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11 de dezembro de 2010

Aedes pode transmitir dengue e febre chikungunya ao mesmo tempo


A descoberta de três brasileiros contaminados com a febre chikungunya - transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue - preocupa especialistas. Um dos problemas é que um mesmo Aedes pode carregar os dois vírus e, por isso, causar as duas doenças às pessoas que forem picadas.

“Experimentalmente já foi confirmado que se pode encontrar os dois vírus na saliva do Aedes. Ou seja, se um mosquito que carrega os dois vírus picar uma pessoa, ela pode desenvolver as duas doenças”, explica Ricardo Lourenço, especialista da Fiocruz em insetos.

Apesar de ser menos letal do que a dengue, a chikungunya causa dores intensas nas articulações dos pés e das mãos, o que chega a dificultar a mobilidade em pelo menos 70% dos pacientes afetados pelo mal.

“O vírus causa dores fortíssimas. Os pacientes não conseguem nem segurar um copo. Em alguns casos, as dores duram até 1 ano. Isso é muito grave quando afeta um chefe de família, um profissional liberal. Além de ser um complicador para o sistema de saúde”, diz o coordenador do Programa de Controle da Dengue do Ministério da Saúde, Giovanini Coelho, acrescentando que não houve transmissão dentro do Brasil.


Ontem, o ministério pediu que os brasileiros que forem viajar aos países em que há circulação do vírus chikungunya (Ásia e África) usem repelentes, além de roupas compridas, que protejam a pele e, se possível, usem mosquiteiros para dormir.


fonte: ODiaOnline
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9 de dezembro de 2010

Nova doença transmitida pelo Aedes deixa o Brasil em alerta



A identificação de três casos de doença provocada por um vírus que jamais circulou no Brasil colocou o Ministério da Saúde em alerta. Sobretudo porque ela é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue. A entrada do vírus da febre Chikungunya no País ocorre num momento em que o número de Aedes é elevado em diversos locais. E em que epidemia de dengue, no Rio e em outras cidades, não está descartada.

A doença só pode ser transmitida pela picada do mosquito infectado. Não há transmissão de uma pessoa para outra. O nome chikungunya significa “aqueles que se dobram” e tem origem no swahili, um dos idiomas oficiais da Tanzânia, onde foi documentada a primeira epidemia da doença, entre 1952 e 1953. Refere-se à aparência curvada dos pacientes que foram atendidos nos serviços de saúde. 

Segundo o ministério, de agosto a novembro três brasileiros - um carioca da Barra e dois moradores de São Paulo - tiveram a febre Chikungunya. Tida do que a dengue - devido à quantidade menor de casos fatais - a Chikungunya se caracteriza por febre alta e dores intensas nas articulações das mãos e pés, que podem se prolongar por até um ano, impossibilitando a pessoa de desenvolver sua rotina.

"Tivemos três casos importados. Tudo leva a crer que não houve transmissão no País. Todas as medidas de prevenção, como a busca de focos de mosquito nas proximidades das residências dos pacientes, aplicação de fumacê e rastreamento de novos casos foram feitas", afirmou o coordenador do Programa de Controle da Dengue do Ministério da Saúde, Giovanini Coelho.
Chikungunya causa febre e dores intensas nas articulações de pés e mãos. Transmitida por mosquitos, é menos grave que a dengue e as mortes são raras
Uma das preocupações das autoridades é que, devido ao grande número de criadouros do Aedes, a doença se instale no País. "A presença do mosquito nos deixa vulneráveis. Quanto menos Aedes nas casas e nos espaços urbanos, menor o risco. Não há vacina contra o Chikungunya".

Os sintomas da doença aparecem de três a sete dias depois de o paciente ser picado pelo mosquito contaminado. Durante os primeiros cinco dias dos sintomas, se o paciente for picado pelo Aedes aegypti, ele transmite o vírus para o mosquito.

Além do Aedes aegypti, o mosquito Aedes albopictus (o mesmo que transmite  a febre amarela) também pode transmitir chikungunya. O Aedes albopictus está presente majoritariamente em áreas rurais e alimenta-se principalmente de sangue de outros animais, embora também pique humanos. Suas larvas são encontradas mais frequentemente em habitats naturais, como lagos, lagoas e outros reservatórios a céu aberto.


Confira o que fazer para evitar proliferação do mosquito

ø Caixas d'água
Devem ficar vedadas. Não devem ser cobertas por plástico ou calha porque esses materiais podem acumular água e servir de criadouros.

ø Calhas
Devem ficar limpas e sem pontos de acúmulo de água. Folhas secas precisam ser retiradas para que a água não fique retida.

ø Lajes e marquises
É importante manter o escoamento sempre desobstruído e sem depressões que possam causar o acúmulo de água.

ø Fossos de elevador
A recomendação é verificar uma vez por semana e bombear caso haja água acumulada.

ø Em casa e no trabalho
ø_A tampa dos vasos sanitários deve ficar fechada. Em banheiros pouco usados, deve-se dar descarga ao menos uma vez por semana para evitar surgimento de focos.
ø_As bandejas do ar-condicionado e da geladeira também precisam ser verificadas: alguns modelos acumulam água que pode virar foco do mosquito.
ø_Não deixe água acumulada em pratinhos de planta. Coloque terra nos vasos.


fonte: MS/Terra
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20 de novembro de 2010

Dia Nacional de Combate à Dengue


No penúltimo sábado do mês de novembro é comemorado a partir deste ano o Dia Nacional de Combate à Dengue. O objetivo é mobilizar iniciativas do Poder Público e a participação da sociedade para a realização de combate ao vetor da doença.

A Campanha Nacional de Combate à Dengue deste ano, lançada no dia 11 pelo atual Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, traz uma mensagem que reforça a responsabilidade do cidadão: “Dengue: se você agir, podemos evitar”.

A campanha foi embasada em uma pesquisa de opinião que revelou uma resistência das pessoas em mudar seu comportamento, apesar de 90% delas saberem como evitar a proliferação do Aedes aegypti, e conhecerem os sintomas da dengue. Assim, a nova campanha adotará mensagens mais diretas à população sobre a necessidade de que cada pessoa elimine os criadouros do mosquito transmissor em sua casa, e quanto a gravidade da doença. Para isso a campanha utilizará de midias impressas, rádio e televisão.

O Ministro, também apresentou os resultados parciais do Levantamento de índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) 2010. Essa metodologia permite identificar áreas com maior risco de transmissão da doença, tendo como indicador a infestação pelo Aedes agypti medida em cada município. Com essa nova metodologia os municípios ampliaram a participação no LIRAa.
Este ano 425 cidades se propuseram a realizar o levantamento, um aumento de 151% em relação a 2009 (169 municípios). Até 11 de novembro 2010, 300 municípios já haviam enviado suas informações ao Ministério da Saúde.
Os resultados, deste levantamento, revelaram que 15 municípios estão em risco de surto da doença no Brasil, incluindo duas capitais (Porto Velho/RO e Rio Branco/AC). Isso significa que, nesses municípios, mais de 3,9% dos imóveis pesquisados foram encontradas larvas do Aedes aegypti. Outros 123 municípios, sendo 11 capitais estão em situação de alerta, ou seja, entre 1% e 3,9% dos imóveis pesquisados tinham a presença de larvas do mosquito transmissor, e 162 cidades apresentam índice satisfatório, abaixo de 1%.
“Dengue: se você agir, podemos evitar”

Saiba mais sobre a dengue:
A Dengue é uma doença que pode se apresentar de forma benigna ou grave, transmitida somente pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. O doente pode apresentar sintomas como febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, náuseas ou até mesmo não apresentar qualquer sintoma. O aparecimento de manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e vômitos persistentes podem indicar a evolução para dengue hemorrágica. É importante procurar orientação médica ao surgirem os primeiros sintomas, pois as manifestações iniciais podem ser confundidas com outras doenças.

A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d"água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.

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fonte: MS/OPAS

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14 de outubro de 2010

Prejuízo por doenças tropicais é enorme, mas tratamento é barato


Doenças tropicais que afetam principalmente os mais pobres custam bilhões de dólares anuais em perda de produtividade, e as empresas deveriam ser estimuladas a produzir medicamentos contra elas, disse a Organização Mundial da Saúde nesta quinta-feira.

A agência da ONU, em seu primeiro relatório sobre doenças tropicais negligenciadas (DTN), pediu aos governos e doadores mais investimentos para o combate a 17 enfermidades que provocam cegueira, dano cardíaco e até a morte.

O texto diz que o tratamento dessas doenças muitas vezes custa muito pouco. Elas incluem enfermidades como o mal de Chagas, que afeta cerca de 10 milhões de latino-americanos, e a dengue, que é transmitida por mosquitos e, segundo a OMS, tem se espalhado rapidamente pelo mundo, ameaçando agora também países desenvolvidos.

"As DTN afetam as vidas de 1 bilhão de pessoas mundialmente, e ameaçam a saúde de milhões de outras", disse a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, no relatório.

"A produção dos remédios usados para tratar as DTN deve ser mais atrativa para as empresas que fabricam produtos farmacêuticos genéricos", acrescentou.

A OMS ressaltou, no entanto, que grandes laboratórios já oferecem medicamentos gratuitos e de qualidade a milhões de pessoas pobres que sofrem dessas doenças, principalmente em áreas remotas da América Latina, Ásia e África.

Também na quinta-feira, o laboratório GlaxoSmithKline anunciou a doação de até 400 milhões de doses adicionais do seu medicamento antivermífugo albendazole, a um custo anual de 19 milhões de dólares, para que a OMS trate crianças africanas.

Em nota, a OMS disse que os laboratórios farmacêuticos devem anunciar novos compromissos durante uma reunião que está sendo realizada durante todo o dia na sede da agência.

De acordo com o relatório, o custo do tratamento da filariose linfática (doença transmitida por mosquitos e que desfigura membros e órgãos genitais) com os medicamentos ivermectin e albendazole, doados pela Merck e a GlaxoSmithKline, respectivamente, varia de 5 a 10 centavos de dólar.

Essa doença, segundo a OMS, provoca prejuízos de 1,3 bilhão de dólares por ano em perda de produtividade na África e Sudeste Asiático. O relatório elogia o uso da "quimioterapia preventiva" e recomenda o emprego cauteloso de pesticidas como estratégia para combater a doença.

fonte: Reuters/OGlobo
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20 de março de 2010

Game do Orkut ensina como acabar com o mosquito da dengue


O Governo de Minas Gerais divulgou nesta sexta-feira o lançamento de um aplicativo do Orkut que ensina usuários sobre os cuidados no combate à dengue. Segundo o Estado, o Dengue Ville, espécie de game parecido com o Farmville, do Facebook, coloca o jogador em ações de prevenção em uma cidade virtual.
Dengue Ville foi criado para incentivar a prevenção da doença na rede social (foto: Divulgação)
O internauta pode escolher um avatar (personificação do jogador) e oito cenários. Depois é só passar o mouse sobre os objetos para descobrir quais possuem focos do inseto e tirar a água parada de pneus e garrafas. Caso o usuário fique muitos dias sem jogar, o personagem fica amarelado e é preciso levá-lo para a unidade de saúde.

Depois das tarefas, aparece uma mensagem: “Muito bem. Não deixe nenhum vasilhame sem tampa a céu aberto. Vire a boca para baixo e, de preferência, encaminhe o que for lixo para a coleta pública”.

A Secretaria da Saúde de Minas informou que o game tem o objetivo de mostrar para crianças e adultos a importância das pequenas atitudes na prevenção da doença. O órgão utiliza ainda o Twitter na campanha contra a dengue na internet, com os perfis @denguemosquito e @matadordadengue.

fonte: eBand

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