A cada três mortes de pessoas adultas, duas são de homens. Eles vivem, em média, sete anos menos do que as mulheres e têm mais doenças do coração, câncer, diabetes, colesterol e pressão arterial mais elevadas.
O Dia Internacional do Homem é comemorado oficialmente em vários países, e também no Brasil, em 15 de Julho. A data foi estabelecida há 10 anos pelo ex-presidente russo Mikhail Gorbachev, com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU) e outros grupos de defesa dos direitos masculinos da América do Norte, Europa, África e Ásia.
A ocasião também tem sido usada para promover a igualdade entre os gêneros, destacando os papéis positivos desempenhados pelos homens, bem como para estimular a população masculina a cuidar da saúde, em especial os mais jovens.
Diferentemente das mulheres, que destinam boa parte do tempo aos cuidados com a saúde e beleza, muitos homens são resistentes à realização de exames de rotina e à ida ao médico.
Na maioria das vezes, os homens recorrem aos serviços de saúde apenas quando a doença está mais avançada. E isso gera mais sofrimento físico e emocional do paciente e de sua família, além de gerar maior custo para o SUS.
Segundo o urologista Cristiano Gomes, do Hospital das Clínicas de São Paulo (HC-SP), as principais queixas deles estão relacionadas a distúrbios sexuais (impotência e ejaculação precoce), doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), cálculos renais e disfunções urinárias.
Ele acredita que essa dificuldade em procurar auxílio médico ainda está muito ligada ao preconceito, embora reconheça que isso tem diminuído gradativamente. “O fato de muitos acharem que o exame da próstata é invasivo contribui para isto. No entanto, trata-se de um método muito simples, rápido e indolor”, afirma.
Para a coordenadora do Núcleo de Urologia Geriátrica, Miriam Dambros, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), tornar a visita ao urologista uma rotina para o homem, assim como a ida ao ginecologista é para a mulher, é fundamental para, aos poucos, desmistificar conceitos equivocados e o receio a determinados procedimentos.
Prevenção de problemas graves
Atualmente, a disfunção erétil atinge mais de 150 milhões de homens em todo o mundo. Doenças ou situações de estresse podem favorecer ou causar esse tipo de problema, que tem como principais causas a diabetes, hipertensão arterial e a obesidade, além das doenças cardíacas, o hábito de fumar e a idade avançada.
Atualmente, a disfunção erétil atinge mais de 150 milhões de homens em todo o mundo. Doenças ou situações de estresse podem favorecer ou causar esse tipo de problema, que tem como principais causas a diabetes, hipertensão arterial e a obesidade, além das doenças cardíacas, o hábito de fumar e a idade avançada.
Por falta de informação ou por vergonha, boa parte da população masculina nunca procura a ajuda de um urologista, a fim de esclarecer suas dúvidas. O que poucos homens imaginam é que, ao procurar um médico para solucionar uma dificuldade de ereção, eles também podem estar se prevenindo de consequências mais graves, como um infarto ou um acidente vascular cerebral (AVC), por exemplo.
fonte: GazetaALWeb/24hNews
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