Os resultados da pesquisa foram publicados na revista científica "American Journal of Human Biology" e reforçam estudos anteriores que também mostravam que cor da pele, dos olhos e do cabelo têm pouca relação com a ascendência da pessoa.
"No Brasil, a pigmentação da pele está, em grande medida, desacoplada da ancestralidade, por conta do grau de miscigenação", disse à Folha o coordenador do estudo, Rinaldo Wellerson Pereira.
O principal objectivo do estudo é obter uma ideia mais clara da composição genética da população brasileira para entender correlações entre o DNA e uma série de doenças.
A ciência já provou que o organismo de pessoas de diferentes ascendências reage de maneira variada a certas substâncias.
Nos Estados Unidos, já há medicamentos voltados de forma específica para os norte-americanos de origem africana.
"Agora, imagine uma droga dessas no Brasil. Não adianta uma pessoa ter a aparência africana para você prever se ela vai responder ao remédio", explicou Rinaldo Pereira à Folha de São Paulo.
Os resultados do estudo foram obtidos com amostras de 200 pessoas dividas em cinco grupos oriundos de zonas urbanas de diferentes regiões do Brasil.
fonte: DN Ciência
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