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31 de outubro de 2010

Novo protocolo 2010 RCP


Neste mês de outubro de 2010, foi disponibilizada a publicação com os “Destaques das Diretrizes” que resume os principais pontos de discussão e alterações nas Diretrizes de 2010 da American Heart Association (AHA) Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) e Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE). Ela foi desenvolvida para que os profissionais que executam a ressuscitação e os instrutores da AHA possam se concentrar na ciência da ressuscitação e nas recomendações das diretrizes mais importantes ou controversas ou que resultem em mudanças na prática ou no treinamento da ressuscitação. Além disso, explica o raciocínio adotado nas recomendações.

Este livreto de 32 páginas é um pequeno resumo do livro principal que tem "centenas de páginas" e ainda não está disponível em portugues, no momento só é vendido em inglês, já este resumo tem download gratuito e é distribuido em 17 idiomas, incluindo "portugues".

Tópicos:
> Indice
> Principais questões enfrentadas por todos os socorristas
> RCP de adulto por socorrista leigo
> SBV para profissionais de saúde
> Terapias elétricas
> Técnicas e dispositivos de RCP
> Suporte avançado de vida cardiovascular
> Síndromes coronárias agudas
> AVE/AVC
> Suporte básico de vida em pediatria
> Suporte avançado de vida em pediatria
> Ressuscitação neonatal
> Questões éticas
> Treinamento, implementação e equipes
> Primeiros socorros
> Resumo

    Guidelines AHA 2010 em portugues, resumo com download gratuito:

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    27 de outubro de 2010

    27 outubro. Dia Internacional de Ressuscitação Cardiopulmonar


    Os estudos constataram que a taxa de sobrevivência é três vezes maior em pessoas submetidas a massagem cardíaca ou a compressão torácica.

    Estes mesmos estudos, realizados nos Estados Unidos, revelaram que a massagem cardíaca sozinha é mais eficaz do que quando aliada à respiração boca a boca.

    O que era considerado uma aliada no atendimento de emergência em caso de parada cardíaca,a respiração boca a boca, agora é vista portanto, para o público leigo, como prejudicial.

    É uma das maiores descobertas da emergência cardiovascular dos últimos tempos e poderá ajudar a salvar mais vidas.

    Os cardiologistas explicam que a compressão torácica deve ser realizada sem interrupções, principalmente nos dez primeiros minutos no processo de ressuscitação.

    O voluntário deve ficar ao lado do paciente e iniciar as compressões, pressionando com certa força a região no centro do peito, entre os mamilos, 4 cm para baixo e retornando à posição inicial até a ajuda chegar.

    Essa mudança de conduta faz parte das novas diretrizes da ILCOR (Aliança Internacional dos Comitês de Ressuscitação) sigla em inglês, que passaram a valer em 2010, no mundo todo. Esses protocolos de atendimento são atualizados a cada cinco anos.

    A ILCOR (A International Liaison Committee on Resuscitation) foi formada em 1992 para promover um fórum entre as principais organizações de ressuscitação de todo o mundo. Ainda que os critérios para a participação não tivessem sido rigorosamente definidos, esperava-se que as organizações-membro tivessem uma participação ativa na criação das diretrizes de ressuscitação cardiopulmonar (RCP), preferivelmente que servissem para mais de um país, e que fossem multidisciplinares. No momento, o ILCOR compreende representantes da American Heart Association (AHA), European Resuscitation Council (ERC), Heart and Stroke Foundation of Canada (HSFC), Australian and New Zealand Committee on Resuscitation, Resuscitation Councils of Southern Africa (RCSA) e InterAmerican Heart Foundation (IAHF).

    Os objetivos do ILCOR são:
    *Promover um fórum para discussão e coordenação mundial de todos os aspectos da ressuscitação cardiopulmonar e cerebral, acidente vascular cerebral e síndromes coronarianas agudas.
    *Criação de pesquisas científicas nas áreas da ressuscitação em que haja falta de dados ou existam controvérsias.
    *Promover a disseminação de informações para o treinamento e a educação em ressuscitação.
    *Fornecer um mecanismo para coletar, revisar e compartilhar dados científicos internacionais de ressuscitação.
    *Fazer que as declarações sejam adequadas em temas específicos relacionados à ressuscitação, de modo que reflitam um consenso internacional.

    O ILCOR se reúne duas vezes por ano, alternando, geralmente, entre um local nos Estados Unidos e um local em alguma outra parte do mundo (tab. I). Em colaboração com a AHA, o ILCOR produziu as primeiras Diretrizes Internacionais de RCP em 2000. De novo, em colaboração com a AHA, o ILCOR promoveu uma ampla revisão com base em evidências científicas, que culminou com o Consenso Internacional de Ciência em RCP e Atendimento em Emergências Cardiovasculares com Recomendações de Tratamento na Conferência de janeiro de 2005. Os procedimentos dessa reunião forneceram o material para as organizações de consensos regionais escreverem suas diretrizes de ressuscitação.

    A criação do ILCOR estabeleceu uma oportunidade única para a colaboração mundial nas diretrizes de ressuscitação e treinamento nos últimos quinze anos. A seguir, apresentamos um breve resumo dos pontos relevantes e o progresso dessa organização, que se tornou a voz de autoridade do consenso científico na retaguarda das diretrizes de ressuscitação nacionais e internacionais.

    fonte: TIMERMAN, S et al (Arq. Bras. Cardiol. online)/GazetaBr/
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    20 de outubro de 2010

    RCP. Agora a massagem cardíaca é a prioridade


    A Associação Americana do Coração divulgou as novas diretrizes mundiais para o atendimento da parada cardiorrespiratória (PCR).

    Segundo documento divulgado na última segunda-feira pela American Heart Association (AHA), válido também no Brasil, a massagem cardíaca deve ser priorizada, especialmente quando quem estiver prestando socorro não tiver treinamento.

    A orientação havia sido adiantada em novembro de 2009, na reunião da Aliança Internacional dos Comitês de Ressuscitação (Ilcor, na sigla em inglês) e só não é válida se a vítima for criança ou em casos de afogamentos e acidentes, quando é a falta de oxigenação que leva à parada cardíaca.

    O grande foco está nas massagens cardíacas, que podem ser feitas pela própria população. A massagem cardíaca data de 1740, mas a maioria das pessoas não sabe como realizá-la. Se ela for aplicada corretamente e imediatamente a vítimas de parada cardíaca, pode salvá-las.
    Por ano, 308 mil brasileiros sofrem paradas cardíacas.
    São cem compressões por minuto, realizadas na altura mediana do osso externo do tórax, com profundidade exata de 5 cm, para adultos e crianças maiores de 1 ano.

    arte: O Dia


    Essa ação, segundo Sergio Timerman, cardiologista do InCor (Instituto do Coração), pode não só salvar a vida de uma pessoa com parada cardiorrespiratória como resultar em menor número de sequelas neurológicas.

    As massagens são cruciais para o retorno da circulação espontânea do sangue, o que resulta em sobrevivência com qualidade de vida. Estudos internacionais mostram que a sobrevida das vítimas de PCR pode chegar a 75% se a massagem cardíaca for realizada de maneira adequada e precoce, seguida de choque com desfibrilador, no prazo de três minutos desde a parada cardiorrespiratória.



    BOCA A BOCA

    As novas diretrizes recomendam ainda que somente pessoas treinadas em suporte básico de vida agreguem a respiração "boca a boca" às massagens cardíacas.

    "Ao se preocupar com a respiração boca a boca, a pessoa não treinada diminui o número e a qualidade das compressões, o que não é adequado, já que são essas as manobras principais até a chegada do socorro médico", diz Timerman.

    As novas recomendações também visam melhorar a eficácia do tratamento hospitalar. Além do controle de parâmetros clínicos como pressão arterial, temperatura e glicemia e eletrólitos, está preconizada a realização do cateterismo, com angioplastia e implantação de stent, imediatamente após a para da cardiorrespiratória.

    Estudos internacionais revelam que pacientes vítimas de parada cardiorrespiratória submetidos a esses procedimentos apresentam até 30% menos sequelas neurológicas decorrentes da PCR.

    Outra importante técnica recomendada é a hipotermia -técnica de diminuição controlada da temperatura do corpo, para recuperação de células e de tecidos danificados pela baixa oxigenação do sangue. Com ela, estudos apontam que os pacientes têm três vezes mais chances de sobreviver à PCR sem sequelas neurológicas.

    fonte: EstadaoOnline/FolhaOnline/ODia
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    25 de julho de 2010

    Morte súbita cardíaca: Cientistas revelam o mistério

    A morte cardíaca súbita ocorre após uma perda abrupta da consciência, dentro de uma hora a partir do início dos sintomas agudos. Isto acontece muitas vezes durante a noite, quando a frequência cardíaca diminui drasticamente. [Imagem: H.Zhang/ECSN]

    Mas uma pesquisa pioneira, usando modelos computacionais e pesquisa experimental, poderá ajudar a salvar milhares de vidas.

    A cada ano, centenas de milhares de pessoas em todo o mundo morrem de morte súbita de causas cardíacas - muitas delas jovens e em forma. Estima-se que cerca de 30% das mortes cardíacas repentinas ocorrem à noite, durante o sono.

    A esperança vem na forma de um tratamento preventivo das pessoas com alto risco de um tipo de distúrbio do ritmo cardíaco, chamado síndrome do nódulo sinoatrial.


    Mutação genética
    O problema fatal ocorre quando a atividade do marcapasso natural do coração, o nó sinoatrial, apresenta algum problema. Mas o maior problema é que, até hoje, ninguém foi capaz de descobrir por que isso acontece.

    Agora, a equipe do Dr. Henggui Zhang, da Universidade de Manchester, na Inglaterra, demonstrou como determinadas mutações genéticas e uma atividade específica do sistema nervoso podem se combinar para perturbar seriamente o ritmo normal do coração.
    Isto significa que seria possível identificar as pessoas com maior risco de sofrer de morte súbita cardíaca, que afeta pessoas de qualquer idade, mas especialmente idosos saudáveis e atletas bem treinados.

    Poderia então ser possível controlar o risco, usando medicamentos ou um marcapasso.


    Morte súbita
    A morte cardíaca súbita ocorre após uma perda abrupta da consciência, dentro de uma hora a partir do início dos sintomas agudos. Isto acontece muitas vezes durante a noite, quando a frequência cardíaca diminui drasticamente, o que impede qualquer tipo de socorro.

    A forma de síndrome do nódulo sinoatrial estudada pela equipe não tem ligação com doenças cardíacas estruturais, mas com mutações genéticas que alteram uma proteína chamada SCN5A, ligada à geração da atividade elétrica do coração.

    O problema cardíaco agudo, e fatal, pode ocorrer em pessoas de qualquer idade que possuam esta anomalia genética.

    Usando medições experimentais do nó sinoatrial, em conjunto com modelos de computador extremamente detalhadas, o professor Zhang conseguiu simular a atividade elétrica do músculo cardíaco.

     
    Parada cardíaca
    A pesquisa, que durou 13 anos, mostrou que existe uma substância química presente no sistema nervoso que, em indivíduos saudáveis, retarda o ritmo cardíaco.

    Mas, em pacientes com a síndrome, ela pode impedir totalmente a atividade elétrica, que se espalha por todo o coração, levando eventualmente à parada cardíaca.

    Esses efeitos estão associados a mutações no gene que podem ser detectadas por exames.

    "Antes, nós não sabíamos por que algumas pessoas com síndrome do nódulo sinoatrial morriam de repente, mas agora sabemos porque o risco pode aumentar durante a noite, durante o sono. Nossos resultados podem ser um passo importante rumo a formas de evitar isso," diz o Dr. Zhang.

    fonte: DiáriodaSaúde
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    30 de março de 2010

    Telemedicina nas ambulâncias reduz o número de mortes


    Condutores, técnicos de enfermagem, enfermeiros, médicos e coordenadores do Samu passam nesta segunda (29) e terça-feira (30) por capacitação para o uso dos kits que vão permitir a análise de eletrocardiogramas em poucos minutos, diagnosticando o paciente antes que ele seja levado ao hospital.

    A partir de abril, oito novas ambulâncias de suporte avançado do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu 192) passarão a contar com o programa em Telemedicina do Ministério da Saúde.

    Os treinamentos estão sendo realizados por profissionais do Hospital do Coração de São Paulo, em parceria com o MS. “A viatura avançada atende o paciente com suspeita de enfarto e a equipe faz o eletrocardiograma, manda via celular para a central em São Paulo, que responde com o laudo e sugestão de tratamento. A ação diminui os custos hospitalares, já que o paciente é encaminhado diretamente para o hospital de referência”, explica o enfermeiro e membro do Instituto de Ensino e Pesquisa do HCor, Antônio Cláudio de Oliveira.

    Cerca de 150 profissionais de toda a Bahia passam pela capacitação que está acontecendo na sede do Samu 192 de Salvador. O curso traz orientações sobre como utilizar a nova tecnologia de transmissão via ondas de rádio, a Tele-eletrocardiologia. O programa será estendido para o Samu de todo o Estado.

    Salvador já conta com o programa desde 2007 e foi pioneira em todo o Brasil. Hoje, são quatro ambulâncias equipadas com o kit. “Com a telemedicina é possível definir um diagnóstico precoce e assim reduzir em até 20% o número de mortes por doenças cardiovasculares. Nos casos confirmados, por exemplo, podemos encaminhar o paciente diretamente para o Hospital Ana Nery, referência hoje em Salvador para doenças do coração, e assim ganhar tempo no tratamento”, esclarece o coordenador do Samu 192 de Salvador, Ivan Paiva.

    fonte: JornaldaMidia
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    21 de março de 2010

    Bebê morre afogado em balde no interior de SP

    Bacias, vasos e baldes são armadilhas mortais para crianças em casa.

    Afogamentos são a maior causa de morte acidental até 4 anos, segundo governo.
    ONG Criança Segura diz que acidentes domésticos matam 6 mil crianças por ano.

    Uma pequena distração pode virar uma tragédia quando se lida com crianças. Em poucos minutos, elas podem sofrer acidentes domésticos que deixam seqüelas e até perder a vida dentro de casa. O pior de tudo é que os acidentes poderiam ser evitados.

    Uma menina de 9 meses morreu afogada em um balde com água, no sábado (20/3), no bairro Varjão, em Jundiaí, interior de São Paulo. O avô encontrou o corpo do bebê com a cabeça para baixo dentro do balde, que era usado para dar banho na criança. Ele havia saido da casa para fazer compras por cerca de 40 minutos, deixando mãe e filha dormindo em casa.
    Conforme boletim de ocorrência divulgado pela polícia, a mãe, 22 anos, dormia na cama junto ao bebê. Ela disse que a criança deve ter acordado e engatinhado até o balde, que estava cheio.
    A familia chegou a ligar para o Corpo de Bombeiros e ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), porém, quando o socorro chegou, a menina já estava morta.

    Acidente silencioso
    Os afogamentos são a principal causa da morte acidental entre crianças de 1 a 4 anos, segundo dados do Ministério da Saúde. O levantamento aponta que, entre crianças de 0 a 14 anos, os afogamentos são a segunda maior causa, perdendo apenas para acidentes de trânsito. Para a coordenadora da ONG, o número de afogamentos é extremamente alto.

    “É um acidente silencioso, porque em apenas seis minutos a criança já entra em processo de afogamento, que pode deixar seqüelas e até levar à morte. No início da vida da criança são mais comuns casos em bacias, vasos sanitários, baldes e depois, a partir dos 4 anos, os casos migram para acidentes em águas abertas, como represas, rios e praias”, afirma Thaís.

    Muitos afogamentos acontecem dentro de casa, na banheira ou mesmo em um balde usado para a limpeza. Qualquer recipiente com água representa perigo. De acordo com a ONG Criança Segura, as crianças podem se afogar em apenas 2,5 centímetros de água.

    Thaís ressalta que é necessária uma supervisão ativa. A companhia de um adulto e o uso de equipamentos de segurança em uma piscina, por exemplo, nem sempre são suficientes. De acordo com ela, muitos acidentes acontecem quando as crianças estão acompanhadas.

    “Se a mãe deixa a criança por um instante para atender um telefone ou abrir a porta, é o tempo de a criança se afogar”, diz Thaís. “As pessoas nunca acham que vai acontecer na família delas e, quando acontece, as seqüelas são terríveis. Um acidente doméstico é a pior coisa que pode acontecer. A boa notícia é que podem ser evitados.”


    Perigos em casa
    As famílias podem não perceber, mas a casa oferece muitos perigos para os pequenos. Nas salas, crianças podem tomar choques em tomadas desprotegidas e fios desencapados. Muitos bebês ainda podem subir e cair de móveis, além de usá-los para alcançar janelas.

    No fogão, os cabos das panelas devem ficar voltados para dentro. Conforme orientações da ONG, as bocas dos fundos é que devem ser usadas preferencialmente. É preciso ter cuidado também com produtos de limpeza, que podem envenenar as crianças.

    “Muita gente ainda tem álcool em casa, por ter aquela idéia de que ele limpa e desinfeta. O número de crianças que se acidentam com esse produto é grande”, diz a coordenadora. Ela ressalta o levantamento do Ministério da Saúde, que mostra que as queimaduras são a segunda maior causa de morte acidental até os 4 anos de idade.

    O uso de redes de proteção é indicado em apartamento ou casas com janelas altas. Escadas também devem ficar protegidas e as crianças não devem subir ou descer sem a ajuda de um responsável.

    Se, apesar de todos os cuidados, uma tragédia acontece, os pais ou responsáveis devem procurar ajuda médica imediatamente.
    O rápido socorro é fundamental para o salvamento da criança que se afoga, pois a morte por asfixia pode ocorrer em apenas 5 minutos. Por isso é tão importante que pais, responsáveis, educadores e outras pessoas que cuidam de criança aprendam técnicas de Reanimação Cardiopulmonar (RCP).


    fonte: G1/ONGCriançaSegura
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    21 de fevereiro de 2010

    Reconheça os 5 principais sintomas de um ataque do coração


    As doenças cardiovasculares (infarto do miocárdio e derrame cerebral) são, ainda hoje, nos países de primeiro mundo e nas grandes cidades brasileiras, a principal causa de mortalidade e de lesões físicas limitantes e definitivas, ocorrendo, muitas vezes, em idade precoce.

    Quando as mãos de Eugenia Smith, de 46 anos, começaram a formigar, ela achou que as luvas que usava para pedalar precisavam ser mais espessas. Quando sentiu falta de ar durante uma pequena caminhada, imaginou que estivesse com pneumonia. E quando seu peito doeu, atribuiu a uma indigestão. As três vezes ela errou: Eugenia estava tendo um ataque do coração e precisou pôr três stents. Até então, sua saúde era perfeita. Pode parecer estranho não perceber os sinais de um ataque do coração, mas os cardiologistas garantem que não identificar os sintomas é muito comum.
    -Isso acontece o tempo todo, toda a semana - garante o cardiologista americano Kenneth Rosenfield, do Massachusetts General Hospital.
    Ele diz que um ataque do coração à la Hollywood - quando a pessoa cai devido a fortes dores no peito - é uma exceção, não uma regra.
    -Temos que fazer um trabalho melhor para as pessoas reconhecerem os sintomas ligados a um ataque cardíaco.

    Os sinais para reconhecer um ataque do coração variam de pessoa para pessoa, mas alguns sintomas, listados abaixo pela Associação Americana do Coração, não podem passar despercebidos. Reconhecê-los pode evitar que os danos sejam maiores. Confira.

    1) Desconforto na região do peito
    Mesmo que nem todos que estão enfartando sintam dores no peito, este é o sinal mais comum, segundo a Associação Americana do Coração. A dor não é necessariamente esmagadora e pode ser confundida com indigestão. Não espere a dor aumentar para procurar um médico.

    2) Dores na parte superior do corpo
    Algumas pessoas sentem uma pressão incomum atrás dos ouvidos junto com uma pressão na nuca. Rosenfield diz que dores fortes em diferentes partes do corpo simultaneamente podem indicar que a pessoa está tendo um ataque do coração.
    - Digo para meus pacientes que eles devem estar atentos a qualquer sintoma diferente ou incomum, como sensação de peso, pressão, compressões, dores no peito, atrás do pescoço, nos ombros ou nos braços, no cotovelo, no queixo, na garganta e até mesmo nos lóbulos das orelhas - explica Rosenfield.
    Para saber a diferença se estas dores são características de algum problema cardíaco, o cardiologista pede para prestar atenção no histórico familiar - se alguém próximo sofre de males do coração - ou se a pessoa tem pressão alta ou colesterol alto. Outros motivos para prestar atenção aos sintomas são se eles aparecem sem nenhuma causa aparente, se pioram durante o exercício físico, se não passam nunca ou se vão e voltam.

    3 - Problemas gastrointestinais
    Dores no estômago e náusea podem ser um indicativo de enfarte. São incômodos diferentes dos causados por uma úlcera, por exemplo. Pacientes com histórico de hipertensão arterial e problemas vasculares devem ter maior atenção.

    4 - Sintomas de gripe
    O médico Robert Superko, autor do livro "Antes do Ataque do Coração", diz que uma forte fatiga, uma sensação de exaustão por muitos dias e problemas gastrointestinais, e uma sensação geral de não estar se sentindo bem podem ser sintomas de um ataque do coração ou de problemas cardíacos - e são fáceis de serem deixados para lá.
    - As pessoas descrevem o ataque do coração como se fosse um resfriado - diz Superko.

    5 - Faltade ar
    Sentir falta de ar pode ser um sintoma de enfarte mesmo que a pessoa não esteja com dores no peito ou qualquer outro mal-estar.

    fonte: OGlobo
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    10 de fevereiro de 2010

    Médico croata utiliza iPhone para reanimar pacientes

    Acessório ligado ao celular é colocado sobre peito do paciente para fazer a massagem cardíaca. Aplicativo do iPhone avalia se a força aplicada na massagem cardíaca é adequada.

    Um médico croata diz ter transformado seu iPhone em um aparelho médico capaz de reanimar pacientes ao combinar um software já existente com um novo acessório inventado por ele. "Este aparelho permite que a reanimação seja feita da melhor forma possível", afirmou nesta terça-feira, 9, Ivor Kovic, chefe da Emergência do Hospital de Pazin, na península croata de Ístria.

    "Quando a massagem cardíaca é feita com a ajuda do paciente, este recebe o melhor tratamento possível e fica com chances ainda maiores de sobreviver", disse o médico, que acaba de apresentar sua invenção em Amsterdã (Holanda), em um congresso mundial de especialistas em reanimação.

    Kovic, que explica o invento em um site próprio, disse que sua inovação não só agiliza a intervenção médica, já que os celulares estão sempre à mão, como possibilita uma reanimação melhor.

    Ao notar que os chamados "smartphones" (telefones inteligentes) reconhecem os movimentos humanos, o croata teve a ideia de tornar seu Iphone em um aparelho de reanimação. "Elaborei um protótipo de acessório que é colocado no aparelho e aplicado sobre o peito do paciente no lugar das palmas das mãos", explicou o médico, de apenas 29 anos.

    Um aplicativo do iPhone já existente, além de emitir um sinal sonoro quando a reanimação difere das ideais cem pressões por minuto sobre o peito, indica se a força aplicada é a adequada. "Além disso, meu acessório para o telefone tem uma superfície de contato maior sobre o peito do paciente que quando as palmas das mãos, o que também contribui para uma melhor reanimação", assinala.

    Por enquanto, Kovic apenas elaborou um protótipo do acessório, embora pretenda patentear sua invenção em breve.

    fonte: Estadão
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    28 de janeiro de 2010

    O uso do desfibrilador exige pessoa treinada para o atendimento

    Leve e de fácil manuseio, o desfibrilador, quando usado com presteza, aumenta em até 75% as chances de salvamento das vítimas de problemas como parada cardiorrespiratória súbita, causada pelo tipo mais severo de arritmia na freqüência cardíaca – fibrilação ventricular, em linguagem técnica. Em tais situações, a corrida é contra o tempo. Quanto mais rápido for o atendimento, menores são os riscos de o músculo cardíaco (e o resto do organismo) sofrer as seqüelas decorrentes da falta de sangue.

    Desde o momento da parada, a cada sessenta segundos as chances de salvamento caem cerca de 10%. Por isso, o uso do desfibrilador é essencial nos primeiros instantes da parada cardiorrespiratória. Ao disparar choques elétricos cuja intensidade pode chegar a 360 joules – o equivalente ao impacto no peito de uma bolada de 150 quilômetros por hora –, a máquina faz com que o coração volte a bater em seu ritmo normal.



    Um pequeno equipamento de desfibrilação automática (DEA) da linha CMS da Philips Medical Systems permite que pessoas comuns salvem vítimas de parada cardíaca.


    Cerca de 160.000 pessoas morrem anualmente no Brasil vítimas de distúrbios que resultam numa parada cardiorrespiratória súbita. Delas, 95% não conseguem nem chegar ao hospital. Até meados da década de 90, os desfibriladores eram equipamentos de uso exclusivamente hospitalar. Com o avanço da tecnologia, foram desenvolvidas máquinas menores, fáceis de transportar e, sobretudo, de utilizar.


    Em setembro de 2007, a agência americana de controle de remédios e alimentos, a FDA, autorizou a venda de desfibriladores em farmácias e grandes redes de supermercado. Assim que o estojo do desfibrilador é aberto, um comando de voz indica passo a passo o que fazer. Primeiro a máquina analisa a atividade cardíaca da vítima. Se não for detectada uma fibrilação, o comando de voz desaconselha o uso do aparelho. Do contrário, a pessoa é instruída a acionar o botão que dispara o choque no coração.


    Os americanos compram, em média, 35.000 desfibriladores desse tipo por ano. No Brasil, as vendas anuais não ultrapassam as 100 unidades – cada uma sai por 10.000 reais, em média. A maioria das máquinas foi adquirida por clubes recreativos, condomínios residenciais, empresas de grande porte (geralmente multinacionais), companhias aéreas e times de futebol, como o Corinthians, Palmeiras e o São Paulo. Entre as pessoas físicas, pode-se contar nos dedos o número de proprietários de um desfibrilador.


    "O desfibrilador é importante, mas não pode se transformar numa neurose a ponto de cada um querer ter o seu", diz o médico Milton Glezer, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Estudos da Associação Americana do Coração indicam que o ideal é que haja desfibriladores disponíveis em lugares com grande concentração de gente, na proporção de um aparelho para cada 2.000 pessoas.


    Trata-se da melhor relação custo-benefício, visto que, numa concentração desse porte, o risco de ocorrência de um problema cardiorrespiratório é de um a cada três anos e oito meses. É nesse cálculo que se baseia a maioria das legislações sobre a obrigatoriedade de desfibriladores em locais públicos.


    É essencial que, além do desfibrilador, esses locais contem com uma equipe de funcionários treinada para atender casos de parada cardiorrespiratória súbita. Um shopping center, por exemplo, poderia treinar seus seguranças. Em quatro horas, em média, é possível aprender como reconhecer um distúrbio cardiorrespiratório e quais as manobras que devem ser executadas enquanto o desfibrilador não é acionado ou caso ele não surta efeito, como a massagem cardíaca. É importante frisar que essas medidas não têm o poder de reverter por completo uma fibrilação. Elas apenas mantêm a circulação e a oxigenação do coração até a chegada de um socorro mais especializado.

    Fonte: Veja  |  Reportagem: Assessoria/Bombeiros - MT 
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    Leigos não precisam saber fazer boca-a-boca para salvar vidas

    Associação Americana do Coração diz que basta realizar as compressões cardíacas.
    Entidade revisa periodicamente as técnicas mais indicadas de ressuscitação.


    A Associação Americana do Coração apoiou formalmente através de artigo na revista "Circulation", na edição de 1 de abril de 2008, a técnica de ressuscitação cardíaca somente com compressões do tórax, para leigos.

    A Associação é responsável por revisar as técnicas de ressuscitação cardíaca que são aplicadas no mundo todo, através de treinamentos padronizados.

    A última revisão e mudança aconteceram em 2005, com a aprovação da diretriz de ressuscitação. O protocolo determinava que eram necessárias 30 compressões no tórax, associadas a 2 respirações.

    imagem divulgação

    A cada ano, somente nos Estado Unidos, ocorrem mais de 162 mil paradas cardíacas fora dos hospitais. O índice de sobrevivência sem atendimento é muito baixo, ficando em torno de 2%.

    Se a vítima for atendida dentro dos primeiros 3 a 4 minutos por um socorrista treinado, e com a disponibilidade de um desfibrilador automático, essas chances podem chegar até 75%.

    O problema é que quando uma pessoa não treinada, ou mesmo quem fez o treinamento, presenciava uma parada cardíaca de uma pessoa desconhecida, muitas vezes não se sentia à vontade de fazer respirações boca-a-boca.

    Desde o ano 2000, pesquisas vinham mostrando que atender uma parada cardíaca somente com as compressões do tórax era eficiente.

    Diante do número de trabalhos em modelos animais e dados de atendimentos orientados por telefone, encorajando as pessoas a fazerem pelo menos as compressões, se tornou necessário o apoio da Associação Americana do Coração a esse método.

    A American Heart Association orienta que os indivíduos treinados em Ressuscitação Cardíaca, devem seguir o protocolo, intercalando as ventilações com as compressões até que socorro avançado chegue.

    O artigo da AHA está disponível online neste link

    fonte: G1
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