O Brasil tem bons motivos para celebrar o Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos. O Brasil é um centro de referência internacional em transplantes de órgãos.
O Brasil não realiza maior número de cirurgias porque o medo, fruto da desinformação, impede que muitas famílias de pacientes com morte encefálica autorizem a doação. Além disso a maioria das potenciais doações não é notificada aos órgãos competentes.
Apesar dos problemas, o Brasil ocupa a segunda posição no ranking dos países que mais realizam transplantes a cada ano, informa o Ministério da Saúde. A maioria - mais de 95% dessas cirurgias - é feita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O índice de sucesso das cirurgias passa de 80%, informa o ministério.
Segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, o número de transplantes de órgãos sólidos, doados por pacientes com morte encefálica, cresceu 11% em 2009 e 17% no primeiro semestre de 2010. Mas de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, o total de transplantes realizados caiu no estado 7,3% até 15 de setembro deste ano, comparando-se com o ano passado. Até esta data, foram realizados 49 transplantes de coração, 89 de pâncreas, 1.004 de rim, 420 de fígado e 21 de pulmão. Estes dados não computam transplantes entre vivos.
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Doar órgãos salva vidas
A doação de órgãos ou de tecidos é um ato pelo qual manifestamos a vontade de doar uma ou mais partes do nosso corpo para ajudar no tratamento de outras pessoas. A doação pode ser de órgãos (rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão) ou de tecidos, (córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue do cordão umbilical).
O milagre da multiplicaçãoUm único doador pode ajudar a salvar ou melhorar a vida de, pelo menos, 25 pessoas. Só de órgãos são sete: 2 pulmões, 2 rins, 1 coração, 1 fígado, 1 pâncreas. Quanto aos tecidos, há 2 córneas, pele, tendões e uma infinidade de ossos, como a crista ilíaca, a patela, e até o estribo (no ouvido) considerado o menor osso humano com apenas 0,25 cm.
É possível também a doação entre vivos no caso de órgãos duplos e a doação entre parentes de órgãos como o rim, por exemplo. No caso do fígado, também é possível o transplante intervivos. Neste caso apenas uma parte do Fígado do doador é transplantado para o receptor. Este tipo de transplante ocorre por causa da particular qualidade do fígado de se regenerar, voltando ao tamanho normal em dois ou três meses. No caso da doação inter-vivos, é necessária uma autorização especial e diferente do caso de doador cadáver.
Não existe limite de idade para a doação de córneas. Para os demais órgãos, a idade e história médica são consideradas.
O Sistema Nacional de Transplantes desde sua criação (1997) tem como prioridade, evidenciar com transparência todas as suas ações no campo da política de doação-transplante, visando primordialmente a confiabilidade do Sistema e a assistência de qualidade ao cidadão brasileiro.
O Brasil possui hoje um dos maiores programas públicos de transplantes de órgãos e tecidos do mundo. Com 548 estabelecimentos de saúde e 1.376 equipes médicas autorizados a realizar transplantes, o Sistema Nacional de Transplantes está presente em 25 estados do país, por meio das Centrais Estaduais de Transplantes.
Doe Orgãos, Doe Sangue.... Doe Vida. Eu sou doador, seja você um doador também!
fonte: MS/ParanaOnline/ODia
Maiores informações: Associação Brasileira de Transplante de Órgãos
Doe Orgãos, Doe Sangue.... Doe Vida. Eu sou doador, seja você um doador também!
fonte: MS/ParanaOnline/ODia
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