28 de janeiro de 2010

Tuberculose ainda é problema de saúde pública no Brasil


O Brasil é 16º país com maior número de casos de tuberculose no mundo. 22 países dessa lista concentram 80% do total mundial. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de um terço da população mundial é portadora do bacilo de Koch, agente causador da doença. A maioria dos portadores, no entanto, nunca chega a desenvolver a tuberculose.

No Brasil, estima-se que 60 milhões de pessoas sejam portadoras do bacilo. Na América Latina, o país é responsável por 35% dos casos. De 2002 a 2007, o montante de recursos do governo para o combate à doença passou de US$ 5,1 milhões para US$ 51 milhões.

Desde 1993, a OMS considera a doença emergência global. No Brasil, ela ganhou status de doença de controle prioritário a partir de 2003, com o aumento de casos gerados pela epidemia de HIV/Aids. No país, de 20% a 30% dos infectados pelo HIV apresentam também, em algum momento, infecção por tuberculose. Estima-se que a chance de um portador do vírus da Aids desenvolver também a tuberculose é dez vezes maior do que o restante da população. Em 2006 a doença foi a primeira causa de morte registrada entre pacientes com Aids.

O número de casos de tuberculose também é um dos fatores que determinam o grau de pobreza de um país. Dados do Ministério da Saúde revelam que 75% dos casos de tuberculose ocorrem em pacientes com menos de sete anos de estudo. Ainda segundo o ministério, moradores de rua têm 60 vezes mais chances de contrair a doença do que o restante da população, enquanto os presidiários têm 40 vezes mais chances de desenvolvê-la.

- Historicamente, a tuberculose sempre foi uma doença de determinação social, relacionada à condição de vida da população, habitação, alimentação e hábitos como o alcoolismo - afirma Draurio Barreira, coordenador-geral do Programa Nacional de Controle da Tuberculose.

No ano passado, o Ministério da Saúde registrou 80.000 casos da doença e cerca de 5.000 óbitos. A incidência da doença vem caindo cerca de 2,7% ao ano, segundo o ministério. A meta, prevista no PAC da Saúde, é que a queda chegue a 4% ao ano, reduzindo o número de casos a 70.000 em 2011.

Toda pessoa tossindo há mais de três semanas deve procurar um posto de saúde.

fonte: OGlobo



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