
Produtos muitas vezes comprados nas próprias farmácias, que não fazem o efeito esperado, prejudicam tratamentos médicos e podem até matar. Mas, afinal, como o consumidor pode se prevenir dos remédios piratas?
O chefe de segurança institucional da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Adilson Bezerra, dá orientações como “observar se a farmácia tem alvará de funcionamento, se tem a presença de um farmacêutico, o que é obrigatório, e exigir nota fiscal, já que os itens falsificados ou contrabandeados não têm nota”.
Bezerra recomenda ainda a “só adquirir medicamentos prescritos que estejam dentro da caixa, lacrada ou com selo de segurança e sem danos ou alterações”.
De acordo com o Ministério da Saúde, os tipos mais comuns de falsificações no país são a mistura de medicamentos líquidos com água ou outro diluidor, e até farinha. Alterações na data de vencimento também são utilizadas.
Mais pirateados
Os remédios mais pirateados são os usados para disfunção erétil Viagra, Cialis e Pramil, assim como os indicados à redução de peso e anabolizantes. “Mas, um pouco de tudo é falsificado. Em 2007 apreendemos um medicamento para leucemia”, diz Bezerra.
Boa parte dos produtos ilegais vem do Paraguai.
Segundo a Anvisa, os medicamentos irregulares costumam chegar ao consumidor principalmente por meio de vendas pela internet e bancas de camelôs. Porém, as irregularidades têm crescido também nas farmácias.
No ano passado, apenas no primeiro semestre, a Anvisa apreendeu 316 toneladas de produtos pirateados, a maior quantidade já registrada no país. No mesmo período de 2008 foram apreendidas 45,5 t. Bezerra diz que quadrilhas começaram a ver neste tipo de crime “possibilidade de lucro excessivo.”
A pirataria de remédios é crime hediondo e pode render até 15 anos de prisão.
Na semana passada, duas sócias suspeitas de venderem remédios falsificados foram presas pela Polícia Civil em Osasco. Nas duas drogarias de propriedade delas, a Prado LTDA (avenida Cruzeiro do Sul, 912) e Unifarma (rua Dorival Seabra, 507), foram apreendidas falsificações de produtos como Viagra, Cialis, Dexadurabolim e Duratexton.
Na ação (em parceria com a Anvisa), também foram encontrados medicamentos controlados, vendidos como anabolizantes, e Pramil (de comercialização não autorizada no país).
Após o episódio, a Secretaria municipal de Saúde prometeu aumentar a fiscalização nas farmácias da cidade.
Dicas
- Só tome medicamentos com receita
- Só compre em farmácias, de preferência conhecidas
- Observar se a farmácia tem farmacêutico e alvará de funcionamento
- Verifique a embalagem do produto (se consta data de validade, não esta danificada, se consta número de registro na Anvisa e etc.)
- Exija sempre nota fiscal
- Se o medicamento não fizer efeito, procure um médico
- Em caso de suspeitas e para mais informações ligue para o Disque Saúde: 0800 61 1997
fonte: VisãoOeste
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