15 de fevereiro de 2010

Cerveja pode ajudar a fortalecer os ossos


O consumo moderado de alguns tipos de cerveja pode ajudar a fortalecer os ossos, segundo um estudo americano
O segredo está no silício presente na bebida – ou melhor, no ácido ortosilícico, a forma hidrossolúvel do ingrediente que aumenta a densidade mineral dos ossos.
Pesquisas mais antigas já indicavam a importância do silício para o crescimento e o desenvolvimento dos ossos.
Apesar disso, alguns nutricionistas advertem que os possíveis benefícios da cerveja podem ser cancelados pelo consumo excessivo de álcool, já que a ingestão de mais de duas unidades de álcool por dia aumenta o risco de fraturas dos ossos.

Pesquisadores da Universidade da Califórnia analisaram cem rótulos diferentes de cerveja comercial para determinar a relação entre os métodos de produção e o silício resultante.
A pesquisa, publicada no Journal of the Science of Food and Agriculture, sugere que a cerveja é uma fonte significativa do mineral na dieta.
A equipe liderada por Charles Bamforth concluiu também que as cervejas que contém maiores níveis de cevada e lúpulo são ainda mais ricas em silício. A concentração nas marcas analisadas ficou entre 6,4 e 56,6 mg/L.
Os cientistas não incentivam o abuso da bebida, mas ressaltam que, baseados nos resultados, um consumo moderado de cerveja poderia ajudar a combater a osteoporose.

Cautela
O resultado das pesquisas foi recebido com cautela por outros cientistas e nutricionistas.
Claire Bowring, da Sociedade Nacional de Osteoporose, da Grã-Bretanha, disse que não recomenda a ninguém aumentar o consumo de álcool com base no resultado dos estudos.
“Enquanto pequenas quantidades de álcool parecem trazer benefícios para a densidade óssea, já se demonstrou que o consumo em quantidades maiores enfraquece os ossos e aumenta o risco de fratura”, disse ela à agência britânica de notícias Press Association.
“Também há muitas outras preocupações de saúde relacionadas ao álcool que não podem ser ignoradas”, diz.
Catherine Collins, nutricionista do hospital-escola St. George, em Londres, observa que as quantidades necessárias de consumo de silício são pequenas e seus benefícios para os ossos menos importantes do que os relacionados ao consumo de cálcio e vitamina D.

fonte: BBCBrasil

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