Essa substância, produzida basicamente pelo fígado, é essencial para a produção de hormônios, metabolização de vitaminas e digestão dos alimentos. O problema ocorre quando ela é encontrada em excesso no organismo.
As doenças cardiovasculares são as principais causas de morte no mundo e o fato delas serem silenciosas acaba prejudicando muitos diagnósticos. Um dos principais problemas é gerado pelas altas taxas de colesterol no organismo, que provocam derrame e infarto em casos mais graves.
Para conscientizar a todos sobre isso, no dia 8 de agosto, foi instituído o Dia Nacional de Combate ao Colesterol.
Pessoas com taxas elevadas de colesterol têm maior probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares, tais como angina, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, derrame e doença arterial periférica. As alterações no colesterol podem ser provocadas por fatores genéticos; uso de alguns medicamentos como os betabloqueadores, diuréticos e corticosteróides; em decorrência de doenças como hipotireoidismo, diabetes, insuficiência renal crônica, obesidade; e, principalmente, por hábitos de vida inadequados, como a má alimentação.
Alimentos
Os alimentos que mais contêm colesterol são o bacon, chantilly, ovas de peixes, biscoitos amanteigados, doces cremosos, peles de aves, camarão, queijos amarelos, carnes vermelhas com gordura, massas folhadas, gema de ovos, sorvetes cremosos, creme de leite, lagosta e vísceras.
O colesterol é classificado em dois tipos: HDL (colesterol bom) e LDL (colesterol ruim). O HDL remove o excesso de colesterol no sangue, reduzindo o risco de formação de placas de gordura. Já o LDL é responsável pelo acúmulo de placas de gordura nas artérias, o que dificulta a passagem do sangue e, consequentemente, pode trazer riscos à saúde.
Ainda que a maioria das pessoas não apresente sintomas, Aílton Júnior recomenda a periodicidade de exames de acordo com o grau de risco ou complexidade de cada paciente. Para a Sociedade Brasileira de Cardiologia, o índice ideal do colesterol total tem que estar abaixo de 200mg/dl.
Gordura Trans
Utilizada pela indústria alimentícia para conservar, dar crocância e textura, a gordura trans faz parte da receita de vários alimentos, como as bolachas, salgadinhos, biscoitos recheados, pratos congelados, sorvetes e pipoca de micro-ondas.
A gordura trans, assim como a gordura saturada, aumenta os níveis de LDL (colesterol ruim) e diminui os níveis de HDL (colesterol bom), ampliando o risco de entupimento das veias. Os diabéticos também podem ser afetados, uma vez que as gorduras trans podem diminuir a resposta do sangue à insulina. Por este motivo, é sempre bom ler os rótulos dos alimentos.
Mitos X Verdades
- Linhaça: estudos afirmam que como é rica em fibras solúveis, ela ajudar a reduzir o colesterol ruim. Modo de consumo: duas colheres de sopa, por dia, batidas no liquidificador. Ela pode ser misturada em sucos, iogurte ou frutas. Não há contra indicação de idade e para gestantes.
- Ovo: apesar de possuir grande quantidade de colesterol na gema, uma pessoa pode comer de um a dois ovos durante a semana sem qualquer perigo.
- Óleo de soja: nenhum produto vegetal possui colesterol. Com isso, o óleo de soja não possui colesterol.
- Batata frita: a batata, frita em óleo de soja, não possui colesterol. Entretanto, ela é muito calórica. Quando consumida fora de casa, em bares e restaurantes, pode conter gordura trans.
- Bebida alcoólica: O consumo moderado de bebida alcoólica, como o vinho, ajuda no aumento do colesterol bom (HDL). Modo de consumo: homem, uma taça de 200 ml por dia. Mulher, meia taça de 200 ml por dia.
- Atividade física: a prática regular da atividade física, além de todos os seus benefícios, eleva a taxa do colesterol bom (HDL).
fonte: Terra | AgMinas
1 comentários:
Olá,
A Hepatite B é uma doença silenciosa que, em sua forma crônica, atinge mais de dois milhões de brasileiros. Apesar de ser uma doença comum, nem todos conhecem as formas de transmissão ou prevenção, como a vacina, que está disponível nos postos de saúde. Para diminuir os riscos e consequências da Hepatite B, precisamos reforçar a divulgação das informações básicas. Por isso, contamos com sua ajuda. Entre em contato para receber todo o material da campanha!
Ministério da Saúde.
comunicacao@saude.gov.br
hepatitesms@gmail.com
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