16 de outubro de 2011

Dia Mundial da Alimentação


Em todo o mundo, cerca de 800 milhões de pessoas vivem em situação de insegurança alimentar. Isso significa que elas não têm acesso à alimentação saudável, de qualidade, em quantidade suficiente e de modo permanente. 

O Dia Mundial da Alimentação é celebrado no dia 16 de outubro de cada ano para comemorar a criação em 1945 da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO). O objetivo do Dia Mundial da Alimentação é conscientizar o conjunto da humanidade sobre a difícil situação que enfrentam as pessoas que passam fome e estão desnutridas, e promover em todo o mundo a participação da população na luta contra a fome. 

Paralelamente a isso temos dados são alarmantes. Atualmente, cerca de 500 milhões de pessoas sofrem com a obesidade, ou seja, uma em cada dez pessoas no mundo tem essa doença, que é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) um dos dez principais problemas da saúde pública no mundo.

No Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 13% da população adulta está acima do peso, sendo 48% de mulheres e 50,1% de homens com mais de 20 anos de idade. As crianças não estão imunes ao excesso de peso. Um em cada três jovens está com sobrepeso.

Para completar o quadro alarmante, em torno de 2% da população apresenta algum tipo de transtorno alimentar, que são as perturbações caracterizadas por graves alterações no comportamento alimentar e que podem levar ao emagrecimento excessivo, obesidade, problemas físicos ou mesmo incapacidades.

Diante dessa realidade e com o Dia Mundial da Alimentação, comemorado em neste 16 de outubro, a médica, endocrinologista e psicanalista Soraya Hissa de Carvalho, alerta a população sobre a necessidade de se pensar a alimentação de forma saudável.

“Hábitos alimentares saudáveis devem ser adotados em qualquer idade”, afirma Soraya. Segundo a endocrinologista, uma boa alimentação baseia-se em uma dieta equilibrada, capaz de manter um equilíbrio nutricional suficiente para permitir que o organismo desempenhe suas funções básicas.

Ela explica ainda não ser possível modificar hábitos alimentares de um dia para o outro. Para quem está acima do peso e quer reeducar a alimentação, a estratégia adequada é a que permite reduzir o peso e, simultaneamente, modificar os hábitos alimentares, para garantir que os quilos perdidos não sejam recuperados.

Para a endocrinologista é possível comer de tudo sem comer tudo. “Alimentação saudável consiste na variação e equilíbrio dos nutrientes essenciais: proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais”, afirma. Segundo Soraya, a alimentação de cada dia deve ser prazerosa e, principalmente, respeitar as necessidades energéticas de cada um, fornecendo as quantidades adequadas de alimentos para a manutenção da saúde. Ou seja, que satisfaça as exigências nutricionais do organismo, determinadas por características físicas do indivíduo, pela atividade que ele realiza diariamente e pelo meio em que vive.

Quem deseja alimentar-se de forma saudável deve evitar consumir alimentos gordurosos, frituras, alimentos industrializados, embutidos e enlatados. “No caso de doces e guloseimas, o consumo não deve ser rotineiro, priorizando sobremesas, sorvetes ou picolés à base de água e polpa de frutas, pois são os menos calóricos. Frutas, verduras, legumes, folhas verdes, cereais integrais, pães integrais, carnes magras e queijos menos gordurosos são muito indicados. O ideal é incluir também muito líquido e comer pouca quantidade em mais vezes”, indica.

Segundo a endocrinologista, aliar uma alimentação saudável à prática de atividade física regular contribui para importantes mudanças em nossas vidas. “Porém, para que possamos construir uma vida saudável, será preciso agregar outros aspectos igualmente relevantes, que têm a ver com o ambiente em que vivemos. São muitas as situações que provocam estresse, e lidar com elas, de forma a não permitir que isso venha a comprometer nosso bem-estar é agir na promoção e proteção de nossa saúde, seja ela física ou mental”, completa a psicanalista, Soraya Hissa de Carvalho.


fonte: Segs | FomeZero


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