27 de fevereiro de 2010

Viciados em medicamentos superam usuários de drogas

O uso abusivo de medicamentos supera o uso de drogas no mundo. Os chamados remédios controlados, que só podem ser usado com receita médica, cresceu tão rapidamente no mundo todo que o número de viciados em medicamentos superou o número de usuários de cocaína, heroína e ecstasy juntos.
"As pessoas tendem a achar que o uso abusivo dos medicamentos prescritos é apenas um uso inadequado de substâncias para tratar problemas de saúde. Mas esses incidentes são frequentemente resultado de um vício que pode ser tão letal como a dependência de drogas como a heroína ou a cocaína", diz um documento divulgado pela ONU.

Droga sem fiscalização
O alerta faz parte de um relatório divulgado  pelo INCB (International Narcotics Control Board), uma organização ligada à ONU.
Segundo a organização, os remédios controlados são mais fáceis de se obter e não recebem a mesma atenção da fiscalização que as drogas. Mas os dois problemas não são muito diferentes, já que ambos são vícios.

Celebridades e anônimos
Embora a morte de celebridades sempre chame a atenção para o problema, como ocorreu recentemente com o cantor Michael Jackson, que supostamente morreu depois de receber medicamentos do seu médico, sempre chamam a atenção para o abuso de medicamentos.
Mas, segundo o INCB, este não é um problema de celebridades. Calcula-se que, só nos Estados Unidos, 6,2 milhões de pessoas usaram medicamentos de forma abusiva em 2008.
O relatório afirma que, na Alemanha, entre 1,4 milhão e 1,9 milhão de pessoas são viciadas em medicamentos. No Canadá, entre 1% e 3% da população abusam dos chamados opioides.
Em vários países europeus - França, Itália, Lituânia e Polônia - o percentual de estudantes que revelou usar sedativos ou tranquilizantes fica entre 10% e 18%.

Farmácias online
O órgão da ONU pediu aos países que monitorem mais de perto as farmácias online, tidas como um grande elemento incentivador da aquisição dos medicamentos "controlados". Segundo a organização, os países devem fiscalizá-las ou fechá-las.

fonte: DiáriodaSaúde

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