Para marcar o Dia Nacional de Combate ao Câncer (27/11), o INCA lançou o Plano de Ação para Redução da Incidência e Mortalidade por Câncer do Colo do Útero e o quarto volume da série Câncer no Brasil – Dados dos Registros de Base Populacional.
O câncer de colo de útero, é a quarta causa de morte entre mulheres no Brasil e na região Norte é a primeira, ou seja, o número de óbitos varia de 8 a 10 por cem mil mulheres, sendo que na média nacional, fica abaixo de 5. O Plano de Ação para Redução da Incidência e Mortalidade por Câncer de Colo de Útero reúne cinco estratégias para controle da doença, uma delas específica para a Região Norte.
Um dos objetivos do Ministério da Saúde é melhorar o Sistema de Informações de Controle do Câncer do Colo do Útero (Siscolo) com a criação de cadastro de mulheres contra a doença e a emissão de laudos pela internet com assinatura eletrônica. O Siscolo funciona em parceria com o banco de dados do Sistema Único de Saúde (DataSUS).
O ano de 2011 contará com a campanha publicitária "Ano de Controle do Câncer do Colo de Útero", para esclarecer a população sobre a doença e passar recomendações e condutas ao médicos e profisisonais de saúde.
A série "Câncer no Brasil", reúne registros sobre a doença em 17 cidades brasileiras, de 2000 a 2005.
Região Norte
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), na Região Norte a doença é a que mais mata mulheres entre as neoplasias malignas, com risco de óbito 32% superior à média nacional. O risco de uma mulher morrer por causa de câncer de colo do útero é duas vezes e meia maior na região Norte do que na região Sudeste. A disparidade decorre das diferenças na estrutura de saúde do país. "A região é muito grande e a população, dispersa. Às vezes, é preciso viajar dias de barco para chegar aos centros urbanos. Isso dificulta o diagnóstico", diz Ana Ramalho, gerente da Divisão de Apoio à Rede de Atenção Oncológica do INCA.
O Ministério da Saúde recomenda que a população de mulheres entre 25 e 60 anos passe pelo rastreamento por meio do exame citopatológico (papanicolau) a cada três anos, depois de dois exames consecutivos normais no intervalo de 1 ano. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), o impacto relevante na mortalidade da doença requer uma cobertura que atinja 80% ou mais da população-alvo.
O exame citopatológico também é um problema em mais de 30% das cidades das regiões Norte e Nordeste, nas quais o índice de amostras insatisfatórias colhidas é maior que 5%, padrão considerado ruim pela OMS.
fonte: G1/Terra/Rondonoticias
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