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6 de junho de 2011

Dia nacional de luta contra Queimaduras

No Dia nacional de luta contra Queimaduras, saiba como prevenir

Em 6 de junho de 2009 foi instituído o Dia Nacional de Luta contra Queimaduras, com o objetivo de conscientizar sobre os riscos, já que a maioria dos casos ocorre dentro de casa com crianças entre 0 e 9 anos. "As queimaduras podem e devem ser evitadas. Não apenas pelo trauma causado, pelo difícil processo de recuperação, mas também porque ao contrário de outras doenças, deixam deformidades para o resto da vida", disse o cirurgião plástico Luiz Philipe Molina Vana, que é membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e presidente da Sociedade Brasileira de Queimaduras - Regional SP.
A queimadura se caracteriza pelo contato com substâncias que aumentam a temperatura e provocam a destruição das camadas que compõem a pele. Ela tem vários níveis, identificados conforme o tipo de lesão:

Queimadura de primeiro grau
Comum durante o verão, é aquela que deixa a pele vermelha e sensação de ardência. Ela é superficial, ou seja, a lesão foi apenas da epiderme.
 
Queimadura de segundo grau
Também pode ocorrer por ação do sol. Neste caso, são destruídas camadas mais profundas da pele. É uma lesão mais dolorosa, com bolhas. É comum que ela ocorra em pessoas que utilizam bronzeadores caseiros, como o óleo das folhas de figo, o urucum e o óleo de avião. Estas substâncias podem provocar até mesmo intoxicação.
O uso de produtos químicos sobre a pelé, sem orientação médica e sob ação dos raios solares, pode ser ainda mais grave

Queimadura de terceiro grau
A lesão é profunda e séria. Suas vítimas precisam ser submetidas à cirurgia para a retirada das partes necrosadas e a realização de um enxerto.

De acordo com o Ministério da Saúde entre as principais causas de queimaduras estão as substâncias quentes: líquidos, alimentos ou água quente, e são responsáveís por cerca de 59% dos casos. As causadas por fogo ou chama são 16,8%, e objetos quentes, 13,7% do total.

No Estado da Saúde de São Paulo apenas em 2010 houve quase nove internações diárias por queimaduras pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
Das 3.188 hospitalizações por queimadura registradas na rede pública no ano passado, 80% foram relativas a lesões de médio e grande portes.


Saiba como prevenir os acidentes com dicas da Sociedade Brasileira de Queimaduras, clicando neste link.


fonte: Terra |  Segs | CB
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6 de novembro de 2010

6 de novembro - Dia Nacional do Riso

Com certeza você já ouviu dizer que rir é o melhor remédio. E isto não é apenas teoria. A Terapia do Riso vem sendo utilizada como método terapêutico para o tratamento de depressão, melancolia, mau-humor (distimia), estresse e diversas outras doenças. Está comprovado que o riso auxilia na recuperação e na cura dos pacientes, reduzindo o tempo de tratamento e de internação em até 20%. Ou seja, o riso agora é considerado terapia, comprovada por estudos médicos e com resultados surpreendentes.

Na verdade, nem tão nova assim. A risoterapia como método terapêutico existe desde a década de 60. Quem assistiu ao filme Patch Adams conhece bem a história. O americano Hunter Adams, conhecido como Patch Adams já implantava o método em hospitais e escolas desde a sua época de estudante. Era comum vê-lo atender seus pacientes com nariz vermelho ou peruca de palhaço.

Partidário à eficiência do método é o médico clínico geral e homeopata Eduardo Lambert, especializado em terapias sistêmicas e autor do livro Terapia do Riso - A Cura pela Alegria, da Editora Pensamento. Ele considera o riso como uma terapia complementar que auxilia na melhoria do estado emocional e orgânico das pessoas, em pacientes dos mais diferentes tipos de enfermidades. "As pessoas já sabem deste fato, tanto é que até dizem: fulana ou fulano já está melhorando, pois já está até rindo", comenta o especialista.

"Mesmo o simples esboçar de um sorriso ou uma gargalhada, estimulam o cérebro a produzir endorfinas, mais precisamente as betas endorfinas, substâncias químicas com alto poder analgésico, que proporcionam uma enorme sensação de bem-estar." Além disso, as endorfinas estimulam o sistema imunológico contra reações alérgicas, bactérias e vírus; protegem o aparelho circulatório contra enfartes e derrames; ajudam a melhorar a pressão arterial, ampliam a capacidade respiratória e promovem uma ação antienvelhecimento.

"O simples esboçar de um sorriso, o riso ou uma gargalhada bem gostosa - e quanto mais intensa melhor - cria uma onda vibratória que propicia de imediato um relaxamento corporal que se estende para todo o corpo, dando uma sensação de bem-estar físico, mental e emocional. Protege ajudando a nos prevenir de várias enfermidades".

O médico avisa que quanto mais intenso, melhor. Mas que um simples sorriso, uma graça, situações cômicas, bons pensamentos, bons sentimentos, boas lembranças, pensamentos positivos, palavras de apoio e incentivo já são fatores importantes à síntese das endorfinas. "É bom lembrar que sorrir nas adversidades é privilégio dos fortes."


Doutores da Alegria
Iniciativa pioneira no país, o Programa Doutores da Alegria, é realizado há 19 anos, e está presente em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife.

É a primeira instituição criada no país para levar solidariedade, humor, carinho, e o lirismo da arte do palhaço para crianças e adolescentes que estão internados em hospitais e a única organização do gênero no mundo a contar com um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento próprio, responsável por pesquisar e difundir o conhecimento adquirido.

São artistas, que durante anos, vêm alterando a ordem padrão das relações sociais, desmontando, sem qualquer agressividade, hierarquias pré- estabelecidas, fazendo rir e levando a pensar.

Graças a essa capacidade de, através do raciocínio lateral, olhar as situações por um outro prisma, eles conferem nova dimensão a momentos difíceis mas inerentes à vida.

Dr. Dud Grud (Eduardo Filho) e Dra. MonaLisa (Greyce Braga)
Dr. Dud Grud (Eduardo Filho) e Dra. MonaLisa (Greyce Braga)   [foto: Blog dos Doutores da Alegria]

Não há nenhuma pieguice na proposta. O que se vê é um engajamento de corpo e alma de 37 pessoas dispostas a levar sorrisos e felicidade a pequenos, muitas vezes em terrível estado terminal.


“O hospital é uma metáfora para a vida, lá estão todas as emoções que também fazem parte do mundo externo, porém colocadas sob uma lente de aumento. E por isso que, quando o palhaço chega a esse ambiente e causa uma modificação, fica claro que é capaz de gerar transformações também em vários outros locais”, afirma Mara Mourão, diretora do filme Doutores da alegria, que foi o trabalho vencedor do 3º Festival de Cinema Brasileiro de Nova York e o grande vencedor do Festival de Gramado em 2005.

Lembramos que cada vez mais se vai chegando à conclusão, também em termos empresariais, que o riso alivia o tão famoso stress, provoca um melhor relacionamento entre as pessoas e, com este estado de espírito, bem-humorado e leve, os funcionários de qualquer empresa funcionam melhor. Principalmente no caso dos trabalhadores da área da saúde que se vêem envolvidos com as mazelas do cotidiano.


Um Brasil sorridente
O povo brasileiro sempre levou a fama de ser muito bem-humorado, talvez por isso vários artistas da música se deram bem, pelo menos por um tempo, apostando no humor como a tônica de seu trabalho. Claro que muita gente torce o nariz para as bandas que investem essa abordagem, mas, apesar desse preconceito, grandes músicos mostraram que é possível conciliar humor com talento artístico.

Fato é que não há no mundo nada como uma bela risada, independentemente se seu humor é mais escrachado que o dos nossos amigos do Pânico ou se é mais contido, ácido e sagaz, como os ingleses do Monty Phyton.

Clicando aqui, você pode ver a seleção feita pelo site Virgula Música das 10 bandas mais engraçadas da história do país, com piadas para todos os gostos. Seja mais sujo e sacana como as Velhas Virgens ou mais leve e pra cima como é a Blitz. O que vale, mesmo, é uma risada!

fonte:ViaMulher/Virgula/DoutoresDaAlegria/ABRH

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15 de agosto de 2010

11% das crianças sofrem de enxaqueca, segundo especialistas


Manha, frescura e até mesmo desculpa para faltar à escola. Tudo isso passa pela mente de boa parte dos pais quando os pequenos reclamam de dor de cabeça. Mas é importante ficar atento: segundo especialistas, 11% das crianças de 7 a 15 anos sofrem de enxaqueca. Meninas sentem mais dores que meninos, principalmente na puberdade.

De acordo com a neurologista Carla Jevoux, má alimentação, excesso de tempo no computador ou TV, diminuição do tempo de sono e excesso de atividades extracurriculares podem desencadear o problema. Mas as dores também podem estar associadas a doenças mais graves, como infecções no sistema nervoso, problemas renais ou circulatórios, ou até mesmo um tumor.

Jevoux explica que, em casos crônicos, a enxaqueca pode vir com crises de vômito, dor abdominal e até vertigem. "Nos meninos, as crises têm pico de incidência na pré-adolescência. Já nas meninas, são mais comuns no final da adolescência", ressalta.

Os tratamentos não curam de vez a enxaqueca, mas diminuem a incidência, intensidade e a duração das crises em mais de 90%. Para a neurologista, quanto mais cedo o problema for prevenido, maiores são as chances de as crises diminuírem com o passar dos anos. "Os pais devem ficar atentos, principalmente, à alimentação e aos hábitos dos pequenos. Consumo frequente de alimentos gordurosos e com conservantes, adoçantes artificiais, chá e refrigerantes devem ser evitados", orienta.

Também é importante controlar as horas de sono e o excesso de atividades extracurriculares, aconselha, ressaltando que, na infância, essas atitudes são mais fáceis de serem adotadas que na idade adulta.

"Em alguns casos, além dessas medidas, é recomendado o uso de analgésicos e medicamentos para mal-estar. Mas nenhum remédio deve ser tomado sem orientação médica. Por isso, se as crises forem constantes, o ideal é levar a criança a um especialista", conclui.

Foi o que fez Kátia Waltz, cuja filha Isabel, 7 anos, sofre de dor de cabeça desde os 3. "Como ela já estava em idade escolar, as dores a incapacitavam. Durante as crises, chegava a vomitar. Ela sempre passava mal na escola", conta a mãe. Após alguns ajustes na dieta - excesso de chocolate e queijo foram cortados, por exemplo - e muitas idas a consultórios, Isabel melhorou com ajuda de remédios. "Agora ela só sente raramente dores leves, tratadas com analgésico. A médica já me alertou que as crises podem voltar na puberdade, e ela talvez tenha que fazer novo tratamento", diz Kátia.

fonte: Terra/ODia
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25 de julho de 2010

Morte súbita cardíaca: Cientistas revelam o mistério

A morte cardíaca súbita ocorre após uma perda abrupta da consciência, dentro de uma hora a partir do início dos sintomas agudos. Isto acontece muitas vezes durante a noite, quando a frequência cardíaca diminui drasticamente. [Imagem: H.Zhang/ECSN]

Mas uma pesquisa pioneira, usando modelos computacionais e pesquisa experimental, poderá ajudar a salvar milhares de vidas.

A cada ano, centenas de milhares de pessoas em todo o mundo morrem de morte súbita de causas cardíacas - muitas delas jovens e em forma. Estima-se que cerca de 30% das mortes cardíacas repentinas ocorrem à noite, durante o sono.

A esperança vem na forma de um tratamento preventivo das pessoas com alto risco de um tipo de distúrbio do ritmo cardíaco, chamado síndrome do nódulo sinoatrial.


Mutação genética
O problema fatal ocorre quando a atividade do marcapasso natural do coração, o nó sinoatrial, apresenta algum problema. Mas o maior problema é que, até hoje, ninguém foi capaz de descobrir por que isso acontece.

Agora, a equipe do Dr. Henggui Zhang, da Universidade de Manchester, na Inglaterra, demonstrou como determinadas mutações genéticas e uma atividade específica do sistema nervoso podem se combinar para perturbar seriamente o ritmo normal do coração.
Isto significa que seria possível identificar as pessoas com maior risco de sofrer de morte súbita cardíaca, que afeta pessoas de qualquer idade, mas especialmente idosos saudáveis e atletas bem treinados.

Poderia então ser possível controlar o risco, usando medicamentos ou um marcapasso.


Morte súbita
A morte cardíaca súbita ocorre após uma perda abrupta da consciência, dentro de uma hora a partir do início dos sintomas agudos. Isto acontece muitas vezes durante a noite, quando a frequência cardíaca diminui drasticamente, o que impede qualquer tipo de socorro.

A forma de síndrome do nódulo sinoatrial estudada pela equipe não tem ligação com doenças cardíacas estruturais, mas com mutações genéticas que alteram uma proteína chamada SCN5A, ligada à geração da atividade elétrica do coração.

O problema cardíaco agudo, e fatal, pode ocorrer em pessoas de qualquer idade que possuam esta anomalia genética.

Usando medições experimentais do nó sinoatrial, em conjunto com modelos de computador extremamente detalhadas, o professor Zhang conseguiu simular a atividade elétrica do músculo cardíaco.

 
Parada cardíaca
A pesquisa, que durou 13 anos, mostrou que existe uma substância química presente no sistema nervoso que, em indivíduos saudáveis, retarda o ritmo cardíaco.

Mas, em pacientes com a síndrome, ela pode impedir totalmente a atividade elétrica, que se espalha por todo o coração, levando eventualmente à parada cardíaca.

Esses efeitos estão associados a mutações no gene que podem ser detectadas por exames.

"Antes, nós não sabíamos por que algumas pessoas com síndrome do nódulo sinoatrial morriam de repente, mas agora sabemos porque o risco pode aumentar durante a noite, durante o sono. Nossos resultados podem ser um passo importante rumo a formas de evitar isso," diz o Dr. Zhang.

fonte: DiáriodaSaúde
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11 de julho de 2010

Picadas de abelhas: Primeiros socorros

Uma vez quando trabalhando em retirada de animais agressivos, neste caso abelhas, fui picado na mão esquerda por uma abelha africana. Fora a dor no local após alguns minutos, o braço inteiro ficou inchado no mesmo dia e foi diminuindo o inchaço por mais alguns dias. Pessoas mais alérgicas podem ter sérias complicações quando picadas por abelhas, sejam elas européias ou africanas.

Origens
As abelhas com ferrão não existiam no Brasil. Hoje, pode-se dizer que as abelhas brasileiras são o resultado do cruzamento entre as espécies européias e africanas, trazidas no passado.
A introdução das abelhas européias é atribuída aos jesuítas, que em 1839 trouxeram de Portugal enxames para o Rio de Janeiro. Em 1845 colonizadores alemães também as trouxeram da Alemanha, para os estados do Sul do Brasil. Em 1870 e 1880 recebemos abelhas da Itália no Estado do Rio Grande do Sul, e em 1895 mais abelhas italianas para o Estado de Pernambuco. Além destas, muitas outras foram trazidas, mas não há registros.
Em 1956 pesquisadores trouxeram abelhas africanas para o Estado de São Paulo, com o intuito de aumentar a produtividade do mel.
Logo estas abelhas cruzaram com as espécies européias dando origem a uma espécie híbrida que devido à sua vitalidade, atualmente é a mais comum nas Américas: a abelha africanizada brasileira.

Efeitos
Os efeitos das picadas de abelhas variam de intensidade, na dependência do número de ferroadas e da sensibilidade do organismo.
Após uma pessoa ter sido atacada por um enxame de abelhas, o sistema imunológico reage, produzindo histaminas e podendo levar ao choque anafilático.


Prevenção
--Fuja de abelhas como você fugiria de uma cobra ou outro animal venenoso. A brincadeira com uma abelha pode provocar a reação do enxame inteiro.
--Nunca se aproxime a menos de 15 metros da colméia. As abelhas vão perceber sua presença quando você estiver já a 30 metros.
--Se você "der de cara" com uma colméia e o ataque foi iminente, procure uma rota de fuga. Alguns enxames chegam a perseguir pessoas por até 400 metros a uma velocidade de 28km/h. Se estiver de bicicleta, suma!
--Se for atacado não grite ou se agite. Isso provoca uma reação instintiva de defesa das abelhas. Elas vão te picar mais.
--Fique atento ao perceber o zunido de uma colméia.
--Roupas escuras ou com cores vibrantes perturbam as abelhas. Use roupas claras, de preferência branco.
--Perfumes e loções pós-barba atraem os insetos como as flores. Não use.
--A regra de pular na água durante um ataque é válida.


Fui picado! E agora?

Uma pessoa alérgica vai apresentar os primeiros sintomas 3 a 4 minutos após receber a(s) picada(s): dificuldade de respirar, pele avermelhada e até desmaio. Nesses casos, sempre levá-la ao Hospital para os Primeiros Socorros, o quanto antes.
--Remova o ferrão do inseto o mais rápido possível raspando o local com aborda de uma cartão de crédito. Não tente retirar com os dedos pois a pressão pode deslocar mais veneno para o local da picada.
--Lave o local da picada com água e sabão.
--Coloque sobre o local da picada uma compressa fria (coloque o gelo em um pedaço de pano ou saco plástico, e não diretamente sobre a pele). Mantenha a compressa por 15 a 20 minutos, isso diminui o inchaço e propagação do veneno.
--Mantenha a região da picada abaixo da linha do coração (Sente. Evite deitar-se).
--Procure sempre ajuda médica se a respiração ficar difícil, se houver múltiplas picadas (+ 15), ou se for alérgico.
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14 de março de 2010

Terapias alternativas e sua base científica

Banho de Ofurô. 
Chamam-no de terapêutico, porém, não sabemos exatamente a que doença se destina. Por outro lado, se considerarmos que o banho de ofurô é relaxante, agradável, prazeroso, etc, tudo bem e está correto. Mas, se o profissional que aplica tais banhos começar com indicações para essa ou aquela doença, a questão é bem outra. Se for assim, então a ciência que se ocupa dos banhos de ofurô deve, em respeito à racionalidade humana, divulgar (como a medicina faz) seus métodos de diagnóstico e a fisiologia da cura através dessas imersões perfumadas.

Esse exemplo do banho de ofurô é apenas uma pálida idéia das centenas de investidas fantasiosas que a sociedade faz acerca das terapias. Para exercer-se a terapêutica é absolutamente obrigatório o diagnóstico, como vimos acima, não se concebendo aquela sem que este esteja muito bem estabelecido, ainda como hipótese. Quando alguém diz que está tratando (fazendo uma terapia), o mínimo que se pode perguntar é, o que, exatamente, essa pessoa está tratando.

Evidentemente, se alguém estiver usando essas tais terapias fora da medicina tradicional para tratar uma doença, por exemplo, uma insuficiência renal aguda, aí sim podemos chamar de Terapia Alternativa, alternativa ao modelo médico. Porém, se estiver tratando de desequilíbrio energético, de fraqueza da aura, de influências espirituais, etc, então não é Terapia Alternativa, simplesmente porque a medicina tradicional não se ocupa desses ‘diagnósticos’.

Agora, se o profissional não médico estiver usando essas tais terapias alternativas para tratar uma insuficiência renal (ou uma esquizofrenia) como se fosse uma influência espiritual, aí será crime e não terapia alternativa. 

fonte: Psiquiweb
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15 de fevereiro de 2010

Enxaqueca não é só dor de cabeça



Pesquisa confirma que a enxaqueca está associada a um maior risco de doença vascular. 
A enxaqueca faz parte da vida de uma em cada cinco mulheres e é três vezes menos comum entre os homens. Por ser tão comum e por ser geneticamente herdada, há uma tese de que ela deve corresponder a uma vantagem da espécie humana construída ao longo da evolução, como se fosse um alarme que faz doer a cabeça quando estamos expostos a situações que não combinam com a preservação da espécie (ex: privação de sono, jejum prolongado).

Por conta desse alarme, existe uma crença de que as pessoas com enxaqueca tenham um estilo de vida mais saudável, com menos excessos. Entretanto, um estudo publicado na última edição online da revista Neurology, periódico oficial da Academia Americana de Neurologia, demonstrou que as pessoas com enxaqueca têm uma maior chance de apresentar fatores de risco vascular como hipertensão arterial, diabetes e colesterol alto, condições que têm um componente genético, mas que também têm forte associação com hábitos de vida.

O estudo acompanhou mais de onze mil americanos e ainda mostrou que os portadores de enxaqueca têm maior risco de infarto do coração, doença arterial periférica e derrame cerebral, independente de apresentarem fatores de risco vascular. No caso do derrame cerebral, esse risco só foi maior naqueles com enxaqueca com aura, que é quando a enxaqueca é precedida ou acompanhada de sintomas neurológicos como flashes na visão ou alteração da sensibilidade de um lado do corpo.

Esses resultados reforçam ainda mais a idéia de que os médicos devem encarar a enxaqueca como uma condição que vai muito além da dor de cabeça. Ações de prevenção de outras condições clínicas que aumentam o risco vascular devem ser fortemente encorajadas. No caso das mulheres com enxaqueca com aura, essas devem ser orientadas a evitar o uso de pílulas anticoncepcionais que contenham o hormônio estradiol. Cigarro nem em pensamento. Uma questão ainda em aberto é se o tratamento adequado das crises de enxaqueca é capaz de reduzir o risco de doenças vasculares. Que melhora muito a qualidade de vida ninguém tem dúvida.

fonte: Dr. Ricardo Teixeira (IBCNeuro)
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31 de janeiro de 2010

Existem 200 tipos diferentes de dor de cabeça

 
Seis em cada 10 pessoas estão sentindo alguma dor neste momento. Além de um intenso desconforto físico, 80% delas afirmam que este mal estar afeta o trabalho e prejudica as relações sociais e afetivas e limita a atividade como a prática de exercício, o lazer e até o sexo.

Pelo menos uma vez por semana Berenice Salomão sente dor de cabeça. Ela já procurou vários médicos especialistas e o diagnóstico é enxaqueca, cuja origem está relacionada a problemas emocionais e pressão arterial. "É um horror porque eu não tenho controle sobre esse incômodo e se a cabeça dói, meu bom humor desaparece", afirma.

A massoterapeuta Simone Silva é outra vítima da dor que acomete a região lombar, pescoço e pernas. Simone também já procurou solução na medicina, e disse que encontrou apenas a causa. O problema foi identificado como fibromialgia, doença de fundo emocional.

"Difícil é ter controle sobre as emoções, e por isso aprendi a conviver com a dor. Às vezes sou vencida por ela, e sequer consigo trabalhar. Reclamar também não adianta e por isso vou levando".
Seis em cada 10 pessoas estão sentindo alguma dor neste momento. Além de um intenso desconforto físico, 80% delas afirmam que este mal estar afeta o trabalho e prejudica as relações sociais e afetivas e limita a atividade como a prática de exercício, o lazer e até o sexo. Os números são resultado de um estudo recente da Universidade de São Paulo (USP), que mostrou ainda que as dores mais comuns dos brasileiros são as de cabeça, de dente, nas costas, de estômago, nos músculos e nas articulações.
 
Crônicas ou agudas, elas sempre indicam que algo não vai bem no corpo. "A dor não é uma doença, mais um sinal. Não há motivo para pânico, sobretudo se for uma sensação suportável, mas nunca deve ser desprezada", disse Onofre Alves Neto, presidente da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor.

No entanto não se trata de sair por aí tomando remédio sem critérios, pelo contrário, o melhor é procurar ajuda. "Há muitos sintomas parecidos. Só de dor de cabeça, são mais de 200 tipos classificados pela Internacional Headache Society, e muitas têm fundo emocional", disse João Figueiró, psicoterapeuta do Centro Multidisciplinar de Dor do Hospital das Clínicas de São Paulo.



Em www.i-h-s.org você fica por dentro das descobertas da Sociedade Internacional de Dor de Cabeça, que estuda as várias formas da Cefaléia). 


Dores são sinal de que há algo errado no organismo
Identificar a origem dessas alterações é a etapa mais difícil de todo o processo. A triagem é feita basicamente por análise clínica detalhada e acompanhamento das queixas do paciente com algumas exceções que podem ser desvendadas com exames específicos.

Síndromes como a fibromialgia que provoca mal estar generalizado, fadiga, alterações de humor e distúrbio do sono são mais difíceis de reconhecer e tratar, pois podem ser confundidas com outras doenças de características parecidas.

Ao mesmo tempo existem quadros clínicos fáceis de serem identificados. "Uma dor no peito que caminha para o braço esquerdo é um sinal claro de infarto. Dor umbilical que se move para o lado direito do abdômen indica que pode haver uma apendicite", explica Onofre Alves Neto, presidente da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor.

Outro fator que piora a situação é o fato de não existir uma especialidade médica que trate restritamente a dor. Quem faz este papel são os especialistas que cuidam das respectivas regiões do corpo acometidas pelo incômodo como reumatologistas, gastroenterologistas, neurologistas e ortopedistas.
 

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Muita fruta cítrica provoca cárie

Uma das preocupações mais comuns das mães é que seus filhos comam mais frutas. Mas é preciso oferecer tipos variados às crianças, já que as frutas cítricas laranja, limão, lima e mexerica, por exemplo são alimentos ácidos e com alto teor de açúcar, favorecendo o aparecimento de cárie nos dentes.
"No início, os alimentos ácidos consumidos em excesso provocam uma erosão da capa externa do dente, o esmalte. Depois, nos pontos onde persistem acúmulos de açúcar ou outros hidratos de carbono, formam-se cáries", explica o cirurgião-dentista Marcelo Rezende, diretor da Smiling Dental Care (Manaus, AM) e membro da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética.
Rezende explica que os ácidos das frutas cítricas enfraquecem os dentes e corróem o esmalte. "Uma 'boca ácida' é o melhor ambiente para o crescimento da população de bactérias. São cerca de dez bilhões de bactérias por gota de saliva. Elas crescem e produzem ainda mais ácido em decorrência do ácido da fruta cítrica".
Mesmo que os cítricos ofereçam riscos quando ingeridos em grande quantidade, o especialista defende seu consumo. "Só não devemos nos esquecer de providenciar uma excelente limpeza dos dentes após comer uma fruta ou tomar um suco de laranja, limão, abacaxi, tangerina, ou até mesmo de manga que é bastante doce. Fazer bochechos com bastante água e escovar bem os dentes depois ainda é a melhor prevenção contra as cáries".

Refrigerantes ou sucos?
Tem muita gente que pede um suco de laranja em vez de refrigerante. De acordo com o dentista Marcelo Rezende, a bebida mais indicada para acompanhar as refeições é água. "Os refrigerantes também podem causar estragos sem volta. A ingestão dessas bebidas em grande quantidade tão comum entre os adolescentes é uma das principais causas da erosão dental, podendo desencadear dor, sensibilidade exagerada e comprometer a aparência do paciente. A restauração do esmalte e da dentina é difícil e requer acompanhamento contínuo, além de ser um tratamento caro".
De acordo com o especialista, quando alguém quer substituir refrigerante por sucos, deve optar pelos feitos com uva, caju, carambola, pêra e melancia. "Se a pessoa não tem como escovar os dentes em seguida, vale a pena tomar um copo de água ao final para retirar o excesso de açúcar da boca".

fonte: BR Press
 
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27 de janeiro de 2010

Em caso de dor... Analgésico ou antiinflamatório, o que tomar?


Imagine que você está fazendo uma atividade física e, de repente, torce o pé; que medicamento tomaria, analgésico ou antiinflamatório? Se escolheu a primeira opção, você integra o numeroso grupo dos que desconhecem as diferenças básicas entre as duas drogas. Uma pesquisa realizada por um grande laboratório revelou que 45% dos entrevistados desconhecem a finalidade de cada medicamento. A confusão pode representar efeitos colaterais indesejados, principalmente entre os adeptos da auto-medicação.

A pesquisa foi realizada em São Paulo e no Rio de Janeiro e envolveu mais de 1600 pessoas, com idade entre 36 e 54 anos. De acordo com o médico Cláudio Sturion, da Roche Consumer Health, a confusão começa com a dor, um dos sinais básicos do processo inflamatório, além do inchaço, vermelhidão e aquecimento. Para combatê-la, quem desconhece as diferenças opta pelo analgésico sem atentar para os outros sintomas.


Nesse caso, a inflamação não é tratada. Já o antiinflamatório, por sua vez, age diretamente na inflamação, aliviando conseqüentemente a dor. "Se uma pessoa tem uma dor de cabeça tensional, por exemplo, que é a mais comum, recomenda-se o analgésico, porque não existe inflamação", explica Sturion. Segundo ele, confundir analgésico e antiinflamatório pode desencadear efeitos colaterais e perda da eficácia do medicamento. "A administração de um antiinflamatório para uma dor de cabeça não trará bons resultados", afirma.


O médico alerta também para as interações medicamentosas (mistura de medicamentos), sobretudo na terceira idade, porque podem trazer complicações para a saúde. Depois dos médicos, as bulas são o melhor caminho para o esclarecimento das funções de cada medicamento, e podem evitar que confusões assim ocorram com tanta freqüência.

Embora algumas nem sempre sejam acessíveis ao público leigo devido à utilização de linguagem técnica, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está mudando a legislação e incluindo itens importantes para que as cartilhas sejam mais claras e de fácil entendimento. "Medidas assim sempre são válidas para que a população seja melhor informada", opina Sturion.

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Cientistas descobrem sistema sensorial escondido sob a pele


Essa rede sensorial secreta está espalhada por todos os nossos vasos sanguíneos e glândulas sudoríparas e é, para a maioria das pessoas, quase totalmente imperceptível. [Imagem: Frank L. Rice]
Sensações escondidas
A experiência sensorial humana é muito mais complexa e cheia de nuances do que se pensava, segundo um novo estudo inovador publicado no exemplar de dezembro da revista Pain.
No artigo, os cientistas das universidades de Liverpool (Inglaterra) e Cambridge (Estados Unidos), revelam que o corpo humano possui um sistema sensorial totalmente exclusivo e isolado, independente dos nervos que dão à maioria de nós a habilidade de tocar e sentir.
Surpreendentemente, essa rede sensorial está espalhada por todos os nossos vasos sanguíneos e glândulas sudoríparas e é, para a maioria das pessoas, quase totalmente imperceptível.


Sensações sutis
Os resultados inéditos vêm se somar a avanços importantes sobre as capacidades sensoriais dos seres humanos. Recentemente, cientistas demonstraram que sensações da pele afetam a audição. Já o prof. Leonid Yaroslavsky, da Universidade de Tel Aviv, acredita que os humanos temos uma capacidade para "ver" cores e formas por meio da pele.

"É quase como ouvir o som sutilde um único instrumento no meio de uma sinfonia", diz o neurologista Frank Rice. "É só quando mudamos o foco das terminações nervosas associadas com as sensações normais da pele que podemos apreciar as sensações escondidas por trás delas."




Insensibilidade à dor
Os pesquisadores descobriram este sistema sensorial oculto estudando dois únicos pacientes que foram diagnosticados com uma anormalidade até então desconhecida pelo principal autor da pesquisa, o Dr. David Bowsher.
Esses pacientes tinham uma condição extremamente rara chamada insensibilidade congênita à dor, o que significa que eles nasceram com muito pouca capacidade de sentir dor.
Outros raros indivíduos com essa condição têm a pele excessivamente seca, muitas vezes mutilam-se acidentalmente e, geralmente, têm graves deficiências mentais.
"Apesar de terem alguns acidentes ao longo de suas vidas, o que torna estes dois pacientes únicos é o fato de que eles levavam uma vida normal. O que os trouxe para a clínica foi a transpiração excessiva, quanto então descobrimos a ausência séria de sensação de dor," disse o Dr. Bowsher.
"Curiosamente, os testes convencionais com instrumentos muito sensíveis revelaram que todas as suas sensações da pele estavam gravemente prejudicadas, incluindo as reações a diferentes temperaturas e contatos mecânicos. Mas, para todos os efeitos, eles tinham sensações adequadas para a vida diária e podem dizer o que é quente ou frio, o que os está tocando e o que é áspero ou suave," conta ele.


Terminações nervosas
O mistério aumentou quando o Dr. Bowsher, da Inglaterra, enviou biópsias de pele dos dois pacientes para o laboratório do Dr. Rice, nos Estados Unidos, que faz análises microscópicas multimoleculares de terminações nervosas da pele, especialmente em relação às condições de dores crônicas, como as causadas por lesões nervosas, diabetes e herpes zóster.
"Em condições normais, a pele contém muitos tipos diferentes de terminações nervosas capazes de distinguir entre diferentes temperaturas, diferentes tipos de contato mecânico, tais como as vibrações de um telefone celular e o movimento dos cabelos e, sobretudo, estímulos dolorosos", explica o Dr. Rice. "Para nossa surpresa, a pele que recebemos da Inglaterra não tinha as terminações nervosas normalmente associadas com as sensações da pele. Então, como é que essas pessoas podiam sentir alguma coisa?"


Sistema sensorial escondido
A resposta parece estar na presença de terminações nervosas sensoriais sobre os pequenos vasos sanguíneos e as glândulas sudoríparas incorporadas na pele.
"Há anos meus colegas e eu temos detectado os diferentes tipos de terminações nervosas em pequenos vasos sanguíneos e glândulas sudoríparas, os quais nós assumimos que estavam simplesmente regulando o fluxo de sangue e suor. Nunca imaginamos que eles poderiam contribuir para as sensações conscientes.
"Entretanto, embora todas as outras terminações sensoriais estivessem ausentes neste tipo incomum de pele, os vasos sanguíneos e as glândulas sudoríparas ainda apresentam os tipos normais de terminações nervosas. Aparentemente, esses indivíduos únicos são capazes de 'sentir as coisas' através dessas terminações nervosas restantes," diz o cientista.
"O que nós aprendemos com estes indivíduos incomuns é que há um outro nível de feedback sensorial que pode nos dar uma informação tátil consciente. Problemas com essas terminações nervosas podem contribuir para condições de dores misteriosas, como a enxaqueca e fibromialgia, cujas causas ainda são desconhecidos, o que as torna muito difíceis de tratar," conclui Rice.
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