Em 11 de abril comemora-se o Dia mundial da doença de Parkinson, pois esta é a data de nascimento de James Parkinson, o médico que identificou e descreveu, pela primeira vez, os sintomas da doença.
O mal de Parkinson é uma doença crônica que afeta o sistema nervoso. Ela interfere diretamente na coordenação motora dos portadores, dificultando a execução das suas atividades cotidianas até gerar a privação total dos movimentos dessas pessoas.
A doença de Parkinson é uma perturbação degenerativa e lentamente progressiva do sistema nervoso que apresenta várias características particulares: tremor em repouso, lentidão na iniciação de movimentos e rigidez muscular.
Os sintomas iniciais da doença são dores, fadiga e depressão e nos estágios mais avançados, o Parkinson se manifesta através de tremores e rigidez muscular. Suas causas ainda não são conhecidas, mas acredita-se que lesões ou o mau funcionamento de uma determinada região do cérebro podem ser os principais causadores da doença. Essa região, chamada núcleo de base, concentra as células produtoras de dopamina, substância que comanda a atividade muscular.
O tratamento para a Doença de Parkinson só foi descoberto nos anos 60, quando a região cerebral em questão e os processos de perda neuronal foram identificados. Os remédios e procedimentos cirúrgicos usados no tratamento são apenas paliativos e se concentram na atenuação dos sintomas motores, mas não são capazes de conter o avanço da doença. A cura para o mal de Parkinson continua desconhecida.
João Paulo II, Michael J. Fox, Cassius Clay. Três homens de gerações diferentes e estilos de vida distintos. Todos, no entanto, padeceram ou padecem da doença de Parkinson.
Em fases terminais, o sofrimento é grande, como o demonstraram os últimos anos de vida de João Paulo II, um entre os muitos doentes de Parkinson, que serão milhões em todo o mundo. O Papa não é caso único entre os famosos com este mal. O antigo campeão de boxe dos Estados Unidos, Cassius Clay (mais tarde rebatizado como Muhammad Ali) tem o mesmo problema e são já evidentes os avanços da doença. O ágil campeão, que tantas lutas ganhou no ringue, hoje tem dificuldades em se movimentar.
No entanto, muitos dos avanços na investigação sobre a doença devem-se ao ator americano Michael J. Fox, menino bonito de Hollywood na década de 80, foi a pessoa mais nova a quem diagnosticaram Parkinson. O ator tinha 30 anos quando soube a doença que tinha e, desde então, trava um batalha contra o tempo. A Fundação Michael J. Fox distribui todos os anos milhões de dólares para a investigação sobre a doença e inovação nos métodos de tratamento.
fonte: UFSC/WorldParkinson’sDay
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