O Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi criado para relembrar o combate à doença e despertar nas pessoas a consciência da necessidade da prevenção, aumentar a compreensão sobre a síndrome e reforçar a tolerância e a compaixão às pessoas infectadas.
Foi a Assembléia Mundial de Saúde, com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), que instituiu a data de 1º de dezembro. A decisão foi tomada em outubro de 1987. No Brasil, a data passou a ser comemorada a partir de 1988, por decisão do Ministro da Saúde.
A cada ano, diferentes temas são abordados, destacando importantes questões relacionadas à doença. Em 1990, por exemplo, quando a Aids ainda era mais disseminada entre os homens, o tema foi "A Aids e a Mulher". Em 1997, foi a vez de as crianças infectadas serem lembradas. A importância da família e da união de forças também já foram destacadas como importantes aliados da luta contra a Aids.
Este ano, a campanha do Dia Mundial tem como público primordial os jovens de 15 a 24 anos. Essa escolha foi feita ao se levarem em consideração dados comportamentais como o maior número de parceiros casuais dos jovens em relação aos não-jovens e o elevado índice de jovens (40%) que declaram não usar preservativo em todas as relações sexuais.
Os objetivos da campanha são desconstrução do preconceito sobre as pessoas vivendo com HIV/aids e a conscientização dos jovens (o foco este ano são jovens de 15 a 24 anos) sobre comportamentos seguros de prevenção. Para isso, o tema da campanha será: "Viver com aids é possível, com o preconceito não".
O Ministério da Saúde tenta concientizar a população, que deve-se prevenir-se contra o HIV mas jamais, estigmatizar o portador.
“Ainda há muita dificuldade de se trabalhar os temas dessa área, tanto nas escolas quanto nas comunidades e dentro das próprias famílias. Mas o compartilhamento de informações, resultado do engajamento de profissionais de saúde e de educação, tem sido fundamental para abrir a comunicação entre adolescentes e jovens, além de fortalecer sua participação na construção de políticas públicas inovadoras e no processo de formação de adultos mais conscientes”, informa Taís Venturelli Silva, representante do Projeto Saúde nas Escolas (PSE) do Ministério da Saúde.
fonte: DST-Aids/Terra/CRIAS
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