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26 de setembro de 2011

Dia da doação de órgãos


O Brasil tem bons motivos para celebrar o Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos. O Brasil é um centro de referência internacional em transplantes de órgãos.

O Brasil não realiza maior número de cirurgias porque o medo, fruto da desinformação, impede que muitas famílias de pacientes com morte encefálica autorizem a doação. Além disso a maioria das potenciais doações não é notificada aos órgãos competentes.

Apesar dos problemas, o Brasil ocupa a segunda posição no ranking dos países que mais realizam transplantes a cada ano, informa o Ministério da Saúde. A maioria - mais de 95% dessas cirurgias - é feita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O índice de sucesso das cirurgias passa de 80%, informa o ministério.

Segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, o número de transplantes de órgãos sólidos, doados por pacientes com morte encefálica, cresceu 11% em 2009 e 17% no primeiro semestre de 2010. Mas de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, o total de transplantes realizados caiu no estado 7,3% até 15 de setembro deste ano, comparando-se com o ano passado. Até esta data, foram realizados 49 transplantes de coração, 89 de pâncreas, 1.004 de rim, 420 de fígado e 21 de pulmão. Estes dados não computam transplantes entre vivos.
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Doar órgãos salva vidas
A doação de órgãos ou de tecidos é um ato pelo qual manifestamos a vontade de doar uma ou mais partes do nosso corpo para ajudar no tratamento de outras pessoas. A doação pode ser de órgãos (rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão) ou de tecidos, (córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue do cordão umbilical).

O milagre da multiplicação
Um único doador pode ajudar a salvar ou melhorar a vida de,  pelo menos, 25 pessoas. Só de órgãos são sete: 2 pulmões, 2 rins, 1 coração, 1 fígado, 1 pâncreas. Quanto aos tecidos, há 2 córneas, pele, tendões e uma infinidade de ossos, como a crista ilíaca, a patela, e até o estribo (no ouvido) considerado o menor osso humano com apenas 0,25 cm.

É possível também a doação entre vivos no caso de órgãos duplos e a doação entre parentes de órgãos como o rim, por exemplo. No caso do fígado, também é possível o transplante intervivos. Neste caso apenas uma parte do Fígado do doador é transplantado para o receptor. Este tipo de transplante ocorre por causa da particular qualidade do fígado de se regenerar, voltando ao tamanho normal em dois ou três meses. No caso da doação inter-vivos, é necessária uma autorização especial e diferente do caso de doador cadáver.
Não existe limite de idade para a doação de córneas. Para os demais órgãos, a idade e história médica são consideradas.

O Sistema Nacional de Transplantes desde sua criação (1997) tem como prioridade, evidenciar com transparência todas as suas ações no campo da política de doação-transplante, visando primordialmente a confiabilidade do Sistema e a assistência de qualidade ao cidadão brasileiro.
O Brasil possui hoje um dos maiores programas públicos de transplantes de órgãos e tecidos do mundo. Com 548 estabelecimentos de saúde e 1.376 equipes médicas autorizados a realizar transplantes, o Sistema Nacional de Transplantes está presente em 25 estados do país, por meio das Centrais Estaduais de Transplantes.


Doe Orgãos, Doe Sangue.... Doe Vida. Eu sou doador, seja você um doador também!
fonte: MS/ParanaOnline/ODia
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23 de dezembro de 2010

25 de dezembro. Dia do intensivista brasileiro


No dia de fundação da Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva - SOBRATI (25/12/2003), ficou instituindo pela mesma como o Dia do Intensivista Brasileiro como homenagem a todos os profissinais Intensivistas.


Feliz Dia do Intensivista
25 de Dezembro de 2010

Dia da Solidariedade, da Compaixão, da Fraternidade e da Família.

''Nascia a SOBRATI , Qualificando, Humanizando e Democratizando as UTI's Brasileiras ''

Em 7 Anos de Brilho, Luz e Reconhecimento. Ensinando a fazer UTI.
 
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23 de novembro de 2010

Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil

Celebrado anualmente no dia 23 de novembro, o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil visa estimular ações educativas e preventivas relacionadas ao câncer, promover debates e outros eventos sobre as políticas públicas de atenção integral às crianças e aos adolescentes com câncer, apoiar as atividades organizadas e desenvolvidas pela sociedade civil em prol da causa, difundir os avanços técnico-científicos relacionados e apoiar os pequenos pacientes com câncer e seus familiares.

A idéia de dedicar dois dias do ano em comemoração a esta data surgiu da necessidade de conscientização dos profissionais de saúde e da população sobre os sinais e sintomas do câncer infantojuvenil. É importante frisar que quanto antes for descoberta a doença, maiores são as chances de cura, por isto a importância das ações de conscientização do diagnóstico precoce, principalmente nas cidades do interior.
Câncer infanto-juvenil é a 2ª maior causa de mortes entre crianças e adolescentes
“Hoje quando as crianças e adolescentes chegam para o tratamento já estão num estágio avançado da doença e essa mobilização, que é nacional, visa conscientizar a todos os profissionais da área da saúde sobre o tema e nos ajudar a combater os índices de crescimento da doença”, explica Cláudio Galvão Castro Junior, presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE). "Quando a doença é descoberta cedo, as chances de cura são de 90%" completa.

Saiba mais no site: www.dncci.org.br






























fonte: Sobope/DNCCI
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8 de novembro de 2010

8 de novembro é comemorado o Dia do Radiologista


A história da Radiologia se iniciou numa tarde de 08 de novembro de 1895, no laboratório da Universidade de Wurzburg, na Alemanha, com o físico Wilhelm Conrad Roentgen, enquanto pesquisava o tubo de raios catódicos.

Ele só chegou a usar a radiação por quinze minutos para retratar os ossos de uma das mãos de sua mulher Bertha, em 22 de dezembro de 1895.

A partir daí, Roentgen decidiu chamar sua descoberta de Raios-X, porque esta letra em ciência indica algo desconhecido.

Em 1903, Roentgen ganhou o prêmio Nobel de Física por sua descoberta e realmente criou um divisor de águas na maneira de diagnosticar as doenças.

As aplicações médicas desta descoberta revolucionaram a medicina, pois se tornou possível enxergar no interior dos pacientes.

Essa técnica chegou ao Brasil apenas dois anos depois, com o médico mineiro José Carlos Ferreira Pires. Ele teve de fazer uso de burros de carga e de carros de bois para levar o equipamento de Itapecerica até o seu destino final, em Formiga. O raio-x, ainda bastante rudimentar, virou posteriormente uma peça de museu – ele ainda pode ser visto em Chicago, no International Museum of Surgical Science.

A radiologia em si tem outro nome na atualidade: imagiologia. A técnica pioneira evoluiu e passou a ser específica para detectar determinadas condições, como a tomografia, a mamografia, ou a ultrassonografia computadorizada, entre outras.

O trabalho do radiologista não consiste somente em usar um aparelho para obter as imagens, mas também fazer a leitura e análise do material recolhido, bem como emitir laudos e relatórios sobre as suas descobertas. Assim como o patologista, ele tem conhecimento sobre uma enorme quantidade de doenças. São dados cruciais em casos de difícil diagnóstico que podem fazer a diferença entre a vida e a morte de um paciente. Por isso, o profissional dessa área costuma ser homenageado pela sua contribuição diária ao trabalho médico.


Parabéns a todos os especialistas em Radiologia e Diagnóstico por Imagem.

fonte: CBR/UFGNet/Diretoriodeartigos
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31 de outubro de 2010

Novo protocolo 2010 RCP


Neste mês de outubro de 2010, foi disponibilizada a publicação com os “Destaques das Diretrizes” que resume os principais pontos de discussão e alterações nas Diretrizes de 2010 da American Heart Association (AHA) Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) e Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE). Ela foi desenvolvida para que os profissionais que executam a ressuscitação e os instrutores da AHA possam se concentrar na ciência da ressuscitação e nas recomendações das diretrizes mais importantes ou controversas ou que resultem em mudanças na prática ou no treinamento da ressuscitação. Além disso, explica o raciocínio adotado nas recomendações.

Este livreto de 32 páginas é um pequeno resumo do livro principal que tem "centenas de páginas" e ainda não está disponível em portugues, no momento só é vendido em inglês, já este resumo tem download gratuito e é distribuido em 17 idiomas, incluindo "portugues".

Tópicos:
> Indice
> Principais questões enfrentadas por todos os socorristas
> RCP de adulto por socorrista leigo
> SBV para profissionais de saúde
> Terapias elétricas
> Técnicas e dispositivos de RCP
> Suporte avançado de vida cardiovascular
> Síndromes coronárias agudas
> AVE/AVC
> Suporte básico de vida em pediatria
> Suporte avançado de vida em pediatria
> Ressuscitação neonatal
> Questões éticas
> Treinamento, implementação e equipes
> Primeiros socorros
> Resumo

    Guidelines AHA 2010 em portugues, resumo com download gratuito:

    DOWNLOAD


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    29 de outubro de 2010

    Dia Mundial de combate ao AVC - 29 de outubro


    “Uma em cada seis pessoas no mundo terá um acidente vascular cerebral em sua vida. Essa pessoa pode ser você!” Com esse lema os profissionais de saúde, encerraram uma série de eventos em todo o país alusivos à Semana Nacional de Combate ao AVC (Acidente Vascular Cerebral, ou derrame cerebral), e ao Dia Mundial do AVC, celebrado nesta última sexta (29).

    A data têm o objetivo de conscientizar a população quanto à prevenção, diagnóstico precoce, tratamento, entre outros assuntos relacionados à doença

    Segundo dados do Ministério da Saúde, o AVC é uma das maiores causas de morte. É como se estivéssemos mergulhados numa guerra global onde milhares de pessoas fossem mortas todos os anos. O AVC que já matou cerca de 17 milhões de pessoas em todo o mundo, é a primeira causa de incapacitação e redução da qualidade de vida e a terceira principal causa de morte no globo hoje. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o Brasil já ocupa o sexto lugar na lista das maiores vítimas de derrame, em números absolutos, atrás da China, Índia, Rússia, Estados Unidos e Japão. No Brasil, o número de mortes chega a 100 mil por ano.

    “É possível diminuir muito o risco de ter um AVC. E, tendo-o, há tratamento que, sendo feito de forma imediata, pode reverter completamente ou minimizar muito os danos. Por isso é tão importante informar a população”, afirma o neurologista Gustavo Daher Vieira de Moraes Barros - coordenador de neurologia do Hospital Vera Cruz de BH.

    Campanha “Um em cada seis”
    Idealizada pela Organização Mundial de AVC (World Stroke Organization - WSO), a campanha em comemoração ao Dia Mundial do Acidente Vascular Cerebral acontece em 17 países, incluindo o Brasil, e tem o slogan "Um em cada seis” como tema, escolhido para destacar o fato de que no mundo de hoje, uma em cada seis pessoas terá um AVC durante a sua vida.

    A campanha comemora não apenas o fato de que o AVC pode ser prevenido, mas de que os sobreviventes de AVC podem recuperar-se totalmente e manter sua qualidade de vida com os cuidados e apoio adequados a longo prazo. Além disso, tem o objetivo de reduzir o impacto do AVC alertando a população para seis passos básicos e essenciais para o combate da doença:
    1. Conheça os seus próprios fatores de risco: hipertensão arterial, diabetes e colesterol alto.
    2. Seja fisicamente ativo e exercite-se regularmente.
    3. Evite a obesidade, mantendo uma dieta saudável.
    4. Limite o consumo de álcool.
    5. Evite o fumo do cigarro. Se você fuma, procure ajuda para parar agora.
    6. Aprenda a reconhecer os sinais de alerta de um AVC.

    Sobre o AVC
    Dados da OMS - Organização Mundial de Saúde registram que mais de 5 milhões de pessoas morrem todos os anos devido ao AVC. Os números indicam que aproximadamente um entre quatro homens e uma entre cinco mulheres poderão sofrer um derrame até os 85 anos de idade. No Brasil o AVC mata cerca de 100 mil pessoas por ano, de acordo com o MS.

    Os casos de AVC, quando não são fatais, podem deixar sequelas irreversíveis impedindo o paciente de realizar suas atividades diárias e levando-o a uma aposentadoria compulsória. Dados do ano de 2008 do INSS – Instituto Nacional do Seguro Social revelam que havia mais de 312 mil aposentadorias ativas por doenças do aparelho circulatório, sendo o AVC a mais frequente, que geraram um gasto no ano de cerca de R$ 227 milhões. Os gastos com auxílio-doença foram de quase R$ 89 milhões.

    Boa parte das mortes relacionadas ao AVC poderia ser evitada se houvesse uma melhor divulgação dos critérios de tratamento exigidos nos casos de emergências médicas. A principal causa de AVC é a isquemia cerebral (AVC isquêmico), na qual uma artéria que leva sangue a uma parte do cérebro é fechada por um coágulo, o que resulta na morte do tecido cerebral que fica sem irrigação. Cerca de 85% dos casos de AVC são de origem isquêmica. Nas últimas décadas tem sido demonstrado que a rapidez e a organização no atendimento desta doença, além da utilização de protocolos e medicações específicas, diminuem a mortalidade e minimizam as sequelas.

    Assista e divulgue o vídeo de sinais de alerta do AVC

    O Protocolo de Tratamento Emergencial ao AVC inclui a administração do medicamento alteplase (r-TPA). Trata-se do primeiro e único trombolítico (medicamento que dissolve o coágulo que obstrui a passagem do sangue para o cérebro) aprovado pelas principais diretrizes nacionais e internacionais de tratamento do AVC. Quando administrado no intervalo de zero a quatro horas e meia do início dos sintomas, o medicamento aumenta as chances de uma recuperação completa, sem sequelas como incapacidade de fala, locomoção, distúrbios de memória e raciocínio. Tal característica possibilita a melhora significativa da qualidade de vida daqueles que são acometidos pelo AVCI.

    PELA BOCA
    Para minimizar o risco de o paciente ter um AVC, a alimentação é forte aliada.
    O consumo excessivo de alimentos ricos em sódio, como os industrializados, favorecem o aparecimento da hipertensão arterial sistêmica. Já excessos no consumo de alimentos ricos em gorduras, principalmente as saturadas, promovem o aumento do colesterol e do peso corporal, aumentando o risco de obesidade.
    Para quem tem pressão alta, os cuidados devem ser redobrados.
    “Não é preciso abolir alimentos do cardápio, mas, sim, evitar. As práticas de alimentação saudável são fundamentais para prevenção do AVC”, explica a professora do curso de nutrição da Universidade Federal do Pará, Vanessa Lourenço.


    fonte: MS/DiariodoPara/FarolComunitario
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    20 de outubro de 2010

    RCP. Agora a massagem cardíaca é a prioridade


    A Associação Americana do Coração divulgou as novas diretrizes mundiais para o atendimento da parada cardiorrespiratória (PCR).

    Segundo documento divulgado na última segunda-feira pela American Heart Association (AHA), válido também no Brasil, a massagem cardíaca deve ser priorizada, especialmente quando quem estiver prestando socorro não tiver treinamento.

    A orientação havia sido adiantada em novembro de 2009, na reunião da Aliança Internacional dos Comitês de Ressuscitação (Ilcor, na sigla em inglês) e só não é válida se a vítima for criança ou em casos de afogamentos e acidentes, quando é a falta de oxigenação que leva à parada cardíaca.

    O grande foco está nas massagens cardíacas, que podem ser feitas pela própria população. A massagem cardíaca data de 1740, mas a maioria das pessoas não sabe como realizá-la. Se ela for aplicada corretamente e imediatamente a vítimas de parada cardíaca, pode salvá-las.
    Por ano, 308 mil brasileiros sofrem paradas cardíacas.
    São cem compressões por minuto, realizadas na altura mediana do osso externo do tórax, com profundidade exata de 5 cm, para adultos e crianças maiores de 1 ano.

    arte: O Dia


    Essa ação, segundo Sergio Timerman, cardiologista do InCor (Instituto do Coração), pode não só salvar a vida de uma pessoa com parada cardiorrespiratória como resultar em menor número de sequelas neurológicas.

    As massagens são cruciais para o retorno da circulação espontânea do sangue, o que resulta em sobrevivência com qualidade de vida. Estudos internacionais mostram que a sobrevida das vítimas de PCR pode chegar a 75% se a massagem cardíaca for realizada de maneira adequada e precoce, seguida de choque com desfibrilador, no prazo de três minutos desde a parada cardiorrespiratória.



    BOCA A BOCA

    As novas diretrizes recomendam ainda que somente pessoas treinadas em suporte básico de vida agreguem a respiração "boca a boca" às massagens cardíacas.

    "Ao se preocupar com a respiração boca a boca, a pessoa não treinada diminui o número e a qualidade das compressões, o que não é adequado, já que são essas as manobras principais até a chegada do socorro médico", diz Timerman.

    As novas recomendações também visam melhorar a eficácia do tratamento hospitalar. Além do controle de parâmetros clínicos como pressão arterial, temperatura e glicemia e eletrólitos, está preconizada a realização do cateterismo, com angioplastia e implantação de stent, imediatamente após a para da cardiorrespiratória.

    Estudos internacionais revelam que pacientes vítimas de parada cardiorrespiratória submetidos a esses procedimentos apresentam até 30% menos sequelas neurológicas decorrentes da PCR.

    Outra importante técnica recomendada é a hipotermia -técnica de diminuição controlada da temperatura do corpo, para recuperação de células e de tecidos danificados pela baixa oxigenação do sangue. Com ela, estudos apontam que os pacientes têm três vezes mais chances de sobreviver à PCR sem sequelas neurológicas.

    fonte: EstadaoOnline/FolhaOnline/ODia
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    26 de setembro de 2010

    27 de setembro. Dia Nacional da doação de órgãos e tecidos


    O Brasil tem bons motivos para celebrar o Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos. O Brasil é um centro de referência internacional em transplantes de órgãos.

    O Brasil não realiza maior número de cirurgias porque o medo, fruto da desinformação, impede que muitas famílias de pacientes com morte encefálica autorizem a doação. Além disso a maioria das potenciais doações não é notificada aos órgãos competentes.

    Apesar dos problemas, o Brasil ocupa a segunda posição no ranking dos países que mais realizam transplantes a cada ano, informa o Ministério da Saúde. A maioria - mais de 95% dessas cirurgias - é feita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O índice de sucesso das cirurgias passa de 80%, informa o ministério.

    Segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, o número de transplantes de órgãos sólidos, doados por pacientes com morte encefálica, cresceu 11% em 2009 e 17% no primeiro semestre de 2010. Foram realizados 5.998 procedimentos em 2009 e quando comparados os 5.409 de 2008, o aumento surpreendeu positivamente as equipes e instituições envolvidas, qualificando o País como um centro de referência internacional na área de transplantes de órgãos. A perspectiva é que em 2010 o numero de transplantes ultrapasse 6.500.


    Doar órgãos salva vidas
    A doação de órgãos ou de tecidos é um ato pelo qual manifestamos a vontade de doar uma ou mais partes do nosso corpo para ajudar no tratamento de outras pessoas. A doação pode ser de órgãos (rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão) ou de tecidos, (córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue do cordão umbilical).

    O milagre da multiplicação
    Um único doador pode ajudar a salvar ou melhorar a vida de,  pelo menos, 25 pessoas. Só de órgãos são sete: 2 pulmões, 2 rins, 1 coração, 1 fígado, 1 pâncreas. Quanto aos tecidos, há 2 córneas, pele, tendões e uma infinidade de ossos, como a crista ilíaca, a patela, e até o estribo (no ouvido) considerado o menor osso humano com apenas 0,25 cm.

    É possível também a doação entre vivos no caso de órgãos duplos e a doação entre parentes de órgãos como o rim, por exemplo. No caso do fígado, também é possível o transplante intervivos. Neste caso apenas uma parte do Fígado do doador é transplantado para o receptor. Este tipo de transplante ocorre por causa da particular qualidade do fígado de se regenerar, voltando ao tamanho normal em dois ou três meses. No caso da doação inter-vivos, é necessária uma autorização especial e diferente do caso de doador cadáver.
    Não existe limite de idade para a doação de córneas. Para os demais órgãos, a idade e história médica são consideradas.

    O Sistema Nacional de Transplantes desde sua criação (1997) tem como prioridade, evidenciar com transparência todas as suas ações no campo da política de doação-transplante, visando primordialmente a confiabilidade do Sistema e a assistência de qualidade ao cidadão brasileiro.
    O Brasil possui hoje um dos maiores programas públicos de transplantes de órgãos e tecidos do mundo. Com 548 estabelecimentos de saúde e 1.376 equipes médicas autorizados a realizar transplantes, o Sistema Nacional de Transplantes está presente em 25 estados do país, por meio das Centrais Estaduais de Transplantes.


    Doe Orgãos, Doe Sangue.... Doe Vida. Eu sou doador, seja você um doador também!
    fonte: MS/ParanaOnline/ODia
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    8 de setembro de 2010

    8 de setembro. Dia Mundial da Fisioterapia


    Comemora-se no dia 8 de Setembro o Dia Mundial da Fisioterapia. Esta data foi escolhida em Assembleia Geral da Confederação Mundial de Fisioterapia (WCPT) por ter correspondido ao dia da reunião de fundação daquela Organização.

    A Fisioterapia, em sentido amplo, é a ciência que estuda o movimento humano. Com o sentido restrito à área de saúde, está voltada para o entendimento da estrutura e mecânica do corpo humano. Ela estuda, diagnostica, previne e trata os distúrbios, entre outros, da biomecânica e funcionalidade humana decorrentes de alterações de órgãos e sistemas humanos. Além disso, a Fisioterapia estuda os efeitos benéficos dos recursos físicos e naturais sobre o organismo humano. É a área de atuação do profissional formado em um curso superior de fisioterapia. O fisioterapeuta é capacitado a avaliar, reavaliar, prescrever (não medicamentos), dar diagnóstico cinesiológio-funcional, prognóstico, intervenção e alta, dentro de sua tipicidade assistencial.

    É administrada em consultórios, clínicas, centros de reabilitação, asilos, escolas, clubes, academias, residências, hospitais, empresas, unidades básicas ou especializadas de saúde, pesquisas, entre outros, tanto por serviços públicos como privados.

    A fisioterapia foi regulamentada oficialmente no Brasil pelo Decreto Lei número 938 em 1969 e pela Lei Federal número 6.316 em 1975.

    Aos nossos parceiros da Saúde e Bem estar, nossas congratulações!

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    21 de agosto de 2010

    Cresce no país a oferta da chamada Enfermagem dermatológica

    A técnica é focada na prevenção e no combate às feridas de difícil cicatrização, que obrigam as pessoas a ficar de cama por muito tempo. Tratamento direcionado ajuda a apressar a cura.

    Enfermagem Dermatologia em avanço
    A aposentada Maria de Lurdes, 88 anos, é atendida pelo enfermeiro Jair: em três meses, ela superou a dor aguda que a impossibilitava de andar (foto: Cadu Gomes CDBA)
    Há quatro anos, Marino Gonche, 77 anos, sofre com feridas nos pés que não cicatrizam. As úlceras, provocadas pelo diabetes tipo 2, acometeram os dois pés. Foi preciso uma cirurgia, na qual foram retiradas as solas dos membros. A partir daí, a vida do aposentado mudou severamente. De um homem ativo e independente, Marino se tornou um paciente que vive em cima de uma cama, completamente dependente. Porém, há um ano, o aposentado é assistido por uma enfermeira dermatológica, o que lhe fez ter esperanças de que logo poderá voltar a andar e sair da cama. “Depois que comecei a ser atendido pela enfermeira, meus pés melhoraram. O esquerdo está com a ferida cicatrizada, mas o direito ainda não”, relata Marino. “Tenho fé em Deus que essa moça vai me curar”, espera.

    A esperança do aposentado se iguala à de inúmeras pessoas que convivem com úlceras provocadas por doenças, como o diabetes, acidentes, queimaduras e etc. Graças à enfermagem dermatológica(1), elas têm uma expectativa maior de retornar às suas vidas normais. No dia a dia dos hospitais e dos leitos residenciais, é essa especialidade da enfermagem que ajuda a trazer de volta a qualidade de vida para pacientes que, como Marino, sofrem com feridas de difícil cicatrização. “Pessoas que são tratadas pela enfermagem dermatológica têm um processo mais rápido de cura”, afirma Francisco Le Voci, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e dermatologista do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.


    Esses profissionais se especializam na área e adquirem conhecimentos de materiais usados no tratamento dermatológico. São capazes de avaliar a ferida e prescrever os produtos que melhor podem auxiliar na cicatrização e recuperação da pele. “Os registros feitos pela enfermagem dermatológica são de importância fundamental para os médicos, pelas informações que representam. Incluem a avaliação do estado clínico do doente, o conhecimento da progressão da doença, as decisões tomadas e os procedimentos adotados”, pontua Le Voci.


    A enfermeira Paula Herrman, que cuida de Marino, afirma que, com tratamento assistido, o paciente melhora mais rápido, pois há uma observação cuidadosa da evolução do problema com os produtos utilizados. “Na maioria das vezes, são pacientes acamados, que não podem ir ao consultório para o médico avaliar a ferida. Nós vamos à casa dele, avaliamos o problema, anotamos a evolução do tratamento e orientamos o cuidador como devem ser as trocas dos curativos e quais os materiais para aquela situação.” É isso que Paula faz pelo menos uma vez por semana com Marino. “Há um ano, ele não colocava os pés no chão por conta das feridas, que chegavam ao osso. Hoje, ele fica de pé, com a ajuda de uma órtese, e ensaia alguns passos. É uma alegria para ele e para mim também”, conta a enfermeira.



    Prevenção
    Além de promover a recuperação mais rápida da pele e dos tecidos atingidos pelas úlceras, a enfermagem dermatológica tem o papel de ajudar a prevenir o aparecimento de feridas, o que é crucial para pacientes acamados. Geralmente, essas pessoas estão bastante debilitadas e precisam de cuidados intensivos. Ficam praticamente o tempo todo na cama, seja no hospital ou em casa. “Essas pessoas precisam de um profissional especializado, obviamente sob orientação médica, para o tratamento dessas feridas. No caso de uma pessoa diabética, por exemplo, com um quadro intenso e uma evolução antiga, que começa a desenvolver úlceras, o enfermeiro dermatológico consegue avaliá-las e tratá-las no início, evitando que o quadro se agrave”, diz o dermatologista do Hospital Albert Einstein.

    Dessa forma, do mesmo jeito que esses profissionais avaliam uma ferida já aberta, eles também sabem diagnosticar quando a ferida está para abrir. “Pacientes que estão há muito tempo acamados desenvolvem úlceras por pressão. A pele fica avermelhada e em seguida a ferida se abre. Se observamos a pele nessa fase inicial, tratamos antes de ela abrir. Para isso, não precisa a presença do médico”, diz o presidente da Sociedade Brasileira de Enfermagem, Feridas e Estética (Sobenfee) no Distrito Federal, Jair Gomes de Paiva Júnior.

    Essas lesões ocorrem porque os pacientes acamados, tanto no hospital quanto em casa, precisam ser trocados de posição a cada duas horas, o que acaba sendo difícil de acontecer nos hospitais, pelo baixo número de enfermeiros e auxiliares. “Se essas feridas não forem tratadas logo, elas infeccionam e podem evoluir para escaras — tecido morto dentro da ferida”, explica Jair.

    A aposentada Maria de Lurdes Souza Lima, 88 anos, quase desenvolveu uma escara. Enquanto se recuperava de uma cirurgia de varizes na perna direita, ela se feriu. Como a maioria das pessoas, a aposentada tentou curar-se com produtos caseiros. O resultado foi uma infecção, que a levou a um médico. Maria de Lurdes chegou ao Centro de Saúde da Candangolândia com uma ferida grau III, muito infeccionada. O médico passou um antibiótico e a ferida começou a ser tratada pela enfermagem dermatológica. Um trabalho em conjunto, que conseguiu, após três meses, fazer com que a inquieta Maria de Lurdes voltasse à vida normal. “No começo, doía muito. Agora, não sinto mais nada. Voltei a andar e a cuidar das minhas plantas”, comemora a aposentada. “Por uma ferida menor, minha tia perdeu a perna”, conta o filho de Maria de Lurdes.

    No caso da aposentada, o trabalho da enfermagem dermatológica conseguiu diminuir o tempo de troca dos curativos. “Isso faz com que ela se desloque menos de casa e a recuperação se torne mais rápida”, afirma Jair.

    A realidade na maioria dos hospitais e clínicas — e mesmo nas residências — é diferente da ideal. O número de pessoas especializadas em enfermagem dermatológica ainda é pequeno. Isso faz com que técnicos e auxiliares absorvam o trabalho, o que, na maioria das vezes, não tem um resultado positivo, fazendo com que o quadro do paciente se agrave. “Não culpo o sistema de saúde. O que falta são pessoas comprometidas e interessadas, que desejem se capacitar”, analisa Jair.
    clique para ampliar

    fonte: CorreioBrasiliense
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    25 de julho de 2010

    Morte súbita cardíaca: Cientistas revelam o mistério

    A morte cardíaca súbita ocorre após uma perda abrupta da consciência, dentro de uma hora a partir do início dos sintomas agudos. Isto acontece muitas vezes durante a noite, quando a frequência cardíaca diminui drasticamente. [Imagem: H.Zhang/ECSN]

    Mas uma pesquisa pioneira, usando modelos computacionais e pesquisa experimental, poderá ajudar a salvar milhares de vidas.

    A cada ano, centenas de milhares de pessoas em todo o mundo morrem de morte súbita de causas cardíacas - muitas delas jovens e em forma. Estima-se que cerca de 30% das mortes cardíacas repentinas ocorrem à noite, durante o sono.

    A esperança vem na forma de um tratamento preventivo das pessoas com alto risco de um tipo de distúrbio do ritmo cardíaco, chamado síndrome do nódulo sinoatrial.


    Mutação genética
    O problema fatal ocorre quando a atividade do marcapasso natural do coração, o nó sinoatrial, apresenta algum problema. Mas o maior problema é que, até hoje, ninguém foi capaz de descobrir por que isso acontece.

    Agora, a equipe do Dr. Henggui Zhang, da Universidade de Manchester, na Inglaterra, demonstrou como determinadas mutações genéticas e uma atividade específica do sistema nervoso podem se combinar para perturbar seriamente o ritmo normal do coração.
    Isto significa que seria possível identificar as pessoas com maior risco de sofrer de morte súbita cardíaca, que afeta pessoas de qualquer idade, mas especialmente idosos saudáveis e atletas bem treinados.

    Poderia então ser possível controlar o risco, usando medicamentos ou um marcapasso.


    Morte súbita
    A morte cardíaca súbita ocorre após uma perda abrupta da consciência, dentro de uma hora a partir do início dos sintomas agudos. Isto acontece muitas vezes durante a noite, quando a frequência cardíaca diminui drasticamente, o que impede qualquer tipo de socorro.

    A forma de síndrome do nódulo sinoatrial estudada pela equipe não tem ligação com doenças cardíacas estruturais, mas com mutações genéticas que alteram uma proteína chamada SCN5A, ligada à geração da atividade elétrica do coração.

    O problema cardíaco agudo, e fatal, pode ocorrer em pessoas de qualquer idade que possuam esta anomalia genética.

    Usando medições experimentais do nó sinoatrial, em conjunto com modelos de computador extremamente detalhadas, o professor Zhang conseguiu simular a atividade elétrica do músculo cardíaco.

     
    Parada cardíaca
    A pesquisa, que durou 13 anos, mostrou que existe uma substância química presente no sistema nervoso que, em indivíduos saudáveis, retarda o ritmo cardíaco.

    Mas, em pacientes com a síndrome, ela pode impedir totalmente a atividade elétrica, que se espalha por todo o coração, levando eventualmente à parada cardíaca.

    Esses efeitos estão associados a mutações no gene que podem ser detectadas por exames.

    "Antes, nós não sabíamos por que algumas pessoas com síndrome do nódulo sinoatrial morriam de repente, mas agora sabemos porque o risco pode aumentar durante a noite, durante o sono. Nossos resultados podem ser um passo importante rumo a formas de evitar isso," diz o Dr. Zhang.

    fonte: DiáriodaSaúde
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    27 de abril de 2010

    Novo método prevê partos prematuros


    As técnicas atuais para prever os nascimentos prematuros são consideradas inadequadas ou invasivas, acarretando riscos para o feto, assim como desconforto para as mulheres grávidas.

    Contudo, Chiara Rabotti, investigadora da Eindhoven University of Technology (Holanda), desenvolveu um novo método de medição das contrações uterinas, baseado num eletrodo de gesso que é ligado ao abdomen, que permitirá que, no futuro, todas as mulheres grávidas possam aguardar o momento do parto calmamente.

    Os nascimentos prematuros - sendo ainda difíceis de prever devido ao déficit de técnicas adequadas - continuam a ser o principal motivo da mortalidade de recém-nascidos e de deficiências permanentes. A única técnica confiável existente baseia-se na inserção de um cateter que apresenta desconforto para a mulher e riscos para o feto. No que diz respeito, os métodos externos existentes até agora, ainda não possibilitam prognósticos precisos.

    Rabotti Chiara espera que a sua técnica comece a ser usada dentro de cinco anos
    Rabotti Chiara espera que a sua técnica comece a ser usada dentro de cinco anos (foto: Bart van Overbeeke)
    Já a técnica desenvolvida por Rabotti Chiara, permite medir a atividade dos músculos do útero através da pulsação uterina, que pode ser detectada fora do abdomen.
    A investigadora recorreu a instrumentos já existentes para medição da pulsação, mas que não tinham sido utilizados anteriormente para medir a atividade uterina. Desenvolveu ainda um modelo matemático capaz de traduzir os sinais elétricos em gráficos. Deste modo, conseguiu obter resultados tão fidedignos quanto os dos métodos invasivos utilizados hoje em dia.

    Rabotti espera então que a sua técnica esteja disponível no prazo de cinco anos, sendo que inicialmente será aplicada em hospitais, em casos de complicações no parto. Além disso, o orientador da investigadora, Jan Bergmans, acredita que esta técnica poderá permitir o acompanhamento médico da gravidez à distância.

    fonte: CienciaHoje-PT
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    10 de março de 2010

    HOSPITALAR amplia área de atuação no setor de Enfermagem


    Ciente da importância dos profissionais de Enfermagem no universo da saúde, a HOSPITALAR dedica espaço cada vez maior a esta categoria. Nesta edição, que acontece de 25 a 28 de maio, no Expo Center Norte, em São Paulo, haverá uma área exclusivamente voltada para estes profissionais.

    Através de uma parceria com o COREN-SP – Conselho Regional de Enfermagem – São Paulo, será realizado junto à HOSpo PITALAR o 1º Fórum de Enfermagem, que vai ocupar o pavilhão Amarelo do ExCenter Norte.

    O programa do Fórum, desenvolvido pelo COREN-SP, terá como tema central "Enfermagem para Segurança do Paciente" e vai oferecer um conteúdo científico de alta qualidade, com palestrantes nacionais e internacionais.

    Exposição conjunta
    Junto ao Fórum, será realizada uma exposição de produtos, equipamentos e serviços voltados para a área de enfermagem organizada pela HOSPITALAR, com o objetivo de aproximar estes importantes profissionais da indústria fornecedora.

    A exposição vai contar com as tradicionais empresas já participantes da HOSPITALAR e novas empresas nas áreas de equipamentos, descartáveis, editoras, instituições de ensino, vestuário, entre outras. “Com essa oportunidade de falar diretamente com o público de Enfermagem, muitas empresas estão optando por adquirir espaço na Hospitalar e também no Fórum, que vai ocupar o pavilhão Amarelo”, disse José María Lasry, gerente de negócios da HOSPITALAR.

    Além dos participantes do Fórum, entre enfermeiros, técnicos e auxiliares, a exposição também estará aberta aos demais visitantes da HOSPITALAR. “Os profissionais de enfermagem têm uma posição muito destacada dentro dos estabelecimentos de saúde, sendo, muitas vezes, decisivo para a compra de produtos e equipamentos. Participando deste evento específico, a empresa terá a chance de falar diretamente com estes profissionais com grande influência na decisão de compras”, afirmou Lasry.

    fonte: CorenSP
    (foto: divulgação)
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    5 de fevereiro de 2010

    Paciente em estado vegetativo 'falou' por ondas cerebrais

    Uma colaboração entre duas equipes médicas, de Liège (França) e Cambridge (Reino Unido), permitiu descobrir que um paciente, considerado em estado vegetativo durante cinco anos, podia se comunicar – com respostas de “sim” e “não”, unicamente por pensamento.
    Técnica de Imagem por Ressonância Magnética funcional (Imagem: Coma Science Group)

    Os investigadores do Coma Science Group, da Universidade de Liège, trabalharam em parceria com a unidade Medical Research Council’s Cognition and Brain Sciences da Universidade de Cambridge, para desenvolver um novo método que permite a pacientes incapazes de se mexerem ou falar, comunicarem com o mundo exterior por meio de novas tecnologias de scanner cerebral. Os resultados foram publicados esta semana no New England Journal of Medicine.

    Em 2003, um homem de 29 anos sobreviveu a um grave acidente  e, após ter acordado de um coma, foi considerado durante cinco anos, estado vegetativo. Mas, graças à técnica de Imagem por Ressonância Magnética funcional (IRMf), a sua atividade cerebral foi gravada, quando respondia “sim” e “não” a perguntas simples, como “O nome do seu pai é Thomas?”,

    A técnica já tinha sido experimentada em pessoas saudáveis e permitiu decodificar respostas cerebrais com uma precisão de 100%. Agora, foi testada pela primeira vez num paciente que não podia nem falar nem se mexer, de forma a exprimir o que sentia. O doente foi examinado pela equipe médica de Steven Laureys, do Coma Science Group, que confirmou que este era completamente incapaz de comunicar sem o scanner.

    “Ficamos completamente absmados quando verificamos os resultados do scanner do paciente”, assinalou Owen, da Universidade de Cambridge. Segundo o investigador britânico, o paciente “foi capaz de responder corretamente a várias questões e simplesmente, modulando pensamentos – que, em seguida, foram decodificados pelo IRMf”.

    Sinais de consciência
    Actividade cerebral registada (Foto: CSG)
    Atividade cerebral registrada (foto: CSG)
    Os resultados figuram nas conclusões do estudo realizado durante três anos pelas equipes franco-britânicas, em que 23 enfermos cujo diagnóstico assegurava que se encontravam em estado vegetativo foram scaneados. O novo método de IRMf permitiu detectar sinais de consciência em quatro deles (17%). O mais surpreendente foi o fato destes conseguirem responder positiva ou negativamente, mudando a atividade cerebral.

    A descoberta levanta questões importantes de ordem clínica: “Pacientes conscientes, não podiam mexer-se nem falar para transmitir o que sentiam, poderiam agora ser interrogados sobre dores e facultar a possibilidade aos médicos de adaptarem tratamentos adequados”, declarou Audrey Vanhaudenhuyse, neuropsicóloga de Liège. Contudo, a investigadora diz que isso "não significa que todos os doentes em estado vegetativo estejam conscientes” e “este estudo apenas se refere a pacientes cujo scanner detectou evidências de consciência”.

    Steven Laureys insiste: "Este é apenas o início, porque a técnica pode permitir aos pacientes exprimir sentimentos, tomar decisões sobre quem cuida deles e melhorar a sua qualidade de vida”.
     
    fonte: CiênciaHoje-PT 
     
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