A nova tecnologia reduz o tempo do resultado de 1 a 30 dias para apenas meia hora, tem margem mínima de erro, além de custar cinco vezes menos. O Teste Confirmatório Imunoblot Rápido de confirmação do vírus HIV foi lançado pela Fiocruz nesta quarta-feira (1º), Dia Mundial de luta contra a Aids, e coloca, mais uma vez, o Brasil à frente no tratamento da doença em todo o mundo.
Serão produzidos 200 mil kits no primeiro lote, que será distribuído em 160 laboratórios vinculados à rede pública de saúde no primeiro trimestre de 2011.
Os kits serão utilizados na confirmação do diagnóstico, ou seja, quando o primeiro exame dá positivo, os médicos são obrigados a realizar um segundo teste.
O Ministério da Saúde paga atualmente R$ 150 por cada confirmação de diagnóstico. Com a nova tecnologia, o preço cai para R$ 20.
Segundo Antônio Ferreira, gerente de projetos da Bio-Manguinhos, unidade responsável por desenvolver e produzir vacinas, teste e medicamentos utilizados na rede pública de saúde, mais importante do que o custo menor, é a possibilidade de uma operação mais simples na hora de realizar esse tipo de diagnóstico.
- Com esse produto disponível, não há a necessidade do uso de vários equipamentos nos laboratórios, além do produtos caros e importados.
O diretor da Bio-Manguinhos, Artur Roberto Couto, ressalta que a nova tecnologia é inovadora e extremamente segura, com índice de quase 100% de confiabilidade.
- É um produto inovador, não existe em nenhum lugar do mundo. Atualmente, cerca de 80% dos pacientes que fazem o teste do HIV e recebem um resultado positivo não voltam para fazer o teste confirmatório, essencial para o diagnóstico correto - explica.
Com o novo método, a Fiocruz também espera que mais pessoas adotem mais cedo o tratamento com antirretrovirais.
O uso dos novos kits já foi autorizado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Em um primeiro momento, eles serão produzidos apenas para aplicação na rede pública de saúde.
Cerca de 250 mil brasileiros são portadores do vírus HIV e não sabem, segundo uma pesquisa divulgada hoje pelo Ministério da Saúde.
O estudo também revelou que o número de novos casos de Aids no Brasil aumentou 3% entre 2008 e 2009, mas o governo federal considera que a incidência do vírus HIV no país está estável e que o crescimento dos soropositivos se deve a aumento no número de diagnósticos realizados.
fonte: R7/OGlobo/Estadao
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