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7 de março de 2012

Dia mundial do rim 2012

A segunda quinta-feira de março, que este ano cai no dia 8, é reservada para comemorar o Dia Mundial do Rim, criado pela Sociedade Internacional de Nefrologia e a Federação Internacional de Fundações do Rim. O tema deste ano é “Donate kidneys for life receive”, que no Brasil recebeu a versão “Doe Rim, Salve uma Vida”.

A prevalência da doença renal é, relativamente, alta, ou seja, uma em cada dez pessoas apresenta evidências da doença. Trata-se de uma doença silenciosa, por isso, muitas pessoas só procuram ajuda em estágios mais avançados quando a perda total da função dos rins pode ser irreversível. Neste caso, a alternativa é a Terapia Renal Substitutiva, ou seja, Hemodiálise ou Diálise Peritoneal, até ser encaminhado para o Transplante. As pessoas que devem redobrar a atenção para a doença renal são: hipertensos, diabéticos, idosos e aquelas com histórico familiar de doença renal ou cardiovascular. Somente o ano passado o SUS custeou a realização de 11,63 milhões de procedimentos relacionados à Terapia Renal Substitutiva a um custo aproximando de 1,64 bilhões de reais.

O tema da campanha do Dia Mundial do Rim de 2012 tem como objetivo despertar a atenção da população para o ato da doação e transplante de órgãos. Os possíveis doadores de Rim são: doador vivo relacionado, ou não-relacionado e doador falecido, isto é, em situação de morte encefálica. O transplante de rim está em 1º lugar comparado com o transplante de outros órgãos sólidos como coração, fígado, pulmão e pâncreas. Segundo dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgaos (ABTO) e do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) em 2011 foram realizados 4.940 transplantes de rim no Brasil, dos quais 33% com doadores vivos. 81,8% foram financiados pelo SUS. O Estado com o maior número de transplantes foi São Paulo (1.595), seguido por Minas Gerais (425), Rio Grande do Sul (400), Paraná (321) e Santa Catarina (245).

Segundo lei federal toda pessoa com doença renal crônica tem direito de realizar seu tratamento de diálise ou o transplante renal e de receber medicamentos básicos e essenciais para o tratamento de doenças que normalmente acompanham a insuficiência renal.


fonte: Adote

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29 de outubro de 2011

Dia mundial de combate ao AVC - 29/10


A cada seis segundos uma pessoa morre em consequência de Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, uma doença que pode ser prevenida com hábitos de vida saudáveis.

A Organização Mundial de Derrame (World Stroke Organization) neste dia convoca o lema "Um em cada seis", em uma dupla alusão ao fato de que uma em cada seis pessoas sofrerá um derrame cerebral na vida e à morte a cada seis segundos de um indivíduo por esta causa.

O AVC mata mais por ano do que a Aids, a malária e a tuberculose juntas, e é a segunda razão de morte em pessoas maiores de 60 anos e a quinta na faixa entre 15 e 59 anos.

As previsões indicam que a incidência de AVC seguirá crescendo, assim como as doenças coronárias e o câncer, e passará dos 6 milhões de casos anuais em 2010 para quase 8 milhões ao ano até 2030.

No Brasil, o AVC é a primeira causa de morte e incapacidade. De acordo a Sociedade Brasileira de Neurologia (SBN), a cada cinco minutos uma pessoa é vítima de AVC, o que contabiliza cerca de 100 mil mortes ao ano em decorrência da doença no país.

"Se identificados e modificados os fatores de risco há possibilidades de reduzir a incidência e a taxa de mortalidade deste mal devastador", chama a atenção o professor holandês Freek Verheugt, do hospital Onze Lieve Vrouwe Gasthuis de Amsterdã, em nota da Sociedade de Cardiologia Europeia.

Para prevenir um AVC, a WSO recomenda conhecer os fatores pessoais de risco como pressão alta, diabetes e colesterol, além fazer exercícios, combater a obesidade com dieta saudável, limitar o consumo de álcool, parar de fumar, assim como aprender a reconhecer os sinais de aviso de um derrame.

Sintomas
Os sintomas são: adormecimento repentino, especialmente de um lado do corpo; dificuldade para falar ou enxergar; perda de equilíbrio ou vertigem e forte enxaqueca sem causa aparente.

Segundo Verheugt, qualquer destes sintomas deve ser levado muito a sério, já que "o AVC é uma urgência médica e todo minuto ganho pode fazer diferença para a sobrevivência". "Uma perda de tempo é uma perda de função cerebral", alerta o especialista.

Causas
O derrame ocorre quando uma artéria que leva oxigênio ao cérebro é obstruída por um coágulo de sangue (derrame isquêmico) ou se rompe (derrame hemorrágico). Privadas de oxigênio e nutrientes, as células cerebrais morrem e a gravidade do AVC depende da extensão e da localização do dano produzido.

Segundo relatório publicado em 2010 com dados de 22 países, os principais fatores de risco individuais são a hipertensão (35%), a relação entre a circunferência do quadril e da cintura (26,5%) e o fumo (19%).

Verheugt ressaltou o risco para as pessoas com ritmo cardíaco irregular. A essas recomendou procurar o médico, já que os anticoagulantes podem reduzir a probabilidade de um derrame em até 70%.


Em São Paulo
Com o objetivo de alertar e educar a população sobre os sintomas do derrame dentro da Campanha Nacional de Combate ao AVC, os hospitais Santa Paula, Albert Einstein e Paulistano, em parceria com a Prefeitura de São Paulo, oferecem avaliação de risco e orientações à população no Parque do Ibirapuera neste domingo, dia 30 de outubro.

O atendimento será das 09h às 14h. Serão montadas algumas tendas com postos de atendimento à população para verificação de glicemia, pressão arterial, circunferência abdominal, peso, altura e índice de massa corpórea. Folhetos explicativos serão entregues pela equipe multidisciplinar dos apoiadores do evento e faixas com orientações primárias sobre os sinais e sintomas do AVC serão expostas.


fonte: Terra|UOL|Segs


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26 de setembro de 2011

Dia Mundial do Coração


O Dia Mundial do Coração é comemorado no último domingo de setembro, neste ano dia 25. O momento serve como alerta para a adoção de hábitos que contribuem para manter o órgão saudável.

Entre as principais causas de doenças cardíacas, como o infarto do miocárdio e a insuficiência cardíaca, estão a hipertensão arterial, o diabetes, a obesidade, o tabagismo e o sedentarismo. De acordo com dados do Ministério da Saúde, 31,5% dos óbitos no Brasil são provocados por problemas cardiovasculares, tornando-se a primeira causa de morte entre a população brasileira.

A hipertensão arterial e obesidade são consideradas duas das maiores vilãs da saúde do coração. Quando não controlada, a pressão arterial causa lesões na artéria aorta e provoca a sobrecarga do coração, que fica com o músculo mais rígido, aumenta de tamanho e fica inchado. Já o excesso de peso, principal causador da hipertensão, exige um esforço maior não só do coração, mas também de todo o sistema circulatório, sendo a principal causa do aumento da pressão arterial e podendo levar ao desenvolvimento de insuficiência cardíaca, ou seja, da diminuição da capacidade do coração de cumprir a sua função de bombear efetivamente o sangue, que corre por todo o corpo, alimentando órgãos e tecidos vitais.

Pessoas com hábitos de vida não saudáveis, como sedentarismo e o vício pelo cigarro, aumentam suas chances de desenvolver doenças cardíacas.


fonte: MinhaVida | PortaldoCoracao

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12 de março de 2011

O Indice de Adiposidade Corporal pode substituir o IMC

 
Homens e mulheres raramente entram em acordo quando o assunto é beleza feminina. Elas querem ser magras como Gisele Bündchen. Eles gostam de curvas, principalmente naquele trecho da anatomia que liga o tronco às pernas. Os homens, em especial os brasileiros, apreciam quadris benfeitos e volumosos, como os da morena Juliana Paes (99 centímetros antes da gravidez) ou os da loira Ellen Roche (98 centímetros). Mesmo opulências de 119 centímetros – como os da funkeira Andressa Soares, a Mulher Melancia – têm público fiel. Num país obcecado por bumbuns, é sempre melhor ter mais do que menos.

Segundo uma nova definição de obesidade, proposta por um grupo de pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, o tamanho dos quadris é uma questão de saúde, mais que de beleza, e as mulheres de cadeiras avantajadas passariam da categoria de moças com “excesso de gostosura” e entrariam no grupo das gordas, que podem vir a ter problemas de saúde relacionados à obesidade.
O novo método para medir a quantidade de gordura no corpo foi proposto pela equipe do fisiologista Richard Bergman e publicado na edição de março da revista científica Obesity, uma das mais importantes em seu ramo da medicina. Bergman sugere usar a estatura e a medida dos quadris para apontar quem está acima ou abaixo do peso ideal (leia o quadro abaixo). De acordo com seu Índice de Adiposidade Corporal (IAC), quanto maior a circunferência dos quadris, maior a chance de o indivíduo estar acima do peso. Ele propõe o IAC como substituto do conhecido Índice de Massa Corporal (IMC), que mede a obesidade com base no peso e na altura – e vem sendo usado há quase 200 anos.

O IAC será capaz de mudar nosso conceito sobre a beleza das celebridades, aposentar o IMC ou afetar a forma como encaramos nossa própria saúde? Isso depende de a comunidade médica aderir ou não a ele. O novo índice tem vantagens e desvantagens em relação ao anterior – e, assim como qualquer novidade, tem aspectos controversos. “O IAC precisa provar que é melhor do que os outros índices que estão sendo usados”, diz Raul Dias dos Santos, cardiologista do Instituto do Coração de São Paulo (Incor). “Ele tem de demonstrar que funciona também em outras populações.” O estudo de Bergman foi feito apenas com afro-americanos e cidadãos de origem mexicana.

Desde já, porém, o IAC é considerado um avanço importante na definição de novos indicadores de obesidade. O parâmetro usado hoje em dia, o IMC, foi inventado em 1832 pelo cientista belga Adolphe Quetelet, professor de matemática e astronomia. Ele era um apaixonado por estatísticas. Ao longo da vida, procurou fórmulas para explicar padrões em tudo, até no comportamento humano. Num dado momento, usou sua habilidade com os números para tentar responder a uma pergunta que o perturbava desde a juventude: qual era o peso ideal de uma pessoa? Quando jovem, ele fora um atento observador da anatomia humana, pois queria reproduzir o corpo com perfeição em suas pinturas e esculturas.

O índice proposto por Quetelet foi reavaliado em 1972 pelo cientista americano Ancel Keys, que o apontou como o mais simples e eficaz para medir a gordura corporal. Depois disso se popularizou e converteu-se na fórmula oficial para determinar quem entra e quem sai do regime. Um de seus apelos é a facilidade do diagnóstico: basta dividir o peso pelo quadrado da altura e localizar o resultado numa escala (leia o quadro abaixo).


 

 Essa mesma simplicidade, porém, torna os resultados do IMC imprecisos. Não há na fórmula nenhuma medida que dê pistas sobre a quantidade e a localização da gordura no corpo. Por isso, o IMC não faz distinção entre músculos e gordura. Uma pessoa forte e, por isso, pesada pode ser considerada obesa. Quem observa o corpo do lutador de vale-tudo Vitor Belfort, de 33 anos, não acha que está diante de um gordinho. Mas é isso o que diz o IMC dele: 28 indica sobrepeso. “O IMC é uma medida grosseira. Não o usamos para nada”, diz Belfort. Ele afirma que nunca precisou se preocupar com excesso de peso. “Antes de começar a treinar eu era magro”, diz. Hoje, come de tudo (inclusive panqueca, bacon e hambúrguer). Diz que bebe 7 litros de água por dia e queima a energia extra na rotina de treinos e lutas.

O IAC é um parâmetro mais acurado. Atualmente, os médicos se baseiam no IMC para determinar quais obesos podem ser submetidos à cirurgia de redução de estômago. Nos Estados Unidos, pessoas com IMC acima de 30 podem ser operadas. No Brasil, o limite é IMC a partir de 35. Mas o índice não captura a realidade de algumas pessoas. Apesar de ter grande quantidade de gordura corporal, esses pacientes não podem ser operados porque a equação entre altura e peso não “enxerga” sua obesidade – e faz com que fiquem fora dos limites recomendados pelos médicos para cirurgia. “Isso ajuda a explicar por que alguns pacientes com IMC normal apresentam anormalidades associadas à obesidade, como hipertensão ou triglicéride elevado”, diz o endocrinologista Walmir Coutinho, presidente eleito da Associação Internacional para o Estudo da Obesidade.
O IMC foi inventado há quase 200 anos. É imperfeito
porque não leva em conta a massa muscular.
O novo índice parece mais preciso porque, ao usar a circunferência do quadril, leva em conta a propensão para acumular gordura. “É uma medida indireta para inferirmos a quantidade total de gordura no corpo”, diz Bergman, criador do IAC. O pesquisador percebeu que os quadris eram o melhor lugar para medir a gordura geral do corpo ao submeter mais de 2 mil voluntários a exames de avaliação da composição corporal – uma técnica que usa feixes de raios X para medir a porcentagem de ossos, músculos e gordura.

A localização da gordura é uma informação importante para prever o surgimento de doenças cardiovasculares. Algumas pessoas têm maior tendência para acumular gordura na barriga (o chamado corpo “maçã”). Outras, nos quadris (o chamado corpo “pera”). Em cada uma dessas regiões, as células de gordura se comportam de maneira diferente, o que aumenta ou diminui os riscos do aparecimento de doenças cardiovasculares. Os pesquisadores ainda não sabem explicar por que a localização da gordura determina seus efeitos sobre o organismo. Um estudo publicado na revista Nature Genetics no ano passado demonstrou que 14 regiões do genoma ajudam a determinar o padrão de acúmulo de gordura no corpo. E esses mesmos pedaços de DNA também estão ligados à regulação do colesterol e de outros tipos de gordura no sangue.

Um dos tipos mais perigosos de gordura é a visceral, que fica depositada entre os órgãos do abdome. As pessoas que têm esse tipo de gordura apresentam a chamada “barriga de cerveja”, embora nem sempre ela seja provocada pelo abuso de bebidas alcoólicas. “Sabemos que não é apenas um depósito de material inerte”, diz Cuno Uiterwaal, pesquisador da Universidade Utrecht, na Holanda. “As células de gordura dessa região são ativas. Liberam substâncias que contribuem para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.”
A gordura periférica, aquela que atormenta as mulheres porque se acumula nos culotes, é considerada menos perigosa. Nessa região, as células adiposas teriam menos influência sobre o organismo. Um ponto cientificamente controverso do novo índice é que ele se baseia nessa gordura aparentemente inerte. Bergman, seu criador, disse a reportagem que o objetivo do IAC não é captar o risco cardíaco representado pela gordura visceral. “Minha preocupação foi criar um bom parâmetro para estimar a totalidade da gordura corporal”, afirma. Os danos da obesidade não se limitam a doenças cardiovasculares. E o IAC, por dispensar o peso, pode ajudar a detectar a obesidade em regiões carentes, onde não há balanças. 

O debate médico está apenas começando. O novo índice pode se mostrar eficiente para detectar excesso de gordura no corpo, mas não para medir o risco de doenças cardiovasculares”, diz Coutinho. “Nada substitui a aferição da pressão, os exames de sangue que medem o colesterol bom e o ruim e o nível de outros tipos de gordura no sangue”, afirma Raul Dias dos Santos, do Incor. O futuro do IAC vai depender, também, de tornar-se tão popular quanto o IMC entre os que lutam contra a balança.

fonte: RevistaÉpoca

Descubra qual é seu IMC e seu IAC sem fazer contas
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29 de outubro de 2010

Dia Mundial de combate ao AVC - 29 de outubro


“Uma em cada seis pessoas no mundo terá um acidente vascular cerebral em sua vida. Essa pessoa pode ser você!” Com esse lema os profissionais de saúde, encerraram uma série de eventos em todo o país alusivos à Semana Nacional de Combate ao AVC (Acidente Vascular Cerebral, ou derrame cerebral), e ao Dia Mundial do AVC, celebrado nesta última sexta (29).

A data têm o objetivo de conscientizar a população quanto à prevenção, diagnóstico precoce, tratamento, entre outros assuntos relacionados à doença

Segundo dados do Ministério da Saúde, o AVC é uma das maiores causas de morte. É como se estivéssemos mergulhados numa guerra global onde milhares de pessoas fossem mortas todos os anos. O AVC que já matou cerca de 17 milhões de pessoas em todo o mundo, é a primeira causa de incapacitação e redução da qualidade de vida e a terceira principal causa de morte no globo hoje. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o Brasil já ocupa o sexto lugar na lista das maiores vítimas de derrame, em números absolutos, atrás da China, Índia, Rússia, Estados Unidos e Japão. No Brasil, o número de mortes chega a 100 mil por ano.

“É possível diminuir muito o risco de ter um AVC. E, tendo-o, há tratamento que, sendo feito de forma imediata, pode reverter completamente ou minimizar muito os danos. Por isso é tão importante informar a população”, afirma o neurologista Gustavo Daher Vieira de Moraes Barros - coordenador de neurologia do Hospital Vera Cruz de BH.

Campanha “Um em cada seis”
Idealizada pela Organização Mundial de AVC (World Stroke Organization - WSO), a campanha em comemoração ao Dia Mundial do Acidente Vascular Cerebral acontece em 17 países, incluindo o Brasil, e tem o slogan "Um em cada seis” como tema, escolhido para destacar o fato de que no mundo de hoje, uma em cada seis pessoas terá um AVC durante a sua vida.

A campanha comemora não apenas o fato de que o AVC pode ser prevenido, mas de que os sobreviventes de AVC podem recuperar-se totalmente e manter sua qualidade de vida com os cuidados e apoio adequados a longo prazo. Além disso, tem o objetivo de reduzir o impacto do AVC alertando a população para seis passos básicos e essenciais para o combate da doença:
1. Conheça os seus próprios fatores de risco: hipertensão arterial, diabetes e colesterol alto.
2. Seja fisicamente ativo e exercite-se regularmente.
3. Evite a obesidade, mantendo uma dieta saudável.
4. Limite o consumo de álcool.
5. Evite o fumo do cigarro. Se você fuma, procure ajuda para parar agora.
6. Aprenda a reconhecer os sinais de alerta de um AVC.

Sobre o AVC
Dados da OMS - Organização Mundial de Saúde registram que mais de 5 milhões de pessoas morrem todos os anos devido ao AVC. Os números indicam que aproximadamente um entre quatro homens e uma entre cinco mulheres poderão sofrer um derrame até os 85 anos de idade. No Brasil o AVC mata cerca de 100 mil pessoas por ano, de acordo com o MS.

Os casos de AVC, quando não são fatais, podem deixar sequelas irreversíveis impedindo o paciente de realizar suas atividades diárias e levando-o a uma aposentadoria compulsória. Dados do ano de 2008 do INSS – Instituto Nacional do Seguro Social revelam que havia mais de 312 mil aposentadorias ativas por doenças do aparelho circulatório, sendo o AVC a mais frequente, que geraram um gasto no ano de cerca de R$ 227 milhões. Os gastos com auxílio-doença foram de quase R$ 89 milhões.

Boa parte das mortes relacionadas ao AVC poderia ser evitada se houvesse uma melhor divulgação dos critérios de tratamento exigidos nos casos de emergências médicas. A principal causa de AVC é a isquemia cerebral (AVC isquêmico), na qual uma artéria que leva sangue a uma parte do cérebro é fechada por um coágulo, o que resulta na morte do tecido cerebral que fica sem irrigação. Cerca de 85% dos casos de AVC são de origem isquêmica. Nas últimas décadas tem sido demonstrado que a rapidez e a organização no atendimento desta doença, além da utilização de protocolos e medicações específicas, diminuem a mortalidade e minimizam as sequelas.

Assista e divulgue o vídeo de sinais de alerta do AVC

O Protocolo de Tratamento Emergencial ao AVC inclui a administração do medicamento alteplase (r-TPA). Trata-se do primeiro e único trombolítico (medicamento que dissolve o coágulo que obstrui a passagem do sangue para o cérebro) aprovado pelas principais diretrizes nacionais e internacionais de tratamento do AVC. Quando administrado no intervalo de zero a quatro horas e meia do início dos sintomas, o medicamento aumenta as chances de uma recuperação completa, sem sequelas como incapacidade de fala, locomoção, distúrbios de memória e raciocínio. Tal característica possibilita a melhora significativa da qualidade de vida daqueles que são acometidos pelo AVCI.

PELA BOCA
Para minimizar o risco de o paciente ter um AVC, a alimentação é forte aliada.
O consumo excessivo de alimentos ricos em sódio, como os industrializados, favorecem o aparecimento da hipertensão arterial sistêmica. Já excessos no consumo de alimentos ricos em gorduras, principalmente as saturadas, promovem o aumento do colesterol e do peso corporal, aumentando o risco de obesidade.
Para quem tem pressão alta, os cuidados devem ser redobrados.
“Não é preciso abolir alimentos do cardápio, mas, sim, evitar. As práticas de alimentação saudável são fundamentais para prevenção do AVC”, explica a professora do curso de nutrição da Universidade Federal do Pará, Vanessa Lourenço.


fonte: MS/DiariodoPara/FarolComunitario
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11 de outubro de 2010

11 de outubro. Dia Internacional de combate à obesidade


A população está cada vez mais sedentária e, com isso, crescem os números da obesidade e a preocupação dos profissionais de saúde em combatê-la e, conseqüentemente, em prevenir as diversas disfunções causadas pelo excesso de peso. Hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, dislipidemia, artroses, varizes e síndrome metabólica são algumas delas.

Na intenção de estimular atividades preventivas, como o incentivo a uma alimentação saudável, foi criado em 1997 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Dia Internacional de Combate à Obesidade,  a ser comemorado no dia 11 de outubro de cada ano.
A obesidade é apontada pela OMS como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo, por atingir 1 bilhão de pessoas. Além disso, ela é um fator de risco para a diabete.

Devido à epidemia mundial de obesidade infantil, cujos números estão em constante crescimento, alguns municípios - principalmente da Região Sudeste (Rio de Janeiro e São Paulo) - instituíram a Semana Municipal de Combate e Prevenção à Obesidade Infantil.

O hábito de uma alimentação saudável começa desde criança. A melhor forma de evitar que crianças se tornem adultos acima do peso é educá-las desde pequenas a ter uma boa alimentação.

É necessário realizar atividades nas quais ela (criança) seja apresentada, gradualmente, a novos alimentos, fazendo das refeições um momento agradável da rotina.
Como exemplo, as escolas podem adotar, a terça e quinta como "dia da fruta". Os alunos ficam estimulados a levar frutas e sucos variados para o intervalo do lanche. Neste caso, os achocolatados, biscoitos e batatinhas ficam de fora e as crianças trocam entre elas as frutas que trazem de casa.

Para o Dr. Henrique Suplicy, presidente da ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), o combate à obesidade no Brasil vem sendo feito em ações isoladas. Ele ressalta a necessidade do trabalho de prevenção e da importância do dia 11 de outubro nessa busca. O especialista afirma que é através do esclarecimento da população que a prevenção avança. “No mundo todo estão percebendo. Não é do dia para a noite que os hábitos vão mudar, mas está havendo melhora”, afirma o endocrinologista. Ele se refere às mudanças de hábitos alimentares que, constata-se, pouco a pouco vem ocorrendo. Um exemplo que o próprio Dr. Suplicy cita é o caso da população feminina da região Sul do Brasil, a única que emagreceu no País, segundo os dois últimos censos realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


O QUE É?
A obesidade é uma doença crônica, de difícil tratamento, que pode ser resultado de herança genética, fisiológica, sedentarismo, excesso de alimentos ou alimentação inadequada, devido a transtornos alimentares. Sua prevenção tem três fatores principais: reeducação alimentar, aumento ou prática de atividade física e mudança no estilo de vida. Em alguns casos pode haver a necessidade de intervenção medicamentosa e, nos mais severos, a realização de cirurgias é necessária.

Complicações da obesidade

fonte: ABESO/Angolapress/SRZD

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25 de julho de 2010

Você sabe a diferença entre sal e sódio?


A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) está realizando uma campanha para reduzir o consumo de sal entre os brasileiros.

O produto consumido em excesso agrava o estado de saúde dos hipertensos e pode causar complicações, como derrames. De acordo com a entidade, a hipertensão atinge cerca de 30% da população.


No popular
Segundo o diretor de Promoção Social da SBC, Dikran Armaganijan, uma das medidas defendidas pela entidade é a mudança nos rótulos dos alimentos industrializados, que deveriam substituir o termo cloreto de sódio pelo nome popular: sal.


Diferença entre sal e sódio
Uma pesquisa da Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, promovida com pacientes hipertensos atendidos no Hospital Dante Pazzanese, constatou que 93% deles simplesmente desconhecem a diferença entre sal e sódio.

Quimicamente, o sal de cozinha é cloreto de sódio, ou seja, é formado por átomos de cloro e átomos de sódio. Os cristais de cloreto de sódio contêm 39.337% de sódio e 60,663% de cloro. Assim, a quantidade de sódio precisa ser multiplicada por 2,5 para corresponder ao total de cloreto de sódio, ou sal de cozinha, presente no alimento.

É importante verificar também que o termo sal é de uso genérico em química, e nem todos os sais contêm sódio. Assim, é mais correto falar que o sal de cozinha é cloreto de sódio.

Para o médico, essa alteração nos rótulos é importante devido a grande quantidade de sal presente nos alimentos industrializados: "A indústria brasileira mantém uma quantidade excessiva de sal nos alimentos. E nós, brasileiros, não estamos acostumados a ler a composição dos produtos."


Novos rótulos de alimentos
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabeleceu novas normas para as propagandas dos produtos com grande quantidade de açúcar, sódio e gordura saturada ou trans (gordura vegetal que passa por um processo de hidrogenação natural ou industrial).

As empresas têm seis meses para apresentar alertas nas propagandas sobre os riscos do consumo excessivo.

A Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) reagiu à determinação da Anvisa e prometeu questionar a resolução judicialmente. Segundo a entidade, o consumo excessivo de alimentos possivelmente prejudiciais "é muito mais reflexo dos hábitos alimentares da população do que da composição dos produtos industrializados".

Além de pressionar a Anvisa sobre a necessidade das mudanças nos rótulos dos alimentos, a SBC vem promovendo várias ações de conscientização. Um exemplo são os dias temáticos de combate à hipertensão, onde os médicos medem a pressão da população em locais públicos e alertam sobre os perigos da pressão alta. "Eu acho que essas comunicações constantes devem alertar a população a se interessar um pouquinho mais", disse Armaganijan.

fonte: DiáriodaSaúde
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28 de abril de 2010

Recomendação de sexo 5 vezes por semana ganha simpatizantes

Uma pesquisa feita pelo Hospital das Clínicas de São Paulo mostra que a frequência sexual do brasileiro é bem menor do que propôs o ministro. Os médicos dizem: sexo faz bem para a saúde sim, mas é preciso ter outros cuidados para evitar a pressão alta.
A recomendação do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, quando apresentou nesta segunda-feira dados oficiais sobre a hipertensão no Brasil, de que sexo cinco vezes por semana combate a pressão alta fez sucesso nas ruas e ganhou simpatizantes, conforme comprovou a equipe do Bom Dia Brasil. Muita gente, contudo, não está no pique.

Segundo uma pesquisa do Hospital das Clínicas, de São Paulo, o brasileiro tem de duas a três relações sexuais por semana. Mas o ministro da Saúde foi além: “Transar cinco vezes por dia não me parece razoável. Por semana seria melhor. Mas fazer sexo ajuda”.
“Só não pode aumentar a população, tem que fazer sexo seguro com camisinha”, diz a aposentada Albelice Dias.

Mas tem gente que acha que o ministro exagerou na dose. “Eu estou naquela fase de fazer duas vezes por semana e está muito bom”, afirma o aposentado Aécio Yamada.

Atividade física
Médicos de São Paulo dizem que apóiam a recomendação do ministro, lembram que o sexo não substitui a atividade física mas que é fundamental para a boa saúde.
“Durante o sexo, vai ter uma elevação da pressão arterial, uma elevação da frequência cardíaca, aumento da frequência respiratória, a liberação de alguns hormônios na circulação. Após o término, a pessoa relaxa, a pressão cai, a frequência cardíaca cai, vem uma sensação de bem estar”, explica o médico cardiologista Sílvio Reggi.

O cardiologista também diz que a prevenção a doenças é mais eficaz quando além de praticar sexo, a pessoa toma alguns cuidados: “Se você tem uma vida saudável, come bem, pratica atividade física regular, faz sexo, não fuma, todas essas ações somadas trarão benefícios para o seu organismo que vão evitar doenças cardiovasculares, entre elas a hipertensão”.
Tem muita gente por aí querendo pôr em prática a sugestão do ministro, mas falta o principal: “um namorado”, pede uma paulistana.

Os médicos afirmam que a atividade física - que pode ser uma caminhada - essa sim deve ser feita cinco vezes por semana. Eles também dizem que os hormônios que disparam a libido costumam estar mais altos agora pela manhã.
Só que normalmente nesse horário as pessoas estão apressadas, correndo para o trabalho e não conseguem aproveitar.

fonte: G1/Globo
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26 de abril de 2010

Largura do pescoço X Hipertensão

Preste atenção na largura do seu pescoço. Pescoços com mais de 44,5 centímetros indicam problemas de saúde. A medida pode indicar se você tem um problema de saúde.

Por isso cientistas brasileiros defendem que as etiquetas das roupas ajudem a população a diagnosticar mais cedo uma série de doenças.

O colarinho da camisa mal fecha. O motorista de táxi, Aristides Bueno se surpreende com o resultado do teste da fita métrica. "Acho que eu passei um pouco. Tem que se cuidar agora".

Mas pouca gente associa o tamanho do pescoço a problemas de saúde. "Não estava sabendo. Eu acho que estou propícia", afirma a administradora de escola, Marta Regina Neiva. "Vou ter que fazer regime", afirma o mecânico, Edvaldo Silva. 

Os médicos descobriram que o pescoço que tem circunferência de 44,5 centímetros indica não só que ela está obesa, mas também é um sinal de que pode desenvolver doenças silenciosas, como a hipertensão.

No Brasil um estudo feito por profissionais da USP sugere que a etiqueta das roupas traga um alerta para essas doenças difíceis de serem diagnosticadas sem ajuda médica.

O consumidor deve prestar atenção nas seguintes medidas: para as mulheres, quadril acima de 80 centímetros. Homens, cintura com mais de 94 centímetros.

O colarinho: quem usa tamanho 05, maior que 44 centímetros. As pessoas que ultrapassam as medidas têm mais probabilidade de ter problemas cardiovasculares e outras doenças como hipertensão, diabetes e obesidade.

"A ideia é que as etiquetas possam alertar as pessoas e contribuir como se fosse uma campanha para que essas pessoas façam exames para detectar doenças que são prejudiciais, que tem consequências graves. Procurem tomar medidas que são preventivas dessas doenças. Redução de peso, enfim evitar o sedentarismo que melhorar a qualidade de vida e evitam essas doenças", afirma a doutora em nefrologia, Kátia Orteza. 

fonte: Globo/G1
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26 de abril. Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial


Desde 2002 foi criado no Brasil o "Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial", e que é sempre comemorado anualmente no dia 26 de abril.

O objetivo desta data é para conscientizar a população sobre o diagnóstico preventivo e o tratamento da doença. 

Na semana que antecede este dia o Ministério da Saúde desenvolve, em todo o território nacional, campanhas educativas de diagnóstico preventivo da hipertensão arterial e de doenças cardiovasculares em geral. 


O que é a Hipertensão Arterial?

Hipertensão arterial ou pressão alta ocorre quando a pressão sistólica (pressão arterial quando o coração se contrai bombeando o sangue) em repouso é superior a 140 mm Hg ou quando a pressão diastólica (quando o coração relaxa entre duas batidas) em repouso é superior 90 mm Hg ou ambos.

A hipertensão, embora pouco conhecida, atinge uma média de 20% a 25% da população brasileira, sendo que esta estatística sobe para 50% nas faixas etárias mais avançadas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) apontou-a como uma das 10 principais causas de morte no mundo. Além disso, a hipertensão é um fator agravante para as doenças cardiovasculares – a número um em causa de mortes no planeta.

Por ser um grave problema na idade adulta é que a prevenção deve começar desde a infância. Irritabilidade, ganho de peso e crescimento inadequados, cansaço excessivo durante as mamadas e os exercícios físicos são sintomas da Hipertensão Arterial. Porém, na maioria dos casos, a criança não apresenta indícios da doença.

Tipos de hipertensão
Existem dois tipos de hipertensão arterial (HA): hipertensão primária e secundária. A HA primária caracteriza-se por não apresentar uma causa conhecida, enquanto na HA secundária já é possível identificar uma causa para a hipertensão, como por exemplo problemas renais, problemas na artéria aorta, tumores (feocromocitoma) e algumas doenças endocrinológicas.

Diagnóstico
O ideal é medir a pressão pelo menos a cada seis meses, ou com intervalo máximo de um ano. Assim é possível se diagnosticar a doença tão logo ela surja. A pressão considerada normal está abaixo de 13 por 8,5. A faixa de risco está entre 13 por 8,5 e 13,9 por 8,9. Hipertenso é todo indivíduo que tenha pressão igual ou acima de 14 por 9.

Prevenção
Como medida de prevenção, deve-se controlar os fatores de risco, como o excesso de peso, sedentarismo, elevada ingestão de sal, baixa ingestão de potássio e consumo excessivo de álcool e, em alguns casos, intolerância à glicose e diabete, tabagismo, estresse e menopausa.

A doença tem tratamento, mas não cura, o que acaba onerando, em muito, os gastos pessoais do doente e o investimento do serviço público de saúde.

Doença silenciosa, ela ocorre porque os vasos nos quais o sangue circula se contraem e fazem com que a pressão do sangue se eleve. Essa elevação da pressão acaba causando danos à camada interna dos vasos, fazendo com que se tornem endurecidos e estreitados, podendo, com o passar dos anos, entupir ou romper-se. Isso pode levar a problemas sérios, como Angina e Infarto,"derrame cerebral" ou AVC, e a paralisação dos rins.

fonte: HCNet
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25 de abril de 2010

Pressão Alta: Teste seus conhecimentos

 
Hipertensão arterial ou pressão alta.
Você realmente sabe o que ela significa? Faça um teste!
A importância da pressão alta não está nos sintomas, mas nas graves complicações que podem provocar. 
A hipertensão arterial pode ou não surgir em qualquer indivíduo, em qualquer época de sua vida, mas algumas situações aumentam o risco.




Instruções:
  • Selecione a opção correta clicando o botão correspondente.
  • Ao final do teste, clique o botão "concluir" para obter a sua pontuação e as respostas  corretas.
  • Boa sorte!

1. Hipertensão arterial ou pressão alta ocorre quando diversas medidas da pressão sistólica em repouso são superiores a 140 mm Hg ou quando a pressão diastólica em repouso são superiores a 90 mm Hg ou ambas.

Verdadeiro

Falso


2. Obesidade, vida sedentária, estresse e ingestão excessiva de álcool ou sal na alimentação têm papel importante na hipertensão arterial.

Verdadeiro

Falso


3. A "hipertensão do avental branco" acontece em casa, quando o paciente está medindo a sua própria pressão.

Verdadeiro

Falso


4. Se a hipertensão arterial não for tratada, pode provocar o ataque cardíaco, derrame cerebral, problemas nos rins ou outras complicações.

Verdadeiro

Falso


5. Atividades físicas não são importantes à prevenção da hipertensão arterial.

Verdadeiro

Falso


6. O consumo exagerado de álcool não aumenta a pressão arterial.

Verdadeiro

Falso


7. Quem tem pressão alta, deve reduzir o consumo de sal.

Verdadeiro

Falso

 


Resultado:


Respostas Corretas:


fonte: Emedix/Uol
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6 de abril de 2010

Hipertensão é maior entre mulheres

Na lista das principais doenças crônicas que atingem as brasileiras, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo IBGE de 2008, aparecem hipertensão (14%) e doença de coluna ou costas (13,5%), artrite ou reumatismo (5,7%), bronquite ou asma (5,0%), depressão (4,1%), doença de coração (4,0%) e diabetes (3,6%).

Segundo o cardiologista Carlos Alberto Ribeiro Arruda, dados importantes e que aumentam o risco de doenças cardíacas e hipertensão em mulheres são o tabagismo e o uso de anticoncepcionais.

O especialista explica que a associação do medicamento com o fumo pode induzir formações trombogênicas, que é o aparecimento de coágulos de sangue que se acumulam em artérias ou veias de qualquer parte do corpo, elevando a ocorrência de derrames e infartos em mulheres.

O índice é menor em mulheres antes da menopausa
A incidência nas mulheres antes da menopausa costuma ser menor que nos homens, mas começa a se elevar por volta dos 65 anos, quando praticamente equipara-se ao número de casos registrados neles. “A principal diferença é que elas, quando jovens, estão mais protegidas pelos hormônios”, afirma.


O momento ideal de se procurar um cardiologista pela primeira vez depende da realidade que vive cada um. “Pessoas que possuem forte histórico familiar de doenças cardíacas devem ficar mais atentas. Para homens acima de 40 anos, são recomendadas visitas anuais, assim como para as mulheres acima dos 50 anos, desde que, anteriormente, não tenham sentido nenhum sintoma ou mal-estar incomum”, destaca o médico.

Para quem apresenta fatores de risco ao aparecimento de doenças cardíacas, como diabetes, colesterol alto, tabagismo, pressão alta ou obesidade, as visitas ao cardiologista devem ser mais regulares.

fonte: JMOnline
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11 de fevereiro de 2010

Seu coração sente os exageros no carnaval

O verão continua com força total e, com ele, os convites para as festas e badalações, principalmente durante a maratona de carnaval. Mas, as ameaças que chegam junto dos exageros que acompanham a estação podem trazer diversos riscos para saúde do coração.

Segundo o cardiologista Daniel Lages Dias, presidente da Regional Campinas da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo - SOCESP, o consumo exagerado de álcool pode causar alterações na pressão arterial e nos níveis de diabetes. Também predispõe a arritmias cardíacas, como a fibrilação atrial, com sintomas de palpitação, coração acelerado e batimentos irregulares, o que aumenta os riscos de embolias, acidente vascular cerebral (AVC) e até mesmo de infarto.
A combinação de bebidas alcoólicas e remédios é terrível, preserve-se.
 
"Outro problema comum nessa época é o paciente parar de tomar o remédio porque vai beber. Trata-se de um grande erro, pois os riscos aumentam. É preciso beber com moderação e não parar com a medicação sem orientação médica", adverte o dr. Daniel.

Antonio Mendes Neto, presidente da regional Santos da SOCESP, alerta que 30 mL de álcool são suficientes para elevar a pressão no homem, o que corresponde a cerca de duas latinhas de cerveja. Metade desta medida, ou um cálice de vinho, é suficiente para provocar alterações na mulher. Portanto, não ultrapasse esses limites.

A moderação também é importante na alimentação. Os abusos interferem diretamente na pressão arterial, diabetes e também no controle do colesterol. Dê sempre preferência para frutas, verduras, legumes e tome muito líquido.

"É possível curtir o calor cuidando da boa alimentação com pratos mais leves e naturais, sem fugir do clima da época", afirma o dr. Daniel.

O período, aliás, também é propício para deixar o sedentarismo de lado e realizar atividades físicas. Aproveitar a praia para uma caminhada, andar de bicicleta ou mesmo nadar são atividades que fazem bem para o corpo e para a mente. Tudo isso, é claro, sem exageros.

"Muitas pessoas, mesmo não estando condicionadas, praticam atividades intensas. A má condição e o calor podem ser prejudiciais e causar eventos cardiológicos agudos", alerta o dr. Antonio.

Então, atenção: prepare pratos mais leves, controle a ingestão de álcool, descanse e faça atividades de acordo com a sua condição física. Curta de forma consciente e segura, pois cuidar da saúde do coração é primordial.

fonte: Yahoo
 
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2 de fevereiro de 2010

Cresce número de hipertensos resistentes aos medicamentos

Hipertensão resistente.
O acentuado crescimento da obesidade nas últimas duas décadas, sobretudo em crianças e adolescentes, fez surgir uma nova categoria de pessoas hipertensas, aquelas em que a doença resiste a regredir mesmo que medicadas com até três diferentes hipertensivos.
Esses pacientes de alto risco são o alvo de estudos desenvolvidos na Unicamp, no âmbito do Laboratório de Farmacologia Cardiovascular da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) e do Ambulatório de Hipertensão Resistente do Hospital de Clínicas (HC).
Técnicas inovadoras têm permitido identificar cada vez mais precocemente alterações vasculares decorrentes da hipertensão arterial e relacionados às causas de morbidade e mortalidade por doenças cardiovasculares, como infarto e derrame cerebral.
Os diagnósticos podem alertar para a necessidade de medidas preventivas antes que lesões se instalem e comprometam o sistema vascular de maneira irreversível, e contribuem para avaliar a eficácia de medicamentos controladores.

Razões da obesidade nos jovens
As razões da obesidade nas faixas etárias mais jovens são sobejamente conhecidas: além de predisposição motivada por herança genética, as causas incluem o sedentarismo e os hábitos alimentares inadequados, baseados em ingestão excessiva de carboidratos e gordura.
Cresce número de hipertensos resistentes aos medicamentos
Há cerca de 30 anos a hipertensão resistente ocorria entre 1% e 3% da população e, hoje, atinge entre 15% e 17% dos portadores.
[Imagem: Jornal da Unicamp]
O problema se agrava com a incidência cada vez maior de pressão arterial alta na população obesa - fenômeno que passou a ser diagnosticado com maior frequência em crianças e adolescentes -, devido a um desequilíbrio entre os hormônios produzidos pelos adipócitos (células do tecido adiposo), entre os quais se destaca a leptina, e aqueles responsáveis por regular a pressão arterial, como a angiotensina II. 

Doença duradoura
Portanto, não só a convivência das pessoas com a hipertensão é mais prematura do que se pensava, como também, devido ao aumento da expectativa de vida, poderão carregar a doença por muito mais tempo.
O quadro aponta para a importância de métodos diagnósticos capazes de avaliar precocemente riscos advindos desse maior convívio com a doença e para a necessidade de antihipertensivos cada vez mais eficazes, até porque vem aumentando significativamente o número de hipertensos resistentes às drogas atualmente disponíveis. 

Aumento da resistência aos medicamentos
Há cerca de 30 anos, a hipertensão resistente ocorria entre 1% e 3% da população de hipertensos; hoje, entre 15% e 17% dos portadores de pressão alta apresentam hipertensão de difícil controle, revela o médico cardiologista e farmacologista Heitor Moreno Junior, do Departamento de Clínica Médica da FCM e coordenador dos estudos na Unicamp.
"Tínhamos historicamente menor número de hipertensos resistentes porque o índice de massa corporal era menor na população. Nos últimos vinte anos, concomitantemente com o aumento da população de obesos, cresceu também o número de pessoas com níveis de pressão arterial mais difíceis de serem controlados. Estima-se um preocupante aumento desse contingente, já que a tendência é de se viver mais tempo com a hipertensão", observa o especialista. 

Novos hipertensivos
Uma das frentes das pesquisas conduzidos na Universidade é, conforme explica Moreno, o estudo de novos hipertensivos ou de associações e combinações sinérgicas entre fármacos dotados de diferentes mecanismos de ação sobre a hipertensão, capazes de melhorar a eficiência do tratamento de pacientes resistentes.
Outra frente é a aplicação de métodos avançados de diagnósticos para identificar e possibilitar a prevenção de riscos de mortalidade cardiovascular em hipertensos, como a aterosclerose, doença crônico-degenerativa que leva à obstrução das artérias (vasos que levam o sangue para os tecidos) devido ao acúmulo de lipídios, como o colesterol, em suas paredes. A aterosclerose pode causar danos irreversíveis a órgãos vitais e até mesmo levar à morte. 

Ultrassom das carótidas
Um dos exames é o ultrassom das carótidas (artérias localizadas no pescoço e responsáveis por transportar o sangue do coração ao cérebro) para a avaliação da estrutura do endotélio, tecido que reveste a parede dos vasos sanguíneos.
O exame permite observar microscópicas alterações na espessura da parede vascular resultantes do acúmulo de ateromas (placas de gordura). Os dados obtidos possibilitam estabelecer o tempo de instalação do processo de espessamento e prognosticar sua eventual evolução na direção da aterosclerose. 

Velocidade da onda de pulso
Outra técnica consiste na análise da velocidade da onda de pulso. Quando o sangue é ejetado pelo coração, há um impacto na parede da artéria aorta que se propaga por todo o sistema arterial. A velocidade de propagação dessa pulsação pode ser mensurada e eventuais alterações de onda são consideradas marcadores de risco cardiovascular precoce. Se o vaso perder a elasticidade e tornar-se mais rígido devido à deposição de ateromas em seu interior, haverá importantes alterações na velocidade, e essa manifestação pode sinalizar uma forte propensão para a aterosclerose. 

Efeitos do envelhecimento
Alterações vasculares em geral estão associadas ao processo degenerativo do organismo decorrente da senilidade. Porém determinadas doenças, além da hipertensão arterial, representam um alto fator de risco para o desenvolvimento precoce de lesões ateroscleróticas, como a intolerância à glicose ou o diabetes, a obesidade e a dislipidemia, que é a denominação do aumento anormal da taxa de lipídios no sangue. Batizado de síndrome metabólica, o conjunto desses achados tem respondido por elevados índices de morbidade e de mortalidade cardiovascular em diferentes faixas etárias.
"Nossos estudos são orientados, portanto, por uma dupla preocupação: a primeira é identificar mais precocemente o risco de mortalidade por doença cardiovascular e a segunda é poder proporcionar aos pacientes medicamentos com o poder de evitar a progressão acelerada das complicações cardíacas e vasculares", acentua Heitor. 

Aterosclerose
O grupo de pesquisa que ele coordena vem avaliando o efeito da terapêutica com diversos fármacos sobre essas alterações precoces da aterosclerose em um universo de pacientes de alto risco que não é pequeno.
"Se a hipertensão resistente atendida nos postos da rede pública de saúde e nos consultórios manifesta-se, proporcionalmente, segundo a média estatística de cinco pacientes para cada uma centena de hipertensos, em nosso ambulatório o número chega a 30 portadores refratários, levando-se em consideração o nível terciário do HC", salienta o cardiologista. 

Exames de ponta
A Unicamp, relata ele, adota os avançados métodos diagnósticos desde 2001 e foi precursora da implantação das técnicas no Brasil, apenas dois anos após a sua adoção nos Estados Unidos.
O alto custo dos equipamentos ainda torna proibitiva sua utilização em larga escala em clínicas e postos da rede básica de saúde. Nestes, contudo, destaca Heitor, é necessário se dedicar cada vez mais atenção à identificação e prevenção precoces de problemas cardiovasculares, valendo-se de exames clínicos e de sangue simples e rotineiros, porém capazes de auxiliar na verificação do risco vascular, como o cálculo do índice de massa corporal (IMC), a medida da pressão arterial e os exames laboratoriais para a determinação do colesterol, triglicérides e glicose no sangue.
Os estudos conjuntos do Laboratório de Farmacologia Cardiovascular e do Ambulatório de Hipertensão Resistente contam com a participação de doze alunos da FCM e financiamento das principais agências de fomento. As pesquisas já resultaram em trabalhos de iniciação científica, dissertações de mestrado e teses de doutorado, as quais foram publicadas em periódicos nacionais e internacionais.

fonte: Jornal da Unicamp
 
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