidade e pouca autoridade.
Irás superar as alegrias e as tristezas.
Sabe que o sucesso ou o insucesso de um grande empreendimento,
É decidido pela capacidade de dar atenção aos pequenos detalhes.
Mas o mais importante,
É que entrarás na vida das pessoas e farás a diferença."



Parabéns aos enfermeiros não só por esse dia, mas por todos os 365 dias do ano em que exercem a missão sagrada de cuidar do próximo, com ética e humanização.
 


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25 de abril de 2011

Dia Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho


O dia 28 de abril foi criado em "memória das vítimas de acidentes e doenças do trabalho" e tem suas raízes no movimento sindical canadense, convertendo-se em Jornada Internacional em 1996, quando, na sede das Nações Unidas em Nova York, a delegação do Grupo de União Global acendeu uma vela e incenso em homenagem aos trabalhadores adoecidos e mortos em decorrência do seu trabalho.

Historicamente, esta data tem sido importante para o movimento de trabalhadores no mundo inteiro, por se tratar de um momento que envolve não somente lembrar os trabalhadores acidentados, adoecidos e mortos ao desenvolver atividades laborais, mas principalmente para que a sociedade possa refletir sobre a necessidade de efetivar ações que visem a promover a saúde dos trabalhadores e o trabalho protegido e seguro.

Atualmente, a data faz parte do calendário da Organização Internacional do Trabalho (OIT), sendo comemorada em mais de cem países e reconhecida oficialmente por 19 países, inclusive o Brasil.

Segundo a OIT, um trabalhador morre a cada quinze segundos, seis mil por dia e dois milhões por ano no mundo, vítimas de doenças e acidentes relacionados ao trabalho.

No Brasil, de acordo com o Anuário Estatístico da Previdência Social, em 2009, foram registrados 723.452 acidentes do trabalho. Comparado com o ano de 2008, houve uma discreta diminuição de 4,4% no número de acidentes.


Cerest - Centro de Referência Estadual em Saúde do Trabalhador
O nome começa a ser conhecido no meio da classe operária. Mas, poucos trabalhadores sabem da importância do trabalho realizado por este órgão.

O centro especializado em ações e serviços relacionados à saúde do trabalhador conta com uma equipe integrada por médico, psicólogo, enfermeiro, engenheiro do trabalho e pessoal de apoio administrativo.

Acidentes e doenças ocupacionais, casos de assédio moral e tantas outras ocorrências relativas ao ambiente profissional são acompanhadas pela equipe.

Casos que referem-se a acidentes e doenças não admitidos pelas empresas, são situações em que o órgão até avaliza a chamada Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT).

Além dos atendimentos, a equipe realiza fiscalizações e atua em conjunto com a Vigilância Sanitária nos casos de expedição de alvarás, sendo que os fiscais da Vigilância ficam atentos às condições de higiene e a equipe do Cerest confere se há condições adequadas ao exercício do trabalho.

O Cerest atende, ainda, solicitações do Ministério Público (MP), a fim de fundamentar averiguações e processos, e atua na verificação das condições de alojamentos de trabalhadores, entre outros inúmeros serviços.

fonte: AgPara/PMACubatao

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16 de abril de 2011

Simplesmente Chaplin


 

122º aniversário de Sir Charles Spencer Chaplin Jr., KBE (Londres, 16 de Abril de 1889 - Corsier-sur-Vevey, 25 de Dezembro de 1977), mais conhecido como Charlie Chaplin, foi um ator, diretor, produtor, dançarino, roteirista e músico britânico. Chaplin foi um dos atores mais famosos do período conhecido como Era de Ouro do cinema dos Estados Unidos.

Além de atuar, Chaplin dirigiu, escreveu, produziu e eventualmente compôs a trilha sonora de seus próprios filmes, tornando-se uma das personalidades mais criativas e influentes da era do cinema mudo. Chaplin foi fortemente influenciado por um antecessor, o comediante francês Max Linder, a quem ele dedicou um de seus filmes. Sua carreira no ramo do entretenimento durou mais de 75 anos, desde suas primeiras atuações quando ainda era criança nos teatros do Reino Unido durante a Era Vitoriana quase até sua morte aos 88 anos de idade. Sua vida pública e privada abrangia adulação e controvérsia. Juntamente com Mary Pickford, Douglas Fairbanks e D. W. Griffith, Chaplin co-fundou a United Artists em 1919.

Em 2008, em uma resenha do livro Chaplin: A Life, Martin Sieff escreve: "Chaplin não foi apenas 'grande', ele foi gigantesco. Em 1915, ele estourou um mundo dilacerado pela guerra trazendo o dom da comédia, risos e alívio enquanto ele próprio estava se dividindo ao meio pela Primeira Guerra Mundial. Durante os próximos 25 anos, através da Grande Depressão e da ascensão de Hitler, ele permaneceu no emprego. Ele foi maior do que qualquer um. É duvidoso que algum outro indivíduo tenha dado mais entretenimento, prazer e alívio para tantos seres humanos quando eles mais precisavam."

Por sua inigualável contribuição ao desenvolvimento da sétima arte, Chaplin é o mais homenageado cineasta de todos os tempos, sendo ainda em vida condecorado pelos governos britânico (Cavaleiro do Império Britânico) e francês (Légion d 'Honneur), pela Universidade de Oxford (Doutor Honoris Causa) e pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos (Oscar especial pelo conjunto da obra, em 1972).

Seu principal e mais conhecido personagem é conhecido como Charlot, na França e no mundo francófono, na Itália, Espanha, Portugal, Grécia, Romênia e Turquia, e como Carlitos ou também "O Vagabundo" (The Tramp) no Brasil, um andarilho pobretão que possui todas as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro (gentleman), usando um fraque preto esgarçado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, um chapéu-coco ou cartola, uma bengala de bambu e - sua marca pessoal - um pequeno bigode-de-broxa.








Nossa homenagem a sua genialidade que demonstrou, nos primórdios da evolução industrial, que sorrir também curava muitos males.


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7 de abril de 2011

Dia Mundial da Saúde é celebrado em 7 de abril


O Dia Mundial da Saúde 2011, definido anualmente pela OMS (Organização Mundial da Saúde) pretende alertar, este ano, para a necessidade de intensificação do compromisso global para salvaguardar medicamentos antibióticos e antimicrobianos para gerações futuras.
 
A resistência aos antimicrobianos é um obstáculo importante para o êxito no controle do HIV, da malária e da tuberculose – três das principais causas de mortalidade por doenças infecciosas no mundo. Este grave problema também faz com que se torne mais difícil tratar as infecções adquiridas nos hospitais, facilita o aparecimento de "Super Bactérias" resistentes aos principais antibióticos, e cria a necessidade de tratamentos novos, mais caros e mais complexos. O Dia Mundial da Saúde 2011 pretende despertar a consciência sobre os fatores que contribuem para a resistência aos antimicrobianos, construir o compromisso para encontrar soluções comuns através das doenças, e impulsionar a implementação de políticas e práticas que possam prevenir e conter a resistência aos antimicrobianos.

No Dia Mundial da Saúde, a OMS lançará uma política com seis pontos para o controle da resistência antimicrobiana e apelará aos países e autoridades de saúde para que a adotem. Por determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) a venda de antibióticos nas farmácias e drogarias do País somente pode ser realizada com apresentação de duas vias da prescrição médica. A iniciativa pretende restringir a automedicação. Uma via é retida pelo estabelecimento e a outra é devolvida ao paciente.


fonte: Racine/Fenafar


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2 de abril de 2011

Dia mundial de conscientização do Autismo



Em 2 de abril é comemorado o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, oportunidade em que milhares de luzes na cor azul se acenderão nos mais diversos locais do planeta, com a intenção de chamar a atenção das pessoas sobre a doença.

Há informações de que no Brasil a Ponte Estaiada, o Viaduto do Chá e o Monumento às Bandeiras em SP, o Cristo Redentor e a Igreja da Penha no RJ, o Senado Federal em DF, o Teatro Amazonas no AM, o Palácio Rio Branco no AC, a Chaminé da Usina do Gasômetro no RS, entre outros locais, serão ilumindados, aderindo à campanha.

Este é o quarto ano do evento mundial, que pede mais atenção ao transtorno do espectro autista (nome oficial do autismo), que é mais comum em crianças que AIDS, câncer e diabetes juntos.

Autismo afeta a capacidade de se comunicar e se relacionar socialmente. Se manifesta antes dos três anos e é mais frequente em meninos. Um diagnóstico precoce pode ser o melhor caminho para tratar essa doença silenciosa que atinge milhões de pessoas. São crianças como qualquer outra e também como outras crianças, elas têm características próprias.

O autismo afeta a capacidade da pessoa se comunicar e de se relacionar socialmente. Costuma se manifestar antes dos três anos e é mais frequente em meninos do que em meninas. O autismo é mais comum do que se imagina. O número mais aceito no mundo vem do Centro de Controle e Prevenção de Doenças, instituição ligada ao governo dos Estados Unidos. Existe uma criança com autismo para cada grupo de 110.

No Brasil, a única estatística feita até hoje, na cidade de Atibaia, no interior paulista, registrou em fevereiro de 2011 uma criança com autismo para cada 333. No mundo, a Organização das Nações Unidas estima que existam 70 milhões de autistas.

De acordo com a neurologista Adélia Souza, o diagnóstico precoce ainda é raro. “A gente pede que as mães, naquele binômio mãe e filho da amamentação, se o seu filho olha no olho. Se ele conseguir olhar no olho, veja se ele acompanha com o olhar. A medida que ele for crescendo, se ele reconhece os familiares”, explica a neurologista.


Vários níveis no espectro
O autismo faz parte de um grupo de desordens do cérebro chamado de transtorno invasivo do desenvolvimento (TID) – também conhecido como transtorno global do desenvolvimento (TGD). Para muitos, o autismo remete à imagem dos casos mais graves, porém há vários níveis dentro do espectro autista. Nos limites dessa variação, há desde casos com sérios comprometimentos do cérebro além de raros casos com diversas habilidades mentais, como a Síndrome de Asperger (um tipo leve de autismo) – atribuído inclusive a aos gênios Leonardo Da Vinci, Michelangelo, Mozart e Einstein. Mas é preciso desfazer o mito de que todo autista tem um “superpoder”. Os casos de genialidade são raríssimos.

A medicina e a ciência de um modo geral sabem muito pouco sobre o autismo, descrito pela primeira vez em 1943 e somente 1993 incluído na Classificação Internacional de Doenças (CID 10) da Organização Mundial da Saúde como um transtorno invasivo do desenvolvimento. Muitas pesquisas ao redor do mundo tentam descobrir causas, intervenções mais eficazes e a tão esperada cura. Atualmente diversos tratamentos podem tornar a qualidade de vida da pessoa com autismo sensivelmente melhor. E vale destacar que o neurocientista brasileiro Alysson Muotri conseguiu um primeiro passo para uma possibilidade futura de cura, em seu trabalho na Califórnia (EUA). Ele curou um neurônio autista em laboratório e trabalha no progresso de sua técnica na Universidade de San Diego. Tão importante quanto descobrir a cura, é permitir que os autistas de hoje sejam incluídos na sociedade e tenham mais qualidade de vida e respeito.


fonte: Cxn/PE360graus/RevistaAutismo
















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19 de março de 2011

Dia internacional da Síndrome de Down


Instituído em 2006, o dia 21 de março foi escolhido como o Dia Internacional da Síndrome de Down. Por que esta data? Porque a Síndrome de Down é definida como acidente genético causado pela alteração de um dos pares de cromossomos da célula humana, o de número 21. Melhor explicando: toda pessoa possui 23 pares de cromossomos, num total de 46. Porém, a pessoa com Síndrome de Down tem 47 cromossomos, por possuir um a mais no “par” número 21 (que, em face disso, passa a ter 3 cromossomos). Assim, fica fácil memorizar o dia 21, do mês 3!

E o preconceito se faz presente mesmo em atitudes que parecem sem importância, ou soam em tom de cordialidade, como a velha adjetivação "coitadinho". Se é que um dia essa época existiu, foi-se o tempo em que pessoas com Síndrome de Down eram coitadas. Hoje, quase 150 anos depois da descoberta da doença e a data, elas querem independência e inclusão social. Querem e conseguem.

Freqüentemente, a Síndrome de Down é chamada de "mongolismo" e as pessoas que a apresentam de "mongolóides". Todavia, estes termos são totalmente inadequados e carregam uma série de preconceitos criados a partir de descrições incorretas realizadas no passado e, por isso, devem ser evitados.

O objetivo dessa comemoração é justamente promover a conscientização e o esclarecimento sobre a síndrome e assuntos relacionados, bem como o apoio e o reconhecimento da dignidade, dos direitos e do bem-estar das pessoas com Síndrome de Down.

A inclusão para alguns especialistas tem melhorado com o passar dos anos. As pessoas com Síndrome de Down deixaram de ser vistas como doentes ou eternas crianças e passaram a ser membros atuantes da sociedade. Nesse 21 de março, por exemplo, instituições optaram por fazer trabalhos de conscientização, mas nada que supervalorize as pessoas com Síndrome de Down. Afinal, eles são diferentes sim, mas como qualquer ser humano.


fonte: ClicRBS/JCNet

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26 de fevereiro de 2011

Dia mundial das Doenças Raras


Dia 28 de fevereiro é celebrado o 4º Dia Mundial das Doenças Raras. Ao todo, existem mais de 7.000 tipos delas, que atingem de 6% a 8% da população mundial. Destas, cerca de 80% é de origem genética. Mas existem ainda doenças raras de origem infecciosa e alérgica. Segundo o presidente da SBGM (Sociedade Brasileira de Genética Médica), Salmo Raskin, anemia falciforme, distrofia muscular e autismo são, juntas a outras 12, os tipos de doenças raras que mais atingem os brasileiros.

No Brasil, este ano, o Dia Mundial das Doenças Raras (Rare Disease Day, em inglês) será celebrado em um evento em São Paulo, fora outros em mais de 25 países.

Na capital paulista, haverá uma caminhada no Parque da Juventude onde cerca de 60 associações que tratam dos mais diferentes tipos de doenças raras estarão no local com estandes informativos e palestras, além de atividades lúdicas para crianças e shows. O evento visa a chamar a atenção das autoridades e da sociedade para o conhecimento dessas doenças.

Falta de conhecimento prejudica diagnóstico.

Um dos grandes problemas para quem é portador de uma doença rara é o fato do diagnóstico ser tardio, muitas vezes devido à falta de conhecimento sobre a enfermidade, inclusive entre os médicos.

Segundo a médica geneticista Ana Maria Martins, doutora da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e superintendente do Igeim (Instituto de Genética e Erros Inatos do Metabolismo), é fundamental assegurar a qualidade de vida dos pacientes e difundir o maior número de informações para a classe médica. "A maioria das doenças raras são pouco conhecidas e muitas vezes o paciente demora a ter o seu diagnóstico, o que prejudica o tratamento", afirma.

Destas, mais de 75% das doenças raras atingem crianças e 50% são diagnosticadas tardiamente, de acordo com Raskin.

As doenças raras, em sua maioria, são graves, incuráveis, crônicas, frequentemente degenerativas e progressivas, além de constituírem risco de morte. A qualidade de vida dos pacientes é frequentemente afetada pela perda ou diminuição da autonomia. Os pacientes e suas famílias enfrentam o preconceito, a marginalização, a falta de esperança nas terapias e a falta de apoio para o dia a dia. Isso acontece em todo o mundo, não apenas no Brasil.

Estima-se que nos Estados Unidos uma em cada dez pessoas seja portadora de uma doença rara. Na Europa a estimativa é de uma pessoa a cada 2.000. Infelizmente no Brasil ou até mesmo na América Latina não há registros deste número.

Segundo Raskin, das mais de 7.000 doenças raras conhecidas, menos de 10% contam com tratamentos específicos. Para detectá-las e mesmo tratá-las, procure um geneticista.
fonte: R7
Saiba mais:

Como surgem as doenças raras?
A maioria das doenças raras – 80 % – tem subjacente uma alteração genética. Existem ainda doenças raras de origem infecciosa (bacteriana ou viral), alérgica e profissional. Existem também doenças raras causadas por envenenamento.

Quais são as características mais frequentes das doenças raras?
* São doenças crônicas, graves e degenerativas e colocam, muitas vezes, a vida em risco;
* Manifestam-se na idade adulta;
* Apresentam uma grande diversidade de distúrbios e sintomas, que variam não só de doença para doença, mas também de doente para doente;
* Têm associado um déficit de conhecimentos médicos e científicos;
* São muitas vezes incapacitantes, comprometendo a qualidade de vida;
* Muitas não têm tratamento específico, sendo que os cuidados incidem, sobretudo, na melhoria da qualidade e esperança de vida;
* Implicam elevado sofrimento para o doente e para a sua família.

Que problemas enfrentam os doentes?
* Dificuldades de diagnóstico – muitas vezes é feito tardiamente;
* Escassez de informação;
* Dificuldades na orientação para profissionais de saúde qualificados;
* Problemas no acesso a cuidados de saúde de alta qualidade – pois a comunidade médica sabe relativamente pouco sobre estas doenças; há pouca investigação e o desenvolvimento de medicamentos para um número limitado de doentes é travado pelos imperativos comerciais;
* Dificuldades de inserção profissional e cidadania;
* Frequente associação com deficiências sensoriais, motoras, mentais e, por vezes, alterações físicas;
* Vulnerabilidade a nível psicológico, social, econômico e cultural;
* Inexistência de legislação.
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20 de janeiro de 2011

20 de janeiro. Dia nacional do Farmacêutico

A profissão é antiga surgiu no início do século X com os primeiros boticas e apotecas, profissionais considerados os percussores das farmácias modernas. No Brasil, a profissão foi regulamentada apenas em 1960 pelo então presidente Juscelino Kubitschek. Da época, até os dias atuais, o profissional se transformou e tornou-se mais qualificado.

Formação
Para se tornar um profissional da área é necessário cursar uma faculdade com duração média de cinco anos. Entre as disciplinas o aluno participa de aulas teóricas sobre química orgânica e inorgânica, toxicologia, microbiologia, anatomia, parasitologia e controle de qualidade. O curso tem também aulas práticas que ocupam grande parte da carga horária. Os profissionais formados podem atuar em diversos campos: hospitalar, análises clínicas, análises toxicológicas, pesquisa científica, farmácias e drogarias, saúde pública e vigilância sanitária ou na indústria farmacêutica.

O farmacêutico estuda os remédios, cosméticos e alimentos industrializados de modo a garantir sua eficácia e segurança na produção e utilização pelo consumidor. Pode atuar na pesquisa, produção e distribuição dos mesmos, sendo obrigatório o registro no Conselho Regional de Farmácia.


O que faz
O profissional de farmácia deve testar as substâncias, sejam as utilizadas em remédios, alimentos ou em artigos de perfumaria, para saber de que modo reagem no organismo humano. A ele cabe também registrar as novas drogas e verificar se, porventura, os produtos chegam contaminados, alterados ou fora dos padrões ao consumidor final. No setor farmacêutico, pode atuar na indústria ou no comércio. Na primeira, pesquisa e testa princípios ativos (que serão usados em medicamentos) e a aplicação de novas drogas. Na segunda, controla a venda de remédios nas farmácias, drogarias, hospitais e postos de saúde.
Há ainda a farmácia de manipulação, onde administra a preparação de remédios e fórmulas individualizadas, conforme prescrição médica.
Em cosmetologia, formula cosméticos e produtos higiênicos, além de controlar sua qualidade.
E no setor alimentício, pode implantar novos métodos de processamento de alimentos em indústrias, bem como fiscalizar com que rigor são produzidos.

A data
Várias entidades farmacêuticas se reuniram em São Paulo (SP) em 1985 para escolher uma data para homenagear o farmacêutico. A mais votada foi 5 de agosto, dia do nascimento de Rodolpho Albino Dias da Silva. Em 1926, ele escreveu a primeira farmacopeia brasileira, um livro com as fórmulas dos medicamentos aprovados pelo Estado. Em 1988, foi proposto ao Conselho Federal de Farmácia - CFF -que a data fosse transferida para o dia da fundação da Associação Brasileira de Farmácia, que ocorreu no mesmo ano. Por isso, apesar da data oficial ser 5 de agosto, o Dia do Farmacêutico é comemorado em 20 de janeiro.


fonte: Segs/SaoFrancisco/Jambo



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3 de janeiro de 2011

Dia nacional da abreugrafia


O dia 4 de janeiro, dia do nascimento de Manoel Dias de Abreu, foi instituído como o dia nacional da abreugrafia em homenagem ao saudoso médico radiologista, nascido no ano de 1892 em São Paulo. O criador do exame (daí o termo abreugrafia) tornou-se mundialmente conhecido após o desenvolvimento do método diagnóstico precoce e pela sua constante luta contra tuberculose.

Ele se formou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e mudou-se com a família para a França a fim de aperfeiçoar os estudos. Depois de especializar-se em radiologia, Manoel de Abreu voltou para o Brasil. Em 1936, trabalhando no Rio de Janeiro, pesquisou maneiras de rastrear a tuberculose no organismo. O teste criado registrava a imagem do tórax numa tela de raios X, tornou-se um método rápido e barato de pois tira pequenas chapas radiográficas dos pulmões, para facilitar o diagnóstico da tuberculose, espalhou-se então pelo mundo.

Como o inventor do exame, Manuel Dias de Abreu, foi indicado ao Nobel em 1950 e teve o invento batizado em sua homenagem. Mas só no Brasil: em outros países, o exame recebeu nomes como:
- Mass radiography, miniature chest radiograph (Inglaterra e Estados Unidos);
- Roentgenfluorografia (Alemanha);
- Radiofotografia (França);
- Schermografia (Itália);
- Fotorradioscopia (Espanha); e
- Fotofluorografia (Suécia).

Tal era a aprovação e o entusiasmo pelo método na época que somente na Alemanha, até o ano de 1938, o número de exames realizados pelo professor Holfelder já ultrapassava a 500 mil.

A importância de sua obra também levou à criação da Sociedade Brasileira de Abreugrafia em 1957 e à publicação da Revista Brasileira de Abreugrafia.


fonte: PaulinasOrg/AM-SP
   
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2 de janeiro de 2011

2 de janeiro. Dia do Sanitarista

O sanitarista é aquele profissional que trabalha com a medicina e saúde pública, devendo ser capaz de fazer o diagnóstico das condições de saúde local, colocar os problemas dentro de uma ordem de prioridades, propor medidas e estimar os recursos necessários ao equacionamento e solução dos problemas da região, além de administrar atividades correspondentes. 
A trajetória de Oswaldo Cruz e a sua luta como médico sanitarista no século 19

Oswaldo Cruz, filho do médico Bento Gonçalves Cruz e de Amália Taborda de Bulhões Cruz, nasceu no dia 5 de agosto de 1872, na cidade de São Luís de Paraitinga, São Paulo, onde viveu até 1877, quando seu pai mudou-se para o Rio de Janeiro. Cursou o primário no Colégio Laure. Mais tarde, estudou no Colégio São Pedro de Alcântara e, depois, no Externato Pedro II, onde se preparou para prestar os exames para as escolas superiores.

Em 1887, aos quinze anos, ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Antes de concluir o curso já publicara dois artigos sobre microbiologia na revista Brasil Médico. Formou-se em 24 de dezembro de 1892, defendendo a tese "Veiculação Microbiana pelas Águas". Seu interesse pela microbiologia levou-o a montar um pequeno laboratório no porão de sua casa. Contudo, a morte de seu pai, no mesmo ano de sua formatura, impediu temporariamente o aprofundamento de seus estudos. Somente em 1896 pode realizar seu sonho: especializar-se em Bacteriologia no Instituto Pasteur de Paris, que na época reunia grandes nomes da ciência.

Ao voltar da Europa, Oswaldo Cruz encontrou o Porto de Santos assolado por violenta epidemia de peste bubônica e logo se engajou no combate à doença. Para fabricar o soro antipestoso foi criado, em 25 de maio de 1900, o Instituto Soroterápico Federal, instalado na antiga Fazenda de Manguinhos, tendo como diretor geral o Barão de Pedro Afonso e como diretor técnico o jovem bacteriologista. Em 1902, assumiu a direção geral do novo Instituto. Este, por sua vez, ampliou suas atividades, não mais se restringindo à fabricação de soro antipestoso, mas dedicando-se também à pesquisa básica aplicada e à formação de recursos humanos.

Em 1903, Oswaldo Cruz foi nomeado Diretor Geral de Saúde Pública, cargo que corresponde atualmente ao de Ministro da Saúde. Utilizando o Instituto Soroterápico Federal como base de apoio técnico-científico, deflagrou memoráveis campanhas de saneamento. Em poucos meses, a incidência de peste bubônica foi reduzida com o extermínio dos ratos, cujas pulgas transmitiam a doença.

Ao combater a febre amarela, na mesma época Oswaldo Cruz enfrentou vários problemas. Grande parte dos médicos e da população acreditava que a doença era transmitida pelo contato com roupas, suor, sangue e secreções de doentes. No entanto, Oswaldo Cruz acreditava em uma nova teoria: o transmissor da febre amarela era um mosquito. Assim, suspendeu as desinfecções, método tradicional no combate à moléstia, implantando medidas sanitárias (brigadas para eliminar focos do inseto em casas, jardins, quintais e ruas) e impedindo a manutenção de águas estagnadas, em que se desenvolviam as larvas dos mosquitos. Sua atuação provocou violenta reação popular.

Em 1904, a oposição a Oswaldo Cruz atingiu seu ápice. Com o recrudescimento dos surtos de varíola, o sanitarista tentou promover a vacinação em massa da população. Os jornais lançaram uma campanha contra a medida. O congresso protestou e foi organizada a Liga contra a vacinação obrigatória. No dia 13 de novembro estourou a rebelião popular (a Revolta da Vacina) e, no dia 14, a Escola Militar da Praia Vermelha se levantou. O Governo derrotou a rebelião, mas suspendeu a obrigatoriedade da vacina.

Mas Oswaldo Cruz acabou vencendo a batalha. Em 1907, a febre amarela estava erradicada no Rio de Janeiro. No mundo científico internacional, seu prestígio era já incontestável. Ainda em 1907, recebeu a medalha de ouro no XIV Congresso Internacional de Higiene e Demografia de Berlim, pelo trabalho de saneamento do Rio de Janeiro. Oswaldo Cruz ainda reformou o Código Sanitário e reestruturou todos os órgãos de saúde e higiene do país.

Em 1908, uma epidemia de varíola levou a população aos postos de vacinação. O Brasil finalmente reconhecia o valor do sanitarista. Nesse mesmo ano, o Instituto Soroterápico Federal foi rebatizado como Instituto Oswaldo Cruz.

Em 1909, Oswaldo Cruz deixou a Diretoria Geral de Saúde Pública, passando a se dedicar apenas ao Instituto, onde lançou importantes expedições científicas que possibilitaram a ocupação do interior do país. Erradicou a febre amarela no Pará e realizou a campanha de saneamento da Amazônia. Como conseqüência, as obras da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, cuja construção havia sido interrompida pelo grande número de mortes de operários pela malária, puderam ser finalizadas.

Em 1913 foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras.

Em 1915, por motivos de saúde, abandonou a direção do Instituto Oswaldo Cruz e mudou-se para Petrópolis. Como prefeito daquela cidade traçou vasto plano de urbanização, que não pode ver executado.

Oswaldo Cruz morreu de insuficiência renal em 11 de fevereiro de 1917, em Petrópolis, com apenas 44 anos.
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28 de dezembro de 2010

28 de dezembro. Dia do Guarda-vidas

Na praia, na piscina, eles estão sempre lá no alto vigiando e observando os banhistas. Qualquer sinal de perigo mergulham na água para fazer o resgate. Já salvaram a vida de muitas pessoas, evitando o afogamento. Dar os primeiros-socorros de forma adequada é fundamental para que a vítima não fique com seqüelas.

Mas não é só salvar. O Guarda-Vidas também é responsável por atividades de prevenção, com o objetivo de evitar acidentes nas praias de mar ou de água doce (rios, lagos e lagoas) e também de piscinas, através de orientações rotineiras e campanhas educativas.

Embora não haja uma data oficial criada por lei, no Brasil é costume comemorar o Dia do Salva-vidas em 28 de dezembro. A escolha da data remonta a origem bíblica, já que se refere ao dia do Anjo Damabiah - da hierarquia do arcanjo Gabriel - responsável pelo bem-estar das pessoas que vivem do mar, para o mar e próximos do mar.

Portanto o Guarda-vidas é o profissional apto a realizar medidas preventivas, educacionais, de orientação e de salvamento em ambientes aquáticos, evitando afogamentos e preservando a vida de quem estiver em perigo. Em muitas cidades litorâneas, há guarda-vidas em praias mais freqüentadas e/ou perigosas, para pronto atendimento aos banhistas ou para avisar dos riscos provocados por animais como águas-vivas ou tubarões. Praticamente todos os países litorâneos do mundo possuem algum tipo de operação salva-vidas ou guarda costeira.

Esta profissão surgiu no século XX, e a Inglaterra foi um dos primeiros países a desenvolver o serviço de Salva-Vidas.


Você sabe a diferença de salva-vidas e guarda-vidas?
Para algumas fontes não há distinção. Mas guarda-vidas é o profissional de salvamento aquático e salva-vidas é uma qualidade de um objeto (Exemplo: colete salva-vidas).
 

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23 de dezembro de 2010

25 de dezembro. Dia do intensivista brasileiro


No dia de fundação da Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva - SOBRATI (25/12/2003), ficou instituindo pela mesma como o Dia do Intensivista Brasileiro como homenagem a todos os profissinais Intensivistas.


Feliz Dia do Intensivista
25 de Dezembro de 2010

Dia da Solidariedade, da Compaixão, da Fraternidade e da Família.

''Nascia a SOBRATI , Qualificando, Humanizando e Democratizando as UTI's Brasileiras ''

Em 7 Anos de Brilho, Luz e Reconhecimento. Ensinando a fazer UTI.
 
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22 de dezembro de 2010

TV Canal Saúde é nova emissora inaugurada


Profissionais de todo o país passam agora a contar com um canal de informação e mobilização sobre os assuntos relacionados à saúde. O Canal Saúde, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), deixou de ser um veículo de comunicação meramente virtual para se transformar em uma emissora de TV. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, inaugurou oficialmente nesta terça-feira (21) a TV Canal Saúde, que pode ser sintonizada por antenas parabólicas em todo o país. Um acordo do Ministério da Saúde com a Oi TV também permitirá que o canal seja sintonizado por intermédio dessa operadora por conselhos municipais e estaduais de Saúde, a partir de 2011. O objetivo é facilitar o acesso da população à programação, que inclui, por exemplo, orientações sobre prevenção a doenças e promoção da saúde.

Nesta terça-feira, foram assinados um acordo de cooperação entre os ministérios da Saúde, da Educação, da Ciência e Tecnologia e da Cultura, nomeando o Canal Saúde gestor da faixa dedicada à área da saúde na TV digital pública, além de duas portarias. Em uma delas, consta que o Canal Saúde representará o Ministério da Saúde nos comitês de programação e gestão da TV digital. A outra portaria formaliza o compromisso do Canal Saúde como responsável pelo canal da saúde na Oi TV.

"Esta ação inaugura uma nova era no campo da comunicação em saúde. E esta é, para mim, uma questão contemporânea e central no que diz respeito ao futuro do Sistema Único de Saúde (SUS): o campo da disseminação da informação", ressaltou o ministro. "A saúde recebe agora um grande estímulo, um espaço que leve mais informação aos profissionais e, não apenas a eles, mas à população".

A principal veiculação da nova emissora é por intermédio de antena parabólica digital. Outra forma de veiculação é um canal exclusivo na Oi TV. A operadora de TV por assinatura deve doar mais de 5 mil kits de recepção (antena da Oi, receptor digital e aparelho de televisão) aos conselhos municipais e estaduais de saúde, facilitando o acesso à programação do Canal Saúde.

Durante 16 anos, o Canal Saúde funcionou como um canal virtual. Ao se transformar em uma emissora de televisão, passa a gerenciar um canal próprio, inicialmente, com 12 horas de programação ininterrupta, das 9h às 21h. O investimento do Ministério da Saúde e da Fiocruz para transformá-lo em emissora de TV foi de R$ 5,9 milhões.

"É uma emissora que nasce, com certeza, pelo tamanho do SUS. O Sistema Único merecia um canal de saúde" - reforçou o secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Antonio Alves. O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Reinaldo Guimarães, e o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, também participaram da inauguração do Canal Saúde.


Medicamento contra tuberculose
Na cerimônia, foi firmado um acordo entre a Fiocruz, por meio do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), com o laboratório indiano Lupin para a fabricação de uma combinação de medicamentos (4 em 1) contra a tuberculose. A medida, além de viabilizar a produção nacional, visa reduzir o abandono do tratamento pelos pacientes de tuberculose. A estimativa é que a tuberculose hoje custe R$ 11 milhões por ano aos cofres públicos.

"Um dos grandes problemas mais importantes no tratamento da tuberculose é o fato de os pacientes terem de tomar os medicamentos por pelo menos seis meses. Além disso, hoje se tem o tratamento em medicamentos separados. Então, são muitos comprimidos por dia. Esses são alguns dos fatores que explicam a baixa adesão, o que queremos evitar", apontou o ministro, destacando que a parceria, ainda, reduz a dependência da produção externa desses medicamentos.


Institutos nacionais
Temporão ainda inaugurou a Sala Adolpho Lutz, onde funciona a direção do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), e assinou portarias que designam o Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) e o Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec/Fiocruz) como Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente e Instituto Nacional de Infectologia, respectivamente. Outra portaria assinada pelo ministro definiu que a Fiocruz, por meio de seu presidente, coordenará a elaboração da proposta de um futuro Instituto Nacional de Neurociências.

Os Institutos Nacionais são órgãos auxiliares do Ministério da Saúde no desenvolvimento, na coordenação e na avaliação das ações integradas para a saúde. Cada um na sua especialidade – saúde da mulher, da criança e do adolescente e infectologia –, eles têm entre suas atribuições planejar, coordenar e realizar pesquisa clínica, básica, aplicada, biomédica, epidemiológica e em ciências sociais em saúde; formar profissionais para o SUS; fortalecer a capacidade nacional de resposta frente a emergências e ameaças à saúde pública; coordenar redes colaborativas nacionais e internacionais; e desenvolver atividades assistenciais de referência no âmbito do SUS, entre outras.

O Instituto de Neurociências, quando criado, deverá conjugar atividades de pesquisas básicas e aplicadas; de planejamento e formulação de políticas públicas; e de formação e treinamento de cientistas e profissionais na área do cérebro, mente, comportamento e sistema nervoso.


fonte: MS
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Novo Ministro da Saúde com perfil técnico recebe elogios


O perfil do médico infectologista Alexandre Padilha, escolhido para o Ministério da Saúde pela presidente eleita Dilma Roussef (PT), agradou diferentes militantes do setor, apesar de sua pequena experiência como gestor. Eles o classificaram como um político com bom currículo técnico. Também houve entusiasmo na chegada do ministro atual, José Gomes Temporão (PMDB), em 2007, que dispunha de uma experiência um pouco maior.

O futuro titular da Saúde, atual ministro das Relações Institucionais e militante do PT, é formado pela Universidade Estadual de Campinas e tem pós-graduação em infectologia pela Universidade de São Paulo. No Pará, coordenou um plano de enfrentamento da malária. O trabalho chamou a atenção do então secretário executivo do Ministério da Saúde, Gastão Campos. Foi Campos, professor da Unicamp, que o levou em 2005 à direção de saúde indígena da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), durante crise causada por mortes de crianças em aldeias.

Para o presidente da Associação Paulista de Saúde Pública, Paulo Capucci, o fato de Padilha fazer parte do núcleo duro da presidente é bom para a saúde. "A escolha recoloca o SUS como prioridade para o governo federal", afirma Capucci, que espera que a expansão da oferta de serviços e o financiamento da saúde sejam prioridade - a área de saúde foi uma das mais mal avaliadas pela população no governo Lula, apontam pesquisas.

"Entre os ventilados, ele era o que tinha melhores condições de abrir diálogo com os movimentos sociais", diz Francisco Batista Júnior, presidente do Conselho Nacional de Saúde, que cobra de Padilha o combate à terceirização de serviços na saúde pública. "Uma pessoa que trabalhou no combate à malária é melhor que um medalhão que não entenda nada do Sistema Único de Saúde", continuou.

"Apesar de não ser um sanitarista histórico, é bom que tenha um perfil político, pois as grandes reformas necessárias no SUS são políticas, como a regulamentação da emenda 29 (que definiu o quanto as esferas de governo devem gastar em saúde) e a regulação da relação entre os planos de saúde e o SUS", disse Mário Scheffer, pesquisador da área de planos de saúde na Universidade de São Paulo.

"Estivemos com ele para falar de uma carreira de Estado para os médicos e nos parece tecnicamente adequado e capaz de conduzir diálogos", afirmou José Luiz Gomes do Amaral, da Associação Médica Brasileira. 
fonte: Estadao
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14 de dezembro de 2010

COFEN e FNE se reúnem depois de anos de afastamento


Depois de anos de afastamento, o Conselho Federal de Enfermagem e a Federação Nacional dos Enfermeiros se reuniram na manhã de quinta-feira (09) e consolidaram união em prol dos interesses da categoria.

Na oportunidade, o presidente do Cofen, Dr. Manoel Carlos Neri da Silva, e a presidente recém-eleita da FNE, Solange Aparecida Caetano, discutiram estratégias conjuntas que venham a acelerar projetos em benefício da profissão. Além disso, Neri parabenizou e reconheceu a vitória da nova presidente. “O Cofen reconhece como legítimo o processo eleitoral que ocorreu recentemente na FNE, culminando com a posse da atual diretoria, presidida pela Dra. Solange Aparecida”, afirmou. Estiveram na pauta da reunião assuntos como o projeto de lei das 30 horas da enfermagem (PL 2295/2000); a pesquisa Perfil da Enfermagem, que será desenvolvida em parceria com a Fiocruz e entidades representativas da área; a revisão da Lei do Exercício, e a lei do Ato Médico, que vem mobilizando diversas profissões da saúde contra a sua aprovação.

Ao falar sobre a importância da união entre Cofen e FNE, a presidente avaliou como algo essencial ao processo de valorização e fortalecimento da Enfermagem em todo o país. “Se eu não sentar com o Conselho para discutir questões de interesse da enfermagem, não teremos como resolver os possíveis problemas dos nossos profissionais e nem garantir a qualidade da assistência à população”, declarou Solange Aparecida.


Fonte: COFEN
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13 de dezembro de 2010

13 de dezembro - Dia nacional da pessoa com deficiência visual


Durante o governo de Jânio Quadros, foi instituído o Dia Nacional dos Cegos para homenagear a data da morte de José Álvares de Azevedo. O jovem cego introduziu o sistema braille no Brasil, em 1850, depois de aprendê-lo na França, e inspirou Dom Pedro II a criar o Imperial Instituto dos Jovens Cegos, hoje Instituto Benjamim Constant, localizado no Rio de Janeiro. No entanto, a data acabou não tendo a mesma repercussão que o Dia de Santa Luzia, protetora dos olhos e da visão, que é homenageada nesse dia.

Sentido básico, pelo qual são captadas a maioria das informações humanas processadas pelo cérebro, a visão precisa de atenção permanente para ser preservada em seu melhor nível. Exames periódicos ao oftalmologista são parte das orientações que podem prevenir o avanço de quadros iniciais impedindo-os de chegar a perda parcial ou total da visão.

De acordo com o IBGE (censo 2000), mais de 60% dos portadores de necessidades especiais no Brasil tem alguma deficiência visual (cegos ou com graves limitações), o que resulta em 16,6 milhões de pessoas nessas condições. Na estimativa do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), neste ano de 2010, o número de cegos por glaucoma no Brasil pode chegar a um milhão e a maioria nem sabe que é portadora da doença.

De acordo com o CBO, 60% dos casos de cegueira poderiam ser evitados e 20% revertidos, uma vez que a perda de visão é causada especialmente pela catarata - cegueira reversível -, pelo glaucoma - cegueira irreversível - e pela retinopatia diabética - cegueira prevenível.

Hospitais e clínicas oftalmológicas já percebem o aumento de movimento para check-ups, com a proximidade do final do ano, mas constatam que o costume da maioria das pessoas ainda é procurar o oftalmologista apenas diante de um desconforto visual e, "quando o problema se manifesta, já pode ser tarde", alerta o oftalmologista, Juscelino de Oliveira, especialista em glaucoma do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB).

Como tratar deficientes visuais corretamente

Ofereça sua ajuda sempre que um(a) cego(a) parecer necessitar. Mas não ajude sem que ele(a) concorde;

Sempre pergunte antes de agir. Se você não souber em que e como ajudar, peça explicações de como fazê-lo;

Para guiar uma pessoa cega, ela deve segurar-lhe pelo braço, de preferência no cotovelo ou no ombro. Não a pegue pelo braço: além de perigoso, isso pode assustá-la. À medida que encontrar degraus, meios fios e outros obstáculos, vá orientando-a. Em lugares muito estreitos para duas pessoas caminharem lado a lado, ponha seu braço para trás de modo que a pessoa cega possa lhe seguir;

Ao sair de uma sala, informe o(a) cego(a); é desagradável para qualquer pessoa falar para o vazio. Não evite palavras como "cego", "olhar" ou "ver", os(as) cegos(as) também as usam;

Ao explicar direções para uma pessoa cega, seja o mais claro e específico possível. Não se esqueça de indicar os obstáculos que existem no caminho que ela vai seguir. Como algumas pessoas cegas não têm memória visual, não se esqueça de indicar as distâncias em metros (por exemplo: "uns vinte metros para a frente"). Mas se você não sabe corretamente como direcionar uma pessoa cega, diga algo como "eu gostaria de lhe ajudar, mas como é que devo descrever as coisas?", ele(a) lhe dirá;

Ao guiar um(a) cego(a) para uma cadeira, guie a sua mão para o encosto da cadeira, e informe se a cadeira tem braços ou não;
 
Num restaurante, é de boa educação que você leia o cardápio e os preços;

Uma pessoa cega é como você, só que não enxerga; trate-a com o mesmo respeito que você trata uma pessoa que enxerga;


fonte: Jambo/ACLB
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10 de dezembro de 2010

Dia Nacional das APAEs - 11 de dezembro

As APAEs, prestam um importante serviço ao Brasil, nas suas várias áreas tais como: a de defesa de direitos; trabalho em comunidade; promoção da saúde para um envelhecimento saudável; apoio à família; atendimento educacional especializado; e a importante missão de promover a inclusão das pessoas com deficiência tanto quanto possível nas escolas comuns, no mercado de trabalho ou incluindo estas em programas sócio educacionais ou oficinas dentro da própria instituição.

O dia 11 de dezembro de 1954 foi a data de fundação da primeira APAE do Brasil, e esta data ficou consagrada desde 2001, instituída pela lei nº 10.242, como o Dia Nacional das APAEs.

A inclusão nas APAEs não dá-se apenas na área educacional ou no mercado de trabalho, pois as escolas especiais proporcionam aos seus assistidos, atividades esportivas nas escolas, jogos regionais, olimpíadas em níveis estadual e nacional, e muitos dos seus atletas tem participado de olimpíadas internacionais e jogos especiais em outros países.

A inclusão também é feita através do desenvolvimento da arte e da música, nas escolas especiais, através de oficinas, concursos e festivais regionais e em níveis estadual e nacional. Além disso, faz-se a inclusão nas APAEs através de atividades laborativas em oficinas terapêuticas, oficinas protegidas e de produção.

As Escolas de Educação Especial tem muitos desafios a vencer, pois ainda faltam políticas públicas para atender pessoas com deficiências nas áreas de educação, saúde, esporte, arte, profissionalização e amparo na velhice. Nos últimos anos foram cortados recursos para vários programas que eram financiados pelo governo federal, entre estes a complementação ao atendimento às pessoas com deficiências, apoio à aquisição de veículos para o transporte escolar, apoio à adequação de prédios escolares para a educação especial e apoio à formação de profissionais para a educação especial.

Com 56 anos de existência, a instituição forma uma rede que reúne a Federação Nacional das Apaes, 23 Federações das Apaes nos estados e mais de 2100 entidades, em todo o país. A Rede conta com os pais, amigos, pessoas com deficiência, voluntários, profissionais e instituições parceiras – públicas e privadas – para promover e defender os direitos de cidadania e a inclusão social dos brasileiros com deficiência.

O mês de dezembro é marcado por outras datas que celebram e criam oportunidades de conscientização da sociedade para a luta em defesa dos direitos das pessoas com deficiência. No dia 3 de dezembro, por exemplo, é comemorado o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência e, o dia 5, é o Dia da Acessibilidade e, também, o Dia Internacional do Voluntário, membro essencial no trabalho das organizações do terceiro setor.


fonte: FEAPAEs
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