A parcela da população brasileira que tem plano de saúde aumentou entre 1998 e 2008, passando de 24,5% para 26,3% no período, segundo mostra o suplemento do setor da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2008, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em convênio com o Ministério da Saúde e divulgado hoje. Em 2008, havia 49,1 milhões de pessoas com plano no País.
O aumento ocorreu tanto na área rural, onde o porcentual da população com plano de saúde passou de 5,8% em 1998 para 6,7% dez anos depois, quanto na área urbana, período em que a fatia foi de 20,2% para 29,7%. No ano de 2008, nas regiões Sudeste (35,6%) e Sul (30,0%) os porcentuais com plano eram quase três vezes maiores que no Norte (13,3%) e Nordeste (13,2%).
Ainda de acordo com a pesquisa, 77,5% das pessoas que tinham plano de saúde em 2008 estavam vinculadas a planos de empresas privadas e 22,5% a planos de assistência ao servidor público. Além disso, apenas 2,3% das pessoas em domicílios com rendimento per capita de até um quarto do salário mínimo tinham plano de saúde, enquanto 82,5% dos que tinham rendimento acima de cinco salários mínimos tinham plano.
O porcentual de mulheres cobertas por plano de saúde (26,8%) era, em 2008, maior do que o dos homens (24,9%), mas 60,8% destas mulheres eram associadas como dependentes, enquanto 42,5% dos homens se enquadravam nessa situação.
Avaliação
A maior parte da população brasileira avalia a própria saúde como "muito boa ou boa", segundo o suplemento de saúde da PNAD. De acordo com o levantamento, em 2008 esse índice chegou a 77,3% da população, enquanto 18,9% consideravam sua saúde como "regular" e 3,8%, como "ruim ou muito ruim".
Apesar do elevado porcentual de avaliações positivas, houve um decréscimo em relação ao ano de 1998, quando 79,1% da população consideravam seu estado de saúde "muito boa ou boa". A pesquisa mostra também que há influências regionais e de renda na autoavaliação.
Em 2008, a região Sudeste apresentou o maior porcentual de pessoas que consideravam seu estado de saúde como "muito boa ou boa" (80,1%), à frente do Sul (77,5%), do Centro-Oeste (77,8%) e do Norte (75,5%). O menor porcentual entre as regiões é encontrado no Nordeste (73,4%), onde 4,6% das pessoas consideravam seu estado de saúde "ruim ou muito ruim", índice mais elevado entre as regiões nessa opinião.
A pesquisa mostra ainda que, quanto maior o rendimento mensal domiciliar per capita, maiores os porcentuais dos que avaliam como "muito boa ou boa" seu estado de saúde, sendo que, para rendimentos superiores a cinco salários mínimos, eram 87,9% em 2008 o porcentual de pessoas com essa avaliação e uma fatia menor, 76,2%, para aqueles com rendimentos de até um quarto do salário mínimo.
fonte: AgEstado
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