16 de outubro de 2010

16 de outubro. Dia Nacional de combate à sífilis


Doença infecciosa, a sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum e pode ser transmitida por meio de relações sexuais sem preservativos, transfusão de sangue contaminado e de mãe para filho (durante a gestação e o parto). Dados alarmantes do Ministério da Saúde apontam que a sífilis é quatro vezes mais freqüente nas gestantes do que o HIV. Estima-se que, a cada ano, 48 mil gestantes estejam infectadas pela doença no Brasil. Desde 2006 o Ministério da Saúde dedicou o terceiro sábado do mês de outubro ao combate nacional da sífilis. Este ano o Dia Nacional de Combate à Sífilis, é comemorado no dia 21 de outubro, e tem como objetivo mostrar que doença tem cura, mas que é preciso investir na prevenção com sexo seguro.

De acordo com o último Boletim Epidemiológico Aids/DST do Ministério da Saúde, foram registrados em 2008, no Brasil, 5.506 casos de sífilis congênita em menores de um ano de idade. De 2005 a junho de 2009, foram 25.202 casos ao todo. Já durante o pré-natal, somente no ano de 2008, foram 6.955 notificações de sífilis. Desde 2005, no total, foram 19.608 gestantes diagnosticadas com a doença.

O agente causador da sífilis foi descoberto há 101 anos, pelos pesquisadores alemães Fritz Richard Schaudinn e Paul Erich Hoffmann. Contudo, a sífilis congênita ainda representa um grande desafio à saúde pública no Brasil, em virtude da sua elevada prevalência e de graves seqüelas perinatais. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que a doença é eliminada quando existe a ocorrência de menos de um caso para cada 1.000 nascidos vivos. No Brasil, a taxa atualmente é de 1,6. Se o tratamento for feito tanto na gestante como em seu parceiro de forma adequada, interrompendo-se assim o ciclo da doença entre os parceiros e evitando a transmissão para o bebê.

Todas as pessoas sexualmente ativas devem realizar o teste para diagnosticar a sífilis, principalmente as gestantes no 1º trimestre da gestação, pois as principais complicações da sífilis congênita são aborto, má formação do feto e ou morte ao nascer. O recomendado é fazer o teste duas vezes durante a gravidez e repeti-lo logo antes do parto, já na maternidade. Quem não fez pré-natal, deve realizar o teste antes do parto. A sífilis é uma doença silenciosa que, na maioria das vezes, as mulheres não têm sintomas e só vão descobrir a doença após o exame.

O exame é um direito da mulher durante o pré-natal e no parto, assegurado em Lei, porém a maioria das mulheres desconhece esse direito.
É muito importante que o testes da sífilis seja feito também no homem, parceiro sexual da gestante. O tratamento da doença da doença está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).

fonte: BemLeve/InfoNet/

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