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23 de janeiro de 2011

Estudo espanhol diz que beber cerveja todo dia faz bem


A cerveja foi elevada ao status do vinho no que diz respeito aos benefícios à saúde. Um novo estudo espanhol comprovou que tomar uma caneca da bebida por dia combate diabetes, evita ganho de peso e previne contra hipertensão. Além de ter graduação alcoólica baixa, a cerveja contém ainda ácido fólico, vitaminas, ferro e cálcio - nutrientes que protegem o sistema cardiovascular.

“Nesse estudo, nós conseguimos banir alguns mitos. Sabemos que a cerveja não é a culpada pela obesidade, já que ela tem cerca de 200 calorias por caneca - o mesmo que um café com leite integral”, destaca a médica Rosa Lamuela, uma das responsáveis pela pesquisa feita em parceria entre a Universidade de Barcelona, o Hospital Clínico de Barcelona e o Instituto Carlos III de Madri.

Os especialistas afirmam também que a cerveja não é a responsável pelo aumento da gordura abdominal. A culpa, na verdade, seria dos aperitivos gordurosos, como salgadinhos e frituras, que grande parte das pessoas consome junto à bebida.

O estudo foi realizado com 1.249 homens e mulheres acima de 57 anos. 
Devemos lembrar que o hábito deve estar associado a uma dieta saudável e a exercícios físicos regulares.


fonte: VejaOnline
 
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24 de outubro de 2010

Internação por alcoolismo das mulheres tem tempo maior


As mulheres passam mais tempo internadas por causa do alcoolismo do que os homens, de acordo com pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP. O estudo foi feito com 2.203 pacientes de 56 municípios da região Centro-Oeste de Minas Gerais. Nele, o professor Richardson Miranda Machado, autor da pesquisa, constatou que o tempo de internação médio da mulher é de 24,4 dias, enquanto do homem é de 22,2 dias. O trabalho também destaca que no período estudado (1980 a 2008) a idade média dos pacientes tem diminuído.

Sobre o tempo de internação maior das mulheres, o professor explica que há duas principais causas. Uma delas se refere às condições fisiológicas da mulher: “Pelas próprias proporções anatômicas, a mulher que é bem menor do que o homem, apresenta-se mais frágil e sofre mais com o efeito do álcool, o que requer um tempo maior para a recuperação”. Outro motivo levantado diz respeito a mudanças ocorridas no comportamento. Segundo o professor, a identidade cultural da mulher mudou muito nos últimos anos. “Antes, a mulher que bebia era mal vista, hoje tal hábito não é condenado”, diz.

Referente à faixa etária, observou-se 34 internações de jovens entre 10 e 20 anos de idade, sendo que o professor relatou casos até de crianças de 10 anos internadas nos últimos cinco anos, o que antes não se via. “As crianças estão sendo tratadas pela sociedade como adultos mais cedo. Isso as leva a assumirem hábitos de consumo dos adultos”, alerta o professor.

O estudo fez parte da tese de doutorado de Machado, sob orientação de Moacyr Lobo da Costa Junior, professor da EERP. A pesquisa se baseou em dados do sistema eletrônico de internações hospitalares do único hospital psiquiátrico da região Centro-Oeste de Minas Gerais, a Clínica Psiquiátrica São Bento Menni, que serve de referência para as internações psiquiátricas hospitalares pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Internações
A pesquisa analisou também os fatores que levavam à maior ou menor dependência do álcool e o perfil geral dos pacientes.Entre os dados estudados, estão as relações das internações com o sexo, a escolaridade, a profissão e a faixa etária. Desta, a maioria dos pacientes (31,5%) tinham entre 40 e 50 anos. Já da escolaridade, observou-se que quanto maior o nível de formação, menor é o número de internações por alcoolismo.

Apesar do maior tempo de internação do sexo feminino, o número de homens internados ainda é bem maior. Eles representam 82,4% dos internados, o que, para Machado, já era esperado, uma vez que eles se arriscam mais e têm maior pressão para se ajustar ao grupo de amigos; fato este muitas vezes facilitado pelo consumo de álcool.

Quanto à profissão, a maior parte dos pacientes são trabalhadores informais ou trabalham no comércio. Machado explica que o alto número de trabalhadores informais internados se dá por uma particularidade local. “A região Centro-Oeste de Minas Gerais tem muitos trabalhadores autônomos nas plantações. Eles ficam em situação de maior isolamento, onde a ingestão de álcool acaba sendo uma das poucas alternativas de lazer”, conta. De todos os aspectos, os apresentados como maiores fatores de dependência são a idade e a escolaridade.

O professor observa um dado positivo. No trabalho, ele verificou melhorias no diagnóstico médico. De 1980 até 1996, muitos dos diagnósticos médicos eram dados como “não especificados”, ou seja, os médicos não sabiam se o problema de alguns pacientes internados era gerado por alcoolismo ou por outra complicação. A partir de 1996, os diagnósticos ficaram mais precisos e, além disso, eles começaram a detectar uma grande quantidade de alcoólatras que sofrem com problemas psiquiátricos, como depressão, transtorno de ansiedade e psicose.

Mas Machado enfatiza que o alcoolismo ainda permanece como um grave problema na sociedade e observa que ele piorou em alguns pontos: “Apesar de o álcool ser uma substância muito antiga, o homem ainda não achou o equilíbrio em seu consumo. Hoje, o alcoolismo se apresenta como problema em áreas que antes praticamente não existia, como o aumento do consumo pelos mais jovens e pelas mulheres.”

fonte: AgenciaUSP
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21 de outubro de 2010

O limite entre ‘beber socialmente’ e alcoolismo

Estima-se que 20% dos brasileiros, cerca de 32 milhões, bebem mais do que “socialmente”. O consumo de álcool é uma das três maiores causas de faltas ao trabalho e cerca de 65% dos acidentes de trabalho estão relacionados ao uso do álcool e outras drogas. Usuários de drogas faltam dez vezes mais ao trabalho, usam 16 vezes mais os serviços de saúde e solicitam cinco vezes mais indenizações. A produtividade de um usuário de álcool é 20% menor do que a de um trabalhador abstêmio e 70% dos usuários de drogas estão empregados.
65% dos acidentes de trabalhos envolvem álcool
“Só bebo para fazer show e andar de avião. O problema é que eu faço muitos shows e viajo muito de avião”. O humor da frase de Tim Maia esconde um problema: a dificuldade de saber quando ‘beber socialmente’ passa a ser alcoolismo.

O álcool deprime o Sistema Nervoso Central, o que afeta julgamento, nível de consciência, autocontrole e coordenação motora. A cada dose, ocorre um aumento de concentração de álcool no sangue, sendo que uma unidade de bebida alcoólica gera uma hora de efeitos físicos no organismo.

Inicialmente, há sintomas de euforia, evoluindo para tonturas, dificuldade na fala e na coordenação motora, confusão e desorientação. Níveis elevados podem levar à anestesia, coma e morte. Os sintomas físicos da intoxicação alcoólica são aumento da diurese, redução dos reflexos motores, náuseas, vômitos e aumento da frequência cardíaca e da pressão sanguínea.

Em médio e longo prazo, os efeitos são tolerância (necessidade de doses maiores para obter as mesmas sensações de prazer e relaxamento de antes), síndrome de abstinência (tremores, náusea, sudorese, ansiedade e irritabilidade quando sóbrio), dependência, complicações clínicas, risco de acidentes de trabalho e trânsito, problemas sociais, familiares, econômicos e judiciais.

Classifica-se como uso nocivo do álcool quando o indivíduo bebe quantidade acima do tolerável pelo organismo, seja este uso frequente, ou ocasional. Beber em quantidades acima das doses estipuladas é considerado uso nocivo do álcool e os riscos aumentam no sentido de causar problemas físicos, laborais, sociais, judiciais, familiares e levar à dependência. O uso constante, descontrolado e progressivo de bebidas alcoólicas pode comprometer seriamente o funcionamento do organismo, levando-o a consequências irreversíveis.

A psicóloga Cristiane Sales, do Centro Psicológico de Qualidade de Vida, explica que um indivíduo deve procurar ajuda quando:

* As pessoas próximas estão preocupadas com seu padrão de consumo.
* Sai com amigos e bebe mais do que eles.
* Bebe muito e não fica visivelmente embriagado.
* Tem a percepção de que não tem controle sobre frequência e quantidade de consumo.
* Sente vontade de beber pela manhã.
* Fica irritado se alguém critica a maneira como bebe.
* Acredita que o álcool possa estar fazendo mal à saúde.
* Prejuízo por causa do álcool no trabalho, família, finanças, justiça, acidentes.
* Se sente culpado pela forma de beber.
* Já tentou parar ou diminuir sozinho, mas não conseguiu.

A dependência do álcool leva anos para se estabelecer, portanto se a pessoa perceber que seu padrão de consumo não está saudável deve parar antes de ter qualquer prejuízo.

fonte: VidaEquilibrio

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26 de agosto de 2010

Política Nacional Saúde Homem completa um ano


A cada três mortes de pessoas adultas, duas são de homens. Eles vivem, em média, sete anos menos do que as mulheres e têm mais doenças do coração, câncer, diabetes, colesterol e pressão arterial mais elevadas.

A Política Nacional de Saúde do Homem, lançada dia 27 de agosto de 2009, teve por objetivo facilitar e ampliar o acesso da população masculina aos serviços de saúde. A iniciativa, um dos compromissos de posse do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, é uma resposta à observação de que as doenças que afetam o sexo masculino são um problema de saúde pública.

A política tem um plano dividido em nove eixos de ação a serem executados até 2011 e prevê o aumento de até 570% no valor repassado às unidades de saúde por procedimentos urológicos e de planejamento familiar, como vasectomia, e a ampliação em até 20% no número de ultrassonografias de próstata.

Por meio dessa iniciativa, o governo federal quer que, pelo menos, 2,5 milhões de homens na faixa etária de 20 a 59 anos procurem o serviço de saúde ao menos uma vez por ano. Além de criar mecanismos para melhorar a assistência oferecida a essa população, a meta é promover uma mudança cultural.

A nova política coloca o Brasil na vanguarda das ações voltadas para a saúde do homem. O país é o primeiro da América Latina e o segundo do continente americano a implementar uma política nacional de atenção integral à saúde do Homem. O primeiro foi o Canadá. A política está inserida no contexto do Programa “Mais Saúde: Direito de Todos”, lançado em 2007 pelo Ministério da Saúde para promover um novo padrão de desenvolvimento focado no crescimento, bem-estar e melhoria das condições de vida do cidadão brasileiro.
 

VARIÁVEIS CULTURAIS – As ações da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem buscam romper os obstáculos que impedem os homens de frequentar os consultórios médicos. Entre os seus subsídios está uma pesquisa feita com sociedades médicas brasileiras e conselhos de saúde. Divulgado em 2008, o levantamento ouviu cerca de 250 especialistas e mostrou que a população masculina não procura o médico por conta de barreiras culturais, entre outras.

Na maioria das vezes, os homens recorrem aos serviços de saúde apenas quando a doença está mais avançada. Assim, em vez de serem atendidos no posto de saúde, perto de sua casa, eles precisam procurar um especialista, o que gera maior custo para o SUS e, sobretudo, sofrimento físico e emocional do paciente e de sua família.

A não-adesão às medidas de saúde integral por parte dos homens leva ao aumento da incidência de doenças e de mortalidade. Números do Ministério da Saúde mostram que, do total de mortes na faixa etária de 20 a 59 anos – população alvo da nova política -, 68% foram de homens. Ou seja, a cada três adultos que morrem no Brasil, dois são homens, aproximadamente. Os últimos dados de óbitos consideram o ano de 2005. Além disso, números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que, embora a expectativa de vida dos homens tenha aumentado de 63,20 para 68,92 anos de 1991 para 2007, ela ainda se mantém 7,6 anos abaixo da média das mulheres.


 fonte: MS
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23 de maio de 2010

Em dois anos, atendimento a mulheres alcoolistas cresce 46% em SP


O atendimento a mulheres dependentes de álcool cresceu em dois anos o equivalente a 46%. O levantamento é da Secretaria de Estado da Saúde e compreende os atendimentos nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) no período de 2008 a 2010.

O estudo compara os dois primeiros meses de cada ano e evidencia aumento gradual ao longo do período. Em 2008, o número de atendimentos prestados pelos Caps paulistas, em janeiro e fevereiro, foi de 4. 235. Em 2009, número em comparação com o mesmo período foi de 6. 048 e, em 2010 de 6. 169. Configurando um aumento de 45, 66% em dois anos.

“A pesquisa evidencia um problema cada vez mais frequente na sociedade: a relação da mulher com o álcool. Muitas ainda se recusam a procurar ajuda médica, porque além do fato característico dos dependentes de negarem o vício, as mulheres carregam estereótipos sociais que a fazem rechaçar qualquer possibilidade de tratamento. Por vergonha, muitas vezes”, avalia Luizemir Lago, coordenadora da área de Saúde Mental da Secretaria.

Estudos mostram que o aumento de mulheres em tratamento contra dependência do álcool tem sido constante. Pesquisa similar apresentada pela Secretaria de Estado da Saúde em 2007 apontava que o número de mulheres em tratamento contra o alcoolismo crescia 122% no Estado desde 2004. Um aumento médio de 30, 6% ao ano.

“O aumento de demanda gerou, inclusive, uma necessidade de se disponibilizar um número maior de centros de apoio médico e psicológico para essas mulheres. Alcoolismo é uma doença extremamente séria e precisa ser combatida”, afirma Luizemir.

Centros especializados
O Estado de São Paulo conta hoje com 58 Caps para tratamento de dependência de álcool e outras drogas, sendo 17 deles localizados na Capital. Além disso, a Secretaria de Estado da Saúde possui um centro de referência no assunto, o Cratod, que atende na região central.

Somente nos dois últimos anos foram criados 15 Caps para os paulistas. Sob responsabilidades dos municípios, os Caps podem ser procurados via Unidades Básicas de Saúde (UBSs), que encaminham os pacientes.

Localizado na região central da cidade, o Cratod, premiado pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), mantém atendimento multidisciplinar, ou seja, com equipe composta de médicos clínicos e psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais e enfermeiros acompanha desde a desintoxicação até o resgate da auto-estima. O índice de reabilitação chega a 30%, o preconizado pela Organização Mundial de Saúde_ cerca de 40% das pessoas atendidas são moradores de rua ou de albergues.

fonte:CidadãoSP
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29 de abril de 2010

Drogas psicotrópicas

O termo droga tem origem na palavra droog (holandês antigo) que significa folha seca (isto porque antigamente todos os medicamentos eram feitos à base de vegetais). Atualmente, a medicina define droga como qualquer substância capaz de modificar a função dos organismos vivos, resultando em mudanças fisiológicas ou de comportamento.

A palavra psicotrópico se relaciona com o termo tropismo, que significa 'ter atração por'. Então, drogas psicotrópicas são aquelas que atuam sobre nosso cérebro, alterando de alguma maneira nosso psiquismo.

Há diferentes formas de classificação das drogas (susbstâncias psicotrópicas ou psicoativas), a saber:

Ponto de vista legal
Lícitas: aquelas comercializadas legalmente, podendo a venda ter ou não alguma restrição, como por exemplos, obrigatoriedade de receita médica (alguns medicamentos) ou venda exclusiva para maiores de 18 anos (álcool e tabaco);
Ilícitas: proibida a comercialização. Exemplos: maconha e alucinógenos

Ponto de vista didático
(acerca da atuação sobre a atividade mental e comportamental de seu consumidor)
- Depressoras do Sistema Nervoso Central (álcool, barbitúricos, benzodiazepínicos, opióides/morfina,heroína,codeína, solventes e inalantes);
- Estimulantes do Sistema Nervoso Central (anfetaminas, cocaína);
- Perturbadoras do Sistema Nervoso Central : maconha e alucinógenos (origem vegetal: THC/maconha, Mescalina/cactos mexicanos, Lírio/trombeteira, Psilocibina/ certos cogumelos; origem sintética: LSD, ecstasy, anticolinérgicos)

Outras drogas
(não podem ser classificadas únicamente em uma das categorias já citadas)

- Tabaco, cafeína, esteróides anabolizantes


(Fontes: Livretos informativos s/drogas psicotrópicas/CEBRID-SENAD)
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14 de março de 2010

Suicídio: os sinais de quem não está bem.


 Apesar do suicídio parecer um evento raro e difícil de ser previsto, há alguns sinais claros que devem ser observados.

As taxas de suicídio entre os adolescentes tem crescido no mundo. Nos EUA, por exemplo, o suicídio é a terceira causa de morte de pessoas com idade entre 15 e 24, ultrapassando homicídios e acidentes. De acordo com Michelle Moskos do Centro Americano de Prevenção e Controle de Doenças, as causas do comportamento suicida são uma combinação de fatores psicológicos, ambientais e sociais.

Transtornos mentais são, de longe, o maior risco para o suicídio. Entre os fatores relacionados com saúde mental estão depressão, dependência de drogas e a combinação desses dois pontos com outros tipos de transtornos psiquiátricos.

Mais de 90% das pessoas que tentam suicídio possuem traços desses transtornos. Mas a combinação desses com circunstâncias externas (ambientais) parecem aumentar ainda mais os riscos para a população jovem e de adolescente, ou seja, aqueles que normalmente apresentam, maiores dificuldades para licar com mudanças no seu ambiente social, o que os torna mais vulneráveis. Problemas disciplinares, perdas pessoais, violência familiar, confusão sobre orientação sexual, abuso sexual e físico e ser vítima do bullying estão estre alguns dos fatores que podem piorar o quadro psicológico desses indivíduos.

Apesar do suicídio parecer um evento raro e difícil de ser previsto, há alguns sinais claros que devem ser observados:

• Falar repentinamente sobre cometer suicídio. Parece algo óbvio, mas muitas pessoas parecem não se sensibilizar por esse sinal claro de que algo não vai bem com uma pessoa.
• Ter problemas para comer ou para dormir.
• Apresentar mudanças drásticas de comportamento.
• Se tornar recluso e evitar atividades sociais com amigos.
• Perde interesse na escola, no trabalho ou mesmo deixa algum hobbie de lado.
• Fazer preparativos para a própria morte (como pesquisas sobre o próprio funeral ou escrever cartas de despedida).
• Começar a se desfazer de objetos pessoais, muitas vezes caros.
• Já ter tentado suicídio antes.
• Cometer riscos desnecessários no dia a dia.
• A pessoa passou por alguma perda recente (como morte de um ente querido ou amigo próximo).
• Parecer interessado por temas relativos a morte.
• Deixar de se preocupar com sua própria aparência.
• Aumentar o consumo de álcool e abuso de drogas.
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12 de fevereiro de 2010

Cuidados na direção veicular garantem um Bom Carnaval

Durante o período de carnaval o número de veículos nas estradas e rodovias aumentam. A falta de atenção e imprudência pode colocar em risco a vida de muitos motoristas. Por isso, além da revisão no veículo, que deve ser realizada periodicamente, é necessário que o motorista tome alguns cuidados antes e durante o trajeto percorrido.
Pensando nisso, a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), entidade médica responsável pela prevenção de acidentes de trânsito, elaborou uma lista com 15 itens essenciais para uma viagem tranqüila e com segurança. O principal objetivo é mostrar aos motoristas os pontos que envolvem uma direção segura, desde uma boa alimentação até uma boa noite de sono.
A Abramet ressalta ainda que esta lista não deve ser utilizada somente em datas comemorativas, ela pode e deve servir como guia prático em todas as viagens, visando sempre o maior objetivo: salvar vidas.

Importantes cuidados que devem ser tomados na Viagem:

1. ALIMENTAÇÃO
Ao dirigir faça refeições leves, preferindo legumes, verduras e frutas. Evite frituras, gorduras, refrigerantes e condimentos, isto produz distensão abdominal, flatulência, torpor e sonolência.

2. SONO
Durma pelo menos 08 (oito) horas noturnas imediatamente antes do início da sua viagem.
Lembre-se que fadiga e sono são fatores comuns para a ocorrência do acidente. Ao dirigir, sentiu sono, pare em local seguro e durma.

3. HORÁRIO
A viagem deve ser iniciada pela manhã, logo após o acordar, nunca à noite após trabalho.

4. TEMPO NA DIREÇÃO
Recomenda-se que a cada 02 (duas) horas de direção veicular seja necessário uma pausa de 15 (quinze) minutos, quando o motorista deve deixar o veículo e fazer uma caminhada ao redor do mesmo e alongamentos, sempre em local seguro. Passageiros devem fazer o mesmo. Não recomendamos que se dirija por mais de 06 (seis) horas por dia. Após 06 (seis) horas de direção veicular devemos dormir 08 (oito) horas para cada nova jornada de 06 (seis) horas.

5. SOBRECARGA DO VEÍCULO
Conduza apenas o número máximo de pessoas permitido para o seu veículo. Cuidado com a carga, não exagere, distribua de maneira regular, não deixe nada solto dentro do veículo. Qualquer objeto solto pode produzir lesão em alguém. O excesso de peso poderá ser causa de acidente.

6. COMBUSTÍVEL
Se você está com a carga máxima do veículo, não encha totalmente o tanque de combustível. Assim você aumenta o peso, aumenta o consumo e fica susceptível a acidente já que o combustível funcionará como um risco maior. Pare no caminho coloque um pouco mais de combustível quando for necessário.

7. ANIMAIS
Cuidado com animais de estimação soltos no interior do veículo. Mantenha-os no banco traseiro, dentro de uma gaiola ou com coleira e com supervisão de um adulto. A movimentação do animal pode gerar problemas para o motorista.

8. CIGARRO E TELEFONE CELULAR
São condições inseguras na direção veicular. O cigarro gera problemas respiratórios para os passageiros. A brasa do mesmo ao cair sobre o motorista, certamente irá ocasionar acidente. O telefone celular tira a atenção, concentração, diminui os reflexos e propicia o acidente.

9. INSPEÇÃO DO VEÍCULO
A inspeção do veículo é obrigatória antes e durante a viagem. A máquina, pneus, suspensão, freios, lanternas, faróis, etc., devem estar em perfeitas condições e sempre revisados nas paradas.

10. AR CONDICIONADO
Faça manutenção e higienização dos filtros e canaletas. Este é um equipamento que pode jogar no interior do veículo microorganismos que irão produzir as doenças respiratórias acometendo motorista e passageiro. As crianças, gestantes e idosos são mais susceptíveis.

11. CUIDADO COM MEDICAMENTOS
Alguns medicamentos são capazes de apresentar efeitos colaterais produzindo sono, torpor, reduzindo reflexos, etc. Isto gera acidentes. Consulte seu médico.

12. HIDRATAÇÃO
Devido ao excesso de calor, mantenha todos bem hidratados e o ambiente bem ventilado.

13. NECESSIDADE FISIOLÓGICA
Procure parar em locais em que o banheiro tenha boa higienização. Lembre – se que os animais ficam estressados e que também necessitam de pausa para alimentar – se, ingerir líquidos e para as necessidades fisiológicas.

14. PRESSA
Quem dirige de férias não pode ter pressa. A pressa é fator indutor de sinistro. Se notar que isto está acontecendo com você, pare, salte, ande, faça alongamento, respire e acalme-se. É muito comum essa pressa surgir quando já estamos bem próximo do nosso destino, e é aí, que surge o acidente. Breque e vá devagar. Deixe os passageiros reclamarem que está custando a chegar. Todos precisam chegar e bem.

15. CALOR
Pode produzir além do desconforto, sinais e sintomas como hipotensão arterial, tonteiras, palidez cutânea, sudorese, intermação (aumento excessivo da temperatura do corpo), insolação (por exposição aos raios solares), convulsão e morte. Por isso, beba bastante água e use roupas leves.

BOA VIAGEM!
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11 de fevereiro de 2010

Seu coração sente os exageros no carnaval

O verão continua com força total e, com ele, os convites para as festas e badalações, principalmente durante a maratona de carnaval. Mas, as ameaças que chegam junto dos exageros que acompanham a estação podem trazer diversos riscos para saúde do coração.

Segundo o cardiologista Daniel Lages Dias, presidente da Regional Campinas da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo - SOCESP, o consumo exagerado de álcool pode causar alterações na pressão arterial e nos níveis de diabetes. Também predispõe a arritmias cardíacas, como a fibrilação atrial, com sintomas de palpitação, coração acelerado e batimentos irregulares, o que aumenta os riscos de embolias, acidente vascular cerebral (AVC) e até mesmo de infarto.
A combinação de bebidas alcoólicas e remédios é terrível, preserve-se.
 
"Outro problema comum nessa época é o paciente parar de tomar o remédio porque vai beber. Trata-se de um grande erro, pois os riscos aumentam. É preciso beber com moderação e não parar com a medicação sem orientação médica", adverte o dr. Daniel.

Antonio Mendes Neto, presidente da regional Santos da SOCESP, alerta que 30 mL de álcool são suficientes para elevar a pressão no homem, o que corresponde a cerca de duas latinhas de cerveja. Metade desta medida, ou um cálice de vinho, é suficiente para provocar alterações na mulher. Portanto, não ultrapasse esses limites.

A moderação também é importante na alimentação. Os abusos interferem diretamente na pressão arterial, diabetes e também no controle do colesterol. Dê sempre preferência para frutas, verduras, legumes e tome muito líquido.

"É possível curtir o calor cuidando da boa alimentação com pratos mais leves e naturais, sem fugir do clima da época", afirma o dr. Daniel.

O período, aliás, também é propício para deixar o sedentarismo de lado e realizar atividades físicas. Aproveitar a praia para uma caminhada, andar de bicicleta ou mesmo nadar são atividades que fazem bem para o corpo e para a mente. Tudo isso, é claro, sem exageros.

"Muitas pessoas, mesmo não estando condicionadas, praticam atividades intensas. A má condição e o calor podem ser prejudiciais e causar eventos cardiológicos agudos", alerta o dr. Antonio.

Então, atenção: prepare pratos mais leves, controle a ingestão de álcool, descanse e faça atividades de acordo com a sua condição física. Curta de forma consciente e segura, pois cuidar da saúde do coração é primordial.

fonte: Yahoo
 
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