8 de junho de 2010

14 junho. Dia mundial do doador de sangue




A OMS escolheu o dia 14 de Junho para conscientizar as pessoas a reconhecer que doando sangue salvam vidas e melhorar a saúde de outras pessoas. O Dia destaca a necessidade de doar sangue regularmente para evitar a escassez de hospitais e clínicas, particularmente nos países em desenvolvimento (como o Brasil) onde as quantidades são muito limitadas.

Portanto o dia marca a jornada para criar consciência sobre a necessidade de contar com sangue seguro, bem como para celebrar aqueles doadores voluntários graças aos quais muitas pessoas podem sobreviver e viver melhor.

Pessoas que necessitam de transfusões em razão de cirurgias de grande porte, como as pontes de safena, pacientes de hemodiálise, hemofílicos, e pessoas que sofrem de câncer e se submetem à quimioterapia.

Vozes de agradecimento ao ato multiplicam-se em milhões pelas Américas e ao redor do mundo. Contudo, nem todas as pessoas podem agradecer, porque o recolhimento de sangue é desigual de país a país. Conforme um documento da Organização Mundial da Saúde (OMS), em todo o mundo são obtidas mais de 81 milhões de unidades de sangue por ano, mas apenas 27 milhões dessas unidades são coletadas em países de média e baixa renda, onde vive 82 por cento da população mundial.

Além disso, e também a nível global, somente 39 países alcançado um nível de doações voluntárias de sangue suficiente para cobrir 100 por cento de seus requerimentos.

Segundo informação da Organização Pan-americana da Saúde (OPAS), os seguintes países nas Américas contam com bancos de sangue fornecido por doadores voluntários: Aruba, Bermuda, Canadá, Cuba, Curaçao, Estados Unidos, Ilhas Cayman e Suriname.

Outro problema é que, nos países de renda baixa e média, mais de 43% das doações efetuadas por novos doadores provêm ainda de doadores pagos ou de familiares de pacientes que o fazem como reposição.

De acordo com a OPAS/OMS, na região das Américas apenas 36% dos doadores são voluntários. Ainda existe uma porcentagem de doadores pagos, e a grande maioria dos doadores de sangue é para reposição. 

Apesar de todos os esforços, a disponibilidade de sangue permanece baixa nos países da América Latina e do Caribe. Mais ainda quando se considera que a OMS e a Federação Internacional de Sociedades da Cruz Vermelha e Meia Lua Vermelha têm estabelecido que, para que um país possa satisfazer as suas necessidades de sangue, o número de unidades de sangue que se coleta deve corresponder a 3-5% de sua população. Na região, o recolhimento corresponde a 1,39% da população.

No mundo, os doadores regulares de sangue, voluntários e não remunerados - que doam pelo menos duas vezes ao ano - fornecem nesse período 37,6 milhões de unidades de sangue. 89% desse total obtém-se em países de rendas altas.

Nesse contexto, o Dia Mundial do Doador de Sangue é uma possibilidade para enfatizar uma vez mais por que é essencial que a doação seja altruísta e que haja doadores regulares para garantir a provisão de sangue seguro para todos os pacientes que precisem de transfusões. Em síntese, este dia é um veículo para promover:

  • A motivação para que os doadores sadios que tenham doado para seus familiares se convertam em doadores regulares voluntários não remunerados.
  • O aumento do número de doadores através de campanhas de conscientização e motivação.
  • Estilos de vida saudáveis nos doadores de sangue, para proteger sua vida e a dos pacientes que recebam seu sangue.
  • Enfatizar a necessidade de contar com sangue seguro.


    DOAÇÃO – Para ser um doador de sangue, o indivíduo tem que ser saudável, ter entre 18 e 65 anos, apesar mais de 50 quilos e não ter sido contaminado por doença transmissível. A recomendação do Ministério da Saúde é que as pessoas doem sangue, no máximo, três vezes ao ano. Os homens podem doar a cada três meses e as mulheres, a cada quatro meses, devido aos intervalos do ciclo menstrual.

    Cada doador contribui com 450 mililitros de sangue, que é colocado numa bolsa plástica lacrada para evitar a contaminação e armazenado em geladeiras especiais, onde a temperatura é regulada. Se o resultado dos exames for negativo para todas as doenças, o sangue pode ser usado pelos próximos trinta dias, quando vence a validade. Mas, a utilização é tão requisitada que dificilmente fica guardado por mais de uma semana.

    fonte: OPAS/OMSBrasil

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