16 de novembro de 2010

17 de novembro. Dia Nacional de Combate à Tuberculose


A tuberculose continua sendo um importante problema de saúde mundial e exige o desenvolvimento de estratégias para o seu controle, considerando aspectos humanitários, econômicos e de saúde pública.

A tuberculose é uma doença causada pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis) e é transmitida por via aérea em praticamente a totalidade dos casos. É transmitida por meio da fala, espirro e tosse, atingindo principalmente os pulmões. Os principais sintomas são: tosse persistente há mais de três semanas, febre ao entardecer, cansaço fácil, perda de peso e suores noturnos.

A doença é transmissível especialmente nos grandes centros urbanos e atinge principalmente as camadas menos favorecidas da população. Os doentes bacilíferos são a principal fonte de infecção. As formas exclusivamente extrapulmonares não transmitem a doença.
No Brasil, cerca de cinco mil pessoas morrem por ano vítimas da tuberculose.
A busca ativa, de sintomáticos respiratórios efetuada pelos Serviços de Saúde, é a atividade de saúde pública orientada a identificar precocemente pessoas com tosse por tempo igual ou superior a duas semanas, consideradas com suspeita de tuberculose pulmonar, visando à descoberta dos casos bacilíferos, isto é, aqueles cuja baciloscopia de escarro é positiva.

O objetivo da busca ativa é identificar precocemente os casos, interromper a cadeia de transmissão e reduzir a incidência da doença.


Tratamento
Diagnosticar e tratar correta e prontamente os casos de tuberculose pulmonar são as principais medidas para o controle da doença. Esforços devem ser realizados no sentido de encontrar precocemente o paciente e oferecer o tratamento adequado, interrompendo a cadeia de transmissão da doença.

A maneira mais eficaz de controlar a tuberculose é com um diagnóstico rápido e a aplicação do tratamento por, pelo menos, seis meses.

Desde dezembro de 2009, o esquema terapêutico contra tuberculose nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro passou por importantes mudanças. O novo tratamento, denominado dose fixa combinada (DFC), ou quatro em um, inclui uma medicação a mais além das três já utilizadas.

“Com essa mudança, aumenta a efetividade do tratamento e a adesão à terapia, que não pode ser interrompida antes de seu término. A não rara descontinuidade do tratamento têm permitido ao bacilo Koch, causador da tuberculose, desenvolver resistência aos medicamentos”, explica dr. Sidney Bombarda, diretor da SPPT.


Tuberculose em números
O número de novos casos reduziu significativamente de 1999 a 2008, passando de 51,44 por cada grupo de 100 mil habitantes, para 37,12. É uma queda de 27,5%. A taxa de mortalidade também caiu: de 3,62 para 2,38 por 100 mil habitantes, correspondendo a uma diminuição de 34,25%, entre 1999 e 2008. Ainda assim, no Brasil, a doença é a quarta causa de morte por doenças infecciosas e a primeira em pacientes com Aids. Em média, uma pessoa contaminada é responsável pela infecção de outras dez.

“Ações governamentais bem acentuadas, com destaque para o tratamento supervisionado, em que o paciente vai diariamente às unidades de saúde tomar medicação, foram fundamentais para este novo quadro da tuberculose no Brasil, com a redução de casos e de óbitos”, ressalta dr. Sidney.

Outras estatísticas da tuberculose:
ø 2 bilhões de infectados no mundo.
ø Um terço da população mundial está infectada com o bacilo da Tuberculose.
ø 8 milhões de casos novos por ano.
ø A cada ano, 2 milhões de pessoas morrem em decorrência da Tuberculose.


fonte: ONoticiado/RedeBomDia/TodaSaude


















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