A história da Radiologia se iniciou numa tarde de 08 de novembro de 1895, no laboratório da Universidade de Wurzburg, na Alemanha, com o físico Wilhelm Conrad Roentgen, enquanto pesquisava o tubo de raios catódicos.
Ele só chegou a usar a radiação por quinze minutos para retratar os ossos de uma das mãos de sua mulher Bertha, em 22 de dezembro de 1895.
A partir daí, Roentgen decidiu chamar sua descoberta de Raios-X, porque esta letra em ciência indica algo desconhecido.
Em 1903, Roentgen ganhou o prêmio Nobel de Física por sua descoberta e realmente criou um divisor de águas na maneira de diagnosticar as doenças.
As aplicações médicas desta descoberta revolucionaram a medicina, pois se tornou possível enxergar no interior dos pacientes.
Essa técnica chegou ao Brasil apenas dois anos depois, com o médico mineiro José Carlos Ferreira Pires. Ele teve de fazer uso de burros de carga e de carros de bois para levar o equipamento de Itapecerica até o seu destino final, em Formiga. O raio-x, ainda bastante rudimentar, virou posteriormente uma peça de museu – ele ainda pode ser visto em Chicago, no International Museum of Surgical Science.
A radiologia em si tem outro nome na atualidade: imagiologia. A técnica pioneira evoluiu e passou a ser específica para detectar determinadas condições, como a tomografia, a mamografia, ou a ultrassonografia computadorizada, entre outras.
O trabalho do radiologista não consiste somente em usar um aparelho para obter as imagens, mas também fazer a leitura e análise do material recolhido, bem como emitir laudos e relatórios sobre as suas descobertas. Assim como o patologista, ele tem conhecimento sobre uma enorme quantidade de doenças. São dados cruciais em casos de difícil diagnóstico que podem fazer a diferença entre a vida e a morte de um paciente. Por isso, o profissional dessa área costuma ser homenageado pela sua contribuição diária ao trabalho médico.
Parabéns a todos os especialistas em Radiologia e Diagnóstico por Imagem.
fonte: CBR/UFGNet/Diretoriodeartigos
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