O reumatismo não atinge apenas juntas e articulações, nem somente idosos; pode também se manifestar em outros órgãos e acometer pessoas de todas as idades, inclusive crianças. De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, existem cerca de 130 tipos de doenças reumáticas como artrose, tendinite, bursite, lombalgia, gota, fibromialgia, artrite reumatóide. A osteoartrose, conhecida como "bico de papagaio", é uma das mais comuns e atinge 60% da população. O problema, relacionado à coluna, causa dores nas articulações e rigidez após o repouso.
Como a causa do reumatismo é desconhecida, a população carece de informações para procurar ajuda médica. Sabe-se que a junção de fatores genéticos e ambientais, tais como estresse, poluição, utilização de determinados medicamentos e infecções, levam à doença. Mas não existe um exame específico para detectá-la.
Por isso, o diagnóstico do reumatismo é feito com base em exames laboratoriais e análise do conjunto de sintomas e sinais observados pelo médico. Além da dor, inflamações são especialmente levadas em consideração para detectar a doença.
A maioria dos tratamentos envolve procedimentos não farmacológicos: prática de atividades físicas e controle de peso e consumo de álcool e cigarro.
Nas mulheres, os dedos das mãos são os mais atingidos pela artrose, que tem grande incidência familiar. Já em obesos, as articulações que recebem carga, como joelhos e quadris são as que mais apresentam problemas, por isso é importante que as pessoas prestem atenção a essas regiões do corpo, já que "a prática de esporte de alto impacto e a obesidade são fatores de risco da artrose", alertou Eduardo.
A artrite reumatóide se caracteriza por uma inflamação articular persistente e é mais freqüente em mulheres e os primeiros sintomas aparecem entre 30 e 50 anos de idade. Uma das características da artrite é a rigidez matinal, ou seja, após uma noite de sono os pacientes amanhecem com dificuldade em movimentar as articulações, e essa dificuldade pode se prolongar por mais de uma hora. "Além da predisposição genética, fumar é um agravante nesse caso", salientou o médico.
Já na osteoporose, a fratura é a manifestação clínica mais comum. É uma doença associada ao envelhecimento e os fatores que podem ser agravantes, como predisposição genética, além de menopausa precoce sem reposição hormonal.
Tratamento
As doenças reumáticas não têm cura, porém é possível seu controle. "Se o paciente seguir adequadamente o tratamento, ele tem resultados positivos, como o controle da dor. Por isso, é necessário que ele faça o tratamento", enfatizou Eduardo.
O Sistema Único de Saúde oferece os medicamentos utilizados no tratamento da artrite e a osteoporose. Esses remédios, no entanto, são liberados somente após um processo realizado entre paciente, médico e SES, pois envolve, além da receita, protocolos, relatórios e documentação. A primeira etapa é a produção de um relatório médico indicando a necessidade do paciente em realizar aquele tratamento.
fonte: MS\SBR
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