Você sabe o que é loucura? Loucura é preconceito, é humilhar e excluir pessoas que sofrem de doença mental.
As doenças mentais não são somente fruto da imaginação. São doenças verdadeiras que causam muito sofrimento, podendo inclusive levar o doente à morte. Não são pura "frescura", fraqueza de caráter ou "doença de rico". São doenças da mente causadas por fatores biológicos, psicológicos e sociais, e atingem todas as classes com a mesma intensidade e já existem tratamentos efetivos e sem sofrimento ao alcance de todos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 450 milhões de pessoas são atualmente afetadas por desordens mentais e neurológicas, sendo que milhões nunca buscarão ou receberão tratamento.
O Brasil – precisamente a psiquiatria e o movimento de saúde mental – adquiriu inconstestável liderança latino-americana e respeitável renome internacional. A participação do governo brasileiro em reuniões que resultaram na Declaração de Caracas de 1990, sobre a reforma psiquiátrica, e a adoção da Resolução CD40-R19 do Conselho Diretivo da OPAS, sobre cuidados de saúde mental, confirma que a posição das bases têm o respaldo das mais altas autoridades sanitárias do país.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em reunião do Conselho Nacional de Saúde (CNS), nesta quarta-feira (5), reafirmou os avanços obtidos no país a partir da Reforma Psiquiátrica, instituída por lei no país em 2001. “Não podemos regredir nos avanços que tivemos na reforma psiquiátrica brasileira”, definiu.
A pasta, esclareceu, trabalha na construção de uma rede composta por vários serviços interligados. “Um serviço não se contrapõe ao outro. Quem quiser discutir saúde mental apenas em cima de uma ação está fadado a fracassar”, enfatizou. A quantidade de procedimentos ambulatoriais em saúde mental aumentou 50 vezes em oito anos: passou de 423 mil, em 2002, para 21 milhões em 2010.
No Brasil, a Política de Saúde Mental adotou, a partir de 2003, um modelo de atenção integral aos pacientes estruturada nos princípios da Reforma Psiquiátrica. Amadurecida durante duas décadas, ela mudou o foco da hospitalização como centro ou única possibilidade de tratamento aos dependentes químicos. O Ministério da Saúde, além de ampliar o acesso à assistência hospitalar, introduziu – nos últimos sete anos – medidas complementares de tratamento para dependentes químicos.
Fonte: AgSaúde | OMS | PortalSaoFrancisco
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