9 de dezembro de 2010

Novo teste permite diagnóstico da Tuberculose em até duas horas


A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou nesta quarta-feira (8) um teste rápido para diagnosticar a tuberculose. A medida deve surtir forte impacto sobre os países pobres mais afetados pela doença. Os exames tradicionais demoram até três meses para apresentar alguma conclusão - tempo que agora será reduzido para pouco mesmo de duas horas.

Durante a avaliação, o teste NAT (de amplificação de ácido nucléico) mostrou eficiência para diagnosticar tanto a tuberculose inicial quanto aquela resistente a multidrogas (MDR-TB) e a agravada pelo vírus HIV, da aids – as duas últimas, mais difíceis de diagnosticar. O exame é inteiramente automatizado e usa técnicas avançadas de exame por DNA.

Outra das vantagens deste teste é não ter de recorrer aos microscópios nos laboratórios já que o método recai num novo tipo de tecnologia e necessita apenas de energia eléctrica. A eficácia deste método foi testada durante os 18 meses na África do Sul, em Uganda e no Lesoto, regiões africanas com alta incidência de tuberculose, conforme anuncia a OMS em comunicado.

A OMS estipula que a novidade permitirá triplicar o número de diagnósticos de pacientes com tuberculose resistente a medicamentos e duplicar os casos da doença associada ao HIV. Para os 116 países pobres onde a tuberculose é endêmica, será oferecido um desconto de 70% no valor, que pode cair ainda mais com o aumento da demanda.

"Este novo teste constitui um marco importante para o diagnóstico da tuberculose. Ele também representa uma nova esperança para os milhões de pessoas que estão em maior risco dessa e de outras doenças resistentes a medicamentos" disse Mario Raviglione, diretor do Departamento de contenção da tuberculose da OMS. Só no ano passado, a tuberculose matou 1,7 milhões de pessoas e infectou outras 9,4 milhões.

A partir de agora, o desafio do novo aparelho é apenas conseguir que seja implantado. Ele é fabricado pela empresa americana Cepheid e o seu desenvolvimento foi financiado por fundações como a de Bill e Melinda Gates.


fonte: Veja-Saude/CienciaHoje-PT

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