29 de outubro de 2010

Dia Mundial de combate ao AVC - 29 de outubro


“Uma em cada seis pessoas no mundo terá um acidente vascular cerebral em sua vida. Essa pessoa pode ser você!” Com esse lema os profissionais de saúde, encerraram uma série de eventos em todo o país alusivos à Semana Nacional de Combate ao AVC (Acidente Vascular Cerebral, ou derrame cerebral), e ao Dia Mundial do AVC, celebrado nesta última sexta (29).

A data têm o objetivo de conscientizar a população quanto à prevenção, diagnóstico precoce, tratamento, entre outros assuntos relacionados à doença

Segundo dados do Ministério da Saúde, o AVC é uma das maiores causas de morte. É como se estivéssemos mergulhados numa guerra global onde milhares de pessoas fossem mortas todos os anos. O AVC que já matou cerca de 17 milhões de pessoas em todo o mundo, é a primeira causa de incapacitação e redução da qualidade de vida e a terceira principal causa de morte no globo hoje. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o Brasil já ocupa o sexto lugar na lista das maiores vítimas de derrame, em números absolutos, atrás da China, Índia, Rússia, Estados Unidos e Japão. No Brasil, o número de mortes chega a 100 mil por ano.

“É possível diminuir muito o risco de ter um AVC. E, tendo-o, há tratamento que, sendo feito de forma imediata, pode reverter completamente ou minimizar muito os danos. Por isso é tão importante informar a população”, afirma o neurologista Gustavo Daher Vieira de Moraes Barros - coordenador de neurologia do Hospital Vera Cruz de BH.

Campanha “Um em cada seis”
Idealizada pela Organização Mundial de AVC (World Stroke Organization - WSO), a campanha em comemoração ao Dia Mundial do Acidente Vascular Cerebral acontece em 17 países, incluindo o Brasil, e tem o slogan "Um em cada seis” como tema, escolhido para destacar o fato de que no mundo de hoje, uma em cada seis pessoas terá um AVC durante a sua vida.

A campanha comemora não apenas o fato de que o AVC pode ser prevenido, mas de que os sobreviventes de AVC podem recuperar-se totalmente e manter sua qualidade de vida com os cuidados e apoio adequados a longo prazo. Além disso, tem o objetivo de reduzir o impacto do AVC alertando a população para seis passos básicos e essenciais para o combate da doença:
1. Conheça os seus próprios fatores de risco: hipertensão arterial, diabetes e colesterol alto.
2. Seja fisicamente ativo e exercite-se regularmente.
3. Evite a obesidade, mantendo uma dieta saudável.
4. Limite o consumo de álcool.
5. Evite o fumo do cigarro. Se você fuma, procure ajuda para parar agora.
6. Aprenda a reconhecer os sinais de alerta de um AVC.

Sobre o AVC
Dados da OMS - Organização Mundial de Saúde registram que mais de 5 milhões de pessoas morrem todos os anos devido ao AVC. Os números indicam que aproximadamente um entre quatro homens e uma entre cinco mulheres poderão sofrer um derrame até os 85 anos de idade. No Brasil o AVC mata cerca de 100 mil pessoas por ano, de acordo com o MS.

Os casos de AVC, quando não são fatais, podem deixar sequelas irreversíveis impedindo o paciente de realizar suas atividades diárias e levando-o a uma aposentadoria compulsória. Dados do ano de 2008 do INSS – Instituto Nacional do Seguro Social revelam que havia mais de 312 mil aposentadorias ativas por doenças do aparelho circulatório, sendo o AVC a mais frequente, que geraram um gasto no ano de cerca de R$ 227 milhões. Os gastos com auxílio-doença foram de quase R$ 89 milhões.

Boa parte das mortes relacionadas ao AVC poderia ser evitada se houvesse uma melhor divulgação dos critérios de tratamento exigidos nos casos de emergências médicas. A principal causa de AVC é a isquemia cerebral (AVC isquêmico), na qual uma artéria que leva sangue a uma parte do cérebro é fechada por um coágulo, o que resulta na morte do tecido cerebral que fica sem irrigação. Cerca de 85% dos casos de AVC são de origem isquêmica. Nas últimas décadas tem sido demonstrado que a rapidez e a organização no atendimento desta doença, além da utilização de protocolos e medicações específicas, diminuem a mortalidade e minimizam as sequelas.

Assista e divulgue o vídeo de sinais de alerta do AVC

O Protocolo de Tratamento Emergencial ao AVC inclui a administração do medicamento alteplase (r-TPA). Trata-se do primeiro e único trombolítico (medicamento que dissolve o coágulo que obstrui a passagem do sangue para o cérebro) aprovado pelas principais diretrizes nacionais e internacionais de tratamento do AVC. Quando administrado no intervalo de zero a quatro horas e meia do início dos sintomas, o medicamento aumenta as chances de uma recuperação completa, sem sequelas como incapacidade de fala, locomoção, distúrbios de memória e raciocínio. Tal característica possibilita a melhora significativa da qualidade de vida daqueles que são acometidos pelo AVCI.

PELA BOCA
Para minimizar o risco de o paciente ter um AVC, a alimentação é forte aliada.
O consumo excessivo de alimentos ricos em sódio, como os industrializados, favorecem o aparecimento da hipertensão arterial sistêmica. Já excessos no consumo de alimentos ricos em gorduras, principalmente as saturadas, promovem o aumento do colesterol e do peso corporal, aumentando o risco de obesidade.
Para quem tem pressão alta, os cuidados devem ser redobrados.
“Não é preciso abolir alimentos do cardápio, mas, sim, evitar. As práticas de alimentação saudável são fundamentais para prevenção do AVC”, explica a professora do curso de nutrição da Universidade Federal do Pará, Vanessa Lourenço.


fonte: MS/DiariodoPara/FarolComunitario

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